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Jornal das Oficinas 008

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<strong>Jornal</strong> Independente da Manutenção e Reparação Automóvel<br />

Director: João Vieira • Ano I • Mensal • 3 Euros<br />

Nº 8 Maio 2006<br />

Tecnologias de Informação na reparação automóvel<br />

TI são factor chave<br />

para o sucesso <strong>das</strong> oficinas<br />

<strong>Oficinas</strong> lesa<strong>das</strong> com<br />

“perda total”<br />

As seguradoras estão a utilizar<br />

cada vez mais a opção da indemnização<br />

em vez da reparação<br />

da viatura, para a resolução<br />

de sinistros graves. As Associações<br />

do Sector (ANECRA e<br />

ARAN) afirmam que as seguradoras<br />

atribuem à viatura sinistrada<br />

um valor mais baixo do<br />

que a reparação, preferindo que<br />

os segurados paguem directamente<br />

a reparação em vez de ser<br />

a própria companhia de seguros.<br />

Sumário<br />

Página 02<br />

A importância dos<br />

recursos humanos<br />

Página 26<br />

Novo motor VW 1.4 TSI<br />

Página 32<br />

Segurança e higiene<br />

nas oficinas<br />

Página 34<br />

Centro de Arbitragem do<br />

Sector Automóvel (CASA)<br />

Página 38<br />

Ofina do mês: Sópneus<br />

Página 44<br />

Juntas de cabeça de motor<br />

Detectar e prevenir avarias<br />

As oficinas de reparação automóvel ainda<br />

estão muito focaliza<strong>das</strong> nos processos de<br />

gestão tradicionais, o que limita a sua rentabilidade.<br />

Um grau mais elevado de aposta e investimento<br />

nas TI é o caminho a seguir para conseguirem<br />

oferecer mais qualidade de serviço e satisfazer<br />

os clientes.<br />

As soluções informáticas estão a democratizarse<br />

gradualmente, com tendência para a redução dos<br />

preços, pelo que a opção de não ter acesso às TI<br />

não será fundamentalmente por causa de preços<br />

muito elevados. O que pode entravar o processo de<br />

informatização <strong>das</strong> empresas será mais a opção<br />

pessoal, ou falta de motivação, do proprietário ou<br />

administrador, bem como, ainda, a impossibilidade<br />

ou a dificuldade de fazer com que os empregados<br />

tenham uma adesão rápida e total aos novos meios<br />

de que dispõem.<br />

Nas pequenas empresas há tendência para a utilização<br />

de software genérico e pouco ajustado às especificidade<br />

da actividade e organização de uma<br />

oficina. Neste momento, já existem soluções que<br />

“falam“ a linguagem do sector, prontas a utilizar e<br />

acessíveis, tornando-se indispensáveis para dar o<br />

salto em frente que ainda falta dar. Nas oficinas independentes<br />

há um enorme espaço para evoluir e o<br />

processo de nivelamento por cima está ao seu alcance,<br />

pelo que seria inglório não o prosseguir.<br />

Revelador da importância que as TI têm, hoje<br />

em dia, na rentabilidade <strong>das</strong> oficinas, é o exemplo<br />

do Projecto Pantera, uma iniciativa conjunta <strong>das</strong><br />

associações espanholas de reparadores Conepa,<br />

Ancera e Sernauto, que visa favorecer o acesso da<br />

generalidade <strong>das</strong> oficinas de reparação automóvel<br />

às novas tecnologias de informação e comunicação<br />

(TIC). O financiamento atingiu um montante global<br />

de 2 milhões de Euros e os apoios incluem a<br />

compra de equipamentos informáticos e serviços<br />

associados, podendo atingir os 50% da verba despendida<br />

pela oficina.<br />

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Guerra<br />

à Pirataria<br />

Face ao aumento de peças falsifica<strong>das</strong><br />

que têm aparecido no<br />

mercado, a organização do Salão<br />

Automechanika, que decorrerá<br />

de 12 a 17 de Setembro, irá<br />

efectuar uma campanha de alerta<br />

para este problema. Compara<strong>das</strong><br />

com a peça original, as peças<br />

falsifica<strong>das</strong> apresentam uma<br />

funcionalidade limitada e a sua<br />

vida útil é inferior. Os materiais<br />

e o processamento não correspondem<br />

aos altos requisitos dos<br />

fabricantes de automóveis.<br />

Caixas negras<br />

nos automóveis<br />

em 2010<br />

A utilização nos automóveis<br />

de passageiros de sistemas semelhantes<br />

às caixas negras dos<br />

aviões pode vir a ser obrigatório<br />

já em 2010. Até ao final<br />

deste ano a Comissão Europeia<br />

irá avaliar as vantagens e desvantagens<br />

da utilização de sistemas<br />

de gravação de dados,<br />

cuja finalidade é conhecer melhor<br />

as causas da sinistralidade<br />

rodoviária. A velocidade a que<br />

um carro circulava no momento<br />

do acidente, quantas pessoas<br />

viajavam com cinto de segurança<br />

colocado e que manobras<br />

foram feitas pelo condutor antes<br />

do embate, são alguns dos<br />

dados que permitem perceber<br />

os acidentes.<br />

Install Confidence


02<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

Editorial<br />

A importância dos recursos humanos<br />

O capital <strong>das</strong> empresas<br />

MERCADO<br />

Qualquer empresa ou grupo de empresas depende totalmente do seu verdadeiro<br />

capital activo, os recursos humanos, sem o qual todos os outros factores de<br />

produção acabam por revelar-se inúteis.<br />

A qualidade faz<br />

a diferença<br />

Acertificação de empresas<br />

pode ser vista como uma<br />

forma de aumentar a<br />

competitividade e as hipóteses de<br />

sucesso num mercado de índice<br />

concorrencial crescente, mas isso<br />

é apenas um aspecto parcial e limitado<br />

da questão global da qualidade.<br />

Desenvolver e operar com uma filosofia<br />

e critérios de qualidade é<br />

antes de tudo compreender a dimensão<br />

global da actividade económica<br />

e as suas poderosas implicações<br />

sociais, aperfeiçoando a<br />

organização e a gestão, desenvolvendo<br />

a capacidade tecnológica e<br />

valorizando o elemento humano,<br />

no sentido de apresentar produtos<br />

e serviços satisfatórios e fiáveis,<br />

com uma capacidade de acompanhamento<br />

do cliente que não se<br />

esgota na venda. Por outro lado, o<br />

dinamismo exterior da empresa<br />

depende cada vez mais da sua<br />

própria motivação e mobilização<br />

internas, sendo imprescindível um<br />

ambiente laboral estimulante e<br />

criativo, onde cada um vê solicita<strong>das</strong><br />

permanentemente to<strong>das</strong> as<br />

suas capacidades.<br />

Operar a baixos custos, com rentabilidade<br />

e viabilidade económica,<br />

implica necessariamente critérios<br />

de gestão consagrados e estritos,<br />

recrutamento e selecção de<br />

pessoal cientificamente orientada<br />

e um processo produtivo onde a<br />

margem de erro esteja praticamente<br />

excluída. Por seu turno, a<br />

imagem da empresa assenta definitivamente<br />

no seu "design" global<br />

(instalações, interiores, acessibilidade,<br />

comunicações, etc.),<br />

bem como no perfil profissional e<br />

humano de cada um e de todos os<br />

seus elementos.<br />

Uma empresa certificada assume<br />

maior credibilidade, afirmando a<br />

sua competência e capacidade para<br />

fornecer produtos com características<br />

de qualidade preestabeleci<strong>das</strong>.<br />

Mas a certificação é apenas o bilhete<br />

de entrada para o grande espectáculo<br />

da Qualidade, onde<br />

cada um terá que estar bem consciente<br />

do lugar que pretende ocupar.<br />

Porque, ser apenas espectador do<br />

progresso, acaba por ser uma forma<br />

subliminar de insucesso.<br />

João Vieira<br />

joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

Ficha Técnica<br />

Muitas vezes a imagem da empresa<br />

é passada através de números<br />

contabilísticos pomposos, onde<br />

figuram os activos financeiros, infraestruturas,<br />

equipamentos, cifras de produção, rácios<br />

diversos, lucros, etc., como se fosse um<br />

passe de mágica: “aqui está!“. No entanto,<br />

tudo isso resulta do contributo valioso de<br />

muitas pessoas, ainda que tenha começado<br />

pela decisão e vontade de um só homem.<br />

O sucesso de uma empresa passa por uma<br />

boa gestão de recursos humanos que tenha<br />

como estratégia proporcionar às pessoas o<br />

papel de protagonistas, tornando-as pilares<br />

importantes e imprescindíveis para o sucesso<br />

de toda a organização. Claro que não se<br />

trata de apelar para a velha ideologia do<br />

factor “trabalho“, como elemento de redenção<br />

da humanidade…<br />

Muito pelo contrário. A chamada questão<br />

social, os conflitos de classes, a dialéctica<br />

da história e to<strong>das</strong> essas banalidades do<br />

mesmo género, apenas surgiram quando e<br />

porque chegou a possibilidade de criar riqueza,<br />

muita riqueza, capaz de promover as<br />

pessoas e a cultura, levando a cabo um<br />

novo projecto de sociedade civilizado, pacífico,<br />

mobilizador e solidário.<br />

Foi a revolução industrial e não a revolução<br />

francesa ou russa que impeliram a economia<br />

mundial e as sociedades para os caminhos<br />

do futuro. Foi a criação do grande<br />

mercado, do mercado mundial, que abriu as<br />

portas daquilo que todos nós hoje estamos a<br />

usufruir e de que nos orgulhamos. Se tudo<br />

isso foi alcançado sem conflitos, sofrimento,<br />

injustiças, etc.? É evidente que não, porque<br />

os seres humanos evoluem pelo método<br />

da tentativa, erro, correcção e acerto. Se há<br />

outro melhor, qual é? Essa é a verdadeira e<br />

ineludível dialéctica da luta pela vida, sem<br />

a qual ainda hoje estaríamos a caçar com<br />

instrumentos de pedra lascada.<br />

O que ninguém pode negar, porque teria<br />

que apagar tudo o que o ser humano fez e escreveu<br />

até ao presente, é que o mercado, a<br />

economia, as empresas, as sociedades e tudo<br />

o mais são as pessoas e o que elas são capazes<br />

de fazer. To<strong>das</strong> as relações sociais, laborais<br />

e profissionais são, em última análise,<br />

relações pessoais e humanas. Não há como<br />

fugir a isto. Portanto, se tudo passa pelas<br />

pessoas, é com elas que temos que caminhar,<br />

na busca <strong>das</strong> soluções para os problemas,<br />

quaisquer que sejam. Se queremos que as<br />

empresas, a economia, a sociedade, a cultura<br />

e a ciência avancem, temos que motivar as<br />

pessoas, apelar e incentivar a sua valorização,<br />

estimular a sua criatividade e a sua participação,<br />

temos que lhes dar hipóteses de se<br />

desenvolverem e crescerem, em valências e<br />

capacidades, ou seja, temos que fazer a correcta<br />

gestão dos recursos humanos. Não se<br />

pode deixar um tema dessa importância ao<br />

acaso. Já um antigo pioneiro da revolução<br />

industrial e do movimento cooperativista, o<br />

inglês David Owen, exclamava perplexo:<br />

“Nós (a sociedade da altura) cuidamos melhor<br />

<strong>das</strong> nossas máquinas do que dos nossos<br />

trabalhadores!“<br />

Como gerir o sucesso?<br />

As pessoas buscam o sucesso e tentam melhorar<br />

globalmente a sua situação pessoal, laboral<br />

e social, porque não existe alternativa.<br />

Trata-se da sobrevivência. Se o poderoso<br />

leão não caçar, morre de fome. Um grande<br />

almirante bem pode afagar as suas condecorações,<br />

enquanto barco vai a pique (se isso<br />

lhe servir de consolo…), mas o facto é que já<br />

não vai a lado nenhum. No universo laboral e<br />

<strong>das</strong> empresas, isto é, no mercado, tudo se<br />

passa do mesmo modo. Não há alternativa ao<br />

sucesso, não há alternativa ao progresso, à<br />

competência, à qualidade e à eficiência. É<br />

preciso vencer. Não a qualquer preço, nem à<br />

custa de ninguém, mas o insucesso dos outros<br />

não pode constituir referência de conduta,<br />

nem uma desculpa e muito menos um óbice.<br />

Para vencer é necessário estar na linha da<br />

frente e tentar ser o melhor, sem falsas modéstias,<br />

sem rodeios e sem má consciência. O<br />

mercado já existe há milhares de anos e sempre<br />

foi assim. Provavelmente, continuará a<br />

sê-lo ainda por muitos outros milhares de<br />

anos, porque é a forma mais equilibrada dos<br />

povos e <strong>das</strong> pessoas satisfazerem as suas necessidades.<br />

Enquanto tentamos mudar o que<br />

não interessa, nem se pode mudar, deixamos<br />

de promover as nossas próprias capacidades e<br />

desperdiçamos as nossas potencialidades. Há<br />

que ser realista e assumir os desafios que vale<br />

a pena assumir, sem estar derrotado logo à<br />

partida.<br />

De facto, a gestão dos recursos humanos<br />

tem semelhanças com a gestão de qualquer<br />

outro grupo de pessoas, como um clube desportivo,<br />

por exemplo. Tem que haver liderança,<br />

objectivos, estratégia, metodologias, cultura<br />

de grupo, interacção e, obviamente, trabalho.<br />

É o trabalho que dá sentido e cimenta<br />

to<strong>das</strong> as outras peças. Mas o trabalho deve<br />

ser encarado como uma oportunidade de demonstrar<br />

capacidades e não como um alibi<br />

para fugir ao diálogo e às responsabilidades.<br />

Tudo é validado pelos resultados e não adianta<br />

dizer que se trabalha muito. Estamos numa<br />

era de trabalho qualitativo e não quantitativo.<br />

O sucesso à custa de muito trabalho é já só<br />

meio sucesso. É necessário fazer bem, à primeira<br />

e de acordo com os objectivos pré-determinados.<br />

A superação dos objectivos é resultado<br />

da organização e da eficiência e não<br />

do empenhamento obstinado e cego. Este<br />

pode resultar apenas de vaidade pessoal e vedetismo<br />

estéril, que constituem mais um factor<br />

de perturbação na organização do que um<br />

estímulo. Não se vislumbra forma de evoluir<br />

sem o aperfeiçoamento e a optimização de todos<br />

os factores que tornam a produção de<br />

bens e serviços possível, entre os quais os<br />

Recursos Humanos.<br />

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. - Mucifal - 2705-231 COLARES<br />

Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos<br />

PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado<br />

E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Phalempin, SA - Parque Industrial de Ven<strong>das</strong> Novas, Lotes 29 e 30 – 7080-341 Ven<strong>das</strong> Novas Telef: 265.807.790<br />

PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 30 Euros (11 números) DISTRIBUIÇÃO: Midesa Portugal Nº de Registo no Ins. Com. Social: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03<br />

Uma publicação da AP Comunicação<br />

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04<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

MERCADO<br />

A importância do modelo<br />

O modelo de gestão é fundamental para<br />

se conseguir um funcionamento orgânico<br />

dentro da empresa, onde cada parte potencia<br />

a actividade da outra, orientada pelos<br />

objectivos comuns e pela cultura do desempenho<br />

óptimo. A liderança deve impôr-se<br />

por si, estando assente em provas da<strong>das</strong>,<br />

em decisões coerentes e metodologias<br />

transparentes. Qualidade, eficiência e orientação<br />

da actividade para o mercado, são<br />

as grandes referências a que chegámos,<br />

neste início de milénio. Fala-se muito em<br />

informalidade, nos meios de gestão de Recursos<br />

Humanos, mas ela pode ser apenas<br />

um refúgio para a popularidade. Para ser<br />

popular basta ser vulgar e não consta que a<br />

vulgaridade seja credencial em parte alguma,<br />

ainda menos quando tentamos superar<br />

a mediania. Mais importante do que ser informal<br />

é ter respostas concretas para as dificuldades<br />

dos colegas subordinados e ter<br />

ideias construtivas para a solução dos problemas<br />

comuns. É ao líder que compete fomentar<br />

a cultura interna da empresa, assente<br />

em relações francas e não preferenciais,<br />

cordiais, mas sem misturar competências,<br />

bem como numa concepção de parceria<br />

empregado / empresa.<br />

Aceitar uma sugestão ou uma contribuição<br />

pertinente do colaborador é dar provas<br />

de um entendimento superior do interesse<br />

da empresa e da dinâmica da equipa que<br />

chefia. Por outro lado, o líder deve tentar<br />

uniformizar o rendimento dos colaboradores,<br />

tendo a excelência como condição e<br />

não como objectivo, ao fazer da valorização<br />

constante e da promoção pessoal do<br />

empregado a sua permanente preocupação<br />

de gestão. O colaborador terá tendência<br />

para permanecer na empresa em que evoluiu,<br />

quando se sentir em casa, ou seja, quando<br />

realizar que valorizam os seus esforços<br />

e as suas contribuições para o desempenho<br />

comum. Por outro lado, os colaboradores<br />

têm que depositar plena confiança nas estratégias<br />

e nas metodologias, comprova<strong>das</strong><br />

pelos resultados, pois o progresso da empresa<br />

em que laboram representa para eles<br />

uma perspectiva de melhoria da sua condição<br />

profissional, social e económica. Custe<br />

o que custar, a mobilização efectiva (e<br />

afectiva…) faz-se em torno de interesses<br />

concretos e não à volta de teorias e concepções<br />

demasiado vagas.<br />

Começar bem, terminar melhor<br />

A maior parte <strong>das</strong> empresas estão hoje<br />

em dia a recorrer aos serviços de recrutamento<br />

e selecção de pessoal, a partir de empresas<br />

especializa<strong>das</strong> em consultoria em<br />

A flexibilidade horária, a rotatividade de funções e a promoção de um ambiente descontraído entre todos são,<br />

cada vez m ais, considera<strong>das</strong> boas práticas de gestão, pois ajudam a aumentar a produtividade.<br />

As pessoas não devem ser considera<strong>das</strong> um custo, mas sim uma fonte de conhecimento e um capital.<br />

A tendência para os próximos anos passará a estar centrada na inteligência e conhecimento <strong>das</strong> pessoas.<br />

Recursos Humanos. Essas empresas utilizam<br />

critérios e metodologias comprova<strong>das</strong>,<br />

atendendo à determinação do candidato<br />

com características e perfil adaptado à função<br />

pretendida. Muitas dessas empresas fazem<br />

programas de formação em áreas de<br />

interesse geral, que preparam melhor o candidato<br />

para a vida profissional, evitando<br />

traumas a uma parte e a outra. A melhor<br />

forma de acolhimento e de adaptação à<br />

vida profissional, por seu turno, deve passar<br />

por um estágio remunerado, embora<br />

sem vínculo contratual. Decorrido o período<br />

suficientemente lato para a empresa e<br />

colaborador terem os elementos necessários,<br />

a fim de tomar uma decisão contratual<br />

bem fundamentada, pode ser estabelecido o<br />

vínculo, com mais garantias de sucesso.<br />

Há pessoas que ainda consideram as acções<br />

de gestão dos recursos humanos como<br />

um custo, mas esquecem-se de contabilizar<br />

as saí<strong>das</strong> permanentes de empregados, o<br />

mau ambiente resultante, bem como a desorganização<br />

e ineficiência que isso representa<br />

para a empresa. A probabilidade de<br />

um funcionário se tornar um elemento útil<br />

e até indispensável para a empresa que o<br />

acolhe, passa pelas estruturas de acolhimento<br />

e apoio de Recursos Humanos existentes.<br />

São essas estruturas que fazem o<br />

acompanhamento, esclarecem dúvi<strong>das</strong>, resolvem<br />

problemas e situações críticas, podendo<br />

evitar rupturas e disfuncionalidades<br />

internas. Tal como na vida pessoal, os laços<br />

na vida profissional geram-se na base da<br />

confiança recíproca e da solidariedade criada<br />

a partir de momentos de grande crise ou<br />

de excelente entendimento. É a partir dessa<br />

base sólida e saudável que se constroem as<br />

boas equipas e se alcançam os melhores resultados,<br />

sendo necessário investir no capital<br />

humano na mesma proporção, ou ainda<br />

superior, daquela a que os empresários estão<br />

habituados a investir em meios financeiros,<br />

infraestruturas e equipamentos. Para<br />

que existam empresas de rosto humano,<br />

com conteúdo humano e com recursos humanos<br />

dignos desse nome. É nessa direcção<br />

que o mercado aponta e é para esse<br />

lado que to<strong>das</strong> as atenções estão volta<strong>das</strong>.<br />

O líder deve tentar uniformizar o rendimento dos colaboradores, tendo a excelência como condição e não como<br />

objectivo, ao fazer da valorização constante e da promoção pessoal do empregado a sua permanente<br />

preocupação de gestão.<br />

Está na moda a atribuição de prémios para reter talentos, ou a implementação de estratégias para não deixar<br />

fugir os melhores, regalias que passam por ofertas de viagens, brindes ou simples palavras de agradecimento<br />

ou reconhecimento do trabalho feito.<br />

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www.federal-mogul.com/europe<br />

NADA MAIS É<br />

TÃO FORTE ASSIM


06<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

SEUR<br />

CRESCE 10% EM PORTUGAL<br />

A Seur, empresa de serviços de<br />

transporte urgente, fechou o ano<br />

de 2005 com uma facturação de<br />

29,93 milhões de euros no mercado<br />

português. Do referido valor,<br />

18,07 milhões de euros correspondem<br />

ao tráfego Espanha/Portugal,<br />

segmento liderado pela Seur. Destaque,<br />

também, para a aposta e<br />

crescente especialização nos envios<br />

urgentes com origem e destino<br />

em Portugal. Para este ano, a companhia<br />

propõe lançar novos produtos<br />

para alargar a oferta da Seur<br />

em Portugal, ajustando-se desta<br />

forma à procura portuguesa que<br />

solicita um valor acrescentado nos<br />

serviços de transporte urgente.<br />

RENAULT TRUCKS<br />

GO24<br />

Em caso de imobilização prolongada,<br />

este contratempo é reduzido.<br />

A Renault Trucks e a sua<br />

rede europeia comprometem-se,<br />

propondo um novo serviço para<br />

os clientes do Renault Premium<br />

Estrada e do Renault Magnum.<br />

Em caso de imobilização do veículo,<br />

a Renault Trucks tudo implementa<br />

para que ele retome a<br />

estrada nas 12 horas seguintes. E<br />

se este prazo não for respeitado,<br />

a Renault Trucks compromete-se<br />

a entregar ao cliente as indemnizações<br />

compensatórias.<br />

Würth<br />

Acctiva Easy<br />

A Würth Portugal já tem disponível<br />

no mercado português, através da<br />

sua rede comercial espalhada por<br />

todo o país, um aparelho inovador<br />

para carga e manutenção de baterias<br />

convencionais e <strong>das</strong> novas baterias<br />

de gel.<br />

O Würth Acctiva Easy, é um aparelho<br />

extremamente leve, pesa apenas<br />

250g, pode carregar automaticamente<br />

baterias de 12V permitindo<br />

também efectuar diagnósticos ao alternador<br />

e testes à bateria.<br />

O Würth Acctiva Easy pode também ser utilizado<br />

como protector de memória para evitar perca<br />

de memórias do rádio, relógio e outros acessórios<br />

electrónicos durante a troca de bateria.<br />

Norauto<br />

revela nome de candidatos<br />

A Norauto anunciou as seis associações portuguesas candidatas ao<br />

Prémio Europeu da Segurança Rodoviária promovido pela Fundação<br />

Norauto. APSI, ACP, GARE, Prevenção Rodoviária Portuguesa, Clube<br />

de Ciclismo de Almada e ANEB são as associações escolhi<strong>das</strong>. A 29 de<br />

Maio, em Paris, um júri composto por peritos e por especialistas em segurança<br />

rodoviária de toda a Europa irá reunir para analisar e deliberar<br />

sobre os projectos em concurso. O Prémio Europeu da Segurança Rodoviária,<br />

promovido pela Fundação Norauto desde 2005 com o objectivo<br />

de apoiar projectos em prol de uma condução solidária e responsável, é<br />

um grande concurso europeu que visa recompensar as melhores iniciativas<br />

em termos de segurança rodoviária, destinado exclusivamente a associações<br />

da União Europeia, com carácter não governamental e não lucrativo,<br />

que desenvolvam actividades em prol da segurança rodoviária.<br />

DHL é parceiro<br />

logístico da Fórmula 1<br />

A DHL, o maior especialista do<br />

mundo em serviços expresso e logística,<br />

ampliou a sua gama de<br />

oferta para a Fórmula 1. A fusão<br />

com a Exel, em Dezembro, ampliou<br />

o leque a oferta de serviços<br />

às equipas, directores e patrocinadores<br />

<strong>das</strong> marcas de carros mais<br />

famosas do mundo. Estes serviços<br />

incluem o transporte dos carros,<br />

dos motores, dos pneus, <strong>das</strong><br />

peças de substituição e <strong>das</strong> equipas<br />

de televisão nos circuitos de<br />

todo o mundo, assim como o<br />

abastecimento de mais de um milhão<br />

de litros de combustível que<br />

se consomem nos 18 circuitos dos<br />

quatro continentes. Para cada fimde-semana<br />

em que se realiza uma<br />

corrida, a DHL transporta até 300<br />

tonela<strong>das</strong> de equipamento, quantidade<br />

suficiente para encher cerca<br />

de 100 camiões. No circuito, o<br />

centro de logística móvel da DHL<br />

oferece serviço 24 horas por dia,<br />

que inclui desde a entrega de pacotes<br />

e documentos, aos serviços<br />

alfandegários e aos envios de<br />

mercadoria perigosa e sensíveis à<br />

temperatura.<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

NOTÍCIAS Maio 2006 07<br />

Controlauto<br />

apoia Segurança Rodoviária Infantil<br />

A Controlauto, empresa do Grupo Brisa especializada em inspecções<br />

de veículos automóveis, apoia e participa no projecto de<br />

Segurança Rodoviária Infantil, promovido pela Câmara Municipal<br />

de Cascais. Nesta campanha, a Controlauto efectua o aconselhamento,<br />

a verificação da adequação, condições de instalação e<br />

utilização dos sistemas de retenção para crianças, nos centros de<br />

inspecção automóvel do Estoril, Abóboda e Cascais. A verificação<br />

<strong>das</strong> cadeirinhas é efectuada pelos técnicos dos centros de inspecção<br />

que receberam, para o efeito, formação, em parceria com a<br />

APSI – Associação para a Promoção da Segurança Infantil. Este<br />

serviço é gratuito e facultativo, não fazendo parte dos requisitos da<br />

inspecção periódica obrigatória.<br />

Escola de<br />

Socorrismo<br />

lança curso inovador<br />

A Escola de Socorrismo da<br />

Cruz Vermelha Portuguesa<br />

está a ministrar cursos de Socorrismo<br />

Rodoviário.<br />

Estes cursos, com a duração<br />

de 15 horas, podem ser<br />

frequentados por pessoas<br />

com mais de 16 anos.<br />

Destinam-se à população<br />

em geral, sobretudo a candidatos<br />

à obtenção da licença<br />

de condução, e ao sector empresarial<br />

cuja actividade recorra<br />

a profissionais da “estrada”.<br />

Campanha<br />

de Bombas de Água<br />

nas lojas Civipartes<br />

Sabendo que o bom funcionamento de<br />

uma bomba de água é fundamental para a<br />

saúde do motor, especialmente durante o<br />

tempo quente que já se começa a fazer<br />

sentir, o Grupo Civipartes, distribuidor<br />

independente de componentes para veículos<br />

pesados, acaba de lançar nas suas<br />

lojas uma Campanha de Bombas de Água e Jogos de Reparação<br />

OMP. Nesta campanha, a decorrer até 31 de Maio, os clientes Civipartes<br />

podem ganhar prémios exclusivos OMP, bem como o dobro<br />

dos pontos adquiridos nas compras efectua<strong>das</strong> para a campanha<br />

“Mais por Menos”. Esta grande Campanha está a decorrer durante<br />

todo o ano nas lojas do Grupo, através da qual é possível<br />

ganhar dezenas de prémios muito aliciantes. Para fazer face a esta<br />

iniciativa, o Grupo Civipartes reforçou o seu stock de produtos em<br />

Campanha, de forma a disponibilizar durante a mesma to<strong>das</strong> as referências<br />

do parque circulante português.<br />

Renault<br />

reforça posição no Ribatejo<br />

A Renault reforçou a sua posição no Vale do Tejo, ao inaugurar uma<br />

moderna Concessão em Santarém, uma <strong>das</strong> primeiras em toda a Europa<br />

a acolher a nova imagem e filosofia que serão adopta<strong>das</strong> em toda a rede<br />

de Concessionários Renault nos próximos anos.Representado um investimento<br />

aproximado de 3,3 milhões de euros, as novas instalações de<br />

Roques Vale do Tejo SA, colocam à disposição da região do Ribatejo<br />

um vasto conjunto de serviços de elevada qualidade, com destaque para<br />

a venda e assistência (pós-venda) de toda a gama de viaturas Renault.<br />

Implantada num terreno com 20.000 m2 e com uma área coberta de<br />

3.012 m2, a nova Concessão Renault de Santarém, oferece uma instalação<br />

integrada com harmoniosa distribuição de espaços e fluxos de tráfego,<br />

garantindo um serviço altamente personalizado em to<strong>das</strong> as áreas do<br />

negócio automóvel e a máxima sofisticação tecnológica nos sectores de<br />

diagnóstico, reparação, ven<strong>das</strong> e assistência.<br />

O curso de Socorrismo Rodoviário<br />

tem como objectivo<br />

infundir conhecimentos gerais<br />

de primeiros socorros,<br />

devendo o formando conhecer<br />

e ser capaz de executar<br />

técnicas simples de socorrismo<br />

que visem a estabilização<br />

da situação de uma vítima de<br />

acidente de viação, no final<br />

<strong>das</strong> 15 horas lectivas.<br />

Para além de práticas de<br />

socorrismo, quem frequentar<br />

este curso fica a conhecer os<br />

principais riscos de conduzir<br />

e preparado para adoptar medi<strong>das</strong><br />

de protecção e alerta<br />

perante uma situação de acidente.<br />

Estão disponíveis mais informações<br />

sobre o curso no<br />

site da Escola de Socorrismo<br />

da Cruz Vermelha Portuguesa<br />

em:<br />

http://www.cruzvermelha.pt/<br />

Inspecções de veículos<br />

com novos preços<br />

Foi publicado no Diário da República a portaria nº63, Série I-B, de<br />

29 de Março, a qual actualiza as tarifas devi<strong>das</strong> pela realização <strong>das</strong><br />

inspecções periódicas e <strong>das</strong> reinspecções de veículos automóveis, reboques<br />

e semi-reboques, bem como pela realização <strong>das</strong> inspecções<br />

extraordinárias e <strong>das</strong> inspecções para atribuição de nova matrícula e,<br />

ainda, pela emissão da segunda via da ficha de inspecção.<br />

Os novos preços passam a ser os constantes da tabela abaixo,<br />

acrescendo o IVA à taxa legal em vigor. As tarifas fixa<strong>das</strong> para as<br />

inspecções periódicas são, igualmente, aplicáveis às inspecções facultativas.<br />

Tarifas <strong>das</strong> inspecções, <strong>das</strong> reinspecções<br />

periódicas e da emissão da segunda via<br />

da ficha de inspecção:<br />

Ligeiros: 21,71 €<br />

Pesados: 32,50 €<br />

Reboques e semi-reboques: 21,71 €<br />

Reinspecções de ligeiros: 5,45 €<br />

Reinspecções de pesados, de reboques e semi-reboques: 5,45 €<br />

Nova matrícula: 54,21 €<br />

Extraordinárias: 75,81 €<br />

Emissão de segunda via da ficha de inspecção: 2,05 €<br />

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08<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

FACTURAÇÃO TRW<br />

ATINGE 12.600 MILHÕES<br />

Falando em dólares e em relação<br />

a 2005, o que representa um<br />

aumento de 5,3% face aos resultados<br />

de 2004. Os lucros líquidos,<br />

por outro lado, alcançaram a cifra<br />

de 204 milhões de dólares. O presidente<br />

da companhia, John Plant,<br />

salientou a performance da TRW,<br />

num ano em que a produção automóvel<br />

diminuiu, houve aumento<br />

de custos de matérias-primas e a<br />

empresa teve que investir consideravelmente<br />

em programas de redução<br />

de custos. O objectivo dos<br />

sacifícios presentes é a sustentabilidade<br />

do projecto, passando pelo<br />

aumento de competitividade, a<br />

fim de corresponder às crescentes<br />

exigências da clientela à escala<br />

mundial.<br />

NOVO CATÁLOGO V.I. VALEO<br />

O último catálogo da Valeo<br />

para veículos pesados inclui toda a<br />

sua gama de faróis principais e auxiliares,<br />

bem como a linha de luzes<br />

piloto Vignal, comercializa<strong>das</strong><br />

por Valeo Service. Pela primeira<br />

vez, estão presentes no catálogo os<br />

pilotos frontais, laterais e posteriores,<br />

iluminação interior, luzes de<br />

gabarito e de iluminação de matrículas.<br />

As principais novidades são<br />

os faróis de serviço e auxiliares do<br />

Inveco Stralis e do Iveco Erocargo<br />

Tector, para além dos pilotos dos<br />

novos reboques Leciñena.<br />

LUK recomenda<br />

utilização de volante de motor bimassa original<br />

Os volantes de motor bimassa da Luk DMF (Dual Mass Flywheel)<br />

foram introduzidos no mercado em 1985, à cadência de 13.000<br />

por ano. Decorridos 11 anos, os DMF passaram a ser produzidos ao<br />

ritmo de um milhão anualmente. Neste momento, a produção anual<br />

é de cerca de 4,7 milhões. Este sucesso não é meramente fortuito,<br />

pois os volantes DMF posssuem um equilíbrio dinâmico e um menor<br />

peso total que permite aumentar o conforto, o rendimento, a economia<br />

e a durabilidade dos modernos veículos.<br />

Embora existam no mercado alternativas mais baratas ao volante<br />

bimassa, a LUK adverte que a utilização de volantes rígidos produzem<br />

excessiva ressonância, o que afecta o conforto de condução. As<br />

vibrações provoca<strong>das</strong> por este tipo de volantes, podem também causar<br />

avarias na transmissão e levar inclusive à sua ruptura. Por isso, a<br />

LUK recomenda que se utilize sempre o volante bimassa original<br />

DMF, que é a única forma de garantir um maior conforto de condução,<br />

redução de ruídos e economia de combustível, uma vez que os<br />

motores equipados com volantes bimassa DMF podem ser utilizados<br />

a baixa rotação (ralenti entre 900 e 1.000 rpm).<br />

Gillcar<br />

lança máquina<br />

de Lavar Pistolas a água<br />

A Máquina UGC 6005, fabricada pela<br />

empresa inglesa UNIC, apresenta uma<br />

importante particularidade relativamente<br />

às tradicionais máquinas de lavar pistolas.<br />

De facto este novo equipamento permite<br />

lavar pistolas com água – em vez dos<br />

tradicionais diluentes orgânicos – incorporando<br />

ainda duas relevantes inovações tecnológicas: um sistema Ecológico<br />

de Filtragem e um sistema de Coagulagem de Resíduos.<br />

Especialmente concebida para a limpeza de pistolas que trabalhem<br />

com tintas à base de água na repintura automóvel, a UGC 6005,<br />

construída com câmara de lavagem em aço inoxidável, cumpre integralmente<br />

os requisitos <strong>das</strong> Normais Europeias 89/392/EC<br />

(91/368/EC) e 93/44/EC.<br />

Com funcionamento de base numa bomba pneumática, a máquina<br />

utiliza acessoriamente um agente de limpeza isento de cáusticos alcalinos<br />

que possibilita a remoção integral da ‘gordura’ natural <strong>das</strong><br />

tintas. Seguidamente um sistema de escoamento de águas sujas, através<br />

de um depósito com filtragem, entra em acção o elemento do sistema<br />

de Coagulagem de Resíduos – um agente de floculagem à base<br />

de argila.<br />

A água suja, depois de submetida ao tratamento por floculagem,<br />

perde as cargas de resíduos sólidos que, por sua vez, uma vez isolados<br />

podem ainda reduzir o seu volume substancialmente através do<br />

aquecimento na cabina de pintura e, consequentemente, diminuir o<br />

seu custo de remoção.<br />

E, porque se lava com água, e porque a água tem vida própria, um<br />

terceiro elemento é adicionado ao depósito: um biócido biodegradável<br />

que elimina a possibilidade do aparecimento de micro organismos<br />

na água.<br />

Refira-se que esta máquina pode funcionar automática ou manualmente,<br />

lavando 2 pistolas e 2 copos em simultâneo.<br />

A representação da UNIC em Portugal é da responsabilidade da<br />

Gillcar. S.A..<br />

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repintura e máscaras<br />

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SACAVÉM:<br />

Telef.: 21 941 61 94 - Fax: 21 942 02 17<br />

E-mail: gillcarsul@bluebottle.com


10<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

UNIÃO ENTRE<br />

JOHNSON CONTROLS<br />

E SAFT<br />

A joint venture criada destinase<br />

ao desenvolvimento e produção<br />

de baterias da última geração,<br />

para veículos eléctricos e<br />

híbridos, utilizando as mais recentes<br />

tecnologias.<br />

A nova sociedade pretende<br />

apoiar a aceleração dos programas<br />

de desenvolvimento de viaturas<br />

híbri<strong>das</strong> dos clientes do<br />

grupo e assegurar maior disponibilidade<br />

de sistemas de baterias<br />

HEV, com a melhor tecnologia e<br />

fiabilidade do seu segmento.<br />

CHAMPION<br />

RIBBED CORE NOSE<br />

Como o nome sugere, a nova<br />

vela da marca Champion, do fabricante<br />

Federal Mogul, possui<br />

um isolador do eléctrodo canelado,<br />

criando um espaço oco entre<br />

o isolador e corpo metálico da<br />

vela, o que impede fugas de corrente<br />

e permite arranques a frio a<br />

baixas temperaturas (até -27º C),<br />

para além de evitar a formação<br />

de resíduos de combustão.<br />

Concebida para o motor do<br />

Novo Peugeot 407, a nova vela<br />

Champion RCN está disponível<br />

para outros modelos, estando<br />

previsto aumentar progressivamente<br />

o número de referências<br />

no mercado e a cobertura do<br />

parque.<br />

ARAN<br />

promove campanha<br />

A ARAN está a promover<br />

uma campanha de alerta dos<br />

automobilistas para os seus<br />

direitos. Neste sentido, enviou<br />

para as oficinas um<br />

cartaz que visa alertar os<br />

seus clientes para a livre escolha<br />

do local onde reparam<br />

as suas viaturas.<br />

Com a distribuição deste<br />

cartaz, a ARAN pretende<br />

também contribuir para uma<br />

maior consciencialização<br />

por parte <strong>das</strong> seguradoras,<br />

beneficiando os intervenientes<br />

no processo: clientes lesados<br />

e as oficinas de reparação.<br />

Junto com o cartaz, a<br />

ARAN envia uma circular<br />

onde explica a sua actuação<br />

na defesa desta causa.<br />

Blue Print<br />

com ampla oferta na Nissan<br />

Passaram 30 anos desde que a<br />

Nissan lançou o seu primeiro automóvel,<br />

o Bluebird. Em 2002, a<br />

Nissan voltou a apresentar um<br />

dos seus últimos modelos de veículos<br />

familiares, o Primera.<br />

A Nissan oferece uma garantia de 36 meses ou 100.000 km, o<br />

qual finda quando o primeiro a ocorrer. Brevemente estarão nas<br />

oficinas independentes os primeiros modelos da mais recente geração<br />

do Nissan Primera que chegaram ao mercado em 2002.<br />

Apesar de radicalmente diferente em comparação com o primeiro<br />

Nissan Primera, a Nissan tentou e testou uma nova designação<br />

para o carro mas acabou por manter fidelidade à família Primera.<br />

Este modelo tem diversas motorizações, com destaque para o<br />

motor 2.2 turbo diesel, que tem a opção de 124CV e 136CV tal<br />

como o motor usado no Renault Laguna, demonstrando assim o<br />

compromisso de parceria entre as 2 marcas. A Nissan recomenda<br />

revisões para os seus automóveis em cada 10 000km com uma extensão<br />

até aos 12 000km para carros a diesel. Tanto o motor a diesel<br />

como a gasolina utilizam uma correia. O filtro de habitáculo<br />

está posicionado por detrás do porta-luvas. Os motores a diesel fazem<br />

com que o filtro de óleo esteja mais inacessível.<br />

O seguinte quadro mostra as referências mais populares para o<br />

Nissan Primera 2.2DT de 2002, que passaram a estar disponíveis.<br />

DESIGNAÇÃO<br />

REFERÊNCIA BLUE PRINT<br />

Filtro de Óleo<br />

ADN12114<br />

Filtro de Ar<br />

ADN12215<br />

Filtro de Combustível<br />

ADN12322<br />

Filtro de Habitáculo<br />

ADN12501<br />

Velas<br />

ADN11823<br />

Kit de Embraiagem<br />

ADN130130<br />

Jogo de Pastilhas da Frente<br />

ADN142105<br />

Disco Travão da Frente<br />

ADN143101<br />

Jogo de Pastilhas Trás<br />

ADN142114<br />

Disco Travão Trás<br />

ADN143104<br />

Febi<br />

com novo catálogo de<br />

pernes e porcas de roda<br />

A Febi já tem disponível o<br />

novo catálogo de pernes e<br />

porcas de roda para viaturas<br />

ligeiras.<br />

Trata-se de um importante<br />

elemento de consulta, com<br />

milhares de referências, profusamente<br />

ilustrado e fácil de<br />

consultar.<br />

A representação da Febi<br />

em Portugal é de Jochen<br />

Staedtler Representações.<br />

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12<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

CHINA COM O SEGUNDO<br />

MERCADO AUTOMÓVEL MUNDIAL<br />

Com quase seis milhões de unidades<br />

vendi<strong>das</strong> em 2005 (5,92 milhões),<br />

significando um aumento<br />

de 15% em relação ao ano anterior,<br />

a China guindou-se ao 2º lugar<br />

mundial, com uma quota de 8,7%.<br />

Os EUA continuam a ser o primeiro<br />

mercado mundial, com 17<br />

milhões de unidades vendi<strong>das</strong>,<br />

quedando-se o Japão na terceira<br />

posição, com 5,82 milhões de unidades.<br />

CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO<br />

TÉCNICA BOSCH<br />

Em 2006 foram incluídos no<br />

programa de formação da Bosch<br />

novos cursos e actualizações nas<br />

áreas em que as oficinas se podem<br />

especializar: Electricidade / Electrónica;<br />

Injecção de Gasolina; Injecção<br />

diesel e Sistemas de travagem.<br />

Através dos cursos de formação<br />

da Bosch é possível adquirir<br />

competências no âmbito <strong>das</strong> novas<br />

tecnologias da marca, desenvolvendo<br />

a especialização em diagnóstico<br />

nos sistemas de última geração.<br />

Os cursos serão realizados<br />

localmente, por técnicos qualificados<br />

da Bosch, sendo personalizados.<br />

A formação do Programa de<br />

Módulos concede a acreditação<br />

oficial Bosch, podendo a oficina<br />

transformar-se em especialista<br />

Bosch.<br />

BERU TDA<br />

certificada pela Ford<br />

A fábrica de velas de ignição<br />

da Beru TDA em Chazelles-sur-Lyon<br />

foi galardoada<br />

pela Ford Motor Company<br />

com o prémio Q1. Este popular prémio de qualidade é uma distinção<br />

reconhecida pela indústria automóvel e respectivos fornecedores.<br />

A certificação da fábrica francesa garante, entre outras características,<br />

o seu excelente rendimento em termos de orientação para<br />

o cliente e cumprimento de to<strong>das</strong> as especificações de clientes,<br />

normas e leis. O prémio Q1 da Ford serve como requisito imprescindível<br />

para a manutenção de relacões comerciais com a Ford e<br />

suas empresas filiais do grupo Ford, como as Aston Martin, Jaguar,<br />

Land Rover, Mazda e Volvo.<br />

"Para a Beru, esta valiosa distinção supõe uma importante confirmação<br />

<strong>das</strong> propostas de qualidade, meio ambiente e inovação<br />

da fábrica de Chazelles-sur-Lyon”, sublinha o director da fábrica<br />

Beru TDA, Bernard Genaud.<br />

Na Beru TDA, amplas medi<strong>das</strong> de certificação precederam o<br />

prémio Q1 da Ford. Os standards da Ford exigem aos seus fornecedores,<br />

entre outros, o cumprimento <strong>das</strong> normas de qualidade<br />

ISO TS 16949. Em Outubro de 2005, em Chazelles-sur-Lyon, realizou-se<br />

também uma certificação do meio-ambiente completa de<br />

acordo com a norma ISO 14001, precedida por medi<strong>das</strong> ecológicas<br />

de modernização e uma formação intensiva dos trabalhadores.<br />

Para além disso, a Beru TDA teve que cumprir com as directrizes<br />

detalha<strong>das</strong> nas Global Materials Management Operations Guidelines<br />

- Logistics Evaluation (GLOBAL MMOG/LE) para a certificação<br />

segundo o Ford Q1 2002. Com estas directrizes, empresas<br />

europeias e americanas da indústria automóvel querem melhorar<br />

ainda mais os sectores de intercâmbio electrónico de dados e processos<br />

logísticos. Para a obtenção do prémio Q1, também foram<br />

obrigatórios uma precisão de 100% na entrega e uma taxa zero de<br />

erros sobre um milhão de peças.<br />

Monroe<br />

regressa à competição<br />

A Tenneco, através da conhecida<br />

marca de amortecedores<br />

Monroe, regressou<br />

este ano à competição automóvel<br />

ao mais alto nível.<br />

Apoiando fortemente a<br />

equipa JAS, que faz correr<br />

os Honda Accord no Campeonato<br />

do Mundo de veículos<br />

de Turismo, a Tenneco,<br />

passa assim a ter mais um<br />

importante campo de pesquisa<br />

e desenvolvimento dos seus produtos.<br />

Novidades Europeças<br />

A Europeças apresentou recentemente diversas novidades ao<br />

nível de produtos. Da gama de produtos passou a fazer parte a<br />

MetalCaucho, que permite à Europeças completar a oferta ao nível<br />

do ciclo de refrigeração, juntando radiadores Valeo e tubagens<br />

MetalCaucho.<br />

Apresentando a mais completa gama do mercado em peças de<br />

metal-borracha, o catálogo da MtealCaucho também já está disponível.<br />

Ao nível da Blueprint, da qual a Europeças é um dos mais recentes<br />

distribuidores, passou a estar disponível um inovador catálogo<br />

de peças por veículos, bem como um completo catálogo<br />

informático. Actualmente, a Europeças disponibiliza mais de<br />

15.000 referências da marca Blueprint.<br />

Nos amortecedores Sachs a Europeças passou a ter em stock o<br />

Kit Plus com rolamento, enquanto da marca Bosch passaram a<br />

estar disponíveis as novas velas de incandescência para o Peugeot<br />

206 e o Citroen C3.<br />

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14<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

BREMBO<br />

A CAMINHO DO LESTE<br />

Uma nova fundição, situada em<br />

Dabrowa (Polónia), foi inaugurada<br />

pelo grupo Brembo, representando<br />

um investimento de € 45<br />

milhões. Com esta nova fundição<br />

a empresa aumenta a sua capacidade<br />

para as 160.000 tonela<strong>das</strong><br />

anuais, o que lhe permite efectuar<br />

a produção integral dos seus sistemas<br />

de travagem, aumentando a<br />

eficiência e a rentabilidade operacional.<br />

A Brembo já investiu €<br />

100 milhões na Polónia, desde<br />

1995, devendo acrescentar mais €<br />

20 milhões em 2006, à unidade<br />

agora inaugurada.<br />

FROTAS CONTROLADAS<br />

COM FT iCom DA SIEMENS<br />

O novo dispositivo telemático<br />

da Simens permite aos frotistas saber<br />

em tempo real a posição e a<br />

rota dos seus veículos (ligeiros ou<br />

pesados), podendo adaptar-se a<br />

sistemas de navegação profissionais<br />

e a sistemas de gestão de frota<br />

mais complexos e avançados. O<br />

FT iCom regista também todos os<br />

dados do veículo (data, hora, distância<br />

percorrida, velocidade e<br />

tempo de condução), que são<br />

transmitidos por um modem<br />

GPRS/GSM para um centro dados,<br />

a fim de serem analisados<br />

posteriormente. Este sistema da Simens<br />

permite aos frotistas resolverem<br />

as suas necessidades básicas<br />

de gestão de frota, com um investimento<br />

relativamente reduzido.<br />

SEMI-REBOQUES<br />

BEM ILUMINADOS<br />

O novo sistema de iluminação<br />

para semi-reboques da Hella -<br />

Easy Conn – é muito fácil de instalar<br />

e oferece uma completa estanquecidade.<br />

No piloto posterior,<br />

a luz de presença é assegurada por<br />

lâmpa<strong>das</strong> de 10 W, cuja luz atravessa<br />

o triângulo reflector incorporado,<br />

criando uma ampla área<br />

de iluminação. Além disso, os pilotos<br />

com braço são fabricados<br />

em borracha flexível, sendo imunes<br />

à entrada de água e pós. Os<br />

pilotos laterais são fabricados<br />

com tecnologia led, assegurando<br />

uma boa iluminação e uma vida<br />

útil extensa. O sistema Easy Conn<br />

permite reduzir os custos de manutenção<br />

de frotas e evitar acidentes<br />

rodoviários, estando homologados<br />

para transporte de mercadorias<br />

perigosas.<br />

Hengst vence<br />

pirataria de marcas<br />

No passado mês de Abril, a alfândega de Malta destruiu mais de<br />

200.000 filtros para veículos ligeiros. Tratava-se de plágios chineses da<br />

marca Hengst. O Tribunal de Malta decidiu a destruição imediata dos<br />

filtros para impedir o acesso destes produtos falsificados ao mercado.<br />

Para Rolf Sudmann, responsável pela Divisão de Ven<strong>das</strong> Aftermarket<br />

da Hengst “Esta apreensão de filtros falsificados significa uma grande<br />

vitória, pois o comércio de plágios não só provoca um prejuízo financeiro<br />

significante como também é ruinoso para a imagem da nossa marca,<br />

uma vez que se trata de produtos de qualidade medíocre, comercializados<br />

com o nosso nome. Para garantir o negócio independente de peças<br />

de reposição a longo prazo, é importante que nós, como fabricantes da<br />

marca, actuemos de forma decidida e severa contra a pirataria“.<br />

Mediante inspecção dos filtros, a firma Hengst constatou que to<strong>das</strong> as<br />

características exteriores eram cópias dos originais. “Por vezes, as cópias<br />

não são diferenciáveis dos originais à primeira vista. A sua utilização<br />

pode ter consequências fatais para o motor que pode avariar totalmente<br />

ou até se incendiar“, ressalta Frank Mendel.<br />

Os filtros falsificados que foram destruídos em Malta, eram oriundos<br />

da China, fabricados em plásticos e compostos de vários componentes<br />

individuais. A soldagem insuficiente <strong>das</strong> junções dos materiais pode<br />

provocar a queda de pingos de combustível sobre o motor quente. Este<br />

combustível pode deflagrar e originar um incêndio no motor. Por outro<br />

lado, as propriedades de filtragem medíocres podem entupir os injectores<br />

e provocar a falha total do motor.<br />

Em vista dos factos de que os filtros apreendidos eram plágios, foi intentado<br />

um processo judicial por violação dos direitos de marca no tribunal<br />

de Malta, tendo a justiça maltesa decidido em favor da firma<br />

Hengst e ordenado a destruição imediata de todos os filtros pela entidade<br />

alfandegária competente.<br />

Para combater a pirataria, a Hengst tomou já uma série de medi<strong>das</strong><br />

para descoberta e perseguição judicial <strong>das</strong> violações dos direitos de<br />

marca e de patente. Destas medi<strong>das</strong> fazem parte tanto contactos estreitos<br />

com as alfândegas nacionais e internacionais, repartições de registros<br />

de patentes, câmaras de comércio e associações, assim como acções<br />

de esclarecimento em conjunto com outros fornecedores de equipamento<br />

original à indústria automobilística. “<strong>Oficinas</strong>, retalhistas, distribuidores<br />

e outros canais de ven<strong>das</strong> são, cada vez mais, sensibilizados para<br />

reconhecerem por si mesmos os plágios no mercado e para os participarem“,<br />

declara Frank Mendel.<br />

Os piratas de produtos não conhecem<br />

limites. Os produtos falsificados são<br />

vendidos sob nomes de fantasia tais<br />

como Hingst, Mengst ou Honest em letra<br />

facilmente confundível com a original.<br />

Nem a identificação “Made in Germany“<br />

impede os piratas de enganarem os<br />

consumidores que substituem este<br />

símbolo de qualidade por “Maybe in<br />

Germany“ ou “Made for Germany“ por<br />

exemplo.<br />

Da esquerda para a direita: Filtro Hengst<br />

original com embalagem em comparação<br />

com um plágio de baixo preço. As cópias<br />

não são identificáveis como cópias logo à<br />

primeira vista e as conseqüências podem<br />

ser fatais.<br />

A destruição dos filtros falsificados<br />

Hengst em Malta.<br />

Auto Rabal<br />

promove Jornada<br />

de Negócios<br />

Foi num ambiente informal<br />

e descontraído que decorreu<br />

a Jornada de Negócios<br />

à mesa, promovido pela<br />

Auto Rabal no dia 7 de Abril<br />

no Hotel Flôr de Sal em Viana<br />

do Castelo.<br />

Estiveram presentes mais<br />

de 45 convidados, entre <strong>Oficinas</strong><br />

Multimarca, Empresas<br />

de Acessórios e Peças Auto<br />

do distrito de Viana do Castelo,<br />

representantes da Ford<br />

Lusitana e pneus Continental,<br />

que tiveram a oportunidade<br />

de assistir à divulgação<br />

dos vários programas de comercialização<br />

de peças Ford<br />

para o exterior, disponibilizados<br />

pela Auto Rabal.<br />

Num mercado difícil, onde<br />

a concorrência é forte, a Auto<br />

Rabal conseguiu aumentar no<br />

ultimo ano o seu volume de<br />

venda de peças para o exterior,<br />

o que foi considerado pelos<br />

responsáveis desta empresa<br />

como um saldo muito positivo,<br />

atendendo à difícil<br />

situação económica que o<br />

mercado automóvel atravessa<br />

no nosso pais.<br />

Para melhor superar estas<br />

contrariedades, e para melhor<br />

ajudar a dinamizar o negócio<br />

de peças para o exterior,<br />

a Auto Rabal conta com a<br />

Programa da Ford que se intitula<br />

Part Plus- Rede<br />

Especializada em Ven<strong>das</strong><br />

para o Exterior. Com este<br />

programa, consegue garantir<br />

uma melhor capacidade de<br />

prestação de serviços, possibilitando<br />

também premiar os<br />

seus clientes mais fiéis.<br />

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Os nossos testes são feitos no<br />

ambiente mais rigoroso da terra.<br />

Os nossos laboratórios.<br />

Se procura peças testa<strong>das</strong> até ao limite, una-se à TRW. Acreditamos que devemos começar com os melhores materiais<br />

possíveis e submeter as nossas peças e sistemas a vários testes rigorosos ao longo de todo o seu percurso. A partir dos nossos<br />

laboratórios de classe mundial, certificamo-nos de que todos os componentes TRW são cientificamente testados, de modo a<br />

garantir o mais alto nível de qualidade, desempenho e durabilidade. Mas não ficamos por aqui. As nossas peças são testa<strong>das</strong><br />

no mundo real, com testes exaustivos na estrada, para garantir o máximo de segurança aos condutores. É bom saber que todos<br />

os produtos TRW foram testados até ao limite em laboratório e na estrada.


16<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

NOVO OPEL CORSA SERÁ<br />

APRESENTADO EM LONDRES<br />

A apresentação mundial do<br />

novo Corsa terá lugar no Salão Automóvel<br />

de Londres, no próximo<br />

dia 18 de Julho. A quarta geração<br />

de um dos mais importantes modelos<br />

da Opel terá um design marcante<br />

e vários elementos de tecnologia<br />

inovadores. À semelhança do<br />

que foi realizado com sucesso no<br />

Astra, o novo Corsa estará disponível<br />

em versões de três e cinco portas<br />

com um carácter distinto. Ambas<br />

estarão em exposição em Londres.<br />

O início <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> em<br />

Portugal está previsto para a primeira<br />

semana de Outubro.<br />

ABS E ESP AO ALCANCE<br />

DE QUALQUER OFICINA<br />

Com os novos equipamentos de<br />

diagnóstico da Bosch KTS<br />

520/550/650, to<strong>das</strong> as oficinas poderão<br />

ter acesso aos complexos<br />

sistemas electrónicos dos travões<br />

equipados com ABS e ESP (Electronic<br />

Stability Program), hoje em<br />

dia dia presentes como equipamento<br />

original em viaturas de todos<br />

os segmentos. Consciente da<br />

importância da assistência a sistemas<br />

de travagem e de controlo de<br />

estabilidade para o sector de apósvenda<br />

independente, nos quais a<br />

simples mudança de fluido hidráulico<br />

requer procedimentos e diagnósticos<br />

específicos, a Bosch lançou<br />

no mercado a série KTS de<br />

máquinas de diagnóstico electrónico,<br />

capazes de verificar rapidamente<br />

todos os circuitos e sensores<br />

incluídos nesses sistemas.<br />

TENNECO PREPARA<br />

O SALTO PARA 2007<br />

Depois de ter registado um<br />

crescimento de ven<strong>das</strong> de 4% em<br />

2006, a Tenneco Inc., espera facturar<br />

em 2007 mais 24% do que<br />

este ano. O aumento de receitas e<br />

de lucros servirá para a empresa<br />

reduzir a sua considerável dívida,<br />

apesar dos lucros de 58 milhões de<br />

dólares averbados em 2005, com<br />

um volume de negócios de 4,44<br />

bilhões de dólares. A redução <strong>das</strong><br />

margens na indústria fornecedora<br />

e a subida de preços de matériasprimas,<br />

bem como os cortes de<br />

produção dos principais construtores<br />

americanos (GM e FORD),<br />

provocaram falências em série na<br />

cadeia de distribuição, obrigando<br />

os grandes grossistas a financiar<br />

os pequenos distribuidores.<br />

Mi<strong>das</strong> com<br />

nova campanha<br />

Até ao final do mês de<br />

Maio, a Mi<strong>das</strong> estará a efectuar<br />

uma campanha de travagem<br />

para os seus clientes.<br />

Esta campanha consiste na<br />

comercialização de um par<br />

de pastilhas de travão Bendix<br />

a 59€ para to<strong>das</strong> as marcas de<br />

automóveis (tudo incluido),<br />

com garantia de 2 anos ou<br />

20.000 km.<br />

A oferta de peças e componentes para os veículos<br />

asiáticos é cada vez maior no Aftermarket. A<br />

SKF anunciou que a sua gama de peças para veículos<br />

asiáticos é cada vez mais abrangente, fornecendo<br />

rolamentos de ro<strong>das</strong> para cerca de 75% de todos<br />

os veículos fabricados pelas marcas automóveis<br />

asiáticas.<br />

Dos diversos produtos fornecidos para veículos<br />

Montagem profissional<br />

com novo Toolbox da ContiTech<br />

A montagem de correias de distribuição é uma operação que requer<br />

conhecimentos técnicos e ferramentas especiais, para que<br />

tudo fique correctamente instalado. Para auxiliar os profissionais<br />

nestas operações, a Contitech desenvolveu uma caixa de ferramentas<br />

especiais, designada Toolbox, que inclui diferentes conjuntos<br />

de ajustamento e até um estetoscópio, com o qual se podem<br />

localizar ruídos na cambota. Uma ferramenta laser especial, também<br />

incluída na Toolbox, permite testar a tracção e tensão da correia,<br />

garantindo-se assim a correcta instalação da correia de distribuição.<br />

Outra vantagem da caixa de ferramentas ContiTech Toolbox é o<br />

seu preço competitivo, relativamente à compra separada de to<strong>das</strong><br />

as ferramentas que a compõem.<br />

CAR premium aumenta gama Unipart<br />

Desde a sua origem que a CAR premium representa em Portugal os produtos<br />

da Unipart. Recentemente, a gama de produtos foi incrementada<br />

com a adição de amortecedores ao seu portfólio, aumentando desta forma<br />

o leque de peças disponíveis.<br />

Apesar de recomendável a substituição do par de amortecedores num<br />

mesmo eixo, por razões de simplicidade logística para o cliente os amortecedores<br />

Unipart são fornecidos individualmente.<br />

As embalagens individuais incluem ilustração com as instruções de<br />

montagem, sequência de instalação dos componentes, bem como os binários<br />

de aperto <strong>das</strong> diferentes fixações.<br />

A ampla gama de amortecedores Unipart disponibilizada pela CAR premium<br />

permite uma elevada cobertura do parque automóvel nacional.<br />

À semelhança dos restantes produtos Unipart, todos os amortecedores<br />

têm garantia contra defeitos de fabrico e dos materiais.<br />

SKF com gama asiática<br />

mais abrangente<br />

asiáticos, contam-se as bombas de água e as correias<br />

de distribuição com vedantes do motor, o que representa<br />

uma diferenciação face á concorrência.<br />

O centro de desenvolvimento que a SKF dispõe<br />

em Singapura, permite-lhe acompanhar “in-loco” o<br />

mercado asiático, dando dessa forma uma resposta<br />

mais rápida às necessidades do mercado de reposição<br />

de peças.<br />

BCA inaugurou<br />

primeiro Centro Operacional<br />

A BCA – Vehicle Remarketing inaugurou no passado mês de<br />

Abril o seu primeiro Centro Operacional, um espaço inovador que<br />

reúne um vasto conjunto de serviços de preparação e manutenção<br />

de viaturas automóveis. Para criar este espaço, a BCA reuniu o<br />

maior número possível de parceiros especialistas, de forma a oferecer<br />

num mesmo espaço físico, todos os serviços que necessários<br />

a quem possua viaturas ou tenha a seu cargo a gestão de frotas de<br />

viaturas. Neste sentido, estão presentes no Centro Operacional as<br />

seguintes empresas: Pneuvita; Glassdrive; CA Portugal; Chipsaway;<br />

Chevron e Volanteserv. A BCA gere ainda o processo de entrega<br />

de viaturas novas, bem como o de diagnóstico e preparação<br />

de viaturas usa<strong>das</strong> para venda, para além de possuir pacotes especiais<br />

que simplificam a utilização dos serviços do Centro Operacional.<br />

Apesar da sua vocação primordial para gestoras de frota, todos<br />

os serviços estão disponíveis para outras empresas e para particulares.<br />

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EM ACESSÓRIOS... HÁ QUEM TENHA OUTRAS OPÇÕES<br />

ESPECIALISTAS AO SEU SERVIÇO EM 1.º EQUIPAMENTO<br />

Escritórios / Armazém:<br />

Rua <strong>das</strong> Fontaínhas -Andrinos- Apartado 776 - 2401-978 LEIRIA<br />

Tel. Geral: 244 830 070 (6 Linhas) - Fax: 244 813 047 - e-mail: geral@autodelta.pt


18<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

PUB<br />

Sikkens<br />

lança Programa de Garantia de Vida<br />

A Akzo Nobel CR,<br />

que comercializa a<br />

marca Sikkens, lançou<br />

recentemente um<br />

novo Programa de<br />

Garantia de Vida<br />

para todos os seus<br />

clientes.<br />

O Programa Sikkens<br />

de Garantia de<br />

Vida resulta numa<br />

oportunidade de oferecer<br />

<strong>das</strong> casas de repintura<br />

oferecerem<br />

aos seus clientes o<br />

melhor acabamento e<br />

a melhor garantia<br />

disponível.<br />

Desta maneira, to<strong>das</strong><br />

as oficinas de<br />

Sikkens que participem<br />

do programa oferecerão uma garantia<br />

sobre as reparações durante a vida útil<br />

do veículo.<br />

O Programa de<br />

Garantia de Vida<br />

Sikkens oferece vantagens<br />

tanto ao proprietário<br />

do veículo<br />

como oficina.<br />

Assim, para o proprietário<br />

do veículo,<br />

a Sikkens garante a<br />

qualidade do acabamento<br />

final, aconselhando<br />

ainda sobre a<br />

melhor maneira de<br />

manter a pintura do<br />

veículo em perfeito<br />

estado.<br />

Para a oficina, as<br />

vantagens passam<br />

pela consolidação da<br />

imagem de qualidade<br />

em serviço e produto,<br />

pela fidelização dos clientes, aumentando<br />

a sua satisfação e pela captação de<br />

mais clientes.<br />

Multiplicar as compras<br />

com o Multi-Insígnias<br />

O Grupo Os Mosqueteiros vai disponibilizar<br />

a todos os seus clientes, a partir<br />

de 23 de Março, um Cartão de Crédito<br />

Multi-Insígnias para utilização em<br />

to<strong>das</strong> as superfícies comerciais aderentes<br />

<strong>das</strong> suas insígnias não-alimentares:<br />

Stationmarché (centro-auto), Bricomarché<br />

(bricolage) e Vêtimarché (vestuário).<br />

Fruto de uma parceria<br />

com a Credibom, o Cartão<br />

de Crédito Multi-Insígnias<br />

permite ao cliente<br />

aceder gratuitamente a<br />

uma linha de crédito,<br />

sendo o cartão isento de<br />

quaisquer anuidades ou<br />

custos de adesão. Grátis<br />

e imediatamente entregue<br />

aos clientes que o solicitem<br />

no balcão de<br />

atendimento <strong>das</strong> Lojas, que a partir de<br />

23 de Março aderirem a esta nova modalidade<br />

de pagamento.<br />

Com mensalidades a partir de 25,00<br />

Euros - defini<strong>das</strong> em função do montante<br />

utilizado – o Cartão de Crédito<br />

Multi-Insígnias dá ao cliente a oportunidade<br />

de efectuar o pagamento de forma<br />

flexível e com acesso a promoções<br />

exclusivas destina<strong>das</strong> apenas aos detentores<br />

deste cartão.<br />

Este cartão permite ainda a criação<br />

de sinergias e incentiva os clientes a visitar<br />

as três insígnias não-alimentares<br />

do Grupo Os Mosqueteiros, dado que o<br />

mesmo Cartão pode ser utilizado para<br />

aceder a facilidades de pagamento no<br />

Bricomarché, Stationmarché e Vêtimarché.<br />

Com o lançamento deste cartão, cuja<br />

imagem está adaptada a cada uma <strong>das</strong><br />

insígnias, o Grupo Os Mosqueteiros<br />

pretende facilitar o acesso do consumidor<br />

ao crédito, oferecendo-lhe ainda a<br />

possibilidade de poder efectuar to<strong>das</strong> as<br />

compras a prestações suaves, conduzindo<br />

à gestão eficaz do orçamento familiar,<br />

necessária e fundamental nos<br />

tempos de crise económica já sentida<br />

por muitos portugueses.<br />

AMC<br />

apresenta novo catálogo<br />

A AMC lançou já este ano um novo catálogo<br />

de cabeças de motor desnu<strong>das</strong>, de cabeças de<br />

motor completas e de acessórios.<br />

Com este novo catálogo, a AMC colocou à<br />

disposição dos clientes portugueses aproximadamente<br />

60 novas referências de cabeças de<br />

motor (desnu<strong>das</strong> e completas), aumentando<br />

desta forma a sua abrangência relativamente<br />

ao mercado.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

NOTÍCIAS Maio 2006 19<br />

UFI-SOFIMA<br />

leva importadores a S. Tomé e Príncipe<br />

A conhecida marca de filtros UFI- SOFIMA premiou mais uma<br />

vez os importadores que atingiram os objectivos propostos no ano de<br />

2005 com uma viagem. Este ano a viagem teve como destino a ilha<br />

de S. Tomé e Príncipe tendo-se realizado no passado mês de Março.<br />

Tratou-se de uma inédita viagem ao “paraíso” de S. Tomé, onde os<br />

participantes tiveram a oportunidade de conviver, reforçando também<br />

as parcerias comerciais para o futuro.<br />

Norton<br />

lança nova gama<br />

A Norton, marca de abrasivos<br />

da Saint Gobain, passou a disponibilizar<br />

uma nova gama a qual designou<br />

por Norton Pro.<br />

Para diversas aplicações, o Norton<br />

Pro, está disponível em tiras,<br />

folhas e discos (não perfurados e<br />

perfurados), em Norgrip (velcro<br />

normal) e em Soft Touch (espuma<br />

em velcro).<br />

Trata-se de um abrasivo de alta performance a alta temperatura,<br />

de óxido de alumínio semi-friável com um sistema de aglomerante<br />

sintético. Nos casos em que usa espuma de velcro oferece uma<br />

grande resistência ao emparamento, oferecendo um ganho importante<br />

de tempo na preparação de superfícies antes da pintura e<br />

limpeza de cama<strong>das</strong>.<br />

As vantagens da utilização da nova gama Norton Pro Norgrip<br />

passam por uma maior rácio de corte e maior duração, contribui<br />

para uma superfície perfeita, elimina o risco de arranhões e reduz<br />

o tempo de trabalho.<br />

Por sua vez, Norton Pro Soft Touch apresenta como vantagens<br />

uma melhor adaptação às formas curvas e às arestas, absorve vibrações<br />

devio à flexibilidade dos discos, maior duração e redução<br />

do tempo de lixagem pela utilização de grãos muitos finos em lidadoras<br />

orbitais.<br />

Novos limpa vidros<br />

Redex<br />

A Plural, empresa que representa<br />

a marca Redex, lançou<br />

recentemente para o mercado<br />

português quatro novas<br />

colónias limpa vidros para o<br />

automóvel.<br />

De uso directo, estes quatro<br />

limpa vidros usam perfumes<br />

criteriosamente seleccionados,<br />

permitindo enquanto<br />

limpa e desengordura, perfurmar<br />

o automóvel com um dos<br />

quatro aromas (rosa, azul,<br />

ouro e verde) de acção prolongada.<br />

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Estra<strong>das</strong> portuguesas em debate<br />

Subordinado ao tema “A Política Rodoviária – Os Próximos<br />

10 Anos”, decorreu no passado mês de Abril o IV Congresso<br />

Rodoviário Português, que trouxe ao Centro de Congressos<br />

do Estoril, cerca de 650 pessoas. Muitos dos debates<br />

realizados não deixaram dúvida sobre a generalizada consciência,<br />

no sector rodoviário, de que em matéria de ‘futuro’,<br />

se aproxima o horizonte temporal onde a construção será suplantada<br />

pela conservação e beneficiação de estra<strong>das</strong>. Para<br />

esse efeito concorrem, sobretudo, dois factores: Por um<br />

lado, a progressiva execução do Plano Rodoviário PRN<br />

2000; por outro, as exigências dos utentes da rede rodoviária<br />

nacional, que cada vez menos aceitam níveis muito diferenciados<br />

de prestação de serviço (designadamente, entre autoestra<strong>das</strong>,<br />

por um lado, e estra<strong>das</strong> nacionais e municipais, por<br />

outro) e a simultânea necessidade de continuada redução da<br />

sinistralidade rodoviária.<br />

Por sua vez, a problemática da sinistralidade rodoviária<br />

está a obrigar a re-equacionar orientações assumi<strong>das</strong>. Com<br />

efeito, a evolução dos veículos automóveis, em matéria de<br />

motorizações disponíveis, mesmo em veículos de ‘classe<br />

económica’, e o progressivo apetrechamento de todos os<br />

veículos, incluindo pesados, com equipamento de apoio à<br />

condução e de segurança activa, obrigam o projectista de estra<strong>das</strong><br />

a rever conceitos de traçado e equipamentos auxiliares,<br />

que tiveram a sua ‘época’, mas hoje já não respondem<br />

às necessidades do tráfego rodoviário.<br />

Nessa lógica de alteração do paradigma da relação ‘estrada-veículo-condutor’,<br />

as tecnologias da informação assumem<br />

um papel relevante. Essa função carece, contudo, de<br />

análise aprofundada, para que se encontre o ‘ponto de equilíbrio’<br />

entre auxílios à condução e a ‘perturbação’ gerada<br />

por crescente quantidade de informação disponilibilizada<br />

em ‘tempo real’, ao condutor. Um exemplo comprovado é a<br />

utilização de ‘sistemas de navegação a bordo’. A experiência<br />

mostra que os condutores mais idosos não são capazes<br />

de conciliar o uso desses equipamentos com uma condução<br />

segura, por manifesta dificuldade de se concentrarem em<br />

duas tarefas, simultaneamente.<br />

Apresentações e debates no decurso do Congresso enfatizaram<br />

o facto de um sustentado crescimento económico ser<br />

indissociável de uma infra-estrutura rodoviária que se adapte<br />

às exigências de mobilidade da Sociedade que serve.<br />

Caixas Negras<br />

nos automóveis<br />

Em paralelo com a realização do Congresso<br />

Rodoviário Português, a Cepsa Portuguesa em<br />

conjunto com o Centro Rodoviário Português<br />

(CRP), realizaram um jantar-debate dedicado<br />

ao tema “Caixas Negras nos veículos ligeiros”.<br />

Das conclusões deste debate, salientamos os resultados<br />

apresentados por diversos estudos europeus<br />

de segurança rodoviária, que indicam ser<br />

possível prevenir cerca de 25% dos acidentes<br />

com a implementação de caixas negras nos veículos<br />

automóveis ligeiros, o que equivale a uma<br />

redução de 1.240 vítimas no total de veículos<br />

acidentados, em 2005, nas estra<strong>das</strong> portuguesas.<br />

Embora existam já mecanismos de detecção<br />

de perigos nos veículos modernos, como o Airbag<br />

e o ABS, estas caixas podem oferecer às entidades<br />

dados mais fiáveis, como a velocidade,<br />

forma de aceleração e comportamento do condutor<br />

face a um obstáculo, vitais para determinar<br />

responsabilidades.<br />

Esta medida está já a ser analisada pela Comissão<br />

Europeia, e no caso de ser concretizada,<br />

terá um efeito preventivo e pedagógico, alertando<br />

para os perigos antes do acidente ocorrer. É<br />

fundamental uma mudança de cultura, através<br />

de uma atitude colaborativa e pedagógica dos<br />

mecanismos de prevenção, para uma melhoria<br />

da sinistralidade em Portugal.


20<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

5ª Encontro de clientes<br />

Carsistema<br />

Peugeot aposta forte<br />

nas peças e no após-venda<br />

A Carsistema - Representações, S.A., empresa especialista do<br />

sector da repintura automóvel, líder na Península Ibérica, realizou<br />

com os clientes da sua rede de distribuição, no passado mês de Fevereiro,<br />

o 5º Encontro de clientes Carsistema.<br />

Desta vez, a Carsistema, S.A. levou um grupo constituído por<br />

cerca de 70 pessoas, ao Brasil, na paradisíaca região de Natal, usufruindo<br />

de uma semana de convívio, relaxe e boa disposição, assim<br />

se aprofundando os laços de profundo relacionamento desta<br />

grande equipa comercial.<br />

A Carsistema, S.A. agradeceu desta forma, aos seus clientes da<br />

rede de distribuição, o esforço contínuo no sentido do sucesso comercial<br />

de todos.<br />

Mota & Pimenta<br />

lança novo sistema de secagem<br />

A Peugeot Portugal abriu recentemente<br />

um novo Centro de<br />

Distribuição de Peças em Alverca.<br />

Trata-se de uma abordagem<br />

muito séria e profissional<br />

da Peugeot ao mercado <strong>das</strong> peças,<br />

num investimento que em<br />

2007 deverá gerar um volume<br />

de negócios de 10 milhões de<br />

euros.<br />

Numa política de profissionalização<br />

do negócio de peças,<br />

este Centro tem como objectivo<br />

aumentar o volume de negócios<br />

e melhorar a qualidade<br />

do serviço prestada aos Reparadores<br />

Autorizados e Reparadores<br />

Independentes. Com<br />

uma área de 2000m2 de armazenamento<br />

e 200m2 de escritórios,<br />

o Centro entrou em funcionamento<br />

em Março, e a sua<br />

área de distribuição abrange a<br />

zona da Grande Lisboa.<br />

A Peugeot reforçou também<br />

a sua presença comercial na<br />

zona da grande Lisboa, com a<br />

abertura de uma nova Sucursal<br />

em Oieras, num investimento<br />

superior a 5 milhões de euros e<br />

vai criar ao todo 40 postos de<br />

trabalho.<br />

O novo espaço Peugeot vem<br />

reforçar a presença da marca<br />

no mercado português, juntando-se<br />

a uma rede de 40 Concessionários<br />

de Veículos Novos<br />

e cerca de 70 Reparadores<br />

Autorizados, que nos últimos<br />

sete anos investiu cerca de 60<br />

milhões de Euros no território<br />

nacional.<br />

Construí<strong>das</strong> de acordo com<br />

o conceito “Blue Box”, que<br />

constitui a imagem de marca<br />

dos Concessionários Peugeot,<br />

as instalações de Oeiras ocupam<br />

uma área total de 4500<br />

m2, dos quais 1600 m2 em<br />

área coberta desenvolvendo to<strong>das</strong><br />

as actividades da marca,<br />

ven<strong>das</strong> de novos, usados e serviços<br />

(mecânica, carroçaria e<br />

serviço Peugeot Rapide).<br />

Uma <strong>das</strong> mais recentes novidades da<br />

Mota & Pimenta foi a introdução de um<br />

sistema de secagem “Venturi System” com<br />

dois sopradores.<br />

Este equipamento está concebido para<br />

reduzir os tempos de secagem com duas<br />

pistolas sopradoras e um suporte, o qual pode ser ajustado em altura.<br />

A distância entre as pistolas sopradoras é também ajustável permitindo<br />

desta forma ao utilizador alcançar melhor a posição de secagem<br />

possível em relação à superfície a secar. Ambas as pistolas sopradoras<br />

(com filtro) são de fácil remoção para a utilização manual<br />

(para retoques).<br />

A dimensão deste equipamento é de 170 cm de altura, 50 cm de<br />

comprimento e 90 cm de largura. Está disponível com 10% de desconto<br />

até dia 31 de Maio.<br />

A Peugeot Portugal investiu num<br />

novo centro de distribuição de<br />

peças na zona da grande Lisboa,<br />

que irá gerar um volume de<br />

negócios de 10 milhões de euros.<br />

Em Oeiras foi ainda inaugurada<br />

uma nova Sucursal da marca da<br />

marca francesa.<br />

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22<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

CATÁLOGO DE ACESSÓRIOS<br />

HELLA PARA 2006<br />

Toda a vasta gama de acessórios<br />

de iluminação e outros da<br />

gama Hella estão neste novo catálogo,<br />

cujas principais novidades<br />

são os faróis piloto prateados<br />

destinados ao Opel Astra GTC e<br />

ao Seat León, os faróis negros<br />

para o VW Golf V, bem como<br />

os novos pilotos para este mesmo<br />

modelo.<br />

Segundo a Hella, o produto<br />

mais inovador é o novo tipo de<br />

pilotos para o VW Golf V, com<br />

tecnologia LED.<br />

NOVO CATÁLOGO<br />

FLEXOVIT<br />

A empresa Saint-Gobain<br />

Abrasivos publicou o novo catálogo<br />

<strong>das</strong> marcas Flexovit e<br />

Debray, que está dividido em<br />

duas partes, a fim de facilitar a<br />

busca. Na primeira parte incluem-se<br />

as soluções para o sector<br />

industrial (discos de corte e desbaste,<br />

abrasivos aplicados, flexbrite,<br />

discos de diamante, abrasivos<br />

aglomerados e fresas de<br />

carboneto de tungsténio).<br />

Na segunda parte, destinada<br />

aos profissionais e aos amadores<br />

de bricolage, estão as linhas Flexovit-MERCH<br />

de discos de corte<br />

e desbaste, discos de diamante,<br />

abrasivos aplicados e aglomerados,<br />

bem como acessórios<br />

diversos.<br />

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Carsistema<br />

apresenta Q.SILVER<br />

A Carsistema, S.A. representante exclusiva<br />

para Portugal dos inovadores abrasivos Mirka<br />

para repintura automóvel, apresentou recentemente<br />

o Q.SILVER.<br />

O Q.SILVER é um abrasivo com uma óptima<br />

agressividade, garantindo um desbaste rápido e<br />

eficaz. Outra <strong>das</strong> características muito importante<br />

deste abrasivo é a sua elevada resistência<br />

às altas temperaturas provoca<strong>das</strong> pelo processo<br />

de lixagem, apresentando também um óptimo<br />

desempenho em lixagem profunda até à chapa.<br />

Estando disponível em folhas e tiras, o Q.<br />

SILVER pode ser comercializado em discos<br />

com 15 furos, permitindo dessa forma uma aspiração<br />

sem comparação com os discos convencionais.<br />

Especificações Técnicas:<br />

Grão - Óxido de alumínio<br />

Cola - Resina sobre resina<br />

Revestimento protector - P80 – P150 D-Paper<br />

- P180 – P500 C – Paper<br />

- P600 – P1500 B- Paper<br />

Gama de Grãos - P80 - 320,<br />

P400 - 500, 600, 800, 1200, 1500<br />

José G. Neto representa Corteco<br />

A empresa José G. Neto, Lda. é, desde o início do passado mês de Abril, o Representante<br />

exclusivo para Portugal da prestigiada marca Corteco.<br />

A Corteco é o maior e mais importante fabricante de peças de estanquicidade para o<br />

primeiro equipamento <strong>das</strong> principais marcas de automóveis e camiões nomeadamente:<br />

Audi, BMW, Citroen, Mercedes, Ford, MAN, Mitsubishi, Nissan, Opel, Peugeot, Renault,<br />

Porsche, Saab, Scania, Seat, Skoda, Volvo e Volkswagen.<br />

A Corteco está integrada no Grupo FREUDENBERG, que possui uma enorme dimensão<br />

mundial, assente nas 320 Empresas que dispõe em 44 países, empregando um total<br />

de 27.700 empregados, tendo realizado mais de 4.000 Milhões de Euros em ven<strong>das</strong> em<br />

2005, dos quais 43% só no sector Automóvel.<br />

A marca Corteco dispõe de uma vasta gama de produtos, dos quais se destacam retentores<br />

(radiais e de válvula), jogos de Juntas de cabeça de motor, suportes de motor de<br />

transmissão e de chassis, filtros de habitáculo, kits de cubo de roda e tubos de travão.<br />

A logística para Portugal é assegurada pelo armazém central da Corteco situado em<br />

Barcelona, capaz de satisfazer, em 48 horas, todos as encomen<strong>das</strong> com elevada qualidade<br />

de serviço, segundo o importador.<br />

Continental<br />

ContiTech<br />

com independentes<br />

O especialista de sistemas de transmissão<br />

de potência (correias), para o<br />

mercado de substituição, apelou ao<br />

sector de distribuição independente, no<br />

sentido de reforçar a sua equipa de<br />

ven<strong>das</strong> na península ibérica.<br />

São onze novos agentes livres, com<br />

uma cobertura de to<strong>das</strong> as regiões/províncias<br />

de Espanha e Portugal, que assim<br />

irão desenvolver um trabalho mais<br />

próximo do mercado.<br />

A estratégia e objectivos foram definidos<br />

na I Convenção de Representantes<br />

Continental ContiTech, por Catherine<br />

Chatellard (Chefe de Produto) e<br />

por José Maria Barros (Técnico de Formação).<br />

Portepim<br />

propõe programa Garantia Vitalícia<br />

Novo Director<br />

Comercial ibérico<br />

da Icer<br />

Desde o passado dia 15 de Abril que<br />

Rubén Llánder, assumiu as ven<strong>das</strong> da Icer<br />

para os mercados espanhol e português<br />

como Director Comercial.<br />

Rubén Llánder desenvolve, desde 1988,<br />

o seu trabalho na Icer no departamento comercial<br />

com responsabilidade directa sobre<br />

outros mercados.<br />

O novo Director Comercial da Icer Brakes<br />

para Espanha e Portugal irá contar<br />

com a colaboração de uma adjunta Comercial,<br />

Virginia Lacunza, que estará encarregue<br />

dos mesmo mercados.<br />

Com eles e com a actual equipa comercial<br />

formada por Gonzalo Irujo, Chefe de<br />

Ven<strong>das</strong> em Espanha e Portugal, Cristina<br />

Rox e Beatriz Castillejo como assistentes<br />

comerciais, a Icer Brakes espera reforçar a<br />

sua posição num mercado tão exigente e<br />

competitivo como é o mercado ibérico.<br />

Programa para conexão a PC<br />

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A Portepim, importadora exclusiva<br />

para Portugal da marca de tintas para repintura<br />

automóvel, MaxMeyer, apresentou<br />

o programa “Garantia Vitalícia”.<br />

Este programa foi criado<br />

para benefício tanto<br />

dos proprietários<br />

dos veículos como<br />

<strong>das</strong> oficinas de repintura<br />

aderentes.<br />

Esta Garantia cobre<br />

todos os sistemas<br />

de reparação<br />

aprovados pela<br />

MaxMeyer desde que<br />

sejam realizados exclusivamente<br />

com os produtos<br />

MaxMeyer.<br />

Com esta garantia os proprietários<br />

dos veículos têm plena segurança, a<br />

partir do momento em que o veículo entra<br />

num estabelecimento autorizado MaxMeyer,<br />

que todos os produtos oferecem as<br />

melhores garantias de qualidade.<br />

Por outro lado, o acto de deixar o veículo<br />

nas mãos de uma oficina de repintura<br />

que exibe o distintivo “Garantia Vitalícia”,<br />

representa para o cliente a segurança<br />

de obter uma reparação realizada com to<strong>das</strong><br />

as garantias nos produtos aplicados e<br />

por técnicos de pintura altamente qualificados.<br />

Por seu turno, as oficinas de<br />

repintura poderão expôr<br />

um distintivo que os<br />

identificará imediatamente<br />

como centros<br />

exclusivos que<br />

respondem aos requisitos<br />

específicos<br />

de qualidade.<br />

A “Garantia Vitalícia”<br />

não só<br />

cumpre com o objectivo<br />

de satisfazer<br />

o cliente, contribuindo<br />

também para aumentar<br />

a boa imagem da oficina<br />

de repintura autorizada.<br />

A formação dos técnicos <strong>das</strong> oficinas<br />

aderentes ao programa “Garantia Vitalícia”<br />

será efectuada pela MaxMeyer,<br />

por intermédio da Portepim. Para se obter<br />

a certificação, um técnico de pintura tem<br />

de completar com êxito um curso de formação.<br />

Só com esta certificação, o técnico<br />

fica habilitado a realizar todos os procedimentos<br />

cobertos pela “Garantia Vitalícia”<br />

em to<strong>das</strong> as oficinas autoriza<strong>das</strong>.


24<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

TECNOLOGIA DE IRÍDIO NAS<br />

VELAS CHAMPION<br />

As novas velas Champion, com<br />

eléctrodo central em irídio e eléctrodo<br />

de massa em forma de “V“,<br />

apresentam uma elevada resistência<br />

ao desgaste e podem gerar<br />

chispa nas piores circunstâncias<br />

de acumulação de depósitos, resistindo<br />

à erosão e altas temperaturas.<br />

Vida útil superior a 120 mil<br />

km, menor consumo de combustível<br />

e menor nível de emissões de<br />

escape são as principais vantagens<br />

da nova vela, cujas primeiras sete<br />

referências foram lança<strong>das</strong> no<br />

mercado, garantindo 119 novas<br />

aplicações.<br />

PRÉMIOS DE INOVAÇÃO NA<br />

AUTOMECHANIKA<br />

As instalações da Feira Internacional<br />

de Frankfurt acolherão este<br />

ano mais uma Automechnika, de<br />

12 a 17 de Setembro, cujo tema<br />

será a “Obtenção de maior rentabilidade<br />

nos negócios de apósvenda”.<br />

O concurso para projectos<br />

inovadores será promovido novamente<br />

este ano, depois do êxito<br />

conseguido na edição anterior.<br />

Um júri independente, julgará as<br />

ideias apresenta<strong>das</strong>, nas 8 categorias<br />

em disputa: peças, sistemas,<br />

tuning, acessórios, reparação/diagnóstico,<br />

reparação/serviços, reparação<br />

de carroçarias/manutenção<br />

e estação de serviço e lavagem<br />

de veículos.<br />

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Novidades Sonicel<br />

para as oficinas<br />

A Sonicel já tem em stock a gama<br />

Magnum da Monroe de amortecedores<br />

de cabina e suspensão para veículos<br />

pesados e reboques, com destaque<br />

para as marcas Daf, Renault,<br />

Volvo, Mercedes e Scania.<br />

Para a marca de lâmpa<strong>das</strong> Trifa,<br />

a Sonicel está a desenvolver uma<br />

campanha, até 30 de Maio, em<br />

que oferece uma bola de futebol<br />

do Mundial 2006, na compra de<br />

100 lâmpa<strong>das</strong> H7 12 V de 55W<br />

com a refª 1607.<br />

Outra <strong>das</strong> novidades tem a ver com a disponibilização<br />

de diversos catálogos. Da Automotive Products passa<br />

a estar disponível o catálogo de Kits de embraiagem, enquanto da<br />

marca KDP está disponível o catálogo 2006 – 2007 de tensores (para<br />

veículos japoneses).<br />

Catálogo Eyquem 2006<br />

com novas referências<br />

Com uma excelente cobertura do parque automóvel<br />

(90% do parque europeu), a Eyquem apresentou<br />

um novo catálogo de velas de incandescência onde<br />

se destacam as novas referências para os mais recentes<br />

modelos de automóveis. As velas de incandescência<br />

Eyquem reduzem o tempo de arranque, permitindo<br />

aos motores Diesel um arranque praticamente<br />

tão rápido como o dos motores a gasolina. Menor<br />

expulsão de fumo “negro azul”, combustão mais<br />

completa e arranque mais ecológico, são outros benefícios<br />

que as velas Eyquem proporcionam.<br />

Civipartes<br />

certifica serviços<br />

Novo<br />

Antigravilha<br />

Soudal<br />

A Mota & Pimenta, como representante<br />

da marca Soudal,<br />

acaba de apresenta uma novidade,<br />

um Antigravilha em cinzento<br />

ou preto (ambos spray) em embalagens<br />

de 500 ml comercializados<br />

em caixas de 12 unidades.<br />

Este produto depois de aplicado,<br />

forma uma película firme mas<br />

elástica, resistente à projecção de<br />

gravilha, proporcionando uma excelente<br />

protecção contra ferrugem,<br />

óleos, combustíveis, água e sal,<br />

absorvendo também as vibrações<br />

sonoras. Trata-se de um produto<br />

que após aplicação seca entre 40<br />

e 60 minutos.<br />

O Grupo Civipartes acaba de<br />

alargar a sua Certificação de<br />

Qualidade ISO 9001:2006 a to<strong>das</strong><br />

as unidades de negócio e<br />

pontos de venda, englobando a<br />

Unidade de Apoio Técnico (incluindo<br />

o reacondicionamento<br />

de órgãos) e serviços de montagem<br />

de vidros e assistência técnica a<br />

equipamentos de autocarros da Unidade<br />

de Negócio Euroaro.<br />

Esta certificação atribuída pela AP-<br />

CER, vem no seguimento da opção estratégica<br />

do Grupo na melhoria contínua<br />

dos serviços prestados, com o<br />

respectivo reflexo no seu Sistema de<br />

Gestão de Qualidade.<br />

Rui Miranda, Director Executivo do<br />

Grupo Civipartes, reforça que “sendo<br />

a qualidade uma <strong>das</strong> bases da filosofia<br />

da empresa, estamos muito orgulhosos<br />

na renovação e alargamento desta Certificação<br />

a to<strong>das</strong> as unidades e pontos<br />

de venda, fruto de uma dedicação global<br />

de todos os colaboradores Civipartes<br />

a este projecto”.<br />

O Grupo Civipartes sempre considerou<br />

fundamental a certificação dos<br />

seus processos e procedimentos, desde<br />

que haja a efectiva transferência para a<br />

qualidade percepcionada pelos seus<br />

clientes.<br />

Injecção Directa de Gasolina<br />

BOSCH<br />

O novo Audi TT será equipado com<br />

um motor de 2 litros de capacidade, turbocomprimido,<br />

com injecção directa de<br />

gasolina.<br />

Para além de permitir uma potência<br />

superior a 200 CV, esta combinação de<br />

tecnologias gera uma curva de binário<br />

extremamente interessante, para motorizações<br />

a gasolina, com 280 newton-metro,<br />

a partir <strong>das</strong> 1.800 rpm. A maior elasticidade<br />

do propulsor permite acelerações<br />

mais vivas e uma condução mais<br />

confortável a qualquer regime. Todo o<br />

sistema de injecção e de gestão do motor<br />

(Motronic) resulta da parceria do grupo<br />

VW com a Bosch.


26<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

SPIES HECKER<br />

LANÇA PRODUTO EXCLUSIVO<br />

Inspirado nas cintilações invulgares<br />

dos rios de lava, o<br />

novo produto Etna Stream ocupa<br />

o sexto lugar na série Permahyd<br />

Fascination Colors, do<br />

fabricante Spies Hecker. Sendo<br />

fabricada em Colónia, sede da<br />

marca, a nova tinta tem uma<br />

aparência perfeita, mudando suavemente<br />

de reflexos, segundo o<br />

ângulo de incidência da luz, desde<br />

um vermelho alaranjado, até<br />

um dourado brilhante. O novo<br />

produto é à base de água e pertence<br />

à linha Greentec.<br />

PRODUTOS DE ALTA<br />

PRODUTIVIDADE DUPONT<br />

DuPont – A vasta gama de<br />

subcapas da DuPont Refinish foi<br />

enriquecida com dois novos produtos<br />

de alta produtividade, com<br />

secagem rápida e alto poder de<br />

enchimento. Com os nomes Du-<br />

Pont 1052R e 1056R os novos<br />

produtos podem ser utilizados<br />

em diversos tipos de reparações,<br />

embora a sua melhor utilização<br />

seja em reparações rápi<strong>das</strong> de<br />

painéis. São também compatíveis<br />

com todos os acabamentos<br />

DuPont Refinish, incluindo a linha<br />

aquosa Cromax, e pertencem<br />

à tecnologia ValueShade da<br />

marca, que realça a cor dos acabamentos.<br />

Erro humano<br />

causa acidentes<br />

Um estudo realizado em 2005, pela Brigada de Trânsito da<br />

GNR revela que 91% dos acidentes mortais devem-se a erros<br />

humanos, enquanto 6% dizem respeito às condições <strong>das</strong> estra<strong>das</strong><br />

e 2% aos veículos. Quer isto dizer que, nove em cada dez<br />

acidentes mortais ocorridos em Portugal durante 2005 foram<br />

provocados por erro humano.<br />

Dos mais de 107.000 sinistros ocorridos na sua zona de acção,<br />

a BT/GNR estudou ao pormenor os 903 acidentes de que resultaram<br />

1012 mortes. A velocidade inadequada (274 casos), as infracções<br />

rodoviárias (213) e a distracção (102) foram os erros<br />

humanos mais detectados pelos investigadores. Os dados mostram<br />

ainda que 510 dos 1399 veículos intervenientes nestes acidentes<br />

mortais tinham mais de nove anos e que na maior parte<br />

dos casos o sinistro ocorreu durante o dia, com piso seco, em<br />

rectas e em viagens curtas<br />

A Via Verde assinalou o seu<br />

15º aniversário e com ele, 15<br />

anos ao serviço da inovação em<br />

Portugal. Com o lançamento da<br />

Via Verde, Portugal foi o primeiro<br />

país no mundo a estar dotado<br />

de um sistema electrónico<br />

de cobrança de portagem em<br />

toda a rede de auto-estra<strong>das</strong>.<br />

Uma funcionalidade, que garantiu<br />

maior rapidez e comodidade,<br />

Via Verde<br />

15 anos de inovação<br />

Plano Renault<br />

Contrat 2009<br />

e à qual os automobilistas não ficaram<br />

indiferentes. Hoje, a Via<br />

Verde conta com mais de 1,9<br />

milhões de identificadores emitidos,<br />

ou seja, um em cada três<br />

carros beneficia deste sistema.<br />

Hoje, mais de 1400 km de autoestra<strong>das</strong><br />

e pontes estão cobertas<br />

pelo sistema Via Verde, que processa<br />

mais de 550 mil transacções<br />

diárias.<br />

O plano relativo ao Renault<br />

Contrat 2009, apresentado em 9<br />

de Fevereiro de 2006, tem por<br />

objectivo posicionar solidamente<br />

a Renault como o mais<br />

rentável construtor automóvel<br />

generalista europeu. Em 2005,<br />

a Renault comercializou 2 533<br />

428 veículos e efectuou um volume de negócios de 41 338 mil milhões<br />

de euros, tendo alcançado um resultado líquido recorde de 3<br />

367 milhões de euros. O reforço do plano produto vai levar a uma<br />

aceleração, sem precedentes, do número de lançamentos: após a<br />

comercialização de dois modelos em 2006, vão ser lançados 8 modelos<br />

em média por ano, entre 2007 e 2009, ou seja o dobro do período<br />

compreendido entre 1998 e 2005. Metade destes lançamentos<br />

corresponde a uma extensão da gama actual. O alargamento da<br />

oferta irá traduzir-se pelo incremento de ven<strong>das</strong> de 800 000 veículos<br />

em 2009 em relação a 2005, e a idade média dos produtos de<br />

3,8 anos, em 2005, passará para 2,2 anos, em 2009.<br />

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28<br />

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Maio 2006<br />

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enviados<br />

Nota: Os dados recolhidos são objecto de tratamento informatizado e destinam-se à gestão do seu pedido. Ao seu titular é garantido o direito de acesso, rectificação, alteração ou<br />

eliminação sempre que para isso contacte por escrito o responsável pelo Departamento de Assinaturas do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

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30<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

FORUM<br />

O futuro do Rent-a-Car em Portugal<br />

Um panorama sombrio<br />

As empresas que exercem a actividade de rent-a-car em Portugal estão em estado de desespero à espera <strong>das</strong> medi<strong>das</strong> que finalmente<br />

regulem as situações que afectam de forma grave a actividade e que são fundamentais para a sua estabilidade e competitividade. Fomos<br />

ouvir a opinião dos responsáveis de três grandes operadores do sector.<br />

Humberto do Carmo<br />

Director-Geral<br />

da Avis Portugal<br />

Duarte Guedes<br />

Presidente do Conselho<br />

de Administração<br />

da Hertz Portugal<br />

Paulo Moura<br />

Director-Geral<br />

da Europcar<br />

“O actual regime fiscal<br />

penaliza fortemente o nosso sector”<br />

Que características tem a actual frota de aluguer da<br />

AVIS?<br />

Temos uma gama convencional, desde os veículos<br />

mais pequenos e económicos, até aos modelos de maior<br />

cilindrada e de luxo. Para certos nichos de mercado temos<br />

carros de características mais específicas, como é o<br />

caso dos Subaru Impreza e certos todo-o-terreno. Este<br />

ano vamos apresentar pela primeira vez os modelos da<br />

Jaguar. Nos comerciais, temos a gama completa, desde<br />

o comercial ligeiro, até a veículos de grande dimensão,<br />

com peso bruto inferior a 3.500 kg.<br />

Que análise faz do posicionamento da AVIS, em<br />

termos de preços?<br />

Embora tentemos não ser caros, a ideia que prevalece<br />

no mercado é a de que somos ligeiramente mais caros<br />

do que a concorrência, em termos de Rent-a-Car. Procuramos<br />

disponiblizar os produtos que o mercado tem capacidade<br />

para absorver, de uma forma que seja concorrencial<br />

para o mercado. Claro que não é possível comparar<br />

níveis de serviço diferentes, o que desde logo<br />

enfraquece a tese do “mais caro“.<br />

Que características apresentam os clientes da AVIS?<br />

O nosso cliente tem uma procura especialmente centrada<br />

nas viaturas de gama média. Tipicamente, esse cliente<br />

é oriundo do fluxo turístico (cerca de 60%), sendo o<br />

restante volume de negócio potenciado pelo mercado<br />

nacional, dividido em três grupos: empresas, alguns particulares<br />

e mercado de viaturas de substituição.<br />

Julga que o nível de exigência dos clientes tem<br />

aumentado?<br />

Definitivamente, sim. O cliente, quando aluga um<br />

carro, já procura hoje em dia uma certa tipologia de viaturas<br />

(marca, modelo, etc.), o que demonstra que o cliente<br />

está muito mais exigente. Essa exigência torna-se<br />

mais nítida no que respeita à percepção que o cliente<br />

tem do custo do aluguer. Em geral, o cliente já tem uma<br />

informação completa a nível de preços, através da Internet<br />

e outros meios de informação rápida, sabendo perfeitamente<br />

qual o valor justo a pagar por uma determinada<br />

viatura.<br />

Quais são as previsões para o RAC em 2006?<br />

Se o panorama actual do Rent-a-Car não se alterar, os<br />

picos de actividade rentável não serão suficientes para<br />

manter as frotas ao nível de rentabilidade desejável e necessário<br />

para a sustentabilidade <strong>das</strong> empresas. A carga<br />

fiscal em Portugal, comparativamente com a espanhola,<br />

determina um investimento médio por viatura mais elevado<br />

em cerca de 20% por unidade, o que tem como<br />

consequência uma deterioração significativa da rentabilização<br />

dos investimentos no nosso país.<br />

“O mercado tem<br />

mecanismos de ajustamento<br />

automáticos”<br />

Que análise faz da actual situação do mercado do<br />

Aluguer de Automóveis sem Condutor?<br />

O mercado tem crescido, embora por vezes de uma<br />

forma nem sempre tão saudável como seria de desejar.<br />

As margens estão completamente esmaga<strong>das</strong>, o que tem<br />

levado ao encerramento de alguns operadores, venda de<br />

empresas e actividades, etc.<br />

De certo modo, as margens nunca mais foram<br />

recupera<strong>das</strong> completamente, desde o momento em que<br />

os custo de reacondicionamento dos carros passaram<br />

para a alçada <strong>das</strong> companhias de Rent-a-Car.<br />

Considera então que o baixo valor do aluguer e o<br />

elevado custo de manutenção <strong>das</strong> frotas condicionam<br />

o desenvolvimento desta actividade em Portugal?<br />

Esta actividade não tem em Portugal grandes barreiras,<br />

à entrada de novos operadores. O que pode acontecer,<br />

no caso <strong>das</strong> empresas pequenas, é a qualidade do<br />

serviços ser inferior aos padrões estabelecidos pelas<br />

companhias de maior dimensão. Nós temos dos carros<br />

mais caros da Europa e os preços de aluguer são os mais<br />

baixos. O mercado tem mecanismos de ajustamento automáticos<br />

que acabarão por regularizar to<strong>das</strong> as assimetrias<br />

actualmente verificáveis.<br />

Que ameaças existem para o vosso sector de<br />

actividade e quais as melhores soluções para as<br />

ultrapassar?<br />

Qualquer ameaça ao sector turístico é indirectamente<br />

uma ameaça também para nós. A instabilidade política,<br />

os conflitos regionais e sociais, o terrorismo, etc. podem<br />

de um momento para o outro ter um impacto dramático<br />

nesta actividade e não há forma de o evitar. De qualquer<br />

modo, os clientes institucionais e as empresas oferecem<br />

uma estabilidade de mercado que permite amortecer<br />

eventuais perturbações na actividade sujeita a sazonalidade.<br />

Qual vai ser a estratégia da Hertz para os veículos<br />

comerciais?<br />

O sector dos veículos comerciais vai ser um dos pilares<br />

do crescimento da nossa actividade. Vamos tentar<br />

inovar neste aspecto, alargando a oferta para veículos de<br />

utilização mais específica e apostando nos canais de distribuição.<br />

Quais são as vossas previsões para 2006?<br />

Com a fasquia nos € 30 milhões de facturação alcançada<br />

em 2005, as perspectivas para 2006 serão chegar<br />

aos € 32 milhões, ou até utrapassar essa meta. Os melhoramentos<br />

que introduzimos nas nossas infraestruturas e<br />

no funcionamento dos serviços fazem prever que esse<br />

objectivo será alcançado com relativa facilidade.<br />

“Preços baixos<br />

de aluguer geram margens abaixo do<br />

razoável”<br />

Que balanço, em termos genéricos, faz da actividade<br />

de rent-a-car em Portugal?<br />

O negócio do rent-a-car é um negócio maduro e que<br />

por isso já não dispõe grandes oscilações, apresentando<br />

sempre taxas de crescimento que têm muito a ver com a<br />

conjuntura do mercado. Existe um crise clara em termos<br />

económicos o que leva as empresas a procurarem uma<br />

forma de conter os custos, mesmo na aquisição do produto<br />

rent-a-car.<br />

Houve alguma resposta da Europcar para tentar<br />

contrariar a tendência de menor consumo do<br />

produto rent-a-car?<br />

Abordamos o mercado por duas vias. Por um lado a<br />

através do esforço da nossa equipa comercial tentamos<br />

conquistar novos clientes nomeadamente no mercado<br />

local, o que foi conseguido, apesar de se ter registado<br />

uma quebra da actividade <strong>das</strong> empresas no rent-a-car. A<br />

segunda via, que compensou esta quebra, foi o incremento<br />

da actividade rent-a-car que se registou ao nível<br />

do turismo.<br />

Considera que os preços continuam demasiado<br />

baixos para a estrutura de custos <strong>das</strong> operadoras?<br />

Continuamos de facto a sentir essa necessidade de aumentar<br />

os preços do aluguer. Infelizmente não se tem<br />

conseguido caminhar nesse sentido em termos de mercado,<br />

muito por causa da concorrência, praticando-se<br />

preços que geram margens que considero estarem abaixo<br />

do razoável, tendo em conta o peso da nossa estrutura<br />

e os nossos custos operacionais.<br />

O aumento do IVA também não foi benéfico para a<br />

actividade de rent-a-car?<br />

O IVA representa custo para uma grande maioria dos<br />

nossos clientes e por isso não poderíamos em 2005 aumentar<br />

o preço do aluguer para além da repercussão do<br />

aumento suscitado pela inflação.<br />

Quer isto dizer que 2% de aumento do IVA e mais<br />

2,7% de inflação, faz com que os preços tenham subido<br />

quase 5% em termos gerais, embora não tinha sido isso<br />

que aconteceu na Europcar.<br />

O preço continua a ser o único factor de<br />

diferenciação neste mercado?<br />

Enquanto os operadores continuarem a sentir que<br />

conseguem trabalhar com este nível de margens que são<br />

actualmente pratica<strong>das</strong> vão continuar a manter os preços<br />

no nível em que estão.<br />

O que duvido é que uma parte dos operadores consigam<br />

manter esta situação por muitos mais anos. Aliás, já<br />

em 2005 houve diversas rent-a-car que deixaram de funcionar.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

TÉCNICA Maio 2006 31<br />

Novo motor Volkswagen 1.4 TSI 170 cv<br />

Dupla vantagem<br />

A Volkswagen pretende com o novo motor 1.4 TSI de 170 cv marcar mais uma época na indústria<br />

automóvel mundial, tal como o conseguiu com a bem sucedida série de motores TDi.<br />

Montado inicialmente no Golf<br />

GT, o novo motor 1.4 TSI, é<br />

uma enorme montra tecnológica<br />

consolidada num único propulsor. No<br />

fundo, to<strong>das</strong> as tecnologias que se encontram<br />

neste motor, não são propriamente<br />

uma novidade isoladamente, mas quando<br />

reuni<strong>das</strong> neste bloco de 1.4 litros constituem<br />

de facto um importante avanço em termos<br />

tecnológicos.<br />

O motor 1.4 TSI é o primeiro propulsor<br />

duplamente sobrealimentado, tecnicamente<br />

designado por TSI, que combina um<br />

turbo accionado pelos gases de escape<br />

com um compressor volumétrico accionado<br />

mecanicamente. Trata-se de uma motorização<br />

compacta de 1.4 litros, com injecção<br />

directa, capaz de desenvolver 170<br />

cv de potência máxima e um binário máximo<br />

de 240 Nm disponível entre as 1750<br />

e as 4500 rpm.<br />

A unidade motriz base escolhida para o<br />

desenvolvimento do projecto foi o motor<br />

FSI EA 111 utilizado no Golf e com níveis<br />

de potência de 90 cv (1,4 litros) e 115<br />

cv (1,6 litros). O motor de 1,4 litros é um<br />

quatro cilindros com 16 válvulas, 1390 cc<br />

de cilindrada, 82 mm de espaçamento entre<br />

cilindros, 76,5 mm de diâmetro e 75,6<br />

mm de curso. Para adaptar este bloco às<br />

exigências mecânicas da tecnologia de dupla<br />

sobrealimentação, os engenheiros concentraram-se<br />

em conceber um novo bloco<br />

de cilindros em ferro forjado de alta resistência,<br />

capaz de suportar a elevada pressão<br />

de funcionamento (até 21,7 bar) durante<br />

longos períodos, bem como uma<br />

bomba de água com embraiagem magnética<br />

integrada, além da tecnologia de dupla<br />

sobrealimentação propriamente dita.<br />

Também a tecnologia de injecção directa<br />

foi modificada. No caso do motor 1.4<br />

FSI, passou a ser utilizada, pela primeira<br />

vez, uma válvula de injecção de alta pressão,<br />

com furos múltiplos e seis elementos<br />

de saída de combustível. Tal como nos<br />

motores FSI normalmente aspirados, o injector<br />

está posicionado no lado da admissão,<br />

entre as condutas de admissão, ao nível<br />

do vedante da cabeça do motor. A<br />

quantidade de combustível a ser injectado<br />

entre o regime mínimo (“ralenti”) e a potência<br />

máxima de 121 cv/litro exige uma<br />

grande variação no fluxo de combustível<br />

através dos injectores, dado que, por um<br />

lado, tem de ocorrer um tempo suficiente<br />

de preparação da mistura depois de completada<br />

a injecção em condições de carga<br />

máxima e, por outro lado, a produção de<br />

baixos volumes de injecção com o motor<br />

ao “ralenti”. A pressão máxima de injecção<br />

foi aumentada para 150 bar de forma<br />

a alcançar esta ampla gama de fluxo de<br />

combustível. Além disso, graças à tecnologia<br />

FSI foi possível alcançar uma taxa<br />

de compressão de 10:1, um valor elevado<br />

para um motor sobrealimentado.<br />

Compressor e turbo<br />

De forma a aumentar o binário a baixo<br />

regime, optou-se por um compressor com<br />

uma correia accionada mecanicamente.<br />

Trata-se de um sistema de compressor baseado<br />

no princípio de Rootes. Uma <strong>das</strong> características<br />

especiais deste compressor reside<br />

no desenho interno especial no ponto<br />

de admissão dos carretos sincronizadores.<br />

O turbo accionado pelos gases de escape<br />

e equipado com uma válvula “wastegate”,<br />

também “dispara” nos regimes mais elevados<br />

do motor. Neste caso, o compressor e o<br />

turbo estão interligados em série. O compressor<br />

é accionado por uma embraiagem<br />

A conjugação de diversas tecnologias, permite a<br />

este motor TSi desenvolver 170 cv partindo de um<br />

bloco de apenas 1,4 litros<br />

magnética integrada num módulo dentro da<br />

bomba de água. Uma espécie de comporta<br />

de controlo assegura que o ar fresco necessário<br />

para o ponto de eficácia do sistema<br />

consegue passar pelo turbo ou pelo compressor.<br />

A comporta está aberta quando o<br />

turbo funciona sozinho. Neste caso, o ar segue<br />

o circuito normal como num convencional<br />

motor turbo, através do radiador de ar<br />

dianteiro e válvula do acelerador na conduta<br />

de admissão.<br />

Um dos maiores desafios no desenvolvimento<br />

deste projecto foi a obtenção da<br />

maior interacção possível entre dois sistemas<br />

de sobrealimentação colocados em<br />

série. Apenas quando as duas unidades – o<br />

compressor e o turbo – se completam e<br />

optimizam é que o “pequeno” motor consegue<br />

alcançar o nível de binário requerido<br />

durante uma ampla faixa de regime, o<br />

que se traduz por um incremento de eficácia<br />

nunca antes conhecido.<br />

A pressão máxima do sistema de duplasobrealimentação<br />

é de aproximadamente<br />

2,5 bar às 1500 rpm, com o turbo e o compressor<br />

mecânico a funcionarem ambos<br />

com a mesma pressão (cerca de 1,53 bar).<br />

Um motor apenas com turbo, sem a ajuda<br />

do compressor, conseguiria alcançar uma<br />

pressão de apenas 1,3 bar.<br />

A resposta mais rápida do turbo permite<br />

que o compressor seja despressurizado<br />

mais cedo graças ao funcionamento contínuo<br />

da válvula “bypass”. Isto significa que<br />

a função do compressor está limitada a uma<br />

cartografia restrita, onde predominam baixas<br />

relações de pressão, o que se traduz por<br />

um baixo consumo de combustível. Consequentemente,<br />

as desvantagens do compressor<br />

mecânico em termos de consumos acabam<br />

por ser bastante limita<strong>das</strong>.<br />

Na prática, isto significa que o compressor<br />

apenas é chamado ao serviço para gerar<br />

o necessário aumento de pressão (“boost”)<br />

numa gama de regimes até às 2400<br />

rpm. O turbo foi desenhado para obter<br />

uma eficácia optimizada nos altos regimes<br />

e fornece um aumento de pressão muito<br />

adequado mesmo nos regimes médios.<br />

Numa condução mais dinâmica, esta situação<br />

é inadequada para os valores de aceleração<br />

entre passagens de caixa. Nestas<br />

condições de utilização, o compressor entra<br />

em acção, de forma a permitir a formação<br />

espontânea de um aumento da pressão.<br />

A forma como estes dois sistemas se<br />

complementam um ao outro significa que<br />

não existe inércia do turbo (“turbo lag”).<br />

Acima <strong>das</strong> 3500 rpm, não mais do que<br />

isto, o compressor deixa de ser necessário,<br />

passando a ser o turbo a fornecer o aumento<br />

da pressão, mesmo quando a condução<br />

passa de um ritmo de passeio para a<br />

aceleração total, com o motor em carga<br />

máxima.<br />

Muita potência e binário<br />

O motor de 1,4 litros desenvolve uma<br />

potência de 121 cv por cada 1000 cc (121<br />

cv/litro), o que representa um valor de referência<br />

para um bloco de quatro cilindros de<br />

produção corrente. Além disso, o motor<br />

Twincharger produz um binário (240 Nm)<br />

equivalente a um motor normalmente aspirado<br />

com 2,3 litros de capacidade, com a<br />

vantagem de os consumos serem cerca de<br />

20 por cento inferiores.<br />

Os baixos consumos são compatíveis<br />

com o generoso binário e o elevado nível<br />

de potência. No Golf GT, o motor 1.4 TSI<br />

faz um consumo total de apenas 7,2 litros/100<br />

km. Na condução extra-urbana, o<br />

TSI não “pede” mais que 5,9 litros/100 km.


32<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

SEGURANÇA<br />

Segurança e higiene nas oficinas (I PARTE)<br />

Respeitar o risco<br />

Nas empresas de reparação automóvel, seja do ramo de electromecânica ou de carroçarias, como<br />

em muitas outras profissões, existe um número considerável de situações de risco, que é<br />

necessário evitar que se transformem em acidentes.<br />

Embora a consciência do risco não<br />

deva inibir o operário de efectuar<br />

as suas tarefas com diligência e<br />

zelo, é necessário ter em alta consideração<br />

os factores que podem aumentar as<br />

probabilidades de ocorrência de sinistros.<br />

Começando pelo próprio automóvel, o<br />

qual, pela sua massa e energia cinética<br />

gerada em movimento, pode provocar ferimentos<br />

de certa gravidade, tanto ao deslocar-se,<br />

como ao cair, quando está elevado,<br />

mas não completamente firme. Existem<br />

nas oficinas muitos equipamentos,<br />

produtos, emissões e formas de energia<br />

que é necessário controlar adequadamente,<br />

para manter afastada a hipótese de acidente<br />

ou doença profissional. Por outro<br />

lado, a existência de produtos químicos e<br />

inflamáveis potencia o risco de incêndio e<br />

explosão, seja na presença dos trabalhadores,<br />

ou na sua ausência, provocando de<br />

igual modo consequências muito graves<br />

para todos. O respeito pelas normas e<br />

procedimentos de segurança é por to<strong>das</strong><br />

essas razões prioritário, na actividade de<br />

reparação automóvel, começando pelo<br />

existência de equipamentos de combate a<br />

incêndios, meios de primeiros socorros,<br />

equipamentos de protecção, bem como<br />

um cultura alicerçada de segurança, a todos<br />

os níveis da empresa. Por outro lado,<br />

nunca poderá haver um padrão de qualidade<br />

elevado numa oficina, enquanto a<br />

actividade está desorganizada e a segurança<br />

é permanentemente descurada.<br />

Apostar na prevenção<br />

Quando abordamos o problema da segurança<br />

e higiene no trabalho, é preciso<br />

ser realista e não pretender coisas que não<br />

existem. Em Portugal, embora não existam<br />

estatísticas sobre o nível de segurança<br />

dentro <strong>das</strong> oficinas, a realidade que se<br />

vive no sector demonstra, que apenas<br />

uma minoria <strong>das</strong> empresas de reparação<br />

automóvel têm planos de prevenção de<br />

acidentes, devidamente organizados e<br />

programados. Por outro lado, a situação é<br />

muito diferente numa média ou grande<br />

empresa do sector, com mais de 10 empregados,<br />

ou numa pequena ou micro empresa,<br />

com meia dúzia de colaboradores,<br />

no máximo. Neste último caso, a iniciativa<br />

para a prevenção tem que partir da<br />

pessoa que lidera o grupo (empresário,<br />

trabalhador com mais anos de casa, outro<br />

elemento com perfil de liderança, etc.).<br />

Se não for assim, cada um improvisa<br />

como sabe e como quer, o que é frequente.<br />

Mas, se houver um elemento mais esclarecido<br />

na empresa que recolha informação,<br />

junto dos CEFP e outras entidades<br />

envolvi<strong>das</strong> na segurança, incluindo os<br />

próprios fornecedores de equipamentos e<br />

produtos, é possível que acabe por existir<br />

um plano de prevenção rudimentar, dependendo<br />

da capacidade de organização<br />

da empresa e da sua situação económica e<br />

financeira. Nas empresas de maior dimensão<br />

e potencial económico, contudo,<br />

Os acidentes de trabalho atingem sobretudo os operários mais jovens e os que trabalham em pequenas<br />

empresas. Entre os jovens, constata-se que as pessoas com menos de 20 anos, correm cinco vezes mais riscos<br />

que os mais velhos.<br />

a questão passa a ser praticamente obrigatória,<br />

devido a critérios de gestão actualizados,<br />

por um lado, bem como a investimento<br />

na imagem pública, por outro. A<br />

maior parte <strong>das</strong> empresas deste grupo utiliza<br />

em geral os serviços de consultoria e<br />

colaboração operacional de empresas especializa<strong>das</strong><br />

em programas de segurança.<br />

A subcontratação desse tipo de serviços<br />

resulta mais económica e mais eficaz, libertando<br />

a empresa para as actividades<br />

que constituem o seu núcleo de competência.<br />

Em qualquer dos casos, um plano<br />

de intervenção no campo da prevenção de<br />

acidentes deve dar destaque a vários pontos<br />

essenciais:<br />

- Identificação e levantamento dos riscos;<br />

- Organização e programação <strong>das</strong> actividades<br />

(a desorganização constitui um risco,<br />

por si só…);<br />

- Avaliação dos equipamentos (selecção,<br />

manutenção, inspecção periódica e substituição);<br />

- Formação contínua de colaboradores, em<br />

temas de segurança e higiene no trabalho;<br />

- Estabelecimento de uma cultura de qualidade<br />

e segurança, assente na utilização<br />

de elementos de protecção adequados, sinalética<br />

e instruções de prevenção eficazes,<br />

seguros de acidentes e doença, etc.<br />

As regras gerais<br />

No planeamento e na gestão de uma<br />

oficina automóvel, uma atenção especial<br />

tem que ser prestada aos chamados “inimigos<br />

invisíveis“. O primeiro destes é o<br />

CO2 (monóxido de carbono), cujo efeito


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

SEGURANÇA Maio 2006 33<br />

te a organização e a sequenciação lógica<br />

do trabalho. Tudo o que obrigue o operador<br />

a deslocações excessivas e a movimentos<br />

desnecessários (instalações com<br />

muitos desníveis, equipamentos mal posicionados<br />

ou de difícil acesso, ferramentas<br />

e outras utilidades distantes, etc.) é contra<br />

as leis da ergonomia, pois induz cansaço<br />

prematuro e a consequente perda de reflexos<br />

e discernimento. Por seu turno, o mau<br />

ambiente de trabalho (excesso de barulho,<br />

movimento indevido de carros e pessoas,<br />

interrupções constantes, etc.) e o mau relacionamento<br />

entre os intervenientes nas<br />

acções de reparação são também um factor<br />

de stress e de perda de valências do<br />

trabalhador.<br />

A negligência <strong>das</strong> regras de prevenção e a distribuição do trabalho mal adaptada aos novos trabalhadores sem experiência,<br />

são factores que potenciam os acidentes de trabalho.<br />

inibidor nas células sanguíneas que fixam<br />

e transportam o oxigénio é por demais conhecido.<br />

A perigosidade deste gás está no<br />

facto de ser inodoro e invisível, aliado à<br />

circunstância de ser mais pesado que o ar,<br />

ficando depositado próximo do chão, debaixo<br />

para cima. Nos casos mortais, a<br />

pessoa sente-se inicialmente cansada e<br />

sonolenta, sentando-se ou deitando-se, o<br />

que a faz mergulhar ainda mais no gás letal.<br />

Sempre que houver sintomas de cansaço<br />

anormal e perda de reflexos e faculdades<br />

mentais, a primeira coisa a fazer é<br />

procurar uma fonte de ar oxigenado, de<br />

preferência no exterior, solicitando assistência<br />

ou recuperando por si nessas circunstâncias.<br />

Sem serem propriamente mortais, os<br />

hidrocarbonetos libertados pelos combustíveis<br />

e lubrificantes, bem como os produtos<br />

químicos contidos nos solventes, são<br />

irritantes <strong>das</strong> mucosas respiratórios e dos<br />

olhos, perturbando a eficiência do trabalho.<br />

A longo prazo, potenciam o aparecimento<br />

de diversas patologias <strong>das</strong> vias respiratórias,<br />

entre as quais o cancer. Não esquecer<br />

que estes gases são combustíveis,<br />

formando com o ar misturas explosivas, a<br />

partir de determina<strong>das</strong> concentrações.<br />

No que se refere aos equipamentos de<br />

soldadura em geral, há a considerar os gases<br />

tóxicos libertados pelo calor, bem<br />

como os gases de protecção do cordão,<br />

nos casos dos aparelhos MIG e MAG.<br />

Excesso de gás inerte produz sintomas de<br />

asfixia, pois inibe a presença do oxigénio.<br />

O excesso de gás activo, também produz<br />

sintomas de asfixia, devido à acção irritante<br />

que produz nas vias respiratórias.<br />

Estas já são razões mais do que suficientes<br />

para justificar que as instalações<br />

oficinais sejam amplas, areja<strong>das</strong> e com<br />

uma altura interior equivalente a dois andares.<br />

Paralelamente à ventilação natural,<br />

desejável, é indispensável a ventilação<br />

forçada central, para permitir a rápida eliminação<br />

dos gases nocivos, bem como<br />

para limpar o ar de to<strong>das</strong> as impurezas e<br />

partículas decorrentes da normal actividade<br />

da oficina. A deficiente iluminação,<br />

seja natural ou artificial, também é um<br />

“inimigo invisível“, na medida em que<br />

aumenta a probabilidade de cometer erros.<br />

Para além de ser conveniente tirar<br />

partido <strong>das</strong> fontes de luz naturais, porque<br />

são gratuitas, em cada posto de trabalho<br />

deve haver iluminação suficiente para se<br />

laborar com segurança e eficiência, independentemente<br />

da iluminação geral, que<br />

deve ser suficiente.<br />

Para terminar a triste lista dos “inimigos<br />

invisíveis“, uma palavra para as condições<br />

gerais de laboração, nomeadamen-<br />

A prevenção de acidentes de trabalho deve basear-se numa cultura de qualidade e segurança, assente na<br />

utilização de elementos de protecção adequados, sinalética e instruções de prevenção eficazes, seguros de<br />

acidentes e doença, etc.<br />

RISCOS DA OFICINA<br />

ELETROMECÂNICA<br />

Além de uma programação de trabalho<br />

cuidadosa, para nada ser feito à pressa ou<br />

precipitadamente, é importante respeitar a<br />

metodologia correcta. Não beneficia a segurança<br />

fazer habilidades, como fazem<br />

certos “artistas“ de contorsionismo e ginástica,<br />

apenas para alcançar uma peça,<br />

sem desmontar os componentes que lhe<br />

estorvam o acesso. Em posições complica<strong>das</strong><br />

é fácil contrair lesões musculares<br />

ou de ligamentos, podendo as consequências<br />

ser ainda piores, se a mão escapa da<br />

ferramenta, ou esta da peça, no momento<br />

de maior esforço de aperto/desaperto.<br />

Para lá de não economizar tempo significativo,<br />

este tipo de procedimento é susceptível<br />

de causar danos a outros elementos<br />

da viatura, sendo contrário à lógica da<br />

moderna reparação automóvel. De facto,<br />

um veículo actual é uma espécie de<br />

“puzzle“ de peças, que pode ser armado e<br />

desarmado facilmente, dispondo <strong>das</strong> ferramentas<br />

adequa<strong>das</strong>. Portanto, a opção<br />

mais correcta é desmontar todos os orgãos<br />

mecânicos que se interpõem entre o<br />

mecânico e a peça a reparar ou substituir,<br />

procedendo metodicamente, para que a<br />

montagem possa ocorrer pela ordem inversa<br />

da desmontagem.<br />

Exceptuando as uniões onde é recomendado<br />

aperto de binário e angular, to<strong>das</strong><br />

as restantes podem ser facilmente desaperta<strong>das</strong><br />

e aperta<strong>das</strong> com modernas ferramentas<br />

eléctricas ou pneumáticas, que<br />

não obrigam a fazer esforços acrobáticos<br />

nem excessivos, garantindo uma boa produtividade<br />

e mantendo a condição física<br />

do trabalhador.<br />

Outra regra que não deve ser descurada,<br />

consiste em trabalhar com a viatura<br />

elevada à altura do operário. Esta é a posição<br />

em que o trabalhador dá mais rendimento,<br />

permitindo ainda apanhar facilmente<br />

ferramentas ou peças que caiam<br />

para baixo da viatura. Tudo o que é necessário<br />

para efectuar a intervenção, por<br />

outro lado, deve estar no local onde esta<br />

ocorre, sem haver necessidade de deslocações<br />

inúteis, que quebram o ritmo e a<br />

concentração do trabalho.<br />

Outra regra que motiva e moraliza os<br />

trabalhadores para a (sua) segurança é<br />

existir em cada equipamento afixada as<br />

datas da última e da próxima visitas de<br />

inspecção/manutenção, bem como as normas<br />

essenciais do seu accionamento.<br />

Quando o motor da viatura estiver a funcionar<br />

no interior da oficina, ligar sempre<br />

as mangueiras de extracção dos gases de<br />

escape, a fim de manter o ar com uma<br />

qualidade aceitável e não sujar desnecessariamente<br />

as instalações. Embora os<br />

operários da área de electromecânica não<br />

necessitem de elementos de protecção<br />

muito sofisticados, é sempre preferível<br />

utilizar luvas de protecção térmica, para<br />

trabalhar em orgãos que funcionam a altas<br />

temperaturas e luvas higiénicas para<br />

lidar com combustíveis, óleos e outros<br />

produtos químicos. Vestuário adequado à<br />

função e calçado de segurança, com protecção,<br />

são igualmente aconselháveis.


34<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

INFORMAÇÃO<br />

Centro de Arbitragem do Sector Automóvel (CASA)<br />

Factor de diferenciação<br />

A primeira grande vantagem que uma oficina tem em aderir ao CASA consiste na imagem positiva de<br />

qualidade que passa para o mercado e para o consumidor final, relativamente o outras oficinas não aderentes.<br />

AA noção de qualidade tem que<br />

ser olhada, nos dias de hoje,<br />

numa perspectiva mais ampla,<br />

do que aquela que prevalecia há alguns<br />

anos atrás, não se resumindo estritamente<br />

ao serviço prestado ou ao bem vendido.<br />

Tem que existir por parte da empresa que<br />

opera no mercado a garantia de assumir<br />

as reclamações procedentes que o cliente<br />

possa vir a apresentar, relativamente ao<br />

objecto do contrato ou da transacção. É<br />

do conhecimento geral, tanto entre nós,<br />

como no resto da Europa, as condições<br />

em que é feito o recurso para os tribunais<br />

comuns, bem como a necessidade que as<br />

pessoas têm em usar o seu automóvel no<br />

dia-a-dia.<br />

Na realidade, as pessoas não recorrem aos<br />

tribunais judiciais comuns, quando está<br />

em causa a sua mobilidade, ou seja, quando<br />

o seu carro está parado e têm de resolver<br />

rapidamente o seu problema. Neste<br />

Os consumidores que adquiram bens ou<br />

serviços para uso que não seja<br />

exclusivamente profissional. As empresas só<br />

podem recorrer ao Centro de arbitragem, se<br />

reunirem as seguintes condições:<br />

- Ser aderentes do CASA;<br />

- Pretender dirimir um conflito em que esteja<br />

em causa a qualidade do serviço prestado ou<br />

do bem vendido, mas que não seja apenas o<br />

pagamento de uma dívida.<br />

Uma <strong>das</strong> particularidades do CASA, desde o<br />

último alargamento de competências,<br />

consiste na possibilidade <strong>das</strong> empresas<br />

reclama<strong>das</strong> no Centro e condena<strong>das</strong> pelo<br />

Tribunal Arbitral, poderem demandar, em via<br />

de regresso, a entidade que lhes vendeu o<br />

bem ou prestou o serviço, que originou esse<br />

litígio. Um exemplo prático desta situação é<br />

Quem pode recorrer aos serviços do CASA?<br />

uma empresa que vendeu um carro novo a<br />

um cliente, o qual apresentou uma<br />

reclamação sobre problemas de garantia<br />

(defeito de fabrico). A empresa vendedora<br />

responde perante o consumidor, caso se<br />

verifique o defeito, sendo condenada. No<br />

entanto, a lei concede-lhe o direito de exigir,<br />

da parte do fabricante do bem ou do<br />

importador que lhe cedeu a viatura, a<br />

indemnização que teve de satisfazer em<br />

relação ao consumidor final. No caso da<br />

reparação, pode suceder algo idêntico, na<br />

medida em que a oficina não possui to<strong>das</strong> as<br />

competências para a reparação global e<br />

subcontrata determinados serviços. Se o<br />

consumidor reclamar a qualidade do serviço<br />

à empresa que lhe entregou o carro, esta é<br />

que responde, eventualmente, pelos prejuízos<br />

havidos e poderá ser condenada pelo<br />

Tribunal Arbitral a ressarcir o cliente lesado.<br />

Mas, tal como o vendedor de carros novos,<br />

também o reparador tem o direito de, em via<br />

de regresso, reclamar contra a empresa que<br />

lhe prestou o serviço, que esteve na origem<br />

do litígio.<br />

Quanto custa? Os pedidos de informação são<br />

gratuitos e pela abertura de um processo de<br />

reclamação é pago um preparo de 10,00. A<br />

passagem à fase de conciliação e arbitragem<br />

implica, para ambas as partes, um preparo<br />

calculado com base no montante da<br />

reclamação e que será de 3 ou 5%, conforme<br />

a partes optem pela constituição singular<br />

(apenas um árbitro) ou colectiva do tribunal<br />

(mais do que um árbitro).<br />

Dra. Sara Mendes, Directora do CASA, pretende<br />

mais apoio oficial às actividades do Centro, de<br />

modo a conseguir dar resposta à crescente<br />

procura dos seus serviços.<br />

CENTRO DE<br />

ARBITRAGEM<br />

DO<br />

SECTOR<br />

AUTOMÓVEL<br />

CASA<br />

Centro de Arbitragem do Sector<br />

Automóvel<br />

Morada<br />

Av. República, 44 – 3º Esq.<br />

1050-194 LISBOA<br />

Telefone<br />

21.782.73.30/21.795.16.96<br />

Fax<br />

21.795.21.22<br />

Directora do Centro<br />

Dra. Sara Mendes<br />

O procedimento de resolução de litígio no<br />

CASA pode ter três fases:<br />

1. Informação e Apoio jurídico<br />

É a fase em que são presta<strong>das</strong> informações<br />

aos utentes do Centro(, em que se<br />

estabelecem os contactos com vista à<br />

aproximação <strong>das</strong> partes e em que se<br />

procede à instrução dos processos.)<br />

2. Mediação<br />

Nesta fase, procura-se obter um acordo<br />

entre as partes, sem intervenção do tribunal<br />

3.Conciliação e arbitragem<br />

Otribunal arbitral procura conciliar as partes<br />

e, se tal não for possível, promove o<br />

julgamento do litígio. O Tribunal Arbitral<br />

geralmente é constituído por um único<br />

árbitro, mas pode ser composto por 3<br />

árbitros se as partes o solicitarem. (o<br />

Tribunal Arbitral é designado pelo Conselho<br />

Superior de Magistratura.)<br />

No Centro de Arbitragem o<br />

procedimento é:<br />

Voluntário<br />

As partes envolvi<strong>das</strong> aceitam<br />

voluntariamente o sistema arbitral como<br />

forma de resolução do conflito;<br />

Fácil<br />

O procedimento é simplificado sem prejuízo<br />

dos adequados meios de prova e de defesa;<br />

Rápido<br />

A simplicidade do procedimento permite a<br />

resolução do litígio em tempo útil para a<br />

realização dos interesses <strong>das</strong> partes;<br />

Eficaz<br />

As sentenças proferi<strong>das</strong> pelo tribunal arbitral<br />

têm a mesma força executiva <strong>das</strong> sentenças<br />

de Tribunal Judicial de 1ª instância.<br />

Uma oficina que seja aderente do CASA, dá aos seus clientes uma garantia de qualidade diferente <strong>das</strong> outras,<br />

que não são aderentes, isto é, a garantia de poderem recorrer a esta entidade, caso se sintam lesados.<br />

contexto, é fácil compreender porque os<br />

tribunais judiciais não dão uma resposta<br />

cabal a este tipo de problemas. É por essa<br />

razão que surgiu o CASA, um Centro de<br />

Arbitragem especializado na resolução de<br />

conflitos relacionados com a prestação de<br />

serviços de assistência, manutenção e reparação<br />

automóvel, mas também com a<br />

compra e venda de veículos novos e usados<br />

e o fornecimento de combustíveis.<br />

To<strong>das</strong> as suas competências foram superiormente<br />

autoriza<strong>das</strong> pelo Ministério da<br />

Justiça e tem sido subsidiado pelos Ministérios<br />

da Justiça e da Economia. Isso<br />

acontece porque o Estado considera que a<br />

Arbitragem é uma forma válida de resolução<br />

de conflitos, sendo muitas <strong>das</strong> vezes a<br />

mais adequada.<br />

Como tal, uma oficina que seja aderente<br />

do Centro de Arbitragem dá aos seus clientes<br />

uma garantia de qualidade diferente<br />

<strong>das</strong> outras, que não são aderentes, isto é, a<br />

garantia de poderem recorrer a esta entidade,<br />

caso se sintam lesados.<br />

“Alguns operadores já estão sensibilizados,<br />

em grande parte devido ao papel de<br />

transmissão de informação e de sensibilização<br />

que as associações sectoriais aderentes<br />

ao CASA têm vindo a assumir”,<br />

diz Sara Mendes, Directora do Centro,<br />

que acrescenta “Na maior parte <strong>das</strong> vezes,<br />

quando as empresas nos entregam o formulário<br />

de adesão que disponibilizamos<br />

às associações empresariais do sector, os<br />

aderentes pedem-nos que lhe enviemos o<br />

Certificado de Adesão, para afixarem nas<br />

suas áreas de recepção a clientes, o que é<br />

indicativo da valorização que nos atribuem<br />

e da vontade que têm de oferecer aos<br />

seus clientes uma imagem de completa<br />

transparência e idoneidade. Esta é a tendência<br />

que, esperamos, se venha a generalizar,<br />

tanto mais que as empresas aderentes<br />

não enfrentam qualquer tipo de<br />

custo pela sua adesão(, mas apenas uma<br />

reduzida quotização anual de apoio ao<br />

CASA”.)


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

FORMAÇÃO Maio 2006 35<br />

Workshop ATEC - Mecatrónica Automóvel<br />

Desenvolver e aperfeiçoar<br />

competências<br />

A ATEC - Academia de Formação, realizou no passado mês de Abril, nas suas instalações em Palmela, um Workshop<br />

sobre Mecatrónica Automóvel, onde foi analisada a evolução repentina da Electrónica Automóvel e a importância<br />

dos técnicos de mecatrónica automóvel nas modernas oficinas de reparação.<br />

Atec<br />

Morada:<br />

Edifício ATEC<br />

Quinta da Marquesa – Palmela<br />

Parque Industrial da Autoeuropa<br />

2950-557 Quinta do Anjo<br />

Telefone:<br />

212.107.300<br />

Fax:<br />

212.105.539<br />

Internet:<br />

www.atec.pt<br />

Coordenador Mecatrónica Automóvel:<br />

Hélder Dordio<br />

Osector automóvel, que se pauta<br />

pela inovação constante e pela utilização<br />

de tecnologia avançada,<br />

necessita de profissionais com formação<br />

específica e prática, que assegurem com<br />

eficiência e eficácia as múltiplas tarefas.<br />

Torna-se, por isso, essencial formar jovens<br />

técnicos para aumentar a qualidade do capital<br />

humano <strong>das</strong> empresas, de forma a integrarem<br />

quadros empreendedores tecnicamente<br />

competentes, com elevada flexibilidade<br />

e criatividade. É com essa finalidade<br />

que a ATEC forma jovens na área de mecatrónica<br />

automóvel.<br />

“O curso é baseado numa formação onde<br />

impera a prática, não descurando nunca a<br />

teoria, e disponibiliza as mais diversas e actuais<br />

tecnologias em sistemas mecânicos e<br />

electrónicos aplicados ao automóvel, de<br />

forma a transformar o formando num Técnico<br />

Profissional, capaz de dar resposta às<br />

necessidades <strong>das</strong> modernas oficinas automóveis”,<br />

disse Hélder Dordio, Coordenador<br />

do curso de mecatrónica automóvel da<br />

ATEC, durante a sua intervenção no<br />

Workshop.<br />

O curso tem como objectivo qualificar<br />

os formandos com vista ao exercício da<br />

profissão de Técnico de Mecatrónica Automóvel,<br />

dotando-os de competências de diagnóstico<br />

e reparação dos sistemas mecânicos,<br />

eléctricos e electrónicos de veículos<br />

automóveis. Pretende igualmente dotar os<br />

formandos de capacidades de adaptação rápida<br />

às mutações tecnológicas bem como<br />

ao espírito de formação contínua.<br />

No final do curso, os formandos estão<br />

aptos a executar, de modo autónomo o diagnóstico<br />

e a reparação de motores a gasolina<br />

e diesel; sistemas de arrefecimento e<br />

lubrificação; ler, interpretar e analisar esquemas<br />

eléctricos e manusear aparelhos de<br />

medida; diagnosticar, reparar e verificar<br />

sistemas de ignição, alimentação e sobrealimentação,<br />

entre outras actividades. Os<br />

formandos de mecatrónica automóvel da<br />

ATEC, proporcionam assim uma mais valia<br />

para as oficinas pelo seu elevado potencial<br />

humano, de saber teórico em sala ou laboratorial<br />

e experiência prática na formação<br />

ou posto de trabalho.<br />

Objectivos da ATEC<br />

Desenvolver e aperfeiçoar competências<br />

através da formação e qualificação de pessoas,<br />

utilizando métodos e equipamentos<br />

avançados, são os principais objectivos da<br />

ATEC, um centro de formação inaugurado<br />

há apenas dois anos, mas que pretende ser<br />

um marco na qualificação da mão-de-obra<br />

nacional.<br />

Com capacidade para acolher 350 formandos<br />

por dia, as instalações são compostas<br />

por 11 oficinas equipa<strong>das</strong>, 18 laboratórios<br />

especializados e 11 salas de formação<br />

teórica. Além da formação para as empresas,<br />

a academia disponibiliza qualificação<br />

profissional para jovens e trabalhadores desempregados,<br />

fazendo com que alguns cursos<br />

tenham listas de espera. Mecatrónica,<br />

electricidade automóvel e gestão de redes<br />

são algumas <strong>das</strong> formações em que a procura<br />

supera a oferta.<br />

Com um sistema de aprendizagem baseado<br />

na formação dual, caracterizada pela<br />

alternância entre a escola e a empresa, a<br />

ATEC já deu formação na área da mecatrónica<br />

automóvel a mais de 50 jovens, estando<br />

previsto o início de um novo curso para<br />

meados deste ano.<br />

A formação profissional nas empresas<br />

proporciona a transferência de conhecimentos<br />

dos colaboradores <strong>das</strong> empresas<br />

para os formandos, proporcionando uma<br />

motivação e um apoio operacional aos colaboradores,<br />

assim como, um aumento <strong>das</strong><br />

competências dos próprios formandos. Este<br />

sistema permite a formação e o desenvolvimento,<br />

com qualificações específicas, de<br />

técnicos especializados à medida <strong>das</strong> empresas<br />

e tem ainda a vantagem de facilitar<br />

uma futura inserção do formando nos quadros<br />

da empresa, através da identificação<br />

do formando com a política e com a cultura<br />

da empresa.<br />

A Academia está também a estabelecer<br />

pontes com as universidades. Além de protocolos<br />

de equivalência programática com<br />

o Instituto Politécnico de Setúbal, está ligado<br />

à Universidade Nova de Lisboa, à de<br />

Coimbra e à de Aveiro.<br />

Eugénio Bastos, Director dos Cursos de Formação<br />

Automóvel da ATEC, referiu que esta Academia foi<br />

concebida para ser uma referência na formação de<br />

excelência em vários domínios.<br />

Os participantes do Workshop tiveram oportunidade de visitar as instalações da Academia,<br />

que conta com 11 oficinas devidamente equipa<strong>das</strong> para áreas de formação diferenciada,<br />

18 laboratórios e 11 salas de formação teórica.<br />

Hélder Dordio, responsável pelo curso de<br />

mecatrónica da ATEC, referiu a grande procura que<br />

existe no mercado por técnicos formados nesta área,<br />

que permite uma taxa de empregabilidade de 100%.


36<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

ACONTECIMENTO<br />

Inauguração Centro de distribuição europeu da KYB<br />

No caminho da liderança<br />

O maior fabricante de amortecedores para primeiro equipamento quer também ser líder no aftermarket europeu<br />

já em 2010. Para tal, tem vindo a desenvolver uma gama diversificada de componentes de suspensão e a<br />

reestruturar a sua logística. Recentemente, inaugurou um novo armazém europeu, nos arredores de Paris.<br />

Onovo Centro logístico de Paris<br />

tem como principal objectivo<br />

apoiar a estratégia da KYB para<br />

liderar o mercado de amortecedores de<br />

substituição na Europa. Com estas novas<br />

instalações, a KYB passa a dispor do dobro<br />

de capacidade de armazenamento, o que<br />

permitirá uma maior cobertura e disponibilidade<br />

de produto, assim como uma entrega<br />

mais rápida <strong>das</strong> encomen<strong>das</strong> aos seus clientes<br />

europeus.<br />

Com uma área útil de armazenamento<br />

superior a 10.000 m2, o novo Centro fornece<br />

directamente 30 países europeus e dispõem<br />

de 3.500 referências em stock. No<br />

discurso de inauguração, o Sr. Tadahiko<br />

Ozawa, Presidente da KYB Corporation,<br />

destacou o facto da quota de mercado da<br />

marca, no aftermarket europeu, ter crescido<br />

350% nos últimos 10 anos. “Estamos muito<br />

orgulhosos de sermos líderes na Europa<br />

e no Mundo em primeiro equipamento, e<br />

como é lógico, queremos também liderar o<br />

aftermarket. Nos últimos anos, para além<br />

deste novo Centro de Distribuição Europeu,<br />

já abrimos mais seis armazéns em<br />

toda a Europa e duas fábricas em Espanha,<br />

uma de bombas de direcção assistida e outra<br />

de amortecedores. No final do ano, começará<br />

a produção de amortecedores na<br />

nova fábrica da KYB, localizada na República<br />

Checa”, disse T. Ozawa.<br />

Posição actual da KYB<br />

No presente, a KYB continua a ser uma<br />

multinacional de origem Japonesa, com<br />

sede social em Tóquio, em cuja Bolsa está<br />

cotada. Com 15 fábricas, na Ásia, Europa e<br />

EUA, empregando mais de oito mil colaboradores,<br />

a KYB possui uma capacidade<br />

de produção anual de 75 milhões de amortecedores.<br />

Grande parte da produção ocorre<br />

em linhas totalmente automatiza<strong>das</strong>, o que<br />

garante enorme produtividade e custos reduzidos,<br />

para além de um nível de qualidade<br />

homogéneo e fiável.<br />

O Centro de distribuição da KYB em Paris tem uma área superior a 10.000 m2 e 3.500 referências em stock. A<br />

sua construção vai permitir mais disponibilidade de produto e maior rapidez de entrega.<br />

O Sr. Sato, responsável europeu da KYB, e Pedro Antão, responsável da KYB em Portugal, confirmaram a aposta<br />

da marca no apoio aos seus clientes, a nível de formação e informação técnica de produto.<br />

No discurso de inauguração, o Sr. Tadahiko Ozawa,<br />

Presidente da KYB Corporation, destacou o facto da<br />

quota de mercado da marca, no aftermarket europeu,<br />

ter crescido 350% nos últimos 10 anos.<br />

Neste momento, é líder mundial de equipamento<br />

original de amortecedores para a<br />

indústria automóvel (23%), equipando um<br />

em cada quatro carros novos. Na Europa,<br />

também lidera o equipamento de origem,<br />

com 20%. Quanto ao aftermarket mundial,<br />

a KYB é o terceiro maior fornecedor, mas<br />

definiu já uma estratégia para alcançar uma<br />

quota de 25% neste mercado. Entre os clientes<br />

mais prestigiosos da empresa estão a<br />

Boing, Shinkansen (TGV japonês), Caterpillar<br />

e numerosos construtores mundiais<br />

de automóveis. A maior parte dos construtores<br />

asiáticos de automóveis montam<br />

KYB como primeiro equipamento (Toyota,<br />

Suzuki, Nissan, Mitsubishi, Mazda, Kubota,<br />

Komatsu, Isuzu, Honda e Daihatsu),<br />

para além dos fabricantes de motos Kawasaki<br />

e Yamaha. Nas marcas de veículos<br />

“ocidentais“, são clientes de equipamento<br />

original a Audi, Fiat e Alfa Romeo, Ford,<br />

Peugeot, Renault, Seat, VW, entre outras.<br />

Em relação ao após-venda europeu, a KYB<br />

possui uma oferta que cobre praticamente<br />

99% do parque circulante.


38<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

Sópneus<br />

Pneus e serviços<br />

Especializada na área dos pneus, a Sópneus tem vindo a diversificar um pouco mais a oferta<br />

de serviços auto, indo assim de encontro às necessidades da moderna distribuição,<br />

posicionando-se como um auto-centro embora especializado em pneus.<br />

ASópneus foi fundada em 1970 por<br />

António Silva, um empresário que<br />

dedicou grande parte da sua vida<br />

(desde 1959) ao negócio dos pneus. Apesar<br />

de ser um negócio tipicamente familiar, o<br />

seu crescimento foi exponencial ao longo<br />

do anos, primeiro com duas lojas de pequenas<br />

dimensões no interior da cidade do<br />

Porto, que actualmente só trabalham veículos<br />

ligeiros, para mais recentemente (já em<br />

1999) abrir novas e amplas instalações em<br />

Vila Nova de Gaia.<br />

“Com estas novas instalações e com condições<br />

para podermos trabalhar os camiões<br />

de uma forma profissional, acabámos por<br />

ter um grande sucesso, até porque começamos<br />

também a apostar nos serviços rápidos<br />

de mecânica”, começa por referir Carlos<br />

Silva, actual Sócio-gerente da Sópneus.<br />

Rapidamente surgiu a oportunidade e a necessidade<br />

de fazer aumentar as instalações,<br />

que permitiu dividir a área de ligeiros da<br />

área de pesados, sendo desenvolvido um<br />

espaço próprio para o armazém. Actualmente<br />

a Sópneus dispõe de instalações (só<br />

em Vila Nova de Gaia) com uma área total<br />

superior a 2.500 m2.<br />

Apesar da aposta ser nos pneus, “não fazia<br />

muito sentido não proporcionar ao cliente<br />

outro tipo de serviços, como a mudança<br />

de pastilhas de travão, de filtros, do óleo,<br />

entre outros, que ele próprio também nos<br />

solicitava e que não requerem grande especialização”,<br />

frisa Carlos Silva.<br />

Os pneus representam o grosso da actividade<br />

da Sópneus, não só ao nível do cliente<br />

particular, mas também através <strong>das</strong> frotas,<br />

“que é um mercado muito importante onde<br />

estamos muito bem implementados”, assegura<br />

Carlos Silva. Outra área não menos<br />

importante no negócio da Sópneus é a revenda<br />

a pequenas casas de pneus na área<br />

do grande Porto, que “representa uma facturação<br />

superior a 50% se analisarmos só a<br />

actividade ligada aos pneus e que justifica<br />

o investimento que temos em armazém”,<br />

sublinha Carlos Silva.<br />

A Sópneus aderiu ao conceito First Stop,<br />

da Bridgestone, que lhe garantiu também<br />

uma excelente imagem nas instalações em<br />

Vila Nova de Gaia. “Conseguimos uniformizar<br />

a nossa imagem, dando às instalações<br />

um aspecto mais moderno e acolhedor,<br />

mas este acordo não nos limita em termos<br />

comerciais às marcas da Bridgestone, até<br />

porque vendemos mais pneus do grupo Michelin”,<br />

revela Carlos Silva.<br />

Com uma excelente capacidade de armazenagem,<br />

a Sópneus desenvolveu uma política<br />

de produto / preço, assente na diversificação<br />

da oferta. “Desde os pneus topo de<br />

gama até às linhas brancas onde o preço é o<br />

factor preferencial, temos uma oferta muito<br />

diversificada que vai de encontro ás necessidades<br />

dos nossos clientes”, acentua o responsável<br />

desta empresa.<br />

A diferenciação e a especialização desta<br />

empresa também se faz ao nível dos equipamentos<br />

que permitem efectuar os serviços<br />

propostos, tendo a Sópneus sido <strong>das</strong><br />

A Sópneus, apesar de estar historicamente associada a pneus, desenvolve actualmente diversos serviços<br />

rápidos de mecânica, oferecendo assim um serviço mais completo ao seu cliente<br />

poucas empresas em Portugal a adquirir<br />

“gaiolas” para enchimento de pneus de pesados<br />

(apesar de obrigatório por lei), acima<br />

de tudo “por uma questão de segurança,<br />

proporcionando melhores condições de trabalho<br />

aos nossos funcionários e um melhor<br />

serviço ao cliente”, revela Carlos Silva.<br />

Não menos importante tem sido a aposta<br />

na formação dos seus activos humanos,<br />

sendo agora um dos objectivos de curto<br />

prazo a abertura de uma pequena sala de<br />

formação dentro <strong>das</strong> próprias instalações.<br />

Nesta lógica de investimentos para o futuro,<br />

a Sópneus tem a ideia de criar mais<br />

uma ou duas pequenas lojas de venda ao<br />

público, como os que têm em Matosinhos e<br />

Porto, mas “nunca queremos sair da zona<br />

do grande Porto, que é um mercado que conhecemos”.<br />

Relativamente ao mercado, Carlos Silva<br />

considera que a Sópneus não tem registado<br />

uma quebra nas ven<strong>das</strong> de pneus, “agora o<br />

que se nota é que existe uma tendência para<br />

o cliente procurar pneus mais económicos”.<br />

Contudo, em termos de concorrência, Carlos<br />

Silva alerta para algumas “situações<br />

Organização Sópneus<br />

Para além <strong>das</strong> pequenas unidades que<br />

tem no Porto, a Sópneus em Vila Nova de<br />

Gaia (Canelas) divide-se essencialmente<br />

em três espaços destina<strong>das</strong> a ligeiros,<br />

pesados e ao armazém.<br />

A recepção, que para além da zona de<br />

atendimento, possui ainda uma zona de<br />

exposição de diversos produtos e<br />

acessórios para o automóvel, está no<br />

centro deste espaço, tendo do seu lado<br />

direito a oficina para camiões e do lado<br />

esquerdo para ligeiros. Na zona para<br />

camiões existem todos os equipamentos<br />

necessários à troca de pneus, incluindo<br />

duas gaiolas de enchimento que poucas<br />

casas de pneus usam em Portugal. Na<br />

zona para ligeiros existem os tradicionais<br />

equipamentos para troca de pneus e<br />

alinhar a direcção, mas também<br />

equipamentos para efectuar todo o tipo<br />

de serviços rápidos.<br />

Um enorme armazém abastece não só as<br />

próprias oficinas, como efectua ven<strong>das</strong><br />

para outras casas de pneus.<br />

Sópneus<br />

Sede:<br />

Rua de Monchique, 4/20<br />

4050-394 Porto<br />

Gerente:<br />

Carlos Silva<br />

Telefone:<br />

22 205 48 66<br />

Fax:<br />

22 332 41 60<br />

E-mail:<br />

porto@sponeus.com<br />

Internet:<br />

www.sopneus.com<br />

desleais no mercado, com a venda de pneus<br />

usados provenientes do estrangeiros que<br />

não pagam nem ecovalor nem IVA. Considero<br />

que devia existir muito mais fiscalização,<br />

até pela concorrência desleal que nos<br />

fazem”. A Sópneus pertence actualmente à<br />

APN (Agrupamento Pneumático do Norte),<br />

que é uma estrutura sem fins lucrativos<br />

com sete associados, que actualmente “funciona<br />

como uma central de compras, mas<br />

pretendemos que venha no futuro a evoluir<br />

para um outro conceito com imagem própria”,<br />

conclui Carlos Silva.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

EMPRESA Maio 2006 39<br />

Autocenter<br />

Renovar a imagem<br />

A maior cadeia de autocentros portuguesa, viu recentemente a sua imagem e designação alterada de Império<br />

Autocenter para apenas Autocenter. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> foi saber o porquê desta alteração.<br />

Sendo uma <strong>das</strong> empresas pioneiras<br />

no desenvolvimento dos centrosauto<br />

em Portugal, sendo também a<br />

que detém o maior número de estabelecimentos,<br />

o ano de 2006 ficará marcado pela<br />

introdução de um nova designação e uma<br />

nova imagem em todos os centros-auto.<br />

A designação Império Autocenter deixa<br />

de existir e dá lugar a uma nova designação,<br />

Autocenter, alicerçada numa imagem<br />

mais actual e mais de acordo com o conceito<br />

de centro-auto.<br />

“O motivo da alteração da designação é<br />

muito simples”, começa por referir Jorge<br />

Leitão, Director de Marketing e Comunicação<br />

da Autocenter, acrescentando que<br />

“há muitos anos que o nome Império está<br />

ligado à área dos pneus, nomeadamente<br />

através da Império Pneus, mas a Império<br />

Autocenter (agora Autocenter), desde há<br />

muito que é um negócio muito mais abrangente”.<br />

Apesar de reconhecer que os pneus representam<br />

ainda uma parte muito importante<br />

do negócio, a Autocenter oferece<br />

também uma grande variedade de serviços<br />

não só na área dos pneus (alinhamentos,<br />

equilibragem, etc.) como também na área<br />

da mecânica (travões, amortecedores, mudança<br />

de óleo, filtros, etc.), pelo que “não<br />

fizemos mais do que mudar a designação<br />

comercial da empresa, com uma nova<br />

marca, que melhor reflectisse aquilo que<br />

estamos preparados para oferecer ao mercado”.<br />

Autocenter<br />

Sede:<br />

Nogueira – Apartado 457<br />

4711-914 Braga<br />

Director de Marketing:<br />

Jorge Leitão<br />

Telefone:<br />

253 240 600<br />

Fax:<br />

253 240 601<br />

E-mail:<br />

geral@autocenter.pt<br />

Internet:<br />

www.autocenter.pt<br />

A designação Autocenter e uma nova<br />

imagem baseada em novos logótipos e na<br />

vivacidade e pujança da cor vermelha, permite<br />

“que o mercado nos reconheça como<br />

um conjunto de centros-auto que estão habilitados<br />

a fazer tudo o que tenha a ver<br />

com serviços de mecânica rápida, com um<br />

relação custo/benefício muito proveitosa<br />

para o cliente, sendo uma alternativa aos<br />

tradicionais concessionários”, assegura<br />

Jorge Leitão.<br />

Com o novo nome e o esforço de comunicação<br />

que lhe estará associado, espera<br />

Jorge Leitão que a Autocenter obtenha<br />

“um maior reconhecimento por parte do<br />

mercado-alvo, relativamente ao tipo de<br />

serviços que disponibilizamos e à actividade<br />

que desenvolvemos”.<br />

Assim o aumento da oferta de produtos<br />

e serviços, não dependerá da mudança de<br />

nome mas “da necessidade que qualquer<br />

empresa tem de crescer, e de ter uma maior<br />

e melhor oferta, adequada à exigência<br />

do mercado”, afirma o Director de Marketing<br />

da Autocenter.<br />

Com mais de 40 lojas espalha<strong>das</strong> em<br />

todo o país, é política interna dos responsáveis<br />

da Autocenter, expandir ainda mais a<br />

rede. “Se tudo correr de acordo com o planeado,<br />

está previsto ainda para este ano,<br />

abrirmos mais quatro centros auto”, afirma<br />

Jorge Leitão, destacando que um dos “exlibris”<br />

será o novo centro a abrir junto ao<br />

Continente da Amadora, já que este passará<br />

a ser uma <strong>das</strong> maiores unidades Autocenter<br />

em Portugal, numa localização privilegiada.<br />

Em termos estratégicos, o que está planeado<br />

é a abertura de novos Autocenter em<br />

áreas geográficas “onde sabemos que existe<br />

uma carência a este nível e em que o potencial<br />

de negócio seja elevado, e que, no<br />

fundo, complementem a oferta já existente”,<br />

esclarece Jorge Leitão.<br />

Não fugindo do conceito de franchising<br />

(há duas unidades franchisa<strong>das</strong>) a política<br />

de abertura de novos Autocenter, passa na<br />

maioria <strong>das</strong> vezes por estruturas deti<strong>das</strong><br />

pela própria rede, pois “achamos que desta<br />

forma temos um controlo mais directo sobre<br />

aquilo que pretendemos para os nossos<br />

centros-auto”, admite o responsável de<br />

Marketing da Autocenter, acrescentando<br />

que “temos sido muito bem sucedidos com<br />

a nossa estratégia, como se prova pelo<br />

crescimento que temos vindo a registar,<br />

apesar do abrandamento económico”.<br />

Em termos de conceito de centro-auto,<br />

Jorge Leitão refere que a Autocenter têm<br />

na maioria dos seus centros-auto uma<br />

componente de loja e uma componente de<br />

oficina, referindo contudo que “essa será<br />

uma avaliação feita caso a caso. Temos<br />

centros só com oficina, mas queremos que<br />

as duas componentes estejam presentes,<br />

nomeadamente nos novos centros que vamos<br />

abrir”.<br />

Relativamente à política de produto e de<br />

preço, o responsável de marketing da Autocenter,<br />

considera que “temos uma oferta<br />

muitíssimo abrangente quer em termos de<br />

produto quer em termos de preço, pois a<br />

nossa intenção é a satisfação total <strong>das</strong> necessidades<br />

de qualquer cliente que se dirija<br />

aos nossos centros. Considero que esta,<br />

aliada à qualidade do serviço prestado, é<br />

uma <strong>das</strong> mais importantes vantagens competitivas<br />

que temos em relação à nossa<br />

concorrência”.<br />

Refira-se que a Autocenter continua a<br />

ser detida em partes iguais pelo Grupo Império<br />

e pela Choice-Car, holding do Grupo<br />

Salvador Caetano e Grupo Sonae para o<br />

negócio automóvel.


40<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

EMPRESA<br />

Vauner<br />

Negócio em expansão<br />

Mantendo-se fiel aos seus princípios, a Vauner é um dos mais importantes grossistas na área <strong>das</strong> peças de carroçaria,<br />

tendo vindo também a apostar fortemente nas peças de mecânica. Fruto desse crescimento, a Vauner inaugurou<br />

recentemente um imponente armazém em Fânzeres, bem perto do Porto.<br />

AVauner é uma empresa especializada<br />

em peças de carroçaria. Contudo,<br />

nos últimos anos houve uma<br />

alteração estratégica na política de produto,<br />

em que se continuou a privilegiar a aposta<br />

na área de colisão, reforçando contudo a<br />

aposta nos produtos de mecânica. “Quisemos<br />

reduzir o grande diferencial de ven<strong>das</strong><br />

que existia entre os produtos de carroçaria<br />

e os produtos de mecânica, isto é, a importância<br />

<strong>das</strong> ven<strong>das</strong> de produtos de mecânica<br />

na Vauner tem vindo a aumentar, apesar<br />

<strong>das</strong> ven<strong>das</strong> reais na área da chapa também<br />

tenham crescido”, afirma Rogério Oliveira,<br />

Director de Compras da Vauner.<br />

Desde 2004 a Vauner introduziu 9 linhas<br />

de produtos da Samko (travagem) e Lubrificantes<br />

Delkol, tendo ficado com a representação<br />

exclusiva destas marcas para Portugal,<br />

assim como passou a disponibilizar<br />

novas linhas da AC Delco (também em exclusivo),<br />

que até então não comercializava,<br />

como escovas limpa-vidros, filtros e, brevemente,<br />

embraiagens, correias de distribuição,<br />

velas e amortecedores.<br />

“Tratou-se de uma forte aposta em material<br />

de primeiro equipamento, de reconhecida<br />

qualidade, como é o caso dos produtos<br />

da AC Delco”, sublinha Jerónimo Oliveira,<br />

Director Geral da Vauner, acrescentando<br />

Rogério Oliveira, que “como empresa presente<br />

na grande distribuição, e não no retalho,<br />

existem linhas de produtos que não trabalhamos<br />

nem temos intenção nem sentimos<br />

a necessidade de trabalhar, embora<br />

saibamos que é necessário ter uma gama<br />

muito diversa para dar reposta às necessidades<br />

dos nossos clientes”.<br />

Trabalhando actualmente com um mercado<br />

de aproximadamente 1.200 casas de<br />

peças, os responsáveis da Vauner fazem<br />

questão de frisar a seriedade com que estão<br />

no mercado, “já que não fazemos ven<strong>das</strong><br />

directas, por nenhum meio, às oficinas”,<br />

garante Jerónimo Oliveira.<br />

Rogério Oliveira (Director de Compras) e Jerónimo Oliveira (Director-Geral) junto ao novo armazém que a Vauner<br />

possui na sua sede em Fânzeres/Gondomar, com aproximadamente 7.500 m2. Abrir uma novo armazém na<br />

zona de Lisboa também está nas perspectivas dos responsáveis da Vauner.<br />

Investir em Armazéns<br />

Para a Vauner a aposta na capacidade<br />

dos seus armazéns é fundamental. A prova<br />

disso mesmo, é o recém concluído armazém<br />

em Fânzeres, com uma capacidade de<br />

7.500 m2, que permite dar resposta à crescente<br />

introdução de novas linhas de produtos,<br />

mas também “servir melhor o cliente,<br />

criando melhores condições de operatividade<br />

e consequentemente aumentar a produtividade<br />

e a rentabilidade”, refere Rogério<br />

Oliveira.<br />

Actualmente a Vauner dispõe de aproximadamente<br />

50.000 m2 de capacidade de<br />

armazenagem, divi<strong>das</strong> por cinco estruturas<br />

localiza<strong>das</strong> em Fânzeres, Porto Alto, Lisboa,<br />

Coimbra e Maia.<br />

Futuramente a Vauner vai também dispor<br />

de novas instalações em Lisboa, com<br />

uma maior capacidade de armazenagem e<br />

que deverá cumprir os mesmos objectivos<br />

traçados para o novo armazém que a empresa<br />

tem a funcionar em Fânzeres.<br />

“A nossa aposta está na melhoria constante<br />

do serviço que damos ao nosso cliente<br />

para o fidelizar”, afirma Rogério Oliveira,<br />

que refere que “o preço é ainda muito importante<br />

neste mercado, mas queremos melhorar<br />

a resposta que damos ao cliente e<br />

isso só se faz através da melhoria do serviço,<br />

satisfazendo cada vez mais as suas necessidades”.<br />

Mercado<br />

Devido à forma como o mercado se encontra,<br />

“temos a noção de que 20 a 30%<br />

<strong>das</strong> oficinas irão desaparecer e, consequentemente,<br />

20 a 30% dos retalhistas e importadores<br />

de peças também deixarão de funcionar,<br />

passando a existir uma selecção natural<br />

do própria mercado”, analisa Rogério<br />

Oliveira, sublinhando “que essa é uma tendência<br />

que já se nota no mercado e que em<br />

2007 será ainda mais forte, até porque existe<br />

uma tendência generalizada para a diminuição<br />

do consumo de peças, sejam elas de<br />

mecânica ou de carroçaria”.<br />

Relativamente ao mercado <strong>das</strong> peças de<br />

carroçaria, “as oscilações não têm sido tão<br />

evidentes, pelo menos no caso da Vauner,<br />

pois trata-se de um tipo de material mais<br />

difícil de trabalhar e que exige alguma especialização<br />

e muitos investimentos. Não é<br />

por acaso que a Vauner tem perto de<br />

50.000 m2 de área em termos de armazéns”,<br />

refere Rogério Oliveira.<br />

Explorar as vantagens da internet<br />

A Vauner já tem disponível na sua página<br />

web (www.vauner.pt), uma área<br />

reservada para os seus clientes,<br />

proporcionando-lhes através de uma<br />

“password”, o acesso à sua contacorrente,<br />

à disponibilidade de stock e aos<br />

preços actualizados dos produtos que<br />

comercializa.<br />

“A adesão a este serviço, assim que o<br />

lançamos em Dezembro, foi enorme, pois<br />

registamos mais de 350 clientes”,<br />

sublinha Rogério Oliveira, acrescentando<br />

que “logo na segunda semana em que o<br />

site esteve disponível tivémos mais de<br />

275 encomen<strong>das</strong> por este canal, o que é<br />

excelente”.<br />

Apesar de reconhecer que ainda está<br />

numa fase inicial, Rogério Oliveira<br />

considera que se “trata de uma excelente<br />

ferramenta de trabalho e que permitir<br />

reduzir custos, essencialmente aos<br />

nossos clientes”.<br />

Vauner Trading, S.A.<br />

Sede:<br />

Rua da Carvalha de Baixo – Apt. 2035<br />

4514-909 Fânzeres – Gondomar<br />

Director de Compras:<br />

Rogério Oliveira<br />

Telefone:<br />

224 853 420<br />

Fax:<br />

224 853 426<br />

E-mail:<br />

ven<strong>das</strong>@vauner.pt<br />

Internet:<br />

www.vauner.pt


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

EMPRESA Maio 2006 41<br />

Casa <strong>das</strong> Jantes<br />

O mundo <strong>das</strong> jantes<br />

A “Casa <strong>das</strong> Jantes” é a mais antiga empresa nacional dedicada à reparação de jantes de automóveis,<br />

concentrando também a sua actividade na comercialização de jantes novas e usa<strong>das</strong> e ainda de todo o tipo de<br />

acessórios que tenham exactamente a ver com jantes.<br />

Não deixa de ser curioso que a actividade<br />

de reparação de jantes em<br />

Portugal esteja concentrada a norte<br />

do país e mais concretamente em Braga<br />

onde se encontra também a Casa <strong>das</strong> Jantes.<br />

O início da actividade deu-se em 1965,<br />

num negócio iniciado pelo pai do actual<br />

gerente da Casa <strong>das</strong> Jantes, Narciso Xavier,<br />

que foi crescendo ao longo dos anos, tornando-se,<br />

por direito próprio, como a referência<br />

deste sector da reparação de jantes.<br />

A Casa <strong>das</strong> Jantes voltou nesta década a<br />

apostar novamente na fabricação de jantes,<br />

“já que existem muitos casos de medi<strong>das</strong><br />

que não são estandardiza<strong>das</strong>, nomeadamente<br />

para carros clássicos e para veículos<br />

de competição e nós temos capacidade industrial<br />

e conhecimento técnico para as fazer<br />

nas nossas instalações, não existindo<br />

neste momento ninguém em Portugal que o<br />

faça”, refere Narciso Xavier, acrescentando<br />

“a procura por este tipo de serviço tem vindo<br />

a crescer, não só em Portugal mas também<br />

em Espanha e França, onde também<br />

estamos presentes”.<br />

Mais de 80% da actividade da Casa de<br />

Jantes continua, contudo, a ser a reparação,<br />

embora actualmente já sejam disponibilizados<br />

muitos outros serviços, como “o polimento<br />

<strong>das</strong> jantes, que lhes dá um efeito<br />

cromado, sendo esta empresa a única que<br />

dispõe de robot´s para o fazer com qualidade”,<br />

sublinha Narciso Xavier.<br />

Serviço<br />

Juntamente a toda a actividade industrial<br />

inerente à reparação <strong>das</strong> jantes, a Casa <strong>das</strong><br />

Jantes desenvolve uma intensa actividade<br />

comercial, assente numa frota diversificada<br />

de veículos, que se deslocam por todo o<br />

país recolhendo e entregando jantes, nomeadamente<br />

junto <strong>das</strong> oficinas.<br />

A possibilidade de laborar industrialmente<br />

22 horas por dia, permite que a Casa<br />

<strong>das</strong> Jantes consiga entregar a jante reparada<br />

em prazos muito curtos após a recolha da<br />

mesma. “Desde que estamos a trabalhar<br />

com esta disponibilidade industrial, o número<br />

de serviços aumentaram bastante,<br />

embora a procura externa compense uma<br />

ligeira quebra da procura interna, isto é,<br />

cada vez temos mais serviço de Espanha e<br />

França, onde aliás temos equipas comerciais<br />

a trabalhar”, refere Narciso Xavier.<br />

Reparação e não só<br />

A Casa <strong>das</strong> Jantes concentra grande<br />

parte da sua actividade na reparação <strong>das</strong><br />

jantes, embora disponibilize outros<br />

produtos e serviços. Agregado à<br />

actividade de reparação existe também a<br />

construção de jantes por pedido,<br />

nomeadamente para veículos clássicos<br />

ou para veículos de competição.<br />

Outra <strong>das</strong> actividades é a venda de jantes<br />

novas e usa<strong>das</strong>, com uma enorme<br />

disponibilidade de modelos e de marcas.<br />

Para além disso a Casa <strong>das</strong> Jantes<br />

comercializa todo o tipo de acessórios de<br />

segurança, conforto e embelezamento<br />

que tenham ver directamente com as<br />

jantes. Espaçadores, porcas, centros de<br />

jantes, etc, são apenas alguns dos<br />

exemplos daquilo que se pode encontrar<br />

no protfólio de produtos disponibilizados<br />

pela Casa <strong>das</strong> Jantes.<br />

Narciso Xavier dirige a mais antiga empresa de<br />

reparação de jantes, a Casa <strong>das</strong> Jantes, que existe<br />

em Portugal<br />

Garantia<br />

Um aspecto muito importante neste negócio<br />

é a garantia da reparação. “Com a experiência<br />

que temos sabemos perfeitamente<br />

quais as jantes que não oferecem garantia<br />

de reparação e nesse caso avisamos o cliente<br />

dessa situação sendo a jante rejeitada”,<br />

afirma Narciso Xavier, sublinhando que<br />

nessas situações “o cliente pode optar por<br />

uma jante usada ou nova, que temos em<br />

stock”. Não existindo uma garantia formal<br />

da reparação, este responsável da Casa <strong>das</strong><br />

Jantes reconhece que as reclamações se devem<br />

essencialmente, não a defeitos na reparação,<br />

mas sim à aplicação de produtos<br />

de limpeza altamente corrosivos que muitas<br />

vezes aceleram o desgaste do polimento<br />

<strong>das</strong> jantes, o mesmo sucedendo com as jantes<br />

novas.<br />

Outro aspecto muito importante é que to<strong>das</strong><br />

as jantes, independentemente do material<br />

em que são construí<strong>das</strong> de origem, têm<br />

reparação, contudo existem “limites técnicos<br />

para os quais não se torna rentável reparar<br />

uma jante, mas a maioria dos nossos<br />

clientes já sabe também fazer essa triagem”,<br />

considera Narciso Xavier.<br />

Para além do particular, que pode recorrer<br />

directamente à Casa <strong>das</strong> Jantes, inclusivamente<br />

através de uma loja aberta ao<br />

público em Braga, esta empresa trabalha<br />

essencialmente com oficinas independentes<br />

e concessionários de automóveis em<br />

todo o país. Ao todo são mais de 1.800 clientes<br />

em Portugal, que geram um movimento<br />

diário de aproximadamente 600<br />

jantes por dia, <strong>das</strong> quais metade se encontram<br />

em reparação.<br />

Uma <strong>das</strong> principais apostas da Casa <strong>das</strong><br />

Jantes tem sido na internacionalização do<br />

negócio, nomeadamente em França, “que é<br />

um mercado muito importante e recente em<br />

termos de reparação de jantes”, assegura<br />

Narciso Xavier, concluindo que “em Portugal<br />

a concorrência já é muito grande e não<br />

tem sido possível reflectir nos preços o aumento<br />

dos factores de produção e de aquisição<br />

de equipamentos”.<br />

Casa <strong>das</strong> Jantes<br />

Sede:<br />

Parque Industrial de Adaúfe, Ap 2218<br />

4710 – 000 Braga<br />

Gerente:<br />

Narciso Xavier<br />

Telefone:<br />

253 628 753<br />

Fax:<br />

253 628 755<br />

E-mail:<br />

geral@casa<strong>das</strong>jantes.com<br />

Internet:<br />

www.casa<strong>das</strong>jantes.com


42<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

EMPRESA<br />

CA Portugal<br />

O futuro da oficina<br />

Para além <strong>das</strong> oficinas de marca, <strong>das</strong> independentes e dos auto-centros / fast-fit, poderemos afirmar que com a CA Portugal<br />

nasceu um novo conceito de oficina, cruzando tecnologia com questões ambientais e serviço com menores custos para o cliente.<br />

Há 10 anos ligado ao mundo automóvel<br />

na gestão de um concessionário<br />

de marca, Gonçalo Eiró, Director-Geral<br />

da CA Portugal, chegou à conclusão<br />

de que os projectos “unimarca” não<br />

teriam grande futuro.<br />

“Onde trabalhava não consegui ver um<br />

projecto estruturado dentro daquilo que eu<br />

entendia ser o futuro do mercado automóvel”,<br />

começa por referir Gonçalo Eiró.<br />

Com esta ideia em mente o principal responsável<br />

pelo “projecto” CA Portugal parte,<br />

juntamente com outros sócios, para a<br />

aquisição de uma concessão automóvel<br />

(Trovão & Quental), já que se pretendia<br />

manter a assistência Fiat / Lancia e ficar<br />

com as instalações que lhes estavam afectas.<br />

O projecto assumia ainda a participação<br />

na rede Bosch Car Service, como meio<br />

de poder dar resposta a um conceito multimarca,<br />

com to<strong>das</strong> as vantagens tecnológicas<br />

e de imagem que essa associação representa.<br />

Por sugestão de um dos accionistas deste<br />

projecto, a CA Portugal ficou também com<br />

o Master Franchise para Portugal de um<br />

conceito de Smart-Repair (a ChipsAway).<br />

O início da actividade da CA Portugal<br />

dá-se em Maio de 2005, partindo para um<br />

negócio automóvel multimarca, investindo<br />

em tudo o que é tecnologias de ponta.<br />

“Investimos muito em tecnologia, quer<br />

ao nível do parque informático, com computadores<br />

e software do mais avançado que<br />

existe para este negócio, quer ao nível dos<br />

equipamentos Bosch, todos eles topo de<br />

gama, numa perspectiva de rentabilização<br />

do negócio”, refere Gonçalo Eiró.<br />

Ao longo deste primeiro ano de actividade,<br />

outros investimentos foram sendo feitos<br />

na CA Portugal, optando-se sempre pela<br />

via da qualidade dos equipamentos, com a<br />

aquisição de tecnologia na área da carroçaria,<br />

que permitiu duplicar a capacidade de<br />

chapa e pintura, com o constante aumento<br />

do número de recursos humanos.<br />

“Tudo isto obedece a um plano que está<br />

estruturado e pensado, o que não quer dizer<br />

que não sofra alterações, pois ele vai ter<br />

que se adaptar constantemente à evolução<br />

da empresa e do mercado envolvente”, sublinha<br />

Gonçalo Eiró, acrescentando que “a<br />

CA Portugal é actualmente uma marca,<br />

com possibilidades de vir a franchisar o<br />

próprio conceito”.<br />

Conceito<br />

Mas qual será então o conceito CA Portugal?<br />

Na opinião de Gonçalo Eiró o conceito<br />

CA Portugal é o “casamento <strong>das</strong> tecnologias:<br />

Smart-Repair, Body-Shop e<br />

Bosch Car Service”.<br />

Esta união de tecnologias permite desenvolver,<br />

na perspectiva do Director-Geral da<br />

CA Portugal, “um enorme potencial de criação<br />

de sinergias e mais-valias para o cliente<br />

final. Os ganhos de eficiência por via<br />

de uma redução de custos são de tal forma<br />

grandes, que nos permitem pensar em expandir<br />

este conceito noutras zonas do<br />

país”.<br />

Contudo, o objectivo da CA Portugal<br />

não é crescer desmesuradamente, mas sim<br />

perceber nesta fase se este conceito pode<br />

evoluir e de que forma.<br />

“No fundo, a CA Portugal funciona<br />

como uma receita do que para mim é o futuro<br />

do mercado oficinal”, considera Gonçalo<br />

Eiró, atendendo a que actualmente em<br />

Portugal, “existe a assistência mais cara e<br />

menos rentável da Europa, onde não há um<br />

bom aproveitamento <strong>das</strong> tecnologias de reparação<br />

na área da chapa, e onde existe<br />

uma grande pressão para o consumo de peças.<br />

Por outro lado, o maior consumidor de<br />

chapa e pintura, as companhias de seguros,<br />

ainda estão dispostas a pagar isso, mas não<br />

acredito que isso se mantenha por muito<br />

mais tempo”.<br />

Considerando que o conceito tradicional<br />

de oficina não tem grande futuro, Gonçalo<br />

Eiró refere que “no dia em que se consiga<br />

fazer a junção do conceito Smart-Repair<br />

dentro de um Body-Shop, obtendo-se por<br />

essa via maior rentabilidade, este mercado<br />

vai virar-se ao contrário”.<br />

Gonçalo Eiró é o responsável máximo da CA Portugal,<br />

que considera como sendo a oficina do futuro<br />

Instalações em Lisboa<br />

A CA Portugal montou o seu primeiro<br />

centro oficinal em Lisboa, mais<br />

concretamente no Prior-Velho nas antigas<br />

instalações da Trovão & Quental.<br />

Num mesmo espaço, que pretende num<br />

futuro a médio prazo ser<br />

substancialmente alargado, encontramse<br />

reunidos os três pilares prinicipais da<br />

actividade da empresa. Um zona de<br />

Smart-Repair (ChipsAway), onde são<br />

feitas diversas intervenções de reparação<br />

rápida de chapa e plásticos que não<br />

necessitam de acções de reparação mais<br />

profun<strong>das</strong>, associado a uma forte<br />

componente tecnológica ao nível da<br />

mecânica como Bosch Car Service e<br />

ainda um centro de colisão que dará<br />

resposta a outro tipo de casos.<br />

Toda a estrutura é suportado e gerida por<br />

modernos meios informáticos, que<br />

garantem não só um melhor nível de<br />

atendimento como uma gestão mais<br />

eficaz e profissionalizada.<br />

CA Portugal<br />

Sede:<br />

Rua Professor Henrique de Barros,<br />

Lt 18 – 1º piso<br />

2685 – 339 Prior Velho<br />

Director-Geral:<br />

Gonçalo Eiró<br />

Telefone:<br />

219 497 910<br />

Fax:<br />

219 497 919<br />

E-mail:<br />

ca@caportugal.com<br />

Internet:<br />

-


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

MECÂNICA PRÁTICA Maio 2006 43<br />

Retentores radiais Reinz com lábios de Teflon<br />

Vedação segura<br />

para durar<br />

Nos retentores radiais, o PTFE (Teflon), de maior eficácia, está a<br />

substituir os materiais de vedação tradicionais com elastómero.<br />

Quem, no entanto, pretender substituir os retentores radiais com<br />

Teflon, terá que possuir um know-how especial.<br />

Retentores radiais com a<br />

designação RWDR, são<br />

elementos de vedação<br />

com lábios, em que o lábio primário<br />

encosta à componente rotativa.<br />

Considerado um elemento vedante<br />

dinâmico, este tipo de retentores<br />

evita a saída de<br />

lubrificante em cambotas, árvores<br />

de cames e veios de accionamento.<br />

O mais conhecido é o retentor<br />

radial Elastomer. O anel vedante<br />

com a designação ‘Simmerring’<br />

consiste numa construção metálica<br />

com um lábio elástico de cauchu,<br />

que está revestido por borracha<br />

- um elastomer – para a vedação<br />

estática da componente do<br />

motor. O lábio de vedação desliza<br />

sobre o veio e é mantido sob pressão<br />

na superfície através dum<br />

anel de mola.<br />

O efeito de vedação resulta do<br />

processo elasto-hidrodinâmico,<br />

que provem de diversos ângulos<br />

no canto de vedação e do desgaste<br />

característico nas superfícies de<br />

contacto. O líquido a repelir deve<br />

por esse motivo encontrar-se<br />

sempre no lado do maior ângulo<br />

do canto de vedação.<br />

Em consequência do movimento<br />

rotativo no lábio de vedação,<br />

resulta uma abertura de cerca de 1<br />

µm. Por aí sai sempre uma quantidade<br />

definida de óleo.<br />

Motores modernos exigem<br />

retentores mais eficazes<br />

A técnica avançada de motores,<br />

com rotações mais altas, temperaturas<br />

de óleo mais eleva<strong>das</strong> e lubrificantes<br />

mais agressivos e mais<br />

aditivados para corresponder aos<br />

intervalos mais longos de mudanças<br />

de óleo, exige retentores cada<br />

vez mais eficazes.<br />

Mesmo os aditivos de óleo agressivos,<br />

não causam desgaste aos retentores com<br />

lábios em PTFE (seta). Além disso, os<br />

lábios PTFE resistentes ao desgaste são<br />

insensíveis ao rodar momentâneamente<br />

em seco e com uma fraca lubrificação.<br />

São necessários materiais de<br />

vedação novos e mais resistentes.<br />

Motivo porque os retentores com<br />

lábios de vedação em Polytetrafluorethilene<br />

(PTFE) – conhecido<br />

sob o nome comercial Teflon -,<br />

são cada vez mais utilizados.<br />

Hoje em dia o PTFE aplica-se<br />

sempre onde a resistência a temperaturas<br />

e resistência química é<br />

importante, ou onde se devem vedar<br />

fluidos de fraca lubrificação.<br />

Retentores PTFE cobrem não somente<br />

um leque alargado de temperaturas<br />

(de –130ºC até<br />

+200ºC), como possuem uma<br />

fricção reduzida e uma tendência<br />

mínima de rotura após tempos de<br />

paragem, oferecendo vantagens<br />

significativas no andamento em<br />

seco e em situações de lubrificação<br />

deficiente.<br />

Vedante com efeito-memória<br />

O retentor-radial PTFE tem algumas<br />

diferenças significativas<br />

em detalhes construtivos, perante<br />

o seu antecessor Elastomer. O<br />

anel de mola não é necessário. A<br />

pressão necessária resulta do chamado<br />

efeito ‘Plastic-Memory’,<br />

uma característica química do<br />

plástico. Quer dizer que o material,<br />

ao aquecimento, tende a retomar<br />

a sua forma de origem, lembrando-se<br />

do seu estado inicial.<br />

Na produção, o lábio é fabricado<br />

em forma de anel plano e fixado<br />

nesta forma ao anel rígido. O lábio<br />

é fabricado em material<br />

PTFE, altamente resistente e de<br />

fraca fricção. Um lábio anti-pó<br />

(em borracha ou feltro) montado<br />

adicionalmente, evita a entrada de<br />

partículas de sujidade.<br />

Na montagem do retentor, o lábio<br />

- inicialmente plano – é estendido<br />

e dobrado sobre o diâmetro<br />

do veio. O lábio ao aquecer durante<br />

o trabalhar do motor, através<br />

do efeito-memória produz a<br />

pressão necessária sobre o veio.<br />

Para a vedação estática, a Reinz<br />

injectou sobre a caixa de aço inoxidável<br />

um o-ring de Flúor-Elastomer.<br />

Os retentores radiais integrados<br />

são de uma forma especial,<br />

dado que o retentor está fixado<br />

sob pressão dentro da carcaça.<br />

Com este tipo de construção os<br />

tempos de produção no fabrico de<br />

série são agora mais curtos, e nos<br />

serviços de reparação pode poupar-se<br />

muito tempo, em virtude<br />

de só ser necessário montar 1<br />

peça. Muitas vezes utilizam-se os<br />

retentores integrados para vedação<br />

de cambotas.<br />

Montagem em vários passos<br />

Devem considerar-se alguns<br />

pontos específicos na montagem<br />

dos retentores PTFE em relação<br />

aos retentores habituais retentores”.<br />

Para evitar erros de montagem<br />

recomenda-se os seguintes<br />

passos:<br />

- Para que o retentor PTFE esteja<br />

protegido de pó e outras sujidades,<br />

este deve ser retirado da<br />

sua embalagem protectora somente<br />

no momento antes da<br />

montagem.<br />

- O lábio está protegido com<br />

uma cápsula de plástico, a qual<br />

pode ser utilizada como ajuda<br />

na montagem. Ela é retirada<br />

somente após a Montagem.<br />

Quando a montagem é feita<br />

sem esta cápsula de plástico, o<br />

mecânico deve utilizar a ferramenta<br />

especial indicada pelo<br />

fabricante da viatura ou do<br />

motor.<br />

1<br />

2 3<br />

Na montagem dos retentores radiais PTFE há a considerar alguns pormenores. Só se<br />

pode aplicar com uma cápsula de montagem (1+2). Ela é afastada após aplicação do<br />

retentor (3). Aplicar óleo ou massa lubrificante não é permitido. Muitos retentores radiais<br />

Elastomer podem ser substituídos por um retentor PTFE de maior capacidade.<br />

Os retentores radiais PTFE são insensíveis a altas temperaturas. As eleva<strong>das</strong> rotações e as<br />

crescentes temperaturas de óleo dos motores modernos exigem, cada vez mais, materiais<br />

de vedação constantes. Existem actualmente disponíveis para reparação, retentores em<br />

PTFE como peça sobressalente separada (1) ou como peça conjunta com carcaça (2). Uma<br />

camada Elastomer (seta) injectada, tem a função de vedação estática da carcaça.<br />

- Nem o lábio PTFE, nem a superfície<br />

do veio devem apresentar<br />

resíduos de gordura ou<br />

óleo.<br />

- Ao montar o retentor deve terse<br />

em atenção de que o veio<br />

não esteja danificado, com sítios<br />

de canto agudo, ranhuras<br />

etc. Tais irregularidades no<br />

veio devem ser tratados e eliminados<br />

por um especialista de<br />

motores.<br />

- Para instalar aplica-se a cápsula<br />

de montagem com o retentor<br />

radial PTFE no veio e verificase<br />

se o retentor esta em posição<br />

correcta. A cápsula é posicionada<br />

de modo a que possa assentar<br />

directamente sobre o<br />

veio.<br />

- Enfiar o retentor com movimentos<br />

regulares sobre o veio e<br />

verificar se o lábio PTFE não<br />

fique posicionado no mesmo<br />

sítio de rotação do anterior. Em<br />

seguida retirar a protecção de<br />

plástico.<br />

2<br />

PTFE - Um pó milagroso conquista a técnica<br />

Polytetrafluoretilenio – abreviado PTFE – é um polimero totalmente<br />

fluorisado e pertence à classe dos ‘polihalogen-olefinos’. Este material<br />

plástico branco tornou-se conhecido com os nomes de Teflon e Gore-<br />

Tex.<br />

A data de nascimento desta milagrosa matéria plástica foi em 6 de<br />

Abril de 1938. Ao investigar um novo produto para a refrigeração de<br />

frigoríficos para a empresa DuPont, o cientista químico americano, Roy<br />

Plunkett, deixou durante alguns dias uma garrafa com uma ligação de<br />

fluor gasoso no seu laboratório. Com o tempo esta substância<br />

transformou-se num pó branco: o polytetrafluoretilenio estava<br />

descoberto!<br />

O sucesso do PTFE no entanto, surgiu somente em 1954, quando o<br />

francês Marc Gregoire cobriu frigideiras com o plástico repelente. Mas<br />

também a NASA se interessou pelo pó branco milagroso: As cápsulas<br />

astronáuticas Apollo tiveram a bordo algumas centenas de quilogramas<br />

de PTFE – em forma de isolamento de cabos, mosaicos de protecção<br />

de calor e nos tecidos dos fatos de astronautas.<br />

- Para que o lábio se adapte eficazmente<br />

ao veio, de modo a<br />

garantir uma boa vedação, o<br />

motor não deverá ser posto a<br />

trabalhar durante as 2 horas seguintes.<br />

- Na montagem de retentores integrados,<br />

por exemplo na cambota<br />

do lado de engrenagem,<br />

segundo instrução do construtor,<br />

o carter em muitas viaturas<br />

deve ser ligeiramente desmontado,<br />

para evitar o forçar da<br />

peça de montagem.<br />

Esta nova técnica de vedação<br />

pode ser aplicada também em<br />

motores mais antigos, recomendando-se,<br />

por isso, a consulta do<br />

catálogo de peças antes da reparação.<br />

Para a maioria dos casos poderão<br />

ser utilizados em vez dos<br />

retentores Elastomer habituais, os<br />

retentores mais eficazes com lábio<br />

PTFE.<br />

1<br />

Fonte: Victor Reinz


44<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

MECÂNICA PRÁTICA<br />

Juntas de cabeça de motor (II PARTE)<br />

Detectar e prevenir avarias<br />

Nesta edição concluimos o artigo referente a juntas de cabeça de motor, com a referência às restantes situações que podem<br />

originar avarias neste componente, porque é fundamental conhecer sempre a verdadeira causa que provocou a avaria, pois a<br />

simples substituição da junta num motor defeituoso é pura perda de tempo e dinheiro.<br />

Continuação do JO Nº 07.<br />

7ª SITUAÇÃO<br />

Fuga de óleo em consequência da destruição<br />

de um elemento de vedação, durante a<br />

montagem da junta (veículo industrial)<br />

9ª SITUAÇÃO<br />

Junta de folhas metálicas danificada por<br />

combustão inadequada<br />

Aspecto da junta:<br />

Os elementos de vedação em elastómero<br />

foram deslocados da placa de suporte e<br />

cortados.<br />

Causa:<br />

A cabeça foi colocada repeti<strong>das</strong> vezes<br />

em cima da junta, para corrigir a posição;<br />

ao mover a cabeça, uma pressão demasiado<br />

forte de um dos cantos da cabeça inutilizou<br />

o vedante.<br />

Aspecto da junta:<br />

Na foto da esquerda nota-se a folha funcional<br />

inicialmente escurecida, terminando<br />

por partir-se (foto da direita). Causa:<br />

A combustão incontrolada provocou vibrações<br />

de alta frequência, cujas on<strong>das</strong> de<br />

choque atingiram a junta na zona de fecho.<br />

Outras causas prováveis:<br />

- Carburante de qualidade inferior (autodetonante);<br />

- Relação de compressão excessiva.<br />

Outras causas prováveis:<br />

- O vedante foi deslocado por uma passagem<br />

de gases;<br />

- O vedante foi comprimido demasiadamente,<br />

em virtude da sobreelevação da<br />

camisa do cilindro.<br />

Procedimentos de reparação:<br />

- Preparação cuidadosa e execução metódica<br />

de to<strong>das</strong> as fases de montagem da<br />

junta;<br />

- Caso seja necessário repetir a inserção da<br />

cabeça do motor, verificar atentamente<br />

eventuais danos causados à junta.<br />

8ª SITUAÇÃO<br />

Fuga de óleo provocada pela deposição de<br />

mastique sobre um elemento de vedação da<br />

junta<br />

Aspecto da junta:<br />

O elemento vedante deslocou-se da placa<br />

de suporte, tendo-se depositado impurezas<br />

na ranhura de vedação.<br />

Causa:<br />

Demasiado mastique foi aplicado na<br />

placa de suporte metálico da junta; na<br />

sequência da vulcanização do mastique,<br />

os elementos de vedação foram submetidos<br />

a uma pressão exagerada e deslocados;<br />

as impurezas deposita<strong>das</strong> pelo próprio<br />

óleo da fuga provocaram a ampliação<br />

dos danos.<br />

Outra causa possível:<br />

- O elemento de vedação foi danificado<br />

durante a colocação da cabeça sobre a<br />

junta.<br />

Procedimentos de reparação:<br />

- Evitar o uso de mastiques e outros tipos<br />

de vedantes;<br />

- Examine cuidadosamente a superfície de<br />

contacto <strong>das</strong> peças do motor;<br />

- Efectuar regularmente a mudança de<br />

óleo do motor.<br />

AVARIAS PROVOCADAS POR<br />

DEFICIÊNCIAS DE COMBUSTÃO<br />

Os fenómenos de combustão anómala<br />

são de certo modo frequentes, principalmente<br />

nos motores a gasolina. Quando se<br />

processa a ignição fora do tempo ou existe<br />

injecção de combustível depois de iniciada<br />

a combustão, a pressão no interior do<br />

motor pode exceder os 100 bar e a temperatura<br />

ultrapassar os 3.700º C. Tanto as<br />

juntas de cabeça como as peças do motor<br />

sofrem danos em maior ou menor grau,<br />

dependendo do período de tempo em que<br />

ocorrem os problemas. Na origem da<br />

combustão irregular podemos encontrar as<br />

seguintes causas:<br />

- Carburante com índice octano inferior ao<br />

preconizado pelo construtor;<br />

- Velas de ignição com graduação térmica<br />

inadequada;<br />

- Relação de compressão excessiva;<br />

- Gasóleo misturado na gasolina.<br />

Nos motores diesel, as causas podem ser<br />

as que seguem:<br />

- Afinação da bomba injectora incorrecta;<br />

- Injectores com fugas de gasóleo;<br />

- Junta de cabeça inadequada (em espessura),<br />

sem ter em conta a subida dos êmbolos<br />

na câmara de combustão;<br />

- Combustível de má qualidade.<br />

Procedimentos de reparação:<br />

- Utilizar em to<strong>das</strong> as circunstâncias componentes<br />

de motor prescritos pelo fabricante<br />

(velas, juntas, injectores, etc.).<br />

10ª SITUAÇÃO<br />

Junta danificada pelo fenómeno conhecido<br />

vulgarmente por “grilar”<br />

Aspecto da junta:<br />

Deformações e inchaços são perfeitamente<br />

visíveis na zona da junta que circunda<br />

a câmara de combustão. O metal em certos<br />

locais desapareceu e o material flexível<br />

está queimado.<br />

Causa:<br />

O avanço da ignição encontra-se desregulado,<br />

provocando uma combustão descontrolada;<br />

vibrações de alta frequência e<br />

on<strong>das</strong> de choque violentas destruíram a<br />

junta em volta da câmara de combustão.<br />

Outras causas possíveis:<br />

- Combustível inadequado;<br />

- Relação de compressão excessiva;<br />

- Velas de ignição de gau térmico incorrecto.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

MECÂNICA PRÁTICA Maio 2006 45<br />

Procedimentos de reparação:<br />

- Afinar o sistema de ignição;<br />

- Utilizar componentes recomendados;<br />

- Experimentar o veículo depois de montar<br />

a junta.<br />

11ª SITUAÇÃO<br />

Junta queimada por fenómenos de má<br />

combustão.<br />

MONTAGEM CORRECTA<br />

DE UMA JUNTA EM SETE OPERAÇÕES<br />

Para finalizar o presente trabalho, não<br />

poderíamos deixar de apresentar, os sete<br />

principais passos de montagem de uma<br />

junta de cabeça, segundo os requisitos dos<br />

fabricantes de motores:<br />

1 - Limpar totalmente e com todo o cuidado<br />

as superfícies planas <strong>das</strong> peças do motor<br />

em contacto com a junta (cabeça do motor<br />

e bloco de os cilindros), eliminando todos<br />

os resíduos de juntas anteriores e outros<br />

revestimentos, bem como<br />

desengordurando-as em seguida.<br />

Aspecto da junta:<br />

Em torno da câmara de combustão a junta<br />

está deformada e apresenta zonas queima<strong>das</strong><br />

e completamente destruí<strong>das</strong>.<br />

Causa:<br />

Foi utilizado um combustível inadequado,<br />

tendo provocado sobreaquecimento e<br />

aumentos de pressão excessivos; para além<br />

da junta inutilizada os êmbolos ficaram picados.<br />

Outras causas possíveis:<br />

- Ignição desafinada;<br />

- Relação de compressão excessiva;<br />

- Velas muito usa<strong>das</strong>, sujas ou de grau térmico<br />

incorrecto.<br />

Procedimentos de reparação:<br />

- Utilizar combustível antidetonante (maior<br />

índice octano);<br />

- Substituir os componentes por outros<br />

preconizados pelo construtor;<br />

- Verificar a afinação do motor.<br />

12ª SITUAÇÃO<br />

Junta fortemente danificada pelo desprendimento<br />

da câmara de pré combustão.<br />

Aspecto da junta:<br />

A junta de cabeça de folhas metálicas foi<br />

danificada por impactos na zona dos elementos<br />

de turbulência.<br />

Causa:<br />

A câmara de turbulência do 1º cilindro<br />

desprendeu-se, durante a marcha do veículo;<br />

além da junta inutilizada, a câmara de<br />

combustão, as válvulas e o êmbolo sofreram<br />

danos consideráveis.<br />

Outra causa possível:<br />

A folga ao nível <strong>das</strong> câmaras de turbulência<br />

não conforme às prescrições do fabricante.<br />

Procedimentos de reparação:<br />

- Indispensável verificar a solidez de fixação<br />

<strong>das</strong> câmaras de turbulência e a sobreelevação<br />

do êmbolo, antes de montar a<br />

nova junta.<br />

13ª SITUAÇÃO<br />

Junta danificada em consequência de um<br />

erro de montagem (veículo industrial)<br />

Aspecto da junta:<br />

O anel metálico da junta, em torno da<br />

câmara de combustão, foi fortemente<br />

comprimido pela gola da camisa do cilindro<br />

(foto à direita), danificando a junta e a<br />

cabeça do motor.<br />

Causa:<br />

O diâmetro da junta, ao nível da câmara<br />

de combustão não foi devidamente<br />

verificado; embora a junta nova coincidisse<br />

com a desmontada em todos os outros<br />

detalhes, falhou esse importante<br />

pormenor.<br />

Outra causa provável:<br />

Utilização de uma junta de substituição<br />

sem garantia de qualidade original.<br />

Procedimentos de reparação:<br />

- Desmontar a gola da camisa do cilindro e<br />

experimentar se passa facilmente no orifício<br />

da nova junta;<br />

- Efectuar a montagem da junta segundo<br />

as prescrições do fabricante.<br />

Fonte: Elring<br />

2 - Eliminar totalmente o óleo e sujidades<br />

deposita<strong>das</strong> nos furos de fixação dos<br />

parafusos da cabeça, verificando se as<br />

respectivas roscas não se encontram<br />

danifica<strong>das</strong> ou gripa<strong>das</strong>.<br />

3 - Preparar as superfícies planas <strong>das</strong><br />

peças:<br />

- Eliminar as saliências com pedra de<br />

rectificar a óleo;<br />

- Determinar a planitude <strong>das</strong> peças em toda<br />

a sua superfície, com uma régua de<br />

precisão; a margem de erro longitudinal<br />

deve ser inferior a 0,05 mm e inferior a<br />

0,03 mm, no sentido transversal;<br />

- Eliminar to<strong>das</strong> as cavidades e porosidades<br />

numa oficina especializada de rectificação<br />

de peças; as tolerâncias de regularização<br />

dependem do tipo de junta.<br />

4 - Centrar a junta de cabeça sobre o bloco<br />

motor (sem utilizar massas vedantes ou<br />

mastiques); é fundamental que o<br />

revestimento da junta não esteja danificado.<br />

5 - Colocar a cabeça do motor, evitando<br />

riscar o revestimento superficial da junta;<br />

evitar que resíduos (aparas metálicas e<br />

outros) fiquem depositados entre a junta e a<br />

cabeça do motor.<br />

Óleo<br />

Óleo<br />

6 - Preparação dos parafusos:<br />

- Seleccione componentes recomendados<br />

pelos construtores; por princípio, os<br />

parafusos da cabeça do motor e as<br />

respectivas anilhas devem substituídos em<br />

cada montagem;<br />

- Olear ligeiramente o roscado e a<br />

superfície de apoio da cabeça do parafuso;<br />

- Se o parafuso for montado com anilha,<br />

olear a face da anilha que aperta contra a<br />

cabeça do parafuso; Atenção, não olear em<br />

caso algum a superfície de apoio da anilha<br />

sobre a cabeça do motor.<br />

7 - Apertar os parafusos:<br />

- Respeitar rigorosamente a ordem de<br />

aperto dos parafusos prescrita pelo<br />

construtor do veículo; os sistemas mais<br />

usados de aperto são: do meio para o<br />

exterior; em cruz; e em hélice.<br />

- Respeitar as instruções de aperto<br />

angular/binário, seguindo a ordem e o nível<br />

de progressividade.<br />

- Respeitar as instruções de reaperto, caso<br />

estejam previstas.


46<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Maio 2006<br />

PNEUS<br />

Breves<br />

NOVAS REGRAS<br />

PARA RECAUCHUTAGEM<br />

Já se encontram em vigor as novas<br />

normas para a actividade de<br />

recauchutagem de pneus, promulga<strong>das</strong><br />

pela Comissão Europeia,<br />

em alinhamento com o regulamento<br />

da Comissão Económica<br />

para a Europa da ONU. As obrigações<br />

passam a ser idênticas às dos<br />

fabricantes de pneus novos, tanto<br />

no que respeita a características,<br />

homologações e métodos de produção,<br />

estando previstas sanções<br />

para os infractores. A nova regulamentação<br />

também consagra o mérito<br />

da actividade de recauchutagem,<br />

para a conservação do meio<br />

ambiente, reduzindo o volume de<br />

materiais utilizados, o consumo de<br />

energia e a formação de resíduos.<br />

PIRELLI VENCE<br />

TESTES DE QUALIDADE<br />

Testes de qualidade organizados<br />

pela ADAC (uma <strong>das</strong> maiores<br />

organizações corporativas do sector<br />

automóvel na Alemanha) e revistas<br />

especializa<strong>das</strong> alemãs elegeram<br />

a Pirelli como a melhor<br />

marca de pneumáticos, com uma<br />

pontuação claramente acima dos<br />

seus competidores directos. Os<br />

pneus mais apreciados foram os<br />

PZero Nero 225/45 R17Y, P6 /60<br />

R14H e P7 215/55R16W, entre<br />

outros. As revistas que realizaram<br />

os testes concluiram que os pneus<br />

Pirelli de topo de gama eram recomendáveis<br />

para as utilizações<br />

mais exigentes.<br />

GOODYEAR<br />

FAZ BALANÇO POSITIVO<br />

Ao fechar o ano de 2005, a Goodyear<br />

Tyre & Rubber Company<br />

duplicou os lucros de 2004, tendo<br />

regsitado um total líquido de €<br />

191,5 milhões. Para o resultado<br />

contri buiu o grande volume de<br />

facturação (€ 16.574 milhões),<br />

mais 7% do que no período homólogo<br />

anterior, em especial as<br />

ven<strong>das</strong> de produtos da última geração,<br />

com maior valor acrescentado.<br />

O presidente do grupo Goodyear,<br />

Robert Keegan, sublinhou<br />

que o resultado foi possível,<br />

apesar da subida <strong>das</strong> matérias-primas<br />

(+11%), graças a políticas<br />

cambiais ajusta<strong>das</strong>, programas intensivos<br />

de redução de custos e<br />

lançamento de produtos mais inovadores.<br />

BRIDGESTONE<br />

ULTRAPASSA RESULTADOS<br />

ANTERIORES<br />

Não querendo ficar atrás dos<br />

seus concorrentes, o grupo Bridgestone<br />

superou em 2005 todos os<br />

anteriores máximos, tendo facturado<br />

€ 19.155 milhões (+11%), o<br />

que proporcionou lucros de €<br />

1.286 milhões (+58%). Para não<br />

perder o ritmo, a empresa já definiu<br />

as prioridades estratégicas<br />

para o grupo, em 2006, que compreende<br />

440 empresas filiais consolida<strong>das</strong><br />

e 198 participa<strong>das</strong>, em<br />

todo o mundo: lançamento de novos<br />

produtos, fortalecimento da<br />

rede mundial de ven<strong>das</strong> e a optimização<br />

<strong>das</strong> capacidades de produção,<br />

investigação e tecnologia.<br />

Prevê-se que até 2009 a percentagem de<br />

pneus homologados na Europa, para<br />

velocidades até 240 km/h, irá aumentar<br />

para 16%.<br />

De modo a preparar melhor esta crescente<br />

procura a Continental desenvolveu o novo<br />

ContiSportContact 3, um pneu destinado a viaturas<br />

desportivas de grande performance.<br />

Distâncias de travagem ainda mais reduzi<strong>das</strong>,<br />

aderência extra para melhor comportamento<br />

e um padrão do desenho do piso concebido<br />

para ir mais longe no melhoramento <strong>das</strong><br />

características de condução de automóveis<br />

desportivos, são as mais relevantes vantagens<br />

do novo pneu ContiSportContact 3.<br />

ASava apresentou recentemente<br />

uma nova série de<br />

pneus de verão para veículos<br />

ligeiros e monovulomes<br />

(MPVs). Denominada Sava Perfecta,<br />

esta série inclui novas dimensões,<br />

oferece maior longevidade,<br />

mais segurança e fiabilidade<br />

a um preço competitivo.<br />

De muitos outros argumentos,<br />

o principal é a durabilidade, mas a<br />

série Sava Perfecta potencia também<br />

uma boa travagem em piso<br />

molhado reduzindo o risco de<br />

O desenho assimétrico com nervuras do<br />

piso, é exactamente um dos principais desenvolvimentos<br />

tecnológicos deste pneu, que lhe<br />

permite um excelente desempenho durante a<br />

travagem e em curva.<br />

Um dos objectivos passava por incrementar<br />

as prestações deste pneu, o que a Continental<br />

conseguiu ao melhorar as características<br />

de condução em piso molhado e seco<br />

em cerca de 6% comparativamente com o<br />

seu antecessor (o ContiSportContact 2).<br />

Ainda em comparação com o seu antecessor,<br />

as distâncias de travagem, tanto no seco<br />

como no molhado, foram reduzi<strong>das</strong> em cerca<br />

de cinco por cento, enquanto que a protecção<br />

Novo Sava Perfecta<br />

Incremento na Durabilidade<br />

APneurama, empresa sediada<br />

em Paredes, deu a<br />

conhecer as suas mais<br />

importantes novidades de pneus<br />

para o mercado nacional.<br />

Uma <strong>das</strong> novidades é a marca<br />

Fate. De origem e construção<br />

na Argentina, os pneus Fate estão<br />

disponíveis nas gamas AR-<br />

550 Advance, AR-300 e AR-<br />

35, todos eles pneus para<br />

veículos ligeiros, disponíveis<br />

Continental apresenta “Super-Pneu”<br />

Novo ContiSportContact 3<br />

Fate e Marangoni<br />

Novidades da Pneurama<br />

aquaplaning, o que se traduz<br />

igualmente num melhor controlo<br />

na condução.<br />

Aliás, toda a construção do<br />

pneu Perfecta, foi cuidadosamente<br />

desenvolvida para optimizar a<br />

rigidez da carcaça que conjuntamente<br />

com o seu novo perfil proporciona<br />

melhores condições de<br />

dirigibilidade. O padrão de rigidez,<br />

resulta de um especial design<br />

de interligação de blocos. Desta<br />

forma, dá uma maior estabilidade<br />

no contacto do pneu com a estrada<br />

mesmo em curvas aperta<strong>das</strong>.<br />

Os blocos maiores nos ombros<br />

aumenta a rigidez do pneu em<br />

curva especialmente quando é<br />

exigido uma maior pressão.<br />

Os novos Sava Perfecta estão<br />

disponíveis em 21 dimensões<br />

para os carros mais populares e<br />

monovolumes (MPV’s). Em conjunto<br />

com as 14 dimensões já disponíveis<br />

noutros designs, os Perfecta<br />

cobrem mais de 96% do potencial<br />

deste segmento base do<br />

mercado Europeu.<br />

em diversas medi<strong>das</strong> de jantes<br />

13” a jante 15”.<br />

Para pick-up está disponível o<br />

Range Runner A/T e o H/T, cada<br />

uma com as suas características<br />

particulares, que segundo a Pneurama<br />

possui, tal como os pneus<br />

para ligeiros, uma excelente relação<br />

preço / qualidade. Na marca<br />

Marangoni existem duas novidades.<br />

A primeira é o Mythos um<br />

pneu para veículos de alta prestações,<br />

com um design inovador<br />

que proporciona bons desempenhos<br />

em seco e em molhado.<br />

Destinado aos SUV, a Marangoni<br />

dispõe agora o Maxó. É um<br />

pneu de altas prestações, destinado<br />

a diversos tipos de utilização<br />

e de uso quotidiana.<br />

Refira-se que a Pneurama<br />

disponibiliza também para Portugal<br />

os pneus suiços da marca<br />

Maloya.<br />

à aquaplanagem foi melhorada em seis por<br />

cento. A resistência ao rolamento e o desgaste<br />

do ContiSportContact 3 foram minimiza<strong>das</strong><br />

em cinco por cento.<br />

Bem antes de ser iniciada a produção em série,<br />

este pneu já tinha sido homologado pela<br />

Audi, indo agora equipar o TT, A6 e o desportivo<br />

RS4. Refira-se ainda, que a Continental<br />

tem, em alternativa, desenhos de piso próprios<br />

para o eixo traseiro de tracção de automóveis<br />

sport de grande potência com tracção atrás e<br />

de veículos altamente transformados.

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