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Jornal das Oficinas 003

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3 Euros<br />

Nº3 Dezembro 2005<br />

CEPRA reconhece<br />

competências<br />

O CEPRA tem a funcionar,<br />

nas suas instalações do Prior<br />

Velho, um Centro de Formação<br />

de Reconhecimento, Validação<br />

e Certificação de Competências<br />

Profissionais (CRVCC - PRO),<br />

destinado a todos os mecânicos<br />

auto que pretendem ver certifica<strong>das</strong><br />

as competências profissionais<br />

que adquiriram ao longo<br />

da vida, em diferentes situações.<br />

Sumário<br />

Página 04<br />

Convenção ANECRA debate<br />

Reparação Automóvel<br />

Página 21<br />

Separação de resíduos é<br />

compensador para oficinas<br />

Página 22<br />

ARAN lança<br />

“Oficina CERTA”<br />

Página 28<br />

Verificação e teste de<br />

amortecedores<br />

Página 30<br />

O que deve saber sobre<br />

catalisadores<br />

Página 32<br />

Foles de suspensão<br />

pneumática<br />

Continua na página 23<br />

AACAP revelou durante as Jorna<strong>das</strong> Pósvenda<br />

Automóvel realiza<strong>das</strong> no passado<br />

dia 22 de Novembro, no Centro de Reuniões<br />

da FIL, em Lisboa, o resultado de um inquérito<br />

à actividade do serviço pós-venda oficial<br />

em Portugal.<br />

O inquérito foi realizado junto de 14 associados,<br />

construtores representantes de marca, entre<br />

Agosto e Novembro de 2005. As marcas incluí<strong>das</strong><br />

na amostra representam 82% do mercado de<br />

automóveis ligeiros de passageiros (incluindo os<br />

todo-o-terreno) e comerciais ligeiros novos.<br />

Verifica-se que o conjunto <strong>das</strong> empresas analisa<strong>das</strong><br />

registou uma diminuição do volume de negócios<br />

em 2005 de 5,7%. Por outro lado, registou-se<br />

no mesmo período um aumento do número<br />

de reparadores oficiais de marca de 2,3%, o que<br />

deu origem a uma diminuição da facturação por<br />

reparador de 7,7%.<br />

Inquérito ACAP revela<br />

Aumenta o número<br />

de reparadores oficiais<br />

Destaque CS acessorios.cdr<br />

Quanto ao número total de entra<strong>das</strong> de viaturas<br />

nas oficinas oficiais de marca manteve-se constante<br />

em 2005, comparativamente ao ano anterior,<br />

o mesmo não acontecendo com o número de<br />

entra<strong>das</strong> por reparador, que diminuiu, assim<br />

como a facturação por entrada.<br />

O inquérito revela ainda que a redução do número<br />

de colaboradores não acompanha a queda<br />

do volume de negócios: 2,7% versus 5,7%.<br />

A equipa do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

deseja a todos os leitores e anunciantes<br />

Festas Felizes<br />

Peças originais<br />

versus qualidade<br />

equivalente<br />

Apesar do novo Regulamento<br />

de Distribuição Automóvel<br />

ter definido o conceito de peça<br />

original e de qualidade equivalente,<br />

ainda existem no mercado<br />

muitas dúvi<strong>das</strong> e confusão<br />

sobre esta matéria. Se, por um<br />

lado, os Construtores Automóveis<br />

reclamam que as suas Peças<br />

são as Originais (pois o<br />

projecto pertence-lhe em muitos<br />

casos), por outro lado, os<br />

Fabricantes de Componentes<br />

(que fornecem as linhas de<br />

montagem e os próprios stocks<br />

<strong>das</strong> marcas), são na realidade<br />

os detentores do rótulo “peças<br />

originais”. Impõe-se por isso,<br />

que os diversos operadores e<br />

Associações do sector esclareçam,<br />

de uma vez por to<strong>das</strong>, o<br />

que é “qualidade equivalente”,<br />

já que nesta matéria existe um<br />

claro vazio tanto quanto à definição,<br />

como ao modo de certificação<br />

a usar.<br />

ESP comemora<br />

10 anos<br />

A Bosch foi o primeiro fabricante,<br />

faz agora dez anos, a introduzir<br />

o Programa Electrónico<br />

de Estabilidade - ESP em série.<br />

No início oferecia-se apenas<br />

como equipamento opcional<br />

para carros do segmento superior,<br />

mas hoje, este sistema de<br />

segurança activa é incluído de<br />

série em muitos veículos, inclusive<br />

do segmento dos compac-<br />

A NOSSA<br />

TECNOLOGIA<br />

CONDUZ A VOSSA<br />

SEGURAN˙A


02<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Dezembro 2005<br />

Editorial<br />

AutoMecanic<br />

Em fim de época<br />

SALÃO<br />

O Salão AutoMecanic realizado entre os dias 16 e 19 de Novembro, foi a última<br />

oportunidade que os profissionais do sector tiveram, este ano, de ver algumas <strong>das</strong> mais<br />

recentes novidades em peças para automóveis e equipamentos oficinais.<br />

Seis factores chave<br />

para o sucesso<br />

Aexigência número um<br />

de qualquer empresa<br />

para se conseguir afirmar<br />

é dispor de uma gestão profissional.<br />

Improvisações e “palpites“<br />

deixaram de ser suficientes,<br />

porque a pressão do mercado e do<br />

factor tempo/capital não deixam<br />

qualquer margem de manobra.<br />

Não queremos com isto dizer que<br />

o empresário de reparação tenha<br />

que ir para a universidade, é evidente.<br />

Mas terá, pelo menos, que<br />

actualizar-se com seriedade ou recorrer<br />

aos serviços de um bom<br />

profissional.<br />

Em segundo lugar, é necessário<br />

um projecto minimamente organizado,<br />

onde estejam definidos os parâmetros<br />

do empreendimento, os<br />

seus objectivos e a sua estratégia.<br />

Para que tudo isto funcione, os<br />

meios informáticos de gestão são<br />

imprescindíveis, pois hoje não existe<br />

produtividade nem rentabilidade<br />

sem o recurso às novas tecnologias.<br />

Contudo, como a informática de<br />

gestão tem que estar on-line com os<br />

meios informáticos da área técnica,<br />

o terceiro pilar da oficina moderna<br />

tem que ser a informatização, completa,<br />

integrada e funcional. A informatização<br />

faz parte do novo<br />

conceito de oficina de reparação,<br />

começando pelo atendimento (orçamentos<br />

rápidos e ordens de reparação),<br />

passando à administração<br />

(comunicação, movimentos, ficheiros,<br />

agen<strong>das</strong>, contabilidade, estatísticas),<br />

para terminar na área técnica<br />

(dados técnicos, meios de diagnóstico,<br />

ficheiros de viaturas). O quarto<br />

ponto essencial para a oficina moderna<br />

é o equipamento. Se o automóvel<br />

do presente é cada vez mais<br />

electrónico, os equipamentos terão<br />

que acompanhar essa evolução e<br />

recorrer igualmente à electrónica.<br />

A formação será, certamente, o<br />

ponto nº 5 dos requisitos da moderna<br />

oficina. O ponto seis destas<br />

prioridades absolutas é o corolário<br />

de tudo o que já foi dito é prende-se<br />

com a atitude face ao cliente. O<br />

atendimento tem que ser correcto e<br />

eficiente, tanto do ponto de vista do<br />

cliente, como da oficina. Dinamismo,<br />

prontidão e resposta são as<br />

chaves do bom atendimento. Dele<br />

depende a fidelização do cliente.<br />

João Vieira<br />

joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

Ficha Técnica<br />

Uma publicação da AP Comunicação<br />

Longe vão os tempos em que os Pavilhões<br />

da FIL na Junqueira, em Lisboa,<br />

se enchiam para o Salão Automóvel<br />

anual, onde os equipamentos, peças e acessórios<br />

marcavam sempre uma forte presença.<br />

Foram criados hábitos anuais de visita a esse<br />

salão e para a maioria dos empresas do sector<br />

<strong>das</strong> peças e equipamentos, tratava-se de um<br />

excelente investimento.<br />

Actualmente tudo mudou, pois o Salão Internacional<br />

Automóvel de Lisboa praticamente<br />

deixou de contar com as peças e equipamentos,<br />

e as diversas tentativas de organizar<br />

um salão específico para este sector na nova<br />

FIL nunca foram muito bem sucedi<strong>das</strong>.<br />

Em 2005 surgiu a oportunidade de integração<br />

da AutoMecanic num evento mais global<br />

designado por TPI – Feira Internacional de<br />

Tecnologias e Produtos Industriais, ao qual<br />

corresponderam algumas empresas que comercializam<br />

peças e equipamentos para o sector<br />

automóvel, mas também outras igualmente<br />

vocaciona<strong>das</strong> para a parte industrial.<br />

Pouco mais de 15 dias após a ExpoAuto, na<br />

Batalha, a AutoMecanic esteve abaixo <strong>das</strong> expectativas<br />

em termos de expositores e mesmo<br />

de visitantes, existindo alguns reparos a fazer à<br />

organização pelos horários e datas escolhi<strong>das</strong><br />

para este evento estarem desajusta<strong>das</strong>, e para a<br />

ausência de promoção específica da AutoMecanic.<br />

Mesmo assim, e com grande esforço dos expositores,<br />

existiram algumas novidades neste<br />

certame bem como uma série de campanhas e<br />

promoções específicas, as quais lhes daremos<br />

conta de seguida.<br />

CELLETE<br />

A Cellete tinha em exposição na FIL grande<br />

parte da sua gama de equipamentos. A principal<br />

novidade era o novo painel digital <strong>das</strong> cabinas<br />

de pintura Cellete, que permite aos operadores<br />

uma mais fácil utilização. Nas cabinas<br />

EXP passou a estar disponível a tecnologia<br />

“Inverter” que permite variar as velocidades<br />

do motor, melhorando dessa forma o controlo<br />

do ar fresco dentro <strong>das</strong> cabinas.<br />

O queimador de chama directa passa a estar<br />

disponível como opcional em to<strong>das</strong> as cabinas<br />

da Cellete.<br />

AUTOTEC<br />

A empresa da Amadora levou à AutoMecanic<br />

uma nova máquina de limpar radiadores<br />

que tem ainda a função de repor o líquido anticongelante,<br />

da marca Micrauto modelo CCP.<br />

No capítulo da soldadura, a Autotec mostrava<br />

uma máquina de soldar pernos sobre o alumínio,<br />

juntamente com a máquina de soldar chapa<br />

e a máquina de plasma (corte de chapa) da<br />

marca francesa GYS. Quanto a equipamento<br />

de diagnóstico, esta empresa mostrava o mais<br />

recente modelo da E Diag, um equipamento<br />

multimarca que se destaca pelo seu reduzido<br />

tamanho.<br />

CETRUS<br />

Depois do Salão da Batalha, a Cetrus voltou<br />

a apostar forte, desta feita na AutoMecanic.<br />

Em destaque estavam as novas linhas de ar<br />

comprimido, bem como a nova linha de ferramentas<br />

e acessórios com a marca Spanesi, que<br />

estão a ser lança<strong>das</strong> por um serviço que se chama<br />

“Cetrus em Movimento”. Outra novidade é<br />

a nova representação dos equipamentos de oficinas<br />

da marca Space mas também a “Tower<br />

Service Cetrus”. Trata-se de um equipamento<br />

para oficinas, especialmente desenhado pela<br />

Cetrus que dispõe de série de dois alimentadores<br />

de óleo novo, um enrolador de ar comprimido,<br />

outro de água e outro de ar, duas alimentações<br />

eléctricas 220/280v, bem como<br />

dois reguladores de ar comprimido com duas<br />

saí<strong>das</strong> cada.<br />

MG Equipamentos & Serviços<br />

A MG levou para a FIL quase o mesmo expositor<br />

que mostrou no Salão da Batalha. Contudo,<br />

aqui o destaque foi para o novo frenómetro<br />

de motos, que num futuro não muito distante<br />

poderá vir a ser um equipamento obrigatório<br />

em todos os Centros de Inspecções Técnicas<br />

de Veículos. Disponível estava também toda a<br />

gama de equipamentos para estes centros da<br />

VTEQ. No domínio do autodiagnóstico, a MG<br />

mostrava os mais recentes equipamentos da<br />

Tecnotest com analisador de gases.<br />

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem PROPRIEDADE : AP Comunicação Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. - Mucifal - 2705-231 COLARES Telefone: 21.928.80.52<br />

Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro<br />

Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail:<br />

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219.855.799 E-mail: optimatipografica@mail.telepac.pt PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 30 Euros (11 números) DISTRIBUIÇÃO: Midesa Portugal Nº de Registo no Ins.<br />

Com. Social: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03<br />

© COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do<br />

“<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>”


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

SALÃO Dezembro 2005 03<br />

COMETIL<br />

A empresa da Póvoa de Santo Adrião levou<br />

para a AutoMecanic toda a sua gama<br />

de produtos e equipamentos oficinais. Em<br />

exposição estava parte da gama de alinhadores<br />

de direcções da Hunter, bem como as<br />

equilibradoras de ro<strong>das</strong> da Cemb e os acessórios<br />

para centragem de ro<strong>das</strong> da Haweka.<br />

Da marca Omer, e com grande destaque<br />

neste stand, estava os sistemas de parqueamento,<br />

bem como os macacos pneumáticos<br />

e hidráulicos da Speed.<br />

NIPOCAR<br />

A Nipocar é uma empresa de Gondomar<br />

que faz a importação de peças para<br />

viaturas japonesas e coreanas.<br />

Representante <strong>das</strong> marcas KM Parts e<br />

Seiken, a Nipocar comercializa essencialmente<br />

material de choque e mecânica<br />

para viaturas japonesas e coreanas, embora<br />

com especial incidência nos veículos<br />

comerciais. Uma série de novas referências<br />

e parte da sua gama de produtos estavam<br />

em exposição neste certame.<br />

RPL CLIMA<br />

A empresa algarvia este na FIL, para<br />

mostrar a sua gama de peças e componentes<br />

para ar condicionado automóvel.<br />

Um dos produtos mais recentes em exposição<br />

era o líquido tapa fugas de ar condicionado,<br />

mas a RPL Clima aproveitou<br />

para divulgar também o número azul<br />

(808 202 637), que permitirá um contacto<br />

mais directo entre clientes e empresa. Refira-se<br />

que esta empresa já tem disponível<br />

o compressor para o Mercedes W203<br />

(classe C).<br />

HÉLDER MÁQUINAS<br />

Com um stand mais pequeno que o da<br />

Batalha, a Hélder Máquinas não quis deixar<br />

escapar a oportunidade de estar presente<br />

em Lisboa, nomeadamente para incrementar<br />

a presença dos equipamentos<br />

da Brain Bee.<br />

Com uma imagem muito boa, esta empresa<br />

destacava o Fast Box 2 da Brain<br />

Bee, bem como o máquina de ar condicionado<br />

preparada para o auto diagnóstico,<br />

que é um equipamento que se torna<br />

uma mais valia no concorrido mercado do<br />

diagnóstico. Foi ainda anunciado neste<br />

certame, a abertura do centro de formação<br />

da Hélder Máquinas, que acontecerá no<br />

início de 2006.<br />

DIAVIA<br />

A delegação nacional da Diavia levou<br />

para a FIL diversas novidades. Uma dessas<br />

novidades era a introdução de uma<br />

máquina de frio para transporte de carga.<br />

No domínio do ar condicionado a novidade<br />

foi a estação de carga e reciclagem de<br />

R134, um equipamento simples de manejar<br />

que reúne uma série de características<br />

muito funcionais. Igualmente nova era a<br />

estação para limpeza com dissolvente de<br />

circuitos de ar condicionado, especialmente<br />

indicada para a manutenção dos<br />

equipamentos de ar condicionado e/ou reconversões.<br />

ELECTRO LUSO ALEGRIA<br />

Esta empresa, especialista em peças<br />

eléctricas para o sector automóvel, levou<br />

para a FIL a sua mais recente novidade,<br />

os equipamentos de navegação da Tom<br />

Tom. Trata-se de um equipamento recentemente<br />

actualizado e disponível nos modelos<br />

300, 500 e 700, que integra mapas<br />

de Portugal e Espanha, bem como software<br />

e instruções de voz em português. Outra<br />

novidade, também disponível para as<br />

oficinas eléctricas, é o kit de mãos-livres<br />

bluetooth para telemóvel.<br />

COSTA & GARCIA<br />

Com um expositor vocacionada para a<br />

área industrial e para o sector automóvel, a<br />

Costa & Garcia dava um grande destaque<br />

ao novo equipamento da diagnóstico da<br />

Tecnomotor. Por um lado a principal novidade<br />

era o VIS, um equipamento analisador<br />

de gases e um opacímetro, que utiliza um<br />

moderno sistema de comunicação via<br />

Bluetooth, por outro o SOCIO, um aparelho<br />

de diagnóstico que para além <strong>das</strong> funções<br />

que tem aposta num visual muito forte<br />

e apelativo. A gama de ferramentas Beta<br />

mereciam também um importante destaque<br />

neste stand.<br />

MORAIS & CÂMARA<br />

Com produtos para o sector industrial e<br />

para o sector automóvel, a Morais & Câmara<br />

tinha em exposição a sua gama de ferramentas<br />

da KS Tools. São ferramentas que<br />

podem ser usa<strong>das</strong> nas oficinas para um vasto<br />

leque de solicitações.<br />

UNIDETE<br />

A Unidete é uma empresa da margem sul<br />

que está inserida no competitivo mercado<br />

do “Car Care”, disponibilizando também<br />

determinados equipamentos de lavagem a<br />

alta-pressão. Na área da manutenção automóvel<br />

a Unidete dispõe de diversos produtos<br />

(Unitab, Unityre, Unicar, Unirem, etc.)<br />

para limpeza, nomeadamente champôs, removente<br />

de ceras, ambientadores, detergentes,<br />

desengordurantes e aerossóis da linha<br />

Caramba Auto.<br />

RODALGÉS<br />

Trabalhando preferencialmente com a<br />

indústria, a Rodalgés tinha em exposição os<br />

diferenciais com punho e com corrente da<br />

Gayner. Trata-se de um equipamento muito<br />

usado nas oficinas para a remoção e transporte<br />

de peças de maior peso.<br />

AGUIAR DIAS E VAZ<br />

Esta empresa de Lisboa é a distribuidora<br />

exclusiva para Portugal da ferramentas<br />

eléctricas da conhecida marca JCB. Apesar<br />

deste tipo de equipamento ter uma utilização<br />

muito vasta nos mais diversos sectores,<br />

existem também um determinado número<br />

de ferramentas com aplicação oficinal.<br />

CELLETE AUTOTEC CETRUS MG Equipamentos & Serviços COMETIL<br />

NIPOCAR RPL CLIMA HÉLDER MÁQUINAS DIAVIA ELECTRO LUSO ALEGRIA<br />

COSTA & GARCIA MORAIS & CÂMARA UNIDETE RODALGÉS AGUIAR DIAS E VAZ<br />

PUB<br />

de<br />

Uma gama de escovas limpa pÆra-brisas<br />

que oferece a mais recente tecnologia<br />

de fabrico e a mais completa combina ªo<br />

caracter sticas e benef cios dispon vel actualmente.


04<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Dezembro 2005<br />

ACTUALIDADE<br />

Convenção ANECRA debate Reparação Automóvel<br />

“Ventos de mudança”<br />

No passado dia 26 de Novembro, a 16ª Convenção ANECRA debateu o sector da Reparação<br />

Automóvel num painel onde participaram seis especialistas e cuja moderação esteve a<br />

cargo de Paulo Homem, jornalista do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

Sob o tema “Reparação automóvel:<br />

Sector avariado?” decorreu o debate<br />

entre os 6 participantes convidados,<br />

que representavam serviços de após venda<br />

de marcas (Seat), grupos de retalho automóvel<br />

(M. Coutinho), redes de serviços rápidos<br />

(Precision) e oficinas independentes<br />

(Sobral & Fonseca).<br />

A crise generalizada da economia nacional<br />

e a diminuição do poder de compra dos<br />

portugueses tem contribuído para um notório<br />

agravamento da situação financeira de<br />

muitas empresas do sector da reparação automóvel,<br />

conforme foi referido pela maioria<br />

dos participantes presentes.<br />

O grau de diminuição dos custos de manutenção<br />

<strong>das</strong> viaturas é uma realidade que<br />

vale a pena detalhar e quantificar, assim<br />

como também se impõe determinar a capacidade<br />

oficinal suficiente em Portugal,<br />

para servir o consumidor. E apesar de todos<br />

reconhecerem o excesso de capacidade<br />

instalada para a manutenção e reparação<br />

do parque automóvel nacional, constata-se<br />

que continuam a abrir novos<br />

espaços de manutenção e reparação, mais<br />

segmentados, os quais apostam na rapidez<br />

e na proximidade ao cliente, entrando no<br />

mercado com preços competitivos, como<br />

se verifica com as redes de serviços rápidos.<br />

Com o excesso de capacidade instalada,<br />

em que os Reparadores Autorizados de<br />

Marca foram levados a procurar outros<br />

serviços e clientes para tentarem manter a<br />

carga <strong>das</strong> suas oficinas (ainda mais pesa<strong>das</strong>,<br />

pelo investimento que realizaram<br />

para atingirem os novos standards <strong>das</strong><br />

suas marcas), com a entrada de novos intervenientes<br />

como são as redes de Serviços<br />

Rápidos, que tudo indica terão posicionamentos<br />

de preços mais favoráveis ao<br />

cliente e apostarão claramente em publicidade<br />

massiva, colocam-se questões quanto<br />

ao futuro do Reparador Independente,<br />

que actua isoladamente, sem a protecção<br />

de uma marca e sem dimensão para publicitar<br />

massivamente. O seu futuro passará<br />

inevitavelmente pela adesão a redes de<br />

oficinas ou outras formas de associativismo,<br />

uma vez que, mantendo-se isolados,<br />

dificilmente conseguirão sobreviver neste<br />

competitivo mercado. O primado da qualidade,<br />

do perfeccionismo e o estabelecimento<br />

de parcerias, constituem pois, vectores<br />

de mudança para o aumento da produtividade<br />

e capacidade concorrencial<br />

destas empresas, “reinventando”, desta<br />

forma, o seu negócio.<br />

Lembrou-se que foi neste enquadramento,<br />

perspectivando a notoriedade e o reforço<br />

de poder de negociação de que estas empresas<br />

carecem, que a ANECRA implementou<br />

a promoção, de uma forma pioneira,<br />

do projecto da Rede <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> Padroniza<strong>das</strong><br />

RINO, que se assume como uma<br />

Marca de <strong>Oficinas</strong> Independentes associa<strong>das</strong>,<br />

no contexto do primado da Qualidade,<br />

proporcionando assim, aos seus associados<br />

uma real escapatória para competirem com<br />

as Redes de Serviços Rápidos.<br />

Seguradoras dominam<br />

reparação de colisão<br />

No painel dedicado ao tema Reparação<br />

de Colisão concluiu-se que a criação de<br />

condições que permitam assegurar às empresas<br />

de Reparação de Colisão, uma formação<br />

contínua e concretizar os investimentos<br />

necessários para a actualização <strong>das</strong><br />

suas infra-estruturas, irá beneficiar a sua<br />

capacidade de negociação e o cumprimento<br />

dos tempários.<br />

Foi dito que tendo presente que a actividade<br />

destas empresas, continua a ser objecto<br />

de uma forte discriminação negativa,<br />

por parte de algumas Seguradoras, através<br />

do “encaminhamento de sinistros”, considera-se<br />

necessária e imperiosa, a criação<br />

urgente de regras de Boa Conduta, associa<strong>das</strong><br />

à adopção de Boas Práticas nas relações<br />

comerciais, com respeito pela Livre Concorrência<br />

no Mercado, num espírito de<br />

cooperação e transparência, entre Seguradoras<br />

e Reparadores.<br />

A posição dominante que as companhias<br />

de seguros têm nesta actividade, tem contribuído<br />

para alguns desequilíbrios. To<strong>das</strong><br />

as companhias têm máquinas monta<strong>das</strong><br />

para “encaminhamento de sinistros”, tendo<br />

investido fortemente em plataformas de<br />

contacto (os chamados call center), com o<br />

objectivo claro de conseguir colocar as viaturas<br />

dos seus segurados, nas oficinas com<br />

quem têm convénios.<br />

Por outro lado os grandes frotistas também<br />

têm peso neste negócio, influenciando-o<br />

decisivamente, pois procuram concentrar<br />

a Reparação de Colisão da sua frota<br />

em poucos pontos no país. Foi também levantada<br />

a questão da Formação Profissional,<br />

em que o tema foi fatalmente o mesmo...<br />

como reparar no menor espaço de<br />

tempo com uma qualidade aceitável?<br />

Peças de marca<br />

e de qualidade equivalente<br />

No painel dedicado ao Novo Regulamento<br />

da Distribuição Automóvel, questionou-se<br />

o que mudou na actividade <strong>das</strong> Peças,<br />

ao fim de três anos do Novo Regulamento<br />

Comunitário, concluindo-se que a<br />

utilização de peças de qualidade equivalente,<br />

na Reparação e Manutenção de veículos<br />

automóveis é permitida pelo Regulamento,<br />

sendo recomendável que dependa da informação<br />

e aceitação prévia, por parte do proprietário,<br />

relativamente à instalação de material,<br />

que não o original, ainda que uma<br />

Seguradora, responsável pelo pagamento<br />

da reparação no caso de um veículo sinistrado,<br />

manifeste essa preferência, reclamando<br />

para si, a decisão de incorporar ou<br />

não, peças desta natureza.<br />

Foi dito que as peças de qualidade equivalente,<br />

podem ser fabrica<strong>das</strong> por qualquer<br />

empresa que comprove, a qualquer momento,<br />

que, as mesmas, correspondem à<br />

qualidade dos componentes que são ou foram<br />

utilizados na montagem dos veículos<br />

em questão.<br />

Se, por um lado, estão presentes os<br />

Construtores Automóveis reclamando que<br />

as suas Peças são as Originais (pois o projecto<br />

pertence-lhe em muitos casos), por<br />

outro lado, estão os Fabricantes de Componentes<br />

(que fornecem as linhas de montagem<br />

e os próprios stocks <strong>das</strong> marcas), que<br />

na realidade são os detentores do rótulo<br />

“peças originais”.<br />

Se até aqui e entre estes dois gigantes da<br />

cadeia de valor, o entendimento é fácil<br />

(pois são interdependentes e por isso cuidadosos<br />

entre si), já quando entramos no domínio<br />

<strong>das</strong> peças “ditas” paralelas, a situação<br />

não é pacífica, com os últimos a proclamarem<br />

que produzem igual em qualidade e<br />

em preço mais económico e com os primeiros,<br />

a contestarem essa promessa, dizendo<br />

que a qualidade não é equivalente.<br />

Pelo meio estão ainda as Seguradoras,<br />

que não sendo proprietárias <strong>das</strong> viaturas sinistra<strong>das</strong>,<br />

mas sendo “donas” da factura de<br />

Reparação, reclamam, para si a decisão de<br />

incorporar ou não peças de qualidade equivalente<br />

ou até de linha branca, nas viaturas<br />

dos seus segurados, sem informação prévia<br />

ao verdadeiro proprietário, como se porventura<br />

e durante o período da reparação, a<br />

viatura lhe passasse a pertencer, ou seja, se<br />

suspendesse o registo de propriedade.<br />

Torna-se pois prioritário, definir conceitos<br />

para a área de peças auto, criar mecanismos<br />

de certificação isentos e transparentes<br />

(a nível comunitário e tutelado pela própria<br />

Comissão, atendendo a que o Regulamento<br />

deixou um vazio legal) quanto à definição e<br />

ao modo de Certificação a usar, e essencialmente,<br />

ajudar o Consumidor a compreender<br />

toda esta matéria, no seu dia a dia,<br />

quando recorre ao pós venda da sua viatura,<br />

quer directamente quer através da sua Seguradora.<br />

Com a realização desta Convenção, a<br />

ANECRA pretendeu alertar as empresas<br />

associa<strong>das</strong> para os “ventos de mudança”<br />

que estão a varrer o sector, e propor novos<br />

rumos para o negócio da reparação automóvel,<br />

levando por diante um conjunto de<br />

iniciativas, que possibilitem assegurar,<br />

mais do que a sobrevivência, o desejado<br />

desenvolvimento sustentado, do tecido empresarial<br />

do Sector.


06<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Dezembro 2005<br />

NOTÍCIAS<br />

PUB<br />

Gates considerada<br />

“Fornecedor Acreditado de Dados TecDoc”<br />

Com a actualização do Catálogo electrónico<br />

de peças TecDoc para 2006, a<br />

marca Gates recebeu a distinção de<br />

“Fornecedor Acreditado de Dados Tec-<br />

Doc”. Este reconhecimento é o resultado<br />

do desenvolvimento contínuo que a marca<br />

tem realizado neste campo.<br />

Todos os produtos Gates para sistemas<br />

de transmissão por correia e sistemas de<br />

refrigeração, estão incluídos na base de<br />

dados TecDoc. Este sistema de base de<br />

dados electrónico, proporciona ao mercado<br />

de peças de reposição dados actualizados<br />

que permitem identificar sem<br />

problema as peças pretendi<strong>das</strong>. Todos os<br />

trimestres, TecDoc analisa e valoriza os<br />

dados facultados pelos fabricantes, mediante<br />

critérios claramente definidos. Os<br />

resultados desta avaliação são comunicados<br />

aos fabricantes com o objectivo de<br />

melhorar permanentemente a qualidade<br />

desses dados. TecDoc premeia com o<br />

galardão de “Fornecedor Acreditado de<br />

Dados TecDoc”, todos os fabricantes<br />

que cumpram o alto nível requerido pelos<br />

critérios de avaliação. Com o lançamento<br />

<strong>das</strong> novas correias Micro-V XF,<br />

por exemplo, a Gates conseguiu que as<br />

referências de aplicação de toda a gama<br />

ficassem disponíveis através do tecDoc<br />

desde o lançamento do produto.<br />

Norauto com gama completa<br />

de Equipamentos de Neve<br />

A Norauto, especialista na manutenção e equipamento automóvel, tem novamente<br />

disponível nos seus centros auto uma completa gama de produtos para a época<br />

da neve, em resposta ás condições atmosféricas ideais que se fazem sentir para uma<br />

visita aos destinos de neve e prática de desportos sazonais como o ski e o snowboard.<br />

Esta família de produtos sazonal que a Norauto disponibiliza é a mais completa<br />

do mercado, incluindo correntes de neve e porta-skis.<br />

A oferta de correntes de neve é alargada, sendo disponibiliza<strong>das</strong> diversas categorias<br />

deste produto, nomeadamente 1º preço, Norauto e Michelin, a qual apresenta<br />

uma extensa gama para ligeiros, monovolumes, utilitários e 4X4. Por outro lado,<br />

reforçando a estratégia de constante inovação da empresa, a Norauto disponibiliza<br />

um produto inovador da Auto-Sock, que substitui a tradicional corrente, uma tela<br />

resistente que se instala de forma semelhante. Na categoria de porta-skis a Norauto<br />

oferece produtos ao 1º Preço, que são magnéticos, os de marca Norauto e os Thule,<br />

ambos para montar em barras de tejadilho. Facilidade de montagem para maximizar<br />

o tempo livre.<br />

Catálogo Blue Print 2006<br />

já disponível<br />

A Blue Print já tem disponível<br />

a versão 2006 do seu<br />

catálogo de papel específico e<br />

em exclusivo para o mercado<br />

português.<br />

Este completo catálogo<br />

para veículos japoneses e coreanos,<br />

é o resultado de enormes<br />

pesquisas de produto, incluindo<br />

introduções de novos<br />

veículos e modelos, aumentando<br />

consideravelmente a<br />

oferta nesta linha de produtos<br />

no mercado nacional.<br />

Esta nova versão apresenta mais 105<br />

novos modelos de veículos em relação à<br />

versão de 2004 e um acréscimo de 8 novas<br />

linhas de produto.<br />

Com a informação disponível<br />

neste novo catalogo Blue<br />

Print, os distribuidores desta<br />

marca além de usufruírem de<br />

uma nova ferramenta para<br />

identificação de peças, estarão<br />

muito mais habilitados<br />

para vender esta completa<br />

gama de produtos.<br />

A Blue Print também disponibiliza<br />

para o mercado<br />

português um catálogo electrónico<br />

(ECTARS Evolution)<br />

e o catalogo na página Web (Blue Print<br />

LIVE) que além de proporcionar a identificação,<br />

disponibiliza informação de existências,<br />

preços, cruzamentos de referencias,<br />

etc..


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

NOTÍCIAS Dezembro 2005 07<br />

DuPont lança<br />

novo corante Cromax<br />

Very Coarse Aluminium<br />

é o último lançamento<br />

da DuPont Refinish<br />

à sua gama de corantes<br />

Cromax. O novo<br />

corante, que junta um<br />

efeito agressivo e brilhante<br />

ao acabamento, foi desenvolvido<br />

pelas oficinas<br />

da DuPont Refinish para<br />

ir ao encontro exacto dos<br />

alumínios utilizados pelos<br />

fabricantes de automóveis.<br />

A cada ano surgem no mercado mais automóveis com complexos<br />

efeitos de alumínio. A DuPont Refinish proporciona às suas<br />

oficinas fórmulas precisas de cor, não só para misturar o Very<br />

Coarse Aluminium, mas também para criar um grande leque de<br />

efeitos de alumínio para qualquer marca automóvel.<br />

O novo corante Cromax Very Coarse Aluminium – vendido<br />

com o código 1541W – está disponível em embalagens de quatro<br />

recipientes de plástico, com 0,5 litros cada. Pode ser misturado<br />

Valeo lança Sistema de<br />

Auxílio de Estacionamento<br />

A Valeo Service lançou no<br />

mercado um sistema de auxílio de<br />

estacionamento designado Beep<br />

& Park, que assegura conforto e<br />

segurança para o automobilista,<br />

durante as manobras de parqueamento<br />

de qualquer veículo. Este<br />

sistema é composto por uma<br />

gama de 5 Kits. Sensores ultrasónicos<br />

montados nos pára-choques<br />

dianteiro e traseiro, permitem a<br />

detecção de obstáculos à frente e<br />

atrás. No sensor traseiro, o sistema<br />

de detecção do obstáculo é activado<br />

quando a marcha atrás é colocada. O sensor dianteiro é activado<br />

durante 30 segundos, uma vez que o veículo esteja ligado<br />

quando a mudança contrária é colocada.<br />

Qualquer obstáculo na frente ou traseira do veículo é detectado e<br />

assinalado através de um som progressivo com aumento de frequência,<br />

quando o veículo se move cada vez mais para junto do<br />

obstáculo, sendo o som continuo quando a distância for inferior a<br />

30 cm. Um visor instalado no tablier permite o contacto visual<br />

com o obstáculo, distância e localização, além do som.<br />

Os kits Beep & Park são fornecidos em embalagens com todos<br />

os elementos para montagem e instruções claras e simples. O tempo<br />

médio de montagem está estimado entre 1H15 a 4H00, dependendo<br />

da especificação dos kits. Para obter mais informações técnicas<br />

pode ligar para 00.34.902.011.799<br />

Dayco<br />

comemora 100 anos<br />

Em 1905 nasce a Dayton Rubber<br />

Company em Dayton, no estado<br />

de Ohio (EUA), empresa que<br />

até aos dias de hoje sofreu bastantes<br />

alterações estruturais acompanha<strong>das</strong><br />

por um rápido crescimento<br />

a nível mundial.<br />

Já sob a designação de Dayco<br />

Products Inc, a empresa é adquirida<br />

pelo Grupo MARK IV que<br />

hoje organiza as suas operações<br />

em duas vertentes distintas,<br />

MARK IV Automotive e MARK<br />

IV industrial.<br />

A MARK IV Automotive define<br />

o seu “core business” como<br />

produção e distribuição de componentes para automóveis para os<br />

mercados OEM (fabricantes de equipamento original) e Aftermarket<br />

(mercado de peças de substituição). Esta distribuição a<br />

nível mundial é realizada sob a marca Dayco que inclui no seu<br />

portfólio produtos como tubos de combustível, correias, tensores<br />

ou Kits de distribuição. A Dayco Aftermarket oferece uma gama<br />

completa de componentes que cobre mais de 97% do parque automóvel<br />

e que é acompanhada por exigentes padrões de controlo<br />

de qualidade certificados pelos mais importantes fabricantes de<br />

automóveis mundiais.<br />

A CS – Acessórios Sobressalentes e Veículos, Lda. representa a<br />

marca no território nacional há já largos anos numa pareceria de<br />

sucesso e exemplo de competência e competitividade.<br />

Delche amplia<br />

linha de produção e aumenta exportação<br />

Os objectivos imediatos da<br />

Delche, empresa fabricante de<br />

químicos para automóvel, com<br />

sede em Rio Tinto, são a ampliação<br />

da sua linha de produção e o<br />

aumento da exportação.<br />

Actualmente fabrica produtos<br />

vocacionados essencialmente para automóvel, tanto<br />

na área comercial para o consumidor final, como<br />

para clientes industriais. No mercado da grande distribuição<br />

a Delche fornece os hipermercado - através<br />

de uma rede de distribuidores bem posicionados no<br />

mercado - com uma gama completa de Car-Care que<br />

inclui ambientadores, champôs, líquido de refrigeração,<br />

silicone para dar brilho aos tabliers, lava-vidros,<br />

detergentes de limpeza, entre muitos outros produtos<br />

de manutenção e embelezamento <strong>das</strong> viaturas. No<br />

mercado profissional, onde se incluem os retalhistas<br />

de peças e oficinas, a Delche fornece soluções específicas<br />

para cada caso, e faculta o suporte técnico em<br />

termos de planeamento e de acções ao longo do ano.<br />

A rapidez de entrega é um factor a destacar, uma vez<br />

que garante a entrega de qualquer encomenda num<br />

David Martinez, da Dayco, entrega<br />

a Carlos Ferreira, Director da CS –<br />

Acessórios Sobressalentes e<br />

Veículos, Lda., uma placa<br />

comemorativa do 100º Aniversário<br />

da Dayco.<br />

Rectificações<br />

- Na reportagem da ExpoAuto,<br />

relativamente à empresa Bolas,<br />

escrevemos “Compressores<br />

rotativos e de parafuso da<br />

Sírio”. De facto, a marca Sírio<br />

apenas tem Hidrolavadoras e<br />

aspiradores.<br />

- Na notícia <strong>das</strong> novas representações<br />

da Ferrol 2, colocou-se<br />

a foto de um equipamento<br />

de diagnóstico que não<br />

corresponde à nova representação<br />

da empresa. O equipamento<br />

em causa é da Protech.<br />

- Na notícia da Quinton Hazell<br />

o nome da empresa estava<br />

mal escrito. Pois Quinton Hazell<br />

leva dois “l”.<br />

- Na reportagem da Sifeca,<br />

onde se lê “painéis de chapa”,<br />

deve ler-se “peças de carroçaria<br />

para automóveis (chaparia,<br />

pára-choques, ópticas e farolins)”;<br />

onde se lê “DINEX”<br />

deve ler-se “DINEX (escapes<br />

para camiões)”; onde se lê<br />

“LA POINTE” deve ler-se<br />

“LAPOINTE” e onde se lê<br />

“lote 10” deve ler-se “lote<br />

19”. A Sifeca é representante<br />

exclusiva da marca ECO.<br />

prazo que oscila entre as 12 e 24<br />

horas em qualquer ponto do país.<br />

As marcas que actualmente<br />

produz e comercializa são a Pacar,<br />

a Pacar Tek, Mil Aromas e a<br />

Pacar Fresh. Além destas, comercializa<br />

outras, em conjunto<br />

com distribuidores de peças e acessórios presentes<br />

no mercado nacional.<br />

Para Sílvio Pacheco, Administrador da Delche,<br />

uma <strong>das</strong> preocupações da empresa é tentar satisfazer<br />

a procura do mercado com artigos de produção<br />

100% nacional, sem depender de qualquer tipo de<br />

tecnologia estrangeira.<br />

“Para além do mercado nacional, estamos a equacionar<br />

a exportação, tendo já contactos na Bélgica e<br />

em Espanha, bem como certos países africanos. Para<br />

satisfazer as exigências destes mercados, oferecemos<br />

um conjunto de mais-valias que inclui o produto,<br />

adaptado às necessidades do ciente, a imagem do<br />

produto, toda a formalização legal, bem como acções<br />

de formação técnica e comercial”, afirma Sílvio Pacheco.<br />

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08<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Dezembro 2005<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

BENDIX JURID<br />

REORGANIZA-SE<br />

Na sequência do fecho da sua<br />

fábrica e centro de distribuição<br />

de Granollers (Barcelona), a Honeywell<br />

centralizou as expedições<br />

Bendix no Centro de Distribuição<br />

em Allone, na França, e<br />

as expedições Jurid no Centro de<br />

Distribuição de Neurkichen, Alemanha.<br />

A vantagem desta reestruturação<br />

é que estes centros de distribuição<br />

concentram em stock to<strong>das</strong><br />

as referências disponíveis<br />

<strong>das</strong> duas marcas, possibilitando<br />

assim servir todo o parque automóvel<br />

em Portugal.<br />

SENSOR PREMAIR<br />

DA BERU<br />

O fabricante alemão de velas<br />

de ignição e de pré aquecimento<br />

Beru, também especializado em<br />

componentes electrónicos e sensores<br />

de vários tipos, disponibiliza<br />

sensores para o sistema PremAir,<br />

que permite transformar o<br />

ozono (O3) superficial, nocivo<br />

para a saúde humana, em vulgar<br />

oxigénio (O2). Este sistema, que<br />

está a tornar-se corrente nos<br />

EEUU, embora seja raro na Europa,<br />

consiste numa camada catalítica<br />

aplicada no radiador do<br />

veículo, por onde passam cerca<br />

de 2 kg de ar por segundo.<br />

Davasa lança<br />

nova marca<br />

de baterias<br />

A Davasa efectuou recentemente a apresentação<br />

de uma nova marca de baterias, de nome Yuasa,<br />

construí<strong>das</strong> pelo segundo maior fabricante mundial<br />

deste equipamento.<br />

De modo a fazer face a um determinado número<br />

de requisitos, tendo em contas as actuais exigências<br />

de tráfego, a Davasa escolheu um produto que tecnologicamente<br />

lhe pudesse dar reais garantias de qualidade.<br />

A aposta recaiu na marca Yuasa que utiliza a<br />

tecnologia “cálcio-cálcio”, que não sendo exclusiva<br />

deste fabricante é um factor de diferenciação e que<br />

comprova o avanço tecnológico destas baterias.<br />

O cálcio é um componente que oferece menor resistência<br />

à corrente eléctrica o que proporciona a máxima<br />

potência no arranque a frio (cerca de 30% superior<br />

à potência <strong>das</strong> baterias sem cálcio). Não necessitando<br />

de manutenção, as baterias da Yuasa<br />

dispõe de acessos próprios que permitem acrescentar<br />

água ou o ácido que seja necessário, sendo forneci<strong>das</strong><br />

prontas a montar (totalmente carrega<strong>das</strong>).<br />

O programa de baterias da Yuasa divide-se em<br />

duas gamas: a Supreme e a Premium. Na gama Supreme,<br />

especialmente desenvolvida para veículos ligeiros<br />

e comerciais ligeiros, estão disponíveis 24 referências<br />

que vão dos 35 aos 95 Ah. A gama Premium<br />

é por sua vez mais vocacionada para veículos<br />

comerciais e pesados (com tecnologia chumbo-cálcio<br />

devido à maior vibração dos pesados) estando<br />

disponíveis em 12 referências. Não menos importante<br />

é a garantia de 24 meses tanto na gama Supreme<br />

como Premium.<br />

A campanha promocional de lançamento da marca<br />

Yuasa, prevê a colocação de “posters Yuasa” nas oficinas<br />

dos clientes que aderirem a esta marca, passando<br />

a ser distribuidores autorizados destas baterias. Ao<br />

mesmo tempo serão cedidos expositores aos clientes<br />

aderentes bem como diverso material sobre as baterias,<br />

bem como o acesso a um catálogo electrónico.<br />

Na campanha de lançamento da marca Yuasa para<br />

as oficinas, e relacionado com as encomen<strong>das</strong>, a Davasa<br />

disponibiliza diversos brindes, como um saco<br />

de viagem e um colete, embora o destaque vá para<br />

uma viagem.<br />

Campanha<br />

1ª Companhia<br />

Arga<br />

A Arga - Distribuição Auto,<br />

Lda, lançou no mercado em<br />

Dezembro de 2005 a campanha<br />

“1ª Companhia Arga”, que premeia<br />

os seus clientes com um<br />

prático e elegante colete.<br />

Até ao fim de Dezembro, todos<br />

os clientes que realizarem<br />

compras superiores a 500 Euros<br />

de um Mix <strong>das</strong> seguintes marcas:<br />

Monroe, Bendix, SKF e<br />

Fulmen ganham de imediato<br />

um colete. Este colete escolhido<br />

pela Arga para brindar os<br />

seus clientes tem um forro<br />

adaptado ao Inverno e é reversível,<br />

sendo uma peça de vestuário<br />

muito prática para a utilização<br />

diária e de elevada qualidade.<br />

A Arga pretende com esta<br />

campanha reforçar as relações<br />

com os clientes e incentivar as<br />

compras até ao final do ano.<br />

FAÇA JÁ A SUA<br />

ASSINATURA!<br />

BASTA PREENCHER E ENVIAR O CUPÃO PARA:<br />

AP Comunicação – Departamento de Assinaturas – Rua da Liberdade, 41 – 1º Esq.<br />

Mucifal – 2705-321 COLARES<br />

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PRETENDE FAZER A SUA<br />

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❑ 1 Ano 11 números 30,00 €<br />

❑ 2 Anos 22 números 50,00 €<br />

Nome:________________________________________________________<br />

Morada:____________________________________________________________<br />

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Código Postal:_______________________________________Telefone:_________________________E-mail:_____________________________________<br />

Caso pretenda o envio da factura indique o nº de Contribuinte_____________________________________<br />

Escolha o modo de pagamento que mais lhe convém:<br />

❑ Cheque nº________________________ no valor de____________________ €, do Banco______________________ À ordem de: AP Comunicação<br />

❑ Por transferência bancária, para a conta NIB <strong>003</strong>3.0000.0005.2098.6040.5<br />

Assinatura:___________________________________________________________________________<br />

Nota: Salvo outra indicação, a sua assinatura é automaticamente renovada.<br />

Data: _____ - _____ - _____


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

NOTÍCIAS Dezembro 2005 09<br />

Wetor<br />

um novo sistema<br />

de recondicionamento<br />

automóvel<br />

A Hispanor, empresa com<br />

sede em Braga, disponibiliza<br />

para concessionários e oficinas<br />

o sistema de recondicionamento<br />

automóvel com a<br />

marca Wetor.<br />

Com este novo sistema é<br />

possível reparar todos os danos<br />

ligeiros provocados na<br />

carroçaria e no interior dos<br />

automóveis de uma forma rápida<br />

e económica, tendo em conta os métodos tradicionais de reparação,<br />

não obrigando à substituição dos componentes e <strong>das</strong> peças<br />

danifica<strong>das</strong>.<br />

Para o concessionário e para as oficinas, o sistema de recondicionamento<br />

automóvel, proposto pela Hispanor é composto por cinco<br />

kits que permitem reparar pára-brisas partidos ou estalados, restaurar,<br />

pintar e reparar jantes e/ou plásticos exteriores e interiores, e<br />

ainda reparar pequenas amolgadelas sem repintura.<br />

Refira-se que a Hispanor possui um centro de formação, em Viseu,<br />

onde através de um programa de prática intensiva são formados<br />

e treinados todos os técnicos que ficam habilitados a utilizar os sistemas<br />

Wetor.<br />

Para Luís Oliveira, Director-Comercial da Hispanor “a marca<br />

Wetor é cada vez mais a marca da Hispanor para o após-venda. No<br />

caso dos sistemas de recondicionamento automóvel, cada concessionário<br />

ou oficina pode optar por fazer a compra de cada um dos<br />

cinco kits disponíveis. Trata-se de um sistema que permite ás oficinas<br />

ter mais um centro de lucro, aproveitar o espaço dentro <strong>das</strong> instalações<br />

e fidelizar clientes”.<br />

Bolas com muitas novidades<br />

Estando presente no mercado<br />

de uma forma bem activa, a<br />

empresa Bolas tem neste momento<br />

disponível uma série de<br />

novidades. Na marca Ravaglioli<br />

passou a estar disponível um<br />

novo elevador de quatro colunas,<br />

o RAV 4406 (4.000 kg),<br />

versão para alinhamento de direcções<br />

com plataformas oscilantes<br />

TRA e macaco auxiliar<br />

hidropneumático. As plataformas<br />

longas (4870 mm) e a<br />

grande distância entre colunas<br />

(3.000 mm) permitem a elevação<br />

de comerciais ligeiros e<br />

carrinhas.<br />

Destaca-se ainda a homologação<br />

por parte da Bridgestone <strong>das</strong><br />

máquinas de desmontar pneus<br />

Ravaglioli equipa<strong>das</strong> com o dispositivo<br />

de pressão e elevação<br />

do pneu GR 81 (acessório extra),<br />

aptas para pneus de baixo<br />

perfil e sistema "run flat".<br />

A Ravaglioli passou também<br />

a disponibilizar quatro novas<br />

máquinas de alinhar direcções<br />

com transmissão "bluetooth"<br />

(TD 1760 BTH, TD 1780 BTH,<br />

TD 1830 BTH e TD 2100<br />

BTH). Este tipo de transmissão<br />

é uma <strong>das</strong> mais fiáveis e garante<br />

um óptimo funcionamento,<br />

tendo já recebido homologação<br />

por parte da Renault. Salientase<br />

ainda a homologação Mercedes<br />

para diversos elevadores<br />

Ravaglioli.<br />

Na marca Fini, destaque para<br />

o lançamento da nova linha de<br />

compressores de parafuso SC e<br />

MC, uma alternativa compacta,<br />

silenciosa e fiável ao tradicional<br />

compressor<br />

de pistão com uma excelente<br />

relação qualidade/preço. Os<br />

compressores da linha MC dispõem<br />

de arranque suave, painel<br />

de comando com microprocessador<br />

e sinalizador de água no<br />

depósito de óleo. Equipados<br />

com depósito de 270 litros,<br />

ocupam menos de 1 m2 de superfície,<br />

são fornecidos prontos<br />

a utilizar e isentos de manutenção<br />

durante o primeiro ano de<br />

serviço.<br />

A Bolas introduziu recentemente<br />

uma nova linha de ferramentas<br />

manuais, da Carolus,<br />

extremamente competitiva a nível<br />

de preço e com a tradicional<br />

qualidade do grupo Gedore.<br />

Embora já não específico<br />

para o sector auto, saliente-se<br />

ainda o lançamento da nova geração<br />

de ferramentas sem fio da<br />

Metabo que será complementada<br />

a curto prazo com o lançamento<br />

<strong>das</strong> baterias de lítio bem<br />

como do PowerMaxx, um pequeno<br />

berbequim-aparafusadora<br />

de enorme capacidade.<br />

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10<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Dezembro 2005<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

CONTINENTAL<br />

EQUIPA NOVO FORD FOCUS ST<br />

O novo Ford Focus ST vem<br />

equipado com pneus desportivos<br />

da Continental, permitindo<br />

assim ao principal fabricante<br />

Alemão de pneus adicionar à<br />

sua lista mais uma aprovação do<br />

Equipamento de Origem.<br />

O pneu ContiSportContact 2<br />

dá azo a que os 220 cv de potência<br />

do motor do novo modelo<br />

desportivo da Ford, seja integral<br />

e potencialmente transmitido à<br />

estrada.<br />

As aprovações no Equipamento<br />

de Origem da Ford são já<br />

tradição na Continental, pois<br />

toda a gama de modelos – do<br />

Fiesta à Transit – são equipados<br />

com pneus desta marca.<br />

2005 EXCELENTE<br />

PARA A OSRAM<br />

Martin Goetzeler, o novo Presidente<br />

do Conselho de Administração<br />

da OSRAM, referiu<br />

2005 como um ano de sucesso,<br />

em que foi possível aumentar o<br />

volume de ven<strong>das</strong> que se situou<br />

nos 4,3 biliões Euros (exercício<br />

anterior: 4,2 biliões Euros) e o<br />

resultado operacional de 465<br />

milhões Euros (exercício anterior<br />

445 milhões Euros).<br />

Em Portugal, apesar da conjuntura<br />

económica difícil, a OS-<br />

RAM conseguiu superar os desafios,<br />

atingindo um volume de<br />

ven<strong>das</strong> de 20 milhões de Euros<br />

em produtos como lâmpa<strong>das</strong> e<br />

acessórios electrónicos e de 15<br />

milhões de Euros no negócio<br />

dos componentes LED.<br />

ROAD HOUSE<br />

“UTILIZA“ FERNANDO ALONSO<br />

Para tirar partido da grande<br />

popularidade alcançada em Espanha<br />

pelo brilhante piloto de<br />

F1 asturiano, a Road House embarcou<br />

na “alonsomania “ e denominou<br />

a sua última campanha<br />

de marketing “Campeonato<br />

Road House”.<br />

Os clientes podem amealhar<br />

pontos através <strong>das</strong> suas encomen<strong>das</strong><br />

de peças da marca, podendo<br />

trocá-los em seguida por<br />

vários prémios “actuais”, como<br />

um despertador com a forma do<br />

capacete de Alonso, cujo som é<br />

o do escape do seu monolugar…<br />

Doga presente nas Feiras<br />

mais importantes do sector<br />

Uma vez mais a Doga esteve<br />

presente nas feiras mais importantes<br />

do sector automóvel para<br />

apresentar as suas novidades<br />

para o aftermarket. No salão<br />

Equip’Auto, aproveitou a sua<br />

presença para apresentar a nova<br />

gama Optima Pro, que se destaca<br />

pela alta resistência ao desgaste<br />

e à corrosão. Estas características<br />

conferem às escovas um<br />

bom rendimento mesmo em<br />

condições climatéricas adversas<br />

e uma maior durabilidade.<br />

A Doga esteve também presente<br />

na Feira Busworld, que decorreu<br />

em Kortijk, na Bélgica,<br />

onde apresentou os seus equipamentos<br />

limpa pára-brisas panorâmicos,<br />

pantográficos e tandem<br />

para autocarros, assim como a<br />

gama de depósitos láva pára-brisas<br />

adaptados às necessidades<br />

do mercado de autocarros, onde<br />

a Doga se posiciona cada vez<br />

mais como um dos principais fabricantes<br />

de sistemas limpa<br />

pára-brisas.<br />

Centro Técnico da<br />

NGK em Ratingen<br />

A NGK anunciou grandes investimentos no seu Centro Técnico,<br />

com o objectivo de dar resposta às necessidades, cada vez maiores,<br />

dos fabricantes de veículos diesel em toda a Europa. Este Centro<br />

Técnico, localizado em Ratingen, perto de Dusseldorf, na Alemanha,<br />

foi inaugurado em 1990, e desde então tem contribuído para<br />

um maior e mais rápido nível de assistência técnica, tendo os seus<br />

serviços registado uma procura crescente durante os últimos anos.<br />

Os resultados do trabalho desenvolvido neste Centro têm sido<br />

surpreendentes, uma vez que a NGK conseguiu um grande êxito<br />

como fornecedor de equipamento original e de reposição para os<br />

motores a gasolina dos principais fabricantes europeus. Actualmente,<br />

mais de 70% dos veículos novos lançados no mercado pela<br />

BMW, Fiat, Mercedes e Grupo VW utilizam velas NGK como<br />

equipamento original.<br />

Para satisfazer a procura crescente de velas de incandescência<br />

para os veículos diesel, a NGK investiu na aquisição de equipamentos<br />

de teste específicos para veículos diesel, nomeadamente<br />

num sofisticado analisador de gases de escape. Este novo equipamento<br />

para motores diesel entrou pela primeira vez em funcionamento<br />

quando a NGK desenvolveu a sua vela NHTC, com uma<br />

nova composição cerâmica própria.<br />

Novo Calendário 2006<br />

da Spies Hecker<br />

Carros antigos e de colecção ilustram o novo Calendário 2006 da<br />

Spies Hecker. As fotografias publica<strong>das</strong> são o resultado de um concurso<br />

internacional promovido pela Spies Hecker, em que foi pedido<br />

aos pintores de todo o mundo para enviarem pormenores <strong>das</strong> suas<br />

obras primas para o fabricante de tintas de Colónia. Em poucos meses,<br />

mais de 200 trabalhos foram recebidos na Spies Hecker em Colónia.<br />

Todos com um conjunto completo de fotografias, devidamente<br />

datados e com pormenores <strong>das</strong> diversas tarefas do restauro. A decisão<br />

do júri foi extremamente difícil, pois todos os trabalhos eram visual e<br />

tecnicamente muito bons.<br />

No fim, o júri seleccionou 12 trabalhos extraordinários. Antes de<br />

regressarem às suas garagens foram fotografados para o Calendário<br />

2006 da Spies Hecker “Obras-primas 2006”, podendo ser vistos a<br />

partir de Janeiro 2006. To<strong>das</strong> as fotografias foram tira<strong>das</strong> no palco<br />

original, ou seja, à entrada da oficina. O princípio dominante foi “o<br />

homem e a máquina”, pois foi particularmente importante para a<br />

Spies Hecker mostrar o pintor junto ao seu melhor trabalho. O resultado<br />

são fotografias únicas que representam a estreita relação entre o<br />

proprietário e o seu veículo.<br />

Valeo amplia<br />

gama de Alternadores<br />

e Motores de Arranque<br />

Com 1.684 referências incluí<strong>das</strong> no seu catálogo de Alternadores e<br />

Motores de Arranque, <strong>das</strong> quais 480 são novas referências 2005, a<br />

Valeo garante uma cobertura de 96% do parque de viaturas ligeiras.<br />

Para o mercado de comerciais ligeiros e veículos pesados de mais de<br />

6 tonela<strong>das</strong>, a Valeo dispõe de 550 rteferências, <strong>das</strong> quyais 50 são<br />

novas referencias 2005.<br />

Os Alternadores e Motores de Arranque comercializados pela Valeo<br />

são produtos recondicionados segundo processos muito exigentes.<br />

A recolha <strong>das</strong> carcaças é o elemento central do fluxo de substituição<br />

e é único no mercado. Graças à sua logística inversa e com<br />

meios técnicos avançados, o sistema de recolha de carcaças Valeo<br />

simplifica a gestão de carcaças para os clientes, com um reembolso<br />

rápido do valor da carcaça. Nas fábricas de recondicionamento, a<br />

Valeo respeita especificações exigentes com mais de 40 pontos de<br />

controlo para cada produto.<br />

A nível de apoio aos clientes, a Valeo aconselha sobre o perfil de<br />

stock mais adaptado à procura, além de ter uma disponibilidade total<br />

da gama e um serviço de pedidos urgentes em 24 horas. O selo Valeorigin<br />

mostra o compromisso da Valeo em oferecer aos seus clientes<br />

a melhor qualidade em Alternadores e Motores de Arranque.<br />

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Aveiro<br />

Av. Dr. Louren o Peixinho, 157/157B<br />

3800-166 Aveiro<br />

Tel.: 234 377 930 - Fax: 234 420 785<br />

e-mail: ven<strong>das</strong>.aveiro@runkel.biz<br />

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3000-176 Coimbra<br />

Tel.: 239 853 340 - Fax: 239 834 755<br />

e-mail: ven<strong>das</strong>.coimbra@runkel.biz<br />

Lisboa<br />

E. N. 10 Km. 11, Edif.: Cimpom vel<br />

2694-<strong>003</strong> Sta. Iria de Az ia<br />

Tel.: 219 569 470 - Fax: 219 569 479<br />

e-mail: ven<strong>das</strong>.lx@runkel.biz<br />

Distribuidor<br />

Runkel & Andrade, SA<br />

“40 Anos deExperiência<br />

Automóvel”<br />

www.runkel.biz<br />

apoiocliente@runkel.biz


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

NOTÍCIAS Dezembro 2005 11<br />

Codisa desenvolve<br />

acções de apoio às oficinas<br />

PUB<br />

A Codisa Solventes e Gestão de Resíduos,<br />

SA empresa do grupo SafetyKleen<br />

Europe, líder a nível Europeu no fornecimento<br />

de sistemas de lavagem de peças<br />

e aparelhos de pintura, tem vindo a firmar<br />

uma posição cimeira na área da gestão<br />

de resíduos. Esta actividade é resultante<br />

da procura por parte dos clientes<br />

(maioritariamente oficinas de automóveis)<br />

de soluções para os seus resíduos,<br />

grande parte consequência <strong>das</strong> crescentes<br />

exigências ambientais.<br />

Preocupada em valorizar esse serviço,<br />

a SafetyKleen tem vindo a desenvolver<br />

acções de apoio e acompanhamento<br />

constante aos que a ela têm confiado os<br />

seus resíduos.<br />

Uma <strong>das</strong> acções, passa pela divulgação<br />

de um documento “Pedido de Informação<br />

Questões Ambientais”, que está<br />

elaborado de modo a responder a qualquer<br />

questão relacionada com o ambiente,<br />

em matérias como o licenciamento,<br />

destino dos resíduos, preenchimento de<br />

documentos ou outros. Caso a questão<br />

ambiental não possa ser esclarecida logo<br />

de imediato na oficina pelo funcionário<br />

da SafetyKleen que faz o serviço, recorre-se<br />

então ao referido documento. Especificando<br />

a questão, e com o envio por<br />

fax para o número já indicado no próprio<br />

documento, o chefe da oficina ou outra<br />

pessoa responsável pelo estabelecimento,<br />

recebe uma resposta tão breve consoante<br />

a sua complexidade.<br />

O passo seguinte foi proporcionar<br />

condições para a organização da documentação<br />

exigida por lei às oficinas, de<br />

modo a que fique preparada a ser apresentada<br />

quando solicitada, através de um<br />

Dossier “Pasta SafetyKleen” que reúne<br />

toda essa documentação.<br />

Esse dossier, com diversas áreas distintas<br />

e devidamente identifica<strong>das</strong>, integra<br />

os seguintes elementos:<br />

• Apresentação da SafetyKleen que inclui<br />

cópias <strong>das</strong> suas licenças para a actividade<br />

que desenvolve.<br />

• Resumo Informativo da Legislação<br />

aplicável aos resíduos resultantes da<br />

actividade de assistência e reparação<br />

automóvel.<br />

• Mapas Obrigatórios de Registo de óleo<br />

e Registo de baterias.<br />

• Cartas que a SafetyKleen envia trimestralmente<br />

com a quantidade dos resíduos<br />

recolhidos Nessa instalação.<br />

A SafetyKleen emite um “Certificado<br />

Resíduos” que poderá ser colocado nas<br />

instalações da oficina e que comprova<br />

que os resíduos estão entregues a uma<br />

Empresa Licenciada. Sendo este “Certificado”<br />

de carácter apenas informativo,<br />

não deixa de transmitir perante terceiros<br />

(organismos fiscalizadores e sociedade<br />

em geral) que essa oficina cumpre com<br />

as suas obrigações legais em matéria de<br />

ambiente.<br />

Glasurit com nova estratégia para Portugal<br />

A marca de tintas para repintura automóvel<br />

da Glasurit, representada em Portugal<br />

por uma Divisão da BASF Coatings, tem<br />

vindo a desenvolver para o mercado português<br />

uma nova estratégia de distribuição e<br />

comercialização dos seus produtos.<br />

Esta empresa esteve recentemente na<br />

Expoauto, na Batalha, para dar a conhecer<br />

e divulgar a nova fase da Glasurit em Portugal.<br />

Para além do importador da marca,<br />

que já está a trabalhar no mercado português<br />

desde o início desta década, foram nomeados<br />

uma série de novos distribuidores,<br />

que se ocupam por zonas bem defini<strong>das</strong> do<br />

território português.<br />

A própria Glasurit ficou com toda a zona<br />

sul do país a partir de Leiria até ao Algarve,<br />

enquanto o resto do mercado é divido pela<br />

Galipart (Braga, Porto, Vila Real e Viana<br />

do Castelo), Lovistin (Viseu, Guarda e<br />

Castelo Branco) Amaral e Delgado (Aveiro)<br />

e Magotin (Coimbra).<br />

“Com esta estrutura estamos em posição<br />

de trabalhar o mercado de uma forma séria<br />

tendo em conta o desenvolvimento futuro e<br />

sustentado da Glasurit no mercado português”,<br />

refere Erik-Jan van de Wiel, Chefe<br />

de Ven<strong>das</strong> da Glasurit em Portugal, Divisão<br />

da BASF Coatings.<br />

A Glasurit, anteriormente representada<br />

pela Gillcar, pretende até 2008, voltar a<br />

atingir os volumes de ven<strong>das</strong> e quota de<br />

mercado que teve num passado recente,<br />

mas as perspectivas são ainda maiores, pois<br />

a longo prazo esta empresa pretende ter<br />

15% do mercado nacional.<br />

Para além da nova estrutura de distribuição<br />

e comercialização da marca em Portugal,<br />

a Glasurit pretende posicionar-se de<br />

uma forma diferente, afirmando Erik-Jan<br />

van de Wiel, que “queremos ser vistos<br />

como a marca que vende soluções. Pretendemos<br />

que as oficinas nos vejam como um<br />

parceiro que lhes resolve os problemas<br />

dando-lhe soluções adequa<strong>das</strong> às suas necessidades”.


12<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Dezembro 2005<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

IVECO<br />

PREMEIA A WABCO<br />

A empresa Wabco, fornecedora<br />

de sistemas de travagem,<br />

suspensão, transmissão e controle<br />

de pressão de pneus para<br />

veículos industriais, foi galardoada<br />

com um dos prémios “O<br />

Melhor Fornecedor do Ano“<br />

pelo fabricante europeu de camiões<br />

Iveco.<br />

As 27 empresas premia<strong>das</strong><br />

foram selecciona<strong>das</strong> entre os<br />

cerca de 500 fornecedores da<br />

Iveco, tendo em conta seis aspectos<br />

chave: qualidade, nível<br />

de serviço, redução de custos,<br />

investimentos em tecnologia,<br />

capacidade de concepção e desenvolvimento<br />

de produtos,<br />

bem como rapidez de resposta.<br />

Este prémio vem juntar-se a<br />

idêntica distinção que a Wabco<br />

já tinha recebido da DaimlerChrysler.<br />

NOVO CATÁLOGO<br />

GKN DRIVELINE<br />

A GKN Driveline lançou o<br />

novo catálogo, com mais de 500<br />

novas referências, destina<strong>das</strong> a<br />

viaturas industriais, ligeiros e<br />

4X4. Segundo fontes da empresa,<br />

o catálogo 2005/2006 inclui<br />

aplicações para os principais pesados<br />

de transportes (MAN, Iveco,<br />

Scania e DAF).<br />

Tendo em conta o aumento da<br />

procura nos últimos anos, foram<br />

reforça<strong>das</strong> as referências com a<br />

aplicação nos todo-o-terreno,<br />

com destaque para os modelos<br />

<strong>das</strong> marcas Nissan, Mercedes-<br />

Benz, Land Rover, Ford, Suzuki<br />

e Mitsubishi.<br />

150 CENTROS<br />

SERCA EM 2006<br />

Neste momento, a rede de<br />

oficinas SPG Talleres está presente<br />

em toda a Espanha e possui<br />

uma unidade em Portugal,<br />

num total de 135 centros.<br />

Apesar <strong>das</strong> 22 baixas verifica<strong>das</strong><br />

na rede, devido a acções<br />

de supervisão e fiscalização do<br />

funcionamento dos centros (só 3<br />

foram voluntárias), os objectivos<br />

da empresa são alcançar o<br />

número de 150 centros Serca em<br />

2006, bem como obter a certificação<br />

ISO 14001. Com um marketing<br />

muito activo, esta rede<br />

tem em todos os centros um<br />

poster onde se pode ler: “Não<br />

pague mais pelo mesmo“.<br />

NOVOS CATÁLOGOS<br />

MAGNETI MARELLI<br />

O novo catálogo de pastilhas<br />

de travão da marca italiana incorpora<br />

140 novas referências, fazendo<br />

subir o total para mais de<br />

900, o que dá uma cobertura do<br />

parque circulante de 95%.<br />

A aplicação pode ser obtida<br />

por código, marca ou modelo do<br />

veículo, havendo desenhos <strong>das</strong><br />

peças e referências cruza<strong>das</strong>.<br />

No catálogo mais recente <strong>das</strong><br />

velas de pré aquecimento, surgem<br />

as referências do catálogo<br />

anterior e 44 novas referências,<br />

com instruções de montagem,<br />

cobrindo mais de 90% do parque<br />

europeu.<br />

Auto Rabal promove<br />

Jorna<strong>das</strong> de Parceria<br />

Decorreu no dia 25 de Novembro,<br />

nas instalações da Viana<br />

Chapa a convite da Auto Rabal,<br />

no parque empresarial da<br />

Praia Norte em Viana do Castelo,<br />

um encontro empresarial intitulado<br />

Jorna<strong>das</strong> de Parceria.<br />

Contou com a presença de vários<br />

convidados e parceiros importantes<br />

neste negócio, entre os<br />

quais, os representantes <strong>das</strong><br />

companhias de seguros no Distrito<br />

de Viana do Castelo, gestoras<br />

de frota, responsáveis de frota<br />

de várias empresas, entidades<br />

oficiais, representantes da Ford<br />

Lusitana e da Spies Hecker, este<br />

último parceiro na área de tintas.<br />

Trabalhar em conjunto para<br />

alcançar o sucesso, foi o tema<br />

desenvolvido no respectivo Centro<br />

de Colisão, investimento de<br />

600.000 Euros do Grupo BRM<br />

(detentor <strong>das</strong> concessões Ford,<br />

Peugeot e Mazda para o distrito<br />

de Viana do Castelo), onde se<br />

teve a oportunidade de apresentar<br />

os mais recentes e modernos<br />

equipamentos adquiridos para a<br />

reparação automóvel em chapa e<br />

pintura, bem como as últimas<br />

tecnologias de segurança passiva<br />

e activa dos modelos Ford, a<br />

sua implicação na dedução dos<br />

custos de reparação, e finalmente,<br />

delinear a estratégia futura de<br />

redução de preços <strong>das</strong> peças originais,<br />

bem como a explicação<br />

do programa de Chapa e Pintura<br />

Autorizada Ford.<br />

Wurth WIC 5000<br />

para limpeza de injecções<br />

A Würth Portugal lançou recentemente<br />

uma nova solução que permite limpar de<br />

uma forma rápida e segura todo o circuito<br />

do sistema de injecção de qualquer motor<br />

a diesel ou gasolina. Trata-se da WIC<br />

5000, uma máquina que é utilizada com<br />

um aditivo de limpeza de injecções<br />

Würth, que ao circular durante cerca de 30<br />

minutos pelo sistema de injecção do automóvel,<br />

remove os sedimentos orgânicos e<br />

inorgânicos que se depositam nos filtros,<br />

Champion celebra título<br />

mundial de Fórmula 1<br />

Para se obter um título mundial<br />

de Fórmula 1 é necessário<br />

a conjugação de esforços entre<br />

diversos parceiros. Um dos<br />

parceiros na obtenção do título<br />

mundial de Fórmula 1 por parte<br />

de Fernando Alonso e da Renault<br />

foi a Champion.<br />

“A Champion oferece um caloroso cumprimento a Fernando<br />

Alonso e a toda a equipa Renault na sua soberba vitória”, disse Gart<br />

Cole, Director de Desenvolvimento de Negócios e de Marcas Europeias<br />

da Federal-Mogul. “Nós estamos encantados por termos desempenhado<br />

o nosso papel na ajuda à equipa Renault naquilo que foi<br />

uma época fantástica.”<br />

A Champion é um dos fornecedores oficiais da Equipa Renault<br />

Fórmula 1. A marca de velas de ignição da Federal-Mogul trabalha<br />

em parceria com a Renault e com outros fabricantes de motores da<br />

Fórmula Um, da mesma forma como faz com os seus motores de uso<br />

comum, desenvolvendo soluções para os seus complexos requisitos<br />

de ignição. A marca Champion da Federal-Mogul fornece produtos<br />

de ignição para cerca de metade <strong>das</strong> actuais equipas da Fórmula 1.<br />

A Champion tem estado envolvida no desporto automóvel desde<br />

os seus primórdios e tem tido um envolvimento mundial que cobre<br />

praticamente toda e qualquer competição motorizada. Está presente<br />

na Fórmula 1 desde que esta se iniciou em 1950. Em 1999 já tinha<br />

350 Grandes Prémios vencidos e vai actualmente a caminho <strong>das</strong> suas<br />

400 vitórias.<br />

rampa de injectores e em todo o circuito<br />

de injecção.<br />

A utilização da WIC 5000 é imprescindível<br />

quando se registam desvios em análises<br />

de gases, emissão visível de fumos negros,<br />

problemas de arranque a frio, excesso de<br />

consumo e baixo rendimento do motor.<br />

O recurso a esta solução evita uma<br />

eventual abertura do motor, reduzindo os<br />

elevados custos associados a este tipo de<br />

reparação.<br />

PPT Distribuição<br />

reforça posição<br />

Sediada em Braga, a PPT Distribuição<br />

é uma empresa que opera<br />

essencialmente no ramo da grande<br />

distribuição, abastecendo hipermercados,<br />

autocentros, casas de<br />

peças e estações de serviço, principalmente<br />

nas áreas de extras e tuning.<br />

Esta empresa que faz a importação<br />

de todo o tipo de peças e<br />

equipamentos específicos para este<br />

tipo de casas, tem vindo a reforçar<br />

a sua posição no mercado da grande<br />

distribuição, diversificando<br />

muito a sua área de negócio.<br />

“O aparecimento dos autocentros<br />

trouxe uma maior diversidade ao<br />

nosso negócio”, refere Paulo Torres,<br />

sócio-gerente da PPT Distribuição, acrescentando que “a nossa<br />

gama de produtos é também muito mais extensa actualmente do que<br />

no passado, até porque se vende bastante para o tuning e para o offroad,<br />

que são clientes de grande consumo”. Mais informações em<br />

www.ppt-pecasauto.com.<br />

Costa & Garcia<br />

desenvolve promoção Beta<br />

A Costa & Garcia e a Beta são<br />

dois nomes de referência no mercado<br />

dos equipamentos oficinais.<br />

Neste momento a Costa & Garcia<br />

está a desenvolver uma campanha<br />

de promoção para o carro<br />

de ferramentas C40C. Este carro<br />

possui uma estrutura, que para<br />

além de robusta é modular e versátil,<br />

já que o último e os demais<br />

elementos podem ser separados<br />

do carro de transporte, juntos ou<br />

separadamente. Por sua vez, a<br />

posição dos módulos pode ser<br />

mudada entre si, independentemente<br />

da ordem. Das características<br />

deste equipamento destacase<br />

ainda a presença de um elemento<br />

adicional fixado ao carro,<br />

gavetas com guias telescópicas<br />

de esfera, um módulo central<br />

com duas gavetas metálicas<br />

equipa<strong>das</strong> com fechadura mecânica<br />

de abertura automática (um<br />

toque), ro<strong>das</strong> com 160 mm de<br />

diâmetro que permite o transporte<br />

do carro em esca<strong>das</strong>, pegas laterais<br />

em metal para enganche e<br />

a possibilidade de o carro ser fornecido<br />

com jogo de ferramentas.<br />

Com 93 cm de altura, 50 cm<br />

de comprimento e 25 cm de largura,<br />

o carro de ferramenta<br />

C40C, tem uma capacidade máxima<br />

de 70 Kg e dispõe originalmente<br />

de uma caixa com 23 cm,<br />

duas gavetas com 23 cm cada e<br />

uma gaveta grande<br />

com 30 cm.<br />

Este equipamento<br />

está disponível por 255<br />

Euros, podendo custar<br />

509 Euros no caso de<br />

vir totalmente equipado<br />

com um jogo de 40<br />

ferramentas.


14<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Dezembro 2005<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

ROBERT BOSCH<br />

INVESTE EM JIHLAVA<br />

A fábrica de Jihlava, na República<br />

Checa, especializada em<br />

bombas de alta pressão para sistemas<br />

de injecção diesel, recebeu<br />

um cheque de 110 milhões de Euros,<br />

destinado a ampliar as instalações<br />

e potenciar as actividades. A<br />

Bosch investe no leste europeu<br />

desde a década de 90, facturando<br />

actualmente € 340 milhões no<br />

mercado checo, onde emprega<br />

9.000 funcionários, 6.200 <strong>das</strong><br />

quais na fábrica de Jihlava.<br />

CONSELHOS DE MONTAGEM<br />

DE CORREIAS ELAST<br />

A empresa ContiTech Power<br />

Transmission Group aconselha<br />

o uso da ferramenta incluída no<br />

seu kit de reparação, uma vez<br />

que as correias Elast são auto<br />

tensoras e têm que ser monta<strong>das</strong><br />

por simples extensão <strong>das</strong> mesmas.<br />

A utilização de ferramentas<br />

incorrectas (chave de fen<strong>das</strong>,<br />

etc.) é susceptível de causar<br />

dano à estrutura interna da<br />

correia, o que provocará avarias.<br />

Outro risco é a deterioração<br />

da própria poleia, o que irá<br />

acarretar o desgaste e rompimento<br />

da correia. No Ford Fiesta,<br />

com ar condicionado e direcção<br />

assistida, é conveniente<br />

desmontar a caixa da roda, pois<br />

esta impede a correcta montagem<br />

<strong>das</strong> correias Elast. As correias<br />

usa<strong>das</strong> devem ser retira<strong>das</strong><br />

cortando-as com um canivete.<br />

SHELL<br />

HELIX ULTRA VX ESPECÍFICO<br />

Além da nova formulação do<br />

óleo sintético para motores Helix,<br />

cujo lançamento ocorreu em<br />

meados do corrente ano, a Shell<br />

apresentou agora um óleo de motor<br />

sintético, especialmente formulado<br />

para os veículos do grupo<br />

VW (Volkswagen, Audi, Skoda,<br />

e Seat). O novo óleo, que foi<br />

desenvolvido em conjunto com<br />

os engenheiros da VW, permite<br />

reduzir o consumo de combustível,<br />

diminui as emissões e evita o<br />

desgaste <strong>das</strong> principais peças do<br />

motor. Toda a rede de assistência<br />

do grupo VW, bem como os condutores<br />

de viaturas <strong>das</strong> marcas já<br />

referi<strong>das</strong>, são aconselhados a<br />

usarem o óleo Shell Helix Ultra<br />

VX 5W30, a fim de manterem a<br />

alta performance e longevidade<br />

dos seus motores.<br />

Europeças com<br />

campanha Kayaba<br />

Durante o mês de Dezembro, a<br />

Europeças está a levar por diante<br />

uma campanha com os amortecedores<br />

da marca Kayaba. Trata-se<br />

de uma campanha em escada,<br />

que permite obter melhores ofertas<br />

assim que for aumentando as<br />

quantidades adquiri<strong>das</strong>. Assim,<br />

na aquisição de 2 amortecedores<br />

Kayaba, a Europeças oferece,<br />

agora que estamos numa época<br />

de chuva, um sempre útil chapéu<br />

de chuva kayaba. Na aquisição de<br />

4 amortecedores a oferta é de um<br />

fato de macaco e na compra de<br />

16 amortecedores obterá uma<br />

máquina fotográfica. Refira-se<br />

que to<strong>das</strong> estas ofertas estão limita<strong>das</strong><br />

ao stock existente.<br />

Iniciada na 2º quinzena de Novembro,<br />

e também ela limitada<br />

ao stock existente, a Europeças<br />

oferece um saco de viagem na<br />

compra de um Pacote pré-definido<br />

de 30 Correias Micro V-XF<br />

da Gates. As 30 Correias são<br />

forneci<strong>das</strong> dentro do Saco de<br />

Viagem e têm uma ampla aplicação<br />

no Mercado Automóvel<br />

Português.<br />

Civipartes evita<br />

imobilização<br />

Empresa líder nacional em<br />

peças para veículos pesados, desenvolveu<br />

recentemente um<br />

novo programa para caixas de<br />

direcção. No âmbito da redução<br />

de tempos de imobilização, algo<br />

que é muito valorizado no mercado<br />

dos pesados, o Grupo Civipartes<br />

passou a oferecer um<br />

stock permanente de caixas de<br />

direcção, possibilitando assim, a<br />

troca imediata de um órgão recondicionado<br />

por um a reparar.<br />

De salientar ainda que a Civipartes<br />

disponibiliza para todos<br />

os órgãos a garantia de 1 ano.<br />

A Iberequipe disponibiliza para o mercado português<br />

os equipamentos de diagnóstico Autologic.<br />

Desenvolvido pela Diagnos.co.uk Ltd, o Autologic<br />

utiliza um Software que está disponível para as<br />

marcas Land Rover, BMW, Mercedes-Benz e Jaguar,<br />

sendo desenhados para replicar a funcionalidade<br />

dos equipamentos usados pelos concessionários<br />

de marca, permitindo às oficinas independentes<br />

fornecer um serviço compreensivo nas suas instalações,<br />

incluindo codificação e programação. Todos<br />

os módulos de software foram desenhados para<br />

funcionarem na mesma plataforma Autologic, estando<br />

as actualizações disponíveis via internet. Os<br />

utilizadores da Autologic possuem acesso grátis à<br />

equipa de Suporte Técnico de Veículos, constituída<br />

por técnicos qualificados.<br />

Novo catálogo Bendix<br />

A Bendix já tem disponível um<br />

novo catálogo para 2006 relativa<br />

a travões de tambor. A distribuição<br />

deste catálogo vai ser efectuada<br />

dentro em breve na rede de distribuição<br />

directa e na rede de<br />

agências da marca, embora possa<br />

também ser solicitada directamente<br />

através do número de telefone<br />

21 910 65 60.<br />

Como é de esperar as novidades<br />

são muitas, já que se trata de um<br />

catálogo actualizado com to<strong>das</strong> as<br />

referências disponíveis no sistema<br />

de Travãos de Tambor da Bendix.<br />

LIP oferece compras<br />

em Janeiro<br />

A LIP tem a decorrer até final<br />

de Dezembro uma campanha em<br />

que o tema é “Com LIP, Janeiro<br />

não é mês de pouco dinheiro”.<br />

Tal como aconteceu com a campanha<br />

de bombas de água da<br />

Quinton Hazell, esta campanha<br />

com os amortecedores LIP é destinada<br />

à sua rede de clientes, e o<br />

folheto entregue serve para apoio<br />

na venda ao retalhista. A mecânica<br />

desta promoção é novamente<br />

muito simples, pois na aquisição<br />

de 20 amortecedores da marca<br />

LIP, recebe 30 Euros para as<br />

compras de Janeiro.<br />

Iberequipe com diagnóstico especializado<br />

Autologic é a única ferramenta, no mundo do<br />

diagnóstico, que possui uma base de dados com<br />

a capacidade de memorizar qualquer erro de<br />

software ou ECUs não identificados e enviar<br />

por e-mail os detalhes ao técnico de software na<br />

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A comunicação por internet com o sistema<br />

Autologic permite criar um ficheiro de reparação<br />

que será enviado ao usuário, normalmente<br />

no mesmo dia. Uma nova versão de software é<br />

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16<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Dezembro 2005<br />

Osram lança campanha de Inverno<br />

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A Osram está em campanha<br />

até ao final de Janeiro de 2006,<br />

com preços muito vantajosos em<br />

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◗ Reparação de peças plásticos<br />

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- língua espanhola)<br />

◗ Separação de componentes<br />

◗ Métodos e ligação. Corte de chapa e soldadura.<br />

◗ Adesivos estruturais<br />

◗ Tratamentos anti-corrosivos e anti-ruídos<br />

◗ Reparação de alumínio<br />

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◗ Organização da Prevenção na empresa<br />

◗ Requisitos legais de prevenção de riscos laborais<br />

◗ Avaliação de riscos: bate-chapa, pintor, mecânico<br />

◗ Equipamentos de protecção individual na oficina<br />

◗ Plano de emergência<br />

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◗ Instalações da oficina. Equipamentos fixos<br />

◗ Área de carroçaria, pintura e mecânica<br />

◗ Plano de manutenção<br />

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◗ Organização da oficina<br />

◗ Distribuição do trabalho. Controle de tempos<br />

◗ Sistema informático para a gestão da oficina<br />

ELEMENTOS ESTRUTURALES DEL VEHÍCULO<br />

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- língua espanhola)<br />

◗ Tipos de carroçarias e suas características<br />

◗ Metrologia aplicada às carroçarias<br />

◗ Banca<strong>das</strong>. Tipos e processos de desempanagem<br />

PREPARACIÓN DE SUPERFICIES<br />

(296 páginas – preto e branco - 29,7 x 21 cm<br />

- língua espanhola)<br />

◗ Características dos produtos de preparação<br />

◗ Corrosão. Protecções anti-corrosivas<br />

◗ Preparação de superfícies: instalações,<br />

equipamentos e processos<br />

NOVO<br />

TÍTULO!<br />

- Introdução ao processo de embelezamento de veículos<br />

- Pinturas utiliza<strong>das</strong> na repintura de veículos<br />

- Técnica de mistura de cores para a preparação de pinturas<br />

- Equipamentos para a área de pintura<br />

Numa época em que as lâmpa<strong>das</strong><br />

de farol têm uma procura<br />

acrescida, este é certamente o<br />

impulso às ven<strong>das</strong> que o mercado<br />

esperava.<br />

A Osram continua a ser uma<br />

marca de referência a nível de<br />

lâmpa<strong>das</strong> automóvel, equipando<br />

de origem a maioria dos automóveis<br />

europeus.<br />

Para mais informações poderá<br />

consultar o site www.osram.pt<br />

ou contactar o distribuidor<br />

local da Osram, que o poderá<br />

informar <strong>das</strong> condições<br />

desta campanha.<br />

Peças UMM<br />

na Europeças<br />

A Europeças, uma <strong>das</strong> empresas<br />

de maior expressão no<br />

mercado do Aftermarket em<br />

Portugal, anunciou recentemente<br />

ter assumido o negócio<br />

de distribuição de peças sobressalentes<br />

UMM, bem<br />

como todo o seu negócio de<br />

tuning e peças premium multimarca,<br />

integrando ainda o<br />

“front office” desta empresa<br />

do mesmo grupo. As sinergias<br />

resultantes desta situação resultará,<br />

segundo a Europeças,<br />

num benefício acrescido para<br />

os clientes de ambas as empresas<br />

que continuam, por um<br />

lado, a ser assistidos pelas<br />

mesmas equipas, com os conhecimentos<br />

desenvolvidos<br />

ao longo de anos, por outro,<br />

apoia<strong>das</strong> em estruturas e ofertas<br />

cada vez mais alagar<strong>das</strong> e<br />

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direcção, um gráfico completo de<br />

todo o sistema de suspensão e direcção<br />

onde podem ser visualiza<strong>das</strong><br />

e identifica<strong>das</strong> de uma só vez<br />

todos os componentes deste sector.<br />

Esta informação aparece com<br />

fotografias reais <strong>das</strong> peças, facilitando<br />

a sua visualização, obtendo-se<br />

facilmente a correcta posição<br />

de montagem, juntamente<br />

com outras peças.<br />

Esta informação está disponível<br />

online através do site<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Dezembro 2005<br />

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O JORNAL DAS OFICINAS


20<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Dezembro 2005<br />

FORUM<br />

A evolução do aftermarket na Europa<br />

Como analisa a evolução do aftermarket a nível europeu? Foi esta a pergunta que fizemos a vários responsáveis<br />

presentes no Salão Equip Auto realizado no passado mês de Outubro em Paris. As opiniões convergem para um<br />

ligeiro desenvolvimento do aftermarket europeu, embora com algumas assimetrias, pois há países que têm<br />

registado um desenvolvimento mais rápido do que outros.<br />

François Augnet<br />

Director & General<br />

Manager Europe da TRW<br />

Willy Mohler<br />

Director-Geral da<br />

Honeywell Europa<br />

Hari Nair<br />

Vice-Presidente da<br />

Tenneco Automotive<br />

“É necessário maior<br />

abertura às necessidades e expectativas<br />

dos consumidores”<br />

Que análise faz da presente evolução do aftermarket<br />

na Europa?<br />

Penso que não se têm verificado modificações de<br />

grande envergadura neste negócio, embora presentemente<br />

seja possível verificar pressões no sentido da mudança.<br />

A legislação do Block Exemption está a introduzir<br />

algumas novas tendências, mas está tudo ainda no<br />

princípio. O fosso anteriormente existente entre o universo<br />

dos fabricantes de automóveis e o aftermarket independente<br />

está a desaparecer gradualmente e acabará<br />

seguramente por deixar de existir.<br />

Vários construtores já estão a lançar gamas completas<br />

de produtos directamente para o mercado independente<br />

de após venda, ou estão a reconverter as suas redes de<br />

assistência para o modelo multimarca. Por outro lado,<br />

fabricantes de peças do sector independente estão a fornecer<br />

as redes de marca, o que acaba por aproximar os<br />

dois lados do mercado e fundi-los numa actividade de<br />

contornos globalmente idênticos.<br />

Quais são os problemas do após venda<br />

independente?<br />

O após venda automóvel tem que apostar na qualidade<br />

de serviço, qualquer que seja o ramo de actividade.<br />

Essa será a primeira condição de sucesso. Maior<br />

abertura às necessidades e expectativas dos consumidores,<br />

bem como uma atitude proactiva em relação à<br />

procura, através de campanhas de divulgação e marketing,<br />

onde sejam demonstra<strong>das</strong> as vantagens de uma<br />

manutenção programada e regular, são outros trunfos<br />

a utilizar pelos operadores de todo o sector.<br />

O problema do acesso à tecnologia, implica dois tipos<br />

de necessidades: formação específica e capacidade<br />

de diagnóstico. Nós estamos a desenvolver um programa<br />

de formação técnica e diagnóstico via Internet,<br />

que apenas implica para o garagista a compra de um<br />

vulgar PC, no caso de ainda não o possuir. Tencionamos<br />

disponibilizar esse serviço em inglês e francês<br />

ainda este ano e nas principais línguas europeias durante<br />

o próximo ano.<br />

Os produtos chineses são uma ameaça para o<br />

aftermarket independente europeu?<br />

Seria melhor falar em produtos de qualidade e produtos<br />

sem qualidade. Em qualquer parte do mundo é<br />

possível fabricar produtos de baixo custo. Possivelmente<br />

a China estará em melhores condições para o<br />

fazer do que outros países, mas isso é pouco relevante.<br />

O que interessa é o que está no produto, com o que é<br />

feito e como é feito. Quando se trata de funções de segurança<br />

para o condutor e para todos os utentes da via<br />

púbica, não vale a pena arriscar em produtos sem garantia<br />

de qualidade, porque o preço a pagar em caso<br />

de falha pode ser muito elevado.<br />

“Os consumidores que<br />

vão às oficinas estão a exigir mais<br />

qualidade e mais serviço”<br />

Como caracteriza a evolução recente do aftermarket<br />

na Europa?<br />

O Aftermarket europeu está relativamente estabilizado,<br />

tanto no negócio <strong>das</strong> peças de reposição como no<br />

que se refere a equipamentos oficinais, mas não deverá<br />

crescer significativamente. Como se pode calcular, nestas<br />

condições a competição entre as marcas presentes no<br />

mercado é muito dura. Estamos, no entanto, confiantes<br />

no nosso potencial e na qualidade dos nossos produtos,<br />

bem como na capacidade de resposta que temos demonstrado.<br />

Em certos países, como Portugal, as coisas<br />

estão a mudar no negócio automóvel, com o parque a<br />

evoluir para modelos de nível superior e mais sofisticados,<br />

o que ditará algumas mudanças na actividade <strong>das</strong><br />

peças de reposição. Da experiência que temos dos últimos<br />

anos, os consumidores que vão às oficinas estão a<br />

exigir mais qualidade e mais serviço, mantendo-se os<br />

preços dentro dos mesmos níveis. Os operadores do<br />

mercado têm que se defender utilizando os produtos<br />

correctos para cada situação, os quais permitem poupar<br />

tempo e oferecer a qualidade que o condutor pretende.<br />

Encara os produtos de origem chinesa como uma<br />

ameaça para o negócio aftermarket na Europa?<br />

Em relação a essa questão é necessário desagregar<br />

o negócio <strong>das</strong> peças de reposição em vários níveis de<br />

qualidade. O primeiro nível é o do equipamento original,<br />

que é aquele em que nos posicionamos. Este<br />

segmento do mercado está vocacionado para veículos<br />

recentes, com quilometragens não muito eleva<strong>das</strong><br />

e para consumidores que pretendem manter os padrões<br />

de qualidade original nos seus veículos. Depois<br />

existe um segmento intermédio, onde a qualidade<br />

ainda é razoável e os preços aceitáveis, mas destina-se<br />

a largas faixas da população, com rendimentos<br />

não muito altos e viaturas com idade e quilometragens<br />

mais eleva<strong>das</strong>. Finalmente, existe o mercado<br />

onde o menor custo dita a lei e onde a qualidade fica<br />

muito aquém do desejável.<br />

Como analisa as perspectivas do aftermarket<br />

independente?<br />

O mercado de após venda independente tem um futuro<br />

promissor. É evidente que neste momento se operam<br />

mudanças profun<strong>das</strong>, que podem apresentar contornos<br />

dramáticos em certos casos, mas tudo caminha<br />

no sentido de transformar o mercado independente<br />

numa actividade válida, com rentabilidade e com futuro.<br />

O condutor dos nossos tempos precisa do carro todos<br />

os dias e procurará preferencialmente os negócios<br />

de reparação rápida, com uma localização conveniente,<br />

em relação ao seu circuito normal de vida. Isso irá<br />

favorecer as redes de oficinas polivalentes e com uma<br />

presença geográfica estrategicamente ordenada.<br />

“A médio prazo o desafio<br />

da informação poderá fazer a diferença”<br />

Que previsões faz para a evolução do aftermarket na<br />

Europa?<br />

Os sinais do mercado são encorajadores nestes últimos<br />

seis meses de 2005, revelando tendências positivas<br />

em vários segmentos de produtos, incluindo aqueles em<br />

que nos inserimos, um pouco por toda a parte. Os mercados<br />

onde temos enfrentado mais desafios e teremos<br />

que continuar a desenvolver uma acção consistente são<br />

o ibérico e o alemão. Na Europa de Leste e no Médio<br />

Oriente estamos a crescer a um ritmo muito positivo. A<br />

Tenneco tem vindo a alcançar uma quota de mercado à<br />

altura da qualidade dos seus produtos e dos investimentos<br />

realizados na sua produção industrial.<br />

Que dificuldades enfrenta o aftermarket<br />

independente e como poderá ultrapassá-las?<br />

O primeiro e maior desafio do aftermarket, enquanto<br />

indústria, é assegurar-se que está a fornecer um elevado<br />

valor acrescentado para o consumidor. O valor acrescentado<br />

inclui tudo: produtos de qualidade, cobertura,<br />

disponibilidade e preços competitivos. Se não tivermos<br />

estes ingredientes em dose suficiente o resultado não poderá<br />

ser muito positivo. Os novos regulamentos do mercado<br />

acrescentaram mais alguns desafios, mas não constituem<br />

um verdadeiro obstáculo e não podem ser usados<br />

como desculpa para o insucesso. O mercado independente<br />

é muito poderoso na sua capacidade de estar próximo<br />

e satisfazer as necessidades dos consumidores, o<br />

factor mais importante neste negócio. Os operadores independentes<br />

têm que se mostrar cautelosos, no entanto,<br />

porque a médio/longo prazo o desafio da informação<br />

(tecnologia, formação, capacidade de serviço) poderá<br />

fazer a diferença. Este será o maior desafio futuro para o<br />

aftermarket independente.<br />

Julga que os produtos de origem asiática podem<br />

perturbar o mercado europeu?<br />

A resposta simplista é sim. Uma resposta mais elaborada,<br />

no entanto, tem que dizer de que maneira e em que<br />

medida. Os chineses e todos os outros competidores de<br />

custos baixos acabarão por ter lugar no mercado global,<br />

em qualquer lado. A questão que teremos que colocar é<br />

como irão esses fabricantes distribuir os seus produtos e<br />

qual será a sua área de influência. Por outro lado, quais<br />

serão as garantias dessa oferta e como irão gerir os aspectos<br />

da qualidade, cobertura e disponibilidade. Neste<br />

momento o único argumento desses produtos é o preço e<br />

qualquer um pode baixar os preços quando quiser, desde<br />

que sacrifique to<strong>das</strong> as mais valias e garantias do seu negócio.<br />

A evolução do mercado, no entanto, parece apontar<br />

exactamente na direcção oposta. Veremos até que<br />

ponto esses competidores serão capazes de criar uma<br />

verdadeira máquina de produção, ven<strong>das</strong> e serviço, para<br />

se afirmarem no mercado de uma forma consequente e<br />

permanente.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

AMBIENTE Dezembro 2005 21<br />

Resíduos automóvel<br />

Separação de resíduos<br />

é compensador para as oficinas<br />

O mercado da gestão de resíduos, sobretudo dos resíduos perigosos, tem evoluído e irá seguramente<br />

evoluir no sentido do aumento dos preços. A melhor solução para as oficinas é, de facto, implementar<br />

soluções de prevenção de produção e de segregação adequa<strong>das</strong>, acompanhando a evolução do<br />

mercado, e tendo sempre como objectivo a optimização de custos e o cumprimento da legislação.<br />

Portugal não detêm ainda infra-estruturas<br />

de tratamento para resíduos<br />

perigosos. Além disso, os países que<br />

detêm as infra-estruturas e que têm recebido<br />

os nossos resíduos, tendo investido em<br />

tecnologias de tratamento diferencia<strong>das</strong><br />

para cada tipo de resíduo, começam a vedar<br />

o acesso a soluções como a deposição em<br />

aterro para resíduos que podem ter soluções<br />

mais nobres como a valorização. O mesmo<br />

sucede com os aterros portugueses que vedam<br />

a entrada a resíduos recicláveis.<br />

O acondicionamento de resíduos deverá<br />

ser feito em locais junto da(s) fonte(s) de<br />

produção e em recipientes próprios para o<br />

efeito, impedindo que ocorram misturas de<br />

resíduos, sendo que para tal, os vários recipientes<br />

deverão possuir rotulagem adequada<br />

e clara. Após o enchimento dos recipientes<br />

estes deverão ser fechados de forma<br />

estanque (barricas e bidons), e armazenados<br />

em locais indicados até que se proceda<br />

à sua recolha e encaminhamento a empresas<br />

licencia<strong>das</strong> para o seu tratamento, reciclagem,<br />

valorização ou grupagem para destino<br />

final licenciado.<br />

Separação de resíduos<br />

de pára-brisas e pára-choques<br />

Normalmente, um sistema de gestão de<br />

resíduos promove a separação dos resíduos<br />

por código LER. Todos os resíduos banais<br />

são geralmente separados em três fracções<br />

– sucata metálica, papel/cartão e outros<br />

(pára-brisas, pára-choques, resíduos sólidos<br />

BOAS PRÁTICAS<br />

DE GESTÃO DE RESÍDUOS<br />

As boas práticas de Gestão de Resíduos<br />

destinam-se a optimizar económica<br />

e ambientalmente o sistema de gestão do<br />

ambiente ou dos resíduos. Assim, as<br />

boas práticas concretizam-se em acções<br />

quotidianas, tais como:<br />

- Conhecer os produtos que manuseia<br />

no que se refere a características de perigosidade<br />

(leitura atenta de rótulos) e destino<br />

final quando resíduo;<br />

- Ler as etiquetas dos contentores e as<br />

instruções de segregação;<br />

- Não contaminar desnecessariamente<br />

materiais limpos, pois este procedimento<br />

contribui para a redução da produção de<br />

resíduos;<br />

- Não misturar resíduos diferentes;<br />

- Reduzir o volume <strong>das</strong> embalagens,<br />

nomeadamente as embalagens de<br />

papel/cartão, pois uma redução do volume<br />

induz a um menor custo;<br />

Não deitar resíduos líquidos nas redes<br />

de drenagem para o colector.<br />

urbanos, outros componentes). As duas primeiras<br />

fracções são encaminha<strong>das</strong> para recicladores<br />

autorizados e a terceira vai para<br />

aterro, estando associados custos de deposição<br />

(taxa de aterro) e os custos de transporte<br />

até ao aterro (os custos dependem da<br />

proximidade). A separação de pára-brisas<br />

permite o encaminhamento para uma empresa<br />

recentemente criada que recicla e cobra<br />

um valor consideravelmente menor que<br />

a taxa de aterro.<br />

A separação de pára-choques permite o<br />

encaminhamento para recicladores que reciclam<br />

o PP (Polipropileno), PC (Policarbonato)<br />

ou outros tipos, sem custos ou com<br />

custos consideravelmente menores que a<br />

taxa de aterro.<br />

A separação destes dois resíduos viabiliza<br />

que os demais (maioritariamente RSU´s)<br />

possam ser depositados no aterro de<br />

RSU´s, na maioria <strong>das</strong> vezes mais perto e<br />

com custos menores.Como se pode observar<br />

para este caso genérico, será possível<br />

poupar 656 € por ano.<br />

Fonte: Ecopartner<br />

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22<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Dezembro 2005<br />

ACTUALIDADE<br />

ARAN lança “Oficina CERTA”<br />

Modernizar-se para competir<br />

A ARAN divulgou o seu mais recente projecto ligado ao sector da reparação automóvel, a Oficina CERTA – Centro<br />

Especializado em Reparação Tecnológica Automóvel. Com um investimento reduzido, os associados ARAN passam<br />

a ter uma sigla que transmite confiança ao Cliente, com o consequente aumento da qualidade dos serviços<br />

prestados e rentabilizar o seu negócio.<br />

Vantagens<br />

da adesão “Oficina CERTA”<br />

AARAN lançou neste final de<br />

ano 2005, um projecto que permite<br />

às empresas suas associa<strong>das</strong><br />

obter o reconhecimento junto do público<br />

dos seus padrões de qualidade,<br />

transmitindo aos consumidores uma<br />

imagem de confiança, qualidade, transparência,<br />

garantia e respeito pelo ambiente<br />

no serviço prestado: a Oficina<br />

CERTA.<br />

Trata-se de uma iniciativa que pretende<br />

cativar as oficinas independentes<br />

suas associa<strong>das</strong>, a implementarem um<br />

sistema simples e facilmente assimilado,<br />

que lhes permitam aumentar a competitividade<br />

em relação ao mercado.<br />

Este projecto assenta na concessão de<br />

um símbolo “Oficina CERTA”, às empresas<br />

que cumpram os requisitos préestabelecidos<br />

pela ARAN, requisitos estes<br />

elaborados com base na legislação<br />

em vigor e nas normas portuguesas e europeias<br />

de qualidade, ambiente e saúde,<br />

higiene e segurança no trabalho.<br />

A ARAN desempenha um papel de regulação,<br />

dinamização e divulgação do<br />

projecto, apoiando a sua implementação<br />

nas empresas aderentes e executando as<br />

necessárias auditorias.<br />

O símbolo de “Oficina CERTA” será<br />

amplamente divulgado pelos media junto<br />

do consumidor e Associações de Consumidores,<br />

fazendo com que sejam estes<br />

a exigir essa distinção, criando nas empresas<br />

que a possuam factores de diferenciação<br />

face à concorrência, constituindo-se<br />

assim uma verdadeira vantagem<br />

competitiva.<br />

O objectivo último da ARAN é o reforço<br />

da capacidade concorrencial dos<br />

seus associados, auxiliando-os na concepção<br />

e implementação de um sistema<br />

de gestão da qualidade à sua medida que<br />

seja reconhecido e procurado pelo consumidor<br />

final, permitindo-lhes ao mesmo<br />

tempo a participação num grupo de<br />

excelência que partilha uma imagem comum<br />

sustentada pela sua associação do<br />

sector.<br />

Procedimentos gerais<br />

Num contexto de mercado cada vez<br />

mais exigente, a resposta <strong>das</strong> empresas<br />

necessita de ser cada vez mais eficaz por<br />

forma a satisfazerem cada vez mais os<br />

seus clientes. Sendo assim, esta área de<br />

intervenção assume uma elevada importância<br />

neste projecto.<br />

A intervenção nesta área é fundamentalmente<br />

orientada pela Directiva CNQ 18 do<br />

Conselho Nacional da Qualidade relativa a<br />

reparações em veículos automóveis, sendo<br />

uma transposição desta para as empresas<br />

que adiram aos centros “Oficina CERTA”<br />

O símbolo identificativo<br />

“Oficina CERTA” está conotado<br />

com três aspectos essenciais:<br />

Qualidade no serviço;<br />

Transparência no<br />

relacionamento com o cliente;<br />

e Competência técnica.<br />

Assim sendo, os centros “Oficina CER-<br />

TA” cumprem determina<strong>das</strong> normas em<br />

termos de procedimentos gerais, nomeadamente<br />

no que toca à ordem de reparação,<br />

orçamentação, facturação, afixação de preços,<br />

controle de qualidade, tratamento de<br />

reclamações, acidentes e furtos, atendimento<br />

ao cliente, etc.<br />

No que respeita aos equipamentos, é óbvio<br />

que uma oficina só pode realizar determina<strong>das</strong><br />

operações se possuir um nível de<br />

equipamento capaz de as assegurar. Assim<br />

sendo, no âmbito deste projecto, para cada<br />

uma <strong>das</strong> especialidades (Mecânica, Electricidade,<br />

Chapa, …), os equipamentos serão<br />

classificados em três categorias de prioridades,<br />

sendo que a 1ª categoria diz respeito ao<br />

equipamento mínimo que determinada oficina<br />

deverá possuir por forma a que possa<br />

assegurar condignamente a prestação do<br />

serviço nessa área.<br />

Formação profissional<br />

As unidades empresariais do futuro necessitam<br />

de Recursos Humanos dinâmicos,<br />

com capacidade de mudança e aprendizagem.<br />

A filosofia de um centro<br />

“Oficina CERTA” assenta precisamente<br />

nestes princípios. Em função <strong>das</strong> necessidades<br />

específicas de cada empresa aderente<br />

será elaborado um programa de formação<br />

ajustado, devendo esse mesmo<br />

programa ter sempre a anuência do responsável<br />

máximo da empresa.<br />

Outro dos objectivos da ARAN é sensibilizar<br />

os empresários para o facto de que<br />

terem uma equipa actualizada em conhecimentos,<br />

métodos e técnicas é levar as<br />

empresas para o desenvolvimento e competitividade.<br />

A importância da Formação Profissional<br />

assume especial relevância se considerarmos<br />

a constante mutação indispensável<br />

a qualquer empresa ou país para o seu desenvolvimento.<br />

A formação profissional<br />

deve contribuir para o progresso dos Recursos<br />

Humanos <strong>das</strong> empresas, anulando a<br />

falta de qualificações, por um lado e antecipando<br />

as necessidades futuras de qualificações,<br />

por outro.<br />

Ambiente<br />

Nesta área cada vez mais vasta e complexa<br />

serão também accionados todos os mecanismos<br />

por forma a que um centro “Oficina<br />

CERTA” seja um exemplo a seguir.<br />

Contemplará, como é óbvio, a defesa<br />

ambiental em matérias como os óleos usados,<br />

as baterias, os pneus, os resíduos de<br />

embalagens, as águas residuais bem como<br />

as normas de respeito pela qualidade do ar.<br />

Consultoria Técnica<br />

As “<strong>Oficinas</strong> CERTAS” têm ao seu dispor<br />

todo o tipo de apoio técnico na área<br />

da reparação automóvel. Este item, no<br />

qual a ARAN tem vindo a apostar nos últimos<br />

tempos, é de extrema importância e<br />

utilidade pois sem dúvida que na área da<br />

reparação automóvel ou as empresas, por<br />

um lado, se actualizam com formação e,<br />

- Benefício de uma imagem corporativa<br />

comum<br />

- Apoio da ARAN na implementação do<br />

sistema de qualidade na organização<br />

- Serviço de informação técnica ao associado<br />

- Plano de formação profissional adequado<br />

à empresa<br />

- Campanhas de publicidade comuns a<br />

toda a rede<br />

- Marketing comum às empresas aderentes<br />

- Reforço do poder negocial dessas empresas<br />

- Garantia de qualidade ao consumidor<br />

final<br />

- Crescimento da facturação <strong>das</strong> oficinas,<br />

aliado ao reforço da sua produtividade<br />

Requisitos<br />

da “Oficina CERTA”<br />

A concessão do símbolo “Oficina<br />

CERTA” às empresas implica o cumprimento<br />

por parte destas de alguns requisitos<br />

pré-estabelecidos pela ARAN em diversas<br />

áreas de intervenção:<br />

- Procedimentos Gerais de acordo com a<br />

CNQ 18<br />

- Licenciamento<br />

- Equipamento Oficinal<br />

- Formação Profissional<br />

- Seguros<br />

- Ambiente<br />

- Garantias da<strong>das</strong> ao Cliente<br />

- Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho<br />

- Infra-estruturas<br />

por outro, têm acesso à informação técnica<br />

ou então pura e simplesmente desaparecerão.<br />

A ARAN já iniciou o processo de recepção<br />

de candidaturas a este projecto,<br />

estando os seus serviços disponíveis para<br />

todo e qualquer esclarecimento adicional.<br />

Eventualmente este projecto terá o<br />

apoio de uma multinaciomal do sector automóvel.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

FORMAÇÃO Dezembro 2005 23<br />

OCEPRA tem a funcionar, nas<br />

suas instalações do Prior Velho,<br />

um Centro de Formação de Reconhecimento,<br />

Validação e Certificação<br />

de Competências Profissionais (CRVCC -<br />

PRO). Este Centro, até Abril de 2005,<br />

certificou 928 adultos com o 4º, 6º ou 9º<br />

ano de escolaridade, contribuindo assim<br />

para a valorização pessoal e profissional<br />

dos cidadãos.<br />

São muitas as vantagens deste processo<br />

para os profissionais e empresas na medida<br />

em que permite: Facilitar o contacto<br />

com as entidades empregadoras; Demonstrar<br />

claramente as competências<br />

profissionais que detêm; Incitar à valorização<br />

individual através da participação<br />

em acções de formação; Permitir às empresas<br />

delinear planos de formação mais<br />

ajustados às necessidades reais dos seus<br />

profissionais; Possibilitar processos de recrutamento<br />

mais eficazes; e Facilitar as<br />

empresas na gestão dos seus recursos humanos<br />

Centro RVCC PRO<br />

CEPRA reconhece<br />

competências<br />

O Centro RVCC PRO – Reconhecimento Validação e Certificação de Competências Profissionais – do<br />

CEPRA, destina-se aos mecânicos auto que pretendem ver certifica<strong>das</strong> as competências profissionais<br />

que adquiriram ao longo da vida, em diferentes situações.<br />

Destinado a mecânicos auto, empregados<br />

ou desempregados, que queiram ver certifica<strong>das</strong><br />

as suas competências profissionais, o<br />

CRVCC PRO baseia a sua intervenção<br />

num processo que permite a cada adulto,<br />

com a ajuda de profissionais especializados,<br />

identificar competências adquiri<strong>das</strong> ao<br />

longo da vida para serem posteriormente<br />

valida<strong>das</strong> certifica<strong>das</strong>. Os interessados podem<br />

candidatar-se a qualquer momento no<br />

CEPRA preenchendo para o efeito uma Ficha<br />

de Candidatura.<br />

No caso da pessoa não ter a totalidade<br />

<strong>das</strong> competências requeri<strong>das</strong>, terá acesso a<br />

respostas formativas que permitem obter os<br />

conhecimentos e competências em falta, a<br />

partir de um Plano Individual de Formação.<br />

O processo de Reconhecimento, Validação<br />

e Certificação de Competências decorre<br />

em horário laboral ou pós-laboral, com<br />

uma carga horária semanal de 3 horas. As<br />

inscrições são gratuitas e podem ser efectua<strong>das</strong><br />

no CRVCC – PRO, nos dias úteis<br />

<strong>das</strong> 9H00 às 17H30.<br />

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Para mais informações contactar:<br />

CEPRA - CRVCC PRO<br />

Drª Cecília Mendes<br />

Drª Carmen Ruivo<br />

Rua Francisco Salgado Zenha, 3<br />

2685-332 PRIOR VELHO<br />

Tel. 219 427 870<br />

Fax. 219 411 962<br />

eMail: cepra_rvccpro@hotmail.com<br />

COMO SE<br />

DESENVOLVE<br />

O CRVCC - PRO<br />

Reconhecimento<br />

Identificação <strong>das</strong> aprendizagens<br />

Validação<br />

<br />

<br />

Avaliação <strong>das</strong> competências<br />

face ao referencial<br />

Certificação<br />

Emissão dos respectivos certificados<br />

PRINCIPAIS<br />

ACTIVIDADES<br />

DO CENTRO CRVCC PRO<br />

- Identificação <strong>das</strong> Competências dos<br />

Adultos, adquiri<strong>das</strong> em vários contextos<br />

de vida nos âmbitos profissional e<br />

pessoal.<br />

- Elaboração de um dossier pessoal de<br />

Competências.<br />

- Apresentação da candidatura ao Júri de<br />

validação.<br />

- Avaliação da candidatura pelo Júri de<br />

validação.<br />

- Emissão da Carteira pessoal de Competências<br />

e dos Certificados correspondentes<br />

ao 1º, 2º ou 3º ciclo do Ensino<br />

Básico.<br />

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Equipamentos e<br />

Serviços Auto, Lda.<br />

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24<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Dezembro 2005<br />

EMPRESA<br />

Leirilis, Acessórios para Automóveis<br />

Expansão e especialização do negócio<br />

Desde 1985 que a Leirilis se dedica à comercialização de peças e acessórios a retalho para automóveis, com<br />

especialização na área eléctrica. Recentemente mudou de instalações para melhor poder servir o cliente.<br />

ALeirilis é uma empresa de retalho<br />

no âmbito <strong>das</strong> peças e acessórios<br />

que está historicamente ligada<br />

aos produtos Bosch. Nos 20 anos de<br />

actividade que leva, a Leirilis acompanhou<br />

as diversas fases da política de distribuição<br />

da Bosch, mantendo-se actualmente<br />

como um dos poucos distribuidores<br />

da marca para Portugal.<br />

“A Leirilis faz unicamente a revenda<br />

dos produtos Bosch podendo vender em<br />

todo o país, porém, apostamos concentrar<br />

a nossa actividade na zona centro,<br />

nomeadamente o distrito de Leiria”, começa<br />

por referir Vitor Saco, sócio gerente<br />

da Leirilis.<br />

Porém, a Leirilis não está dependente<br />

unicamente dos produtos Bosch, pois do<br />

seu portfólio constam alguns produtos de<br />

importação directa. “De modo a termos<br />

uma maior variedade de produto e que<br />

nos permitisse completar a oferta da<br />

Bosch, recorremos à importação de diverso<br />

material, que no fundo o mercado<br />

também já nos solicitava”, afirma Vitor<br />

Saco, adiantando que “o aumento do<br />

parque automóvel nos carros japoneses<br />

obriga também a uma maior diversificação<br />

da oferta”.<br />

A Leirilis é uma empresa<br />

especializada em material<br />

eléctrico para o sector auto<br />

Como facilmente se compreende olhando<br />

para a sua lista de representa<strong>das</strong>, a Leirilis<br />

é uma empresa especializada em material<br />

eléctrico, como nos confirma Saulo<br />

Saco, Director Comercial: “estamos de<br />

facto vocacionados para o material eléctrico,<br />

pois é nessa área que trabalhamos<br />

há muitos anos, e porque somos <strong>das</strong> poucas<br />

empresas nesta zona do país a fazê-lo.<br />

Porém, desenvolvemos algum trabalho na<br />

área da mecânica, mas praticamente só<br />

dentro da gama de produtos que a Bosch<br />

nos fornece”.<br />

Um dos aspectos onde a Leirilis se diferencia<br />

da concorrência é exactamente<br />

na política de produto, como nos explicou<br />

Vitor Saco: “a Leirilis não importa em<br />

grande escala, antes apostamos claramente<br />

em trabalhar gamas específicas em pequenas<br />

quantidades, de modo a que a nossa<br />

oferta seja o mais completa possível<br />

em termos de material eléctrico”.<br />

Novas instalações<br />

Desde finais de Julho passado que a<br />

Leirilis passou a desenvolver a sua actividade<br />

nas novas instalações, situa<strong>das</strong> junto<br />

à EN 1. “Ainda temos a nossa antiga loja<br />

no centro de Leiria, mas de tal maneira os<br />

clientes acolheram estas novas instalações,<br />

que vamos concentrar aqui a nossa<br />

actividade”, refere Vitor Saco.<br />

Num espaço mais organizado e dinâmico,<br />

onde existe um armazém, escritórios e<br />

balcão de ven<strong>das</strong>, a Leirilis passou assim<br />

a oferecer melhor serviço aos seus clientes,<br />

“permitindo por outro lado continuar<br />

a pensar na evolução do negócio”, adverte<br />

Vitor Saco.<br />

Considerando que se encontra num<br />

bom mercado, Saulo Saco, afirma que<br />

“to<strong>das</strong> as empresas de material eléctrico,<br />

de norte a sul do país, disputam bastante o<br />

mercado de Leiria, o que prova o seu interesse.<br />

Na minha opinião isso deve-se ao<br />

facto de ser um mercado onde se trabalha<br />

muito à volta do material de 24 volts, essencialmente<br />

para camionagem, que é<br />

aquele que envolve transacções mais eleva<strong>das</strong><br />

e que ninguém pode deixar de colocar<br />

no veículo, daí que seja um mercado<br />

muito disputado”.<br />

Trabalhando mais de 300 oficinas e algumas<br />

pequenas casas de retalho locais,<br />

os responsáveis da Leirilis, consideram<br />

que “muitas oficinas estão a passar e vão<br />

passar por dificuldades, pois não estão<br />

equipa<strong>das</strong> para dar resposta às necessidades<br />

do parque automóvel. Contudo, dentro<br />

de cinco anos esta situação vai também<br />

suceder nas oficinas para pesados”,<br />

afirma Saulo Saco.<br />

Mesmo assim, e atendendo às dificuldades<br />

porque passam as oficinas, nem por<br />

isso os responsáveis da Leirilis, através<br />

de Vitor Saco, deixam de considerar que<br />

“ainda existe espaço para crescer em termos<br />

de ven<strong>das</strong> e de produtos. Aliás, a<br />

aposta nestas novas instalações tem em<br />

vista uma expansão do negócio”.<br />

Vitor Saco e Salou Saco são os responsáveis principais da Leirilis e defendem que trabalhar<br />

material eléctrico exige alguma especialização<br />

Leirilis<br />

Acessórios para Automóveis<br />

Sede:<br />

Estrada da Marinha Grande, 31-A<br />

2400-187 Leiria<br />

Gerente<br />

Vitor Saco<br />

Director Comercial<br />

Saulo Saco<br />

Telefone:<br />

244 850 080<br />

Fax:<br />

244 850 089<br />

E-mail:<br />

leirilis@leirilis.com<br />

Internet<br />

www.leirilis.com<br />

Marcas comercializa<strong>das</strong><br />

BLAUPUNKT, BOSCH, CARGO, CGB,<br />

CORMAR, FAE, FUJI, GUILERA, HELLA,<br />

HUCO, JETSETECAR, JOHNSON PUMP,<br />

LIGHTLINE, MITSUBISHI, MOTUL, MTA,<br />

NAGARES, NEW-ERA, ORME, OSRAM,<br />

PIMAX, RINDER, SIDAT, SIM, SKF, SPAL,<br />

SWF, TESA, UNIPOINT, VALEO, VDO, WAI,<br />

WOODAUTO, ZEN e ZN


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

EMPRESA Dezembro 2005 25<br />

Centros de rejuvenescimento automóvel Newcar<br />

Conceito sempre em renovação<br />

Nasceram em 1997 e actualmente já são 14 os Centros Newcar, mas a Hispanor pretende que venham a ser 40, apesar<br />

dos responsáveis da empresa considerarem que não é fácil encontrar profissionais para este sector.<br />

AHispanor é uma empresa com<br />

sede em Braga que desde há<br />

mais de 20 anos se dedica à comercialização<br />

e distribuição para Portugal<br />

de sistema e produtos destinados à reparação<br />

e manutenção de veículos.<br />

Devido à experiência acumulada e à especificidade<br />

do seu negócio, na segunda<br />

metade da década de 90, a Hispanor desenvolveu<br />

um novo conceito de serviço,<br />

designado por Newcar, que surge num<br />

contexto de contínua evolução e procura<br />

de novos produtos e serviços por parte<br />

desta empresa.<br />

A Newcar são centros de rejuvenescimento<br />

automóvel, onde são desenvolvidos<br />

serviços de limpeza (interior e exterior)<br />

e reparação de pequenas mossas e<br />

riscos na chapa, para além de muitos outros<br />

serviços que normalmente as tradicionais<br />

oficinas não fazem.<br />

“Como era cada vez mais difícil fidelizar<br />

os clientes e como a concorrência era<br />

muito grande, decidimos desenvolver o<br />

franchising Newcar, aproveitando e potenciando<br />

a venda dos produtos que tinhamos,<br />

oferecendo um serviço pouco conhecido<br />

em Portugal”, começa por afirmar<br />

Luís Oliveira, Director Comercial da<br />

Hispanor.<br />

Os centros Newcar desenvolvem uma<br />

série de serviços que normalmente nenhuma<br />

oficina (de marca ou independente)<br />

está apta a fazer (ver Lista de Serviços<br />

Newcar). Porém, o conceito de serviço foi<br />

também evoluindo durante a vida do projecto<br />

Newcar, pelo que actualmente “os<br />

centros fazem a reparação e/ou montagem<br />

de vidros, a reparação de plásticos e um<br />

novo serviço que é a cromagem dos plásticos”,<br />

refere Luís Oliveira, adiantado que<br />

“se se vendem e montam vidros, faz todo<br />

o sentido também vender escovas limpa<br />

vidros, ou ter lâmpa<strong>das</strong> para alguma necessidade”.<br />

Em alguns dos franchisados Newcar<br />

existe ainda um outro serviço, que passa<br />

pela execução de alguns trabalhos feitos<br />

no domicílio do cliente. Porém, “também<br />

podemos ir buscar 8, 10, 12 ou mais carros<br />

e fazer o trabalho de rejuvenescimento<br />

nas instalações dos nossos franchisados,<br />

até porque é esse o objectivo dos<br />

centros”, afirma Luís Oliveira.<br />

A reparação e montagem de vidros, os<br />

plásticos e a lavagem de veículos, são três<br />

vectores muito importantes na actividade<br />

dos centros Newcar. Contudo, “o serviço<br />

de lavagem é assumidamente mais caro<br />

que toda a concorrência, mas é também<br />

um serviço que tem uma qualidade muito<br />

superior a qualquer outro apresentado no<br />

mercado”, garante Luís Oliveira, que<br />

acrescenta ainda que “a lavagem é um<br />

serviço que se distingue claramente pela<br />

qualidade, enquanto os restantes são alternativas<br />

mais económicas, mas igualmente<br />

com bons níveis de qualidade e que<br />

são claramente uma alternativa viável<br />

face a outros muito mais dispendiosos”.<br />

Na Newcar existem vários tipos de<br />

clientes. Por um lado o cliente que é “enviado”<br />

pelas seguradoras para a troca ou<br />

reparação do pára-brisas, os concessionários<br />

de marca, os comerciantes de automóveis<br />

e os particulares que têm gosto pelo<br />

seu carro e querem mantê-lo impecável.<br />

“Podemos afirmar que 50% dos nossos<br />

clientes são profissionais e os outros 50%<br />

são particulares”, assegura o responsável<br />

da Newcar.<br />

Neste momento já existem 14 centros<br />

Newcar, que até poderiam ser mais, pois<br />

Requisitos para ser um Centro Newcar<br />

Para se ter um Centro Newcar existe um conjunto de requisitos e procedimentos a ter em<br />

conta, de modo a cumprir com os níveis de qualidade impostos pela Hispanor. Tratam-se de<br />

requisitos que passam pela dimensão <strong>das</strong> instalações, equipamentos necessários para a<br />

execução dos serviços, imagem dos centros, normas para procedimentos, entre outros, que a<br />

Hispanor facilmente poderá facultar a todos os interessados.<br />

Mas mais importante que isso, na opinião de Luís Oliveira é que “o dono, ou alguém da<br />

máxima confiança dele, tem que ser o responsável do centro. Não se trata de uma<br />

obrigatoriedade, mas como estamos a falar de um negócio pequeno mas rentável, é<br />

imprescindível que o nível de qualidade exigido tenha por trás uma pessoa com interesse na<br />

própria empresa”.<br />

Igualmente importante é que os centros Newcar estejam em zonas de grande potencial de<br />

negócio, tendo por base um estudo que a própria Hispanor já desenvolveu sobre esse assunto.<br />

“Não menos importante é que o interessado em colocar de pé um centro Newcar tenha que<br />

possuir uma forte aptidão comercial, pois a componente técnica e de serviço acaba por ser<br />

fornecida através de formação específica”, refere Luís Oliveira.<br />

Lista de Serviços Newcar<br />

- Reparação de pequenas amolgadelas<br />

sem repintura;<br />

- Retoques de pintura sem necessidade<br />

de pintar toda a peça;<br />

- Restauro, reparação e pintura de<br />

plásticos interiores (tabliers);<br />

- Restauro, reparação, pintura de<br />

plásticos exteriores (pára-choques);<br />

- Reparação de pára-brisas partidos ou<br />

estalados;<br />

- Substituição de pára-brisas;<br />

- Lavagem de estofos;<br />

- Reparação de estofos queimados ou<br />

cortados;<br />

- Reparação e pintura de estofos em<br />

couro ou vinil;<br />

- Pintura e restauro de jantes;<br />

- Polimento rápido da pintura;<br />

- Gravação de matrícula em vidros e<br />

faróis;<br />

- Eliminação de cheiros e recuperação do<br />

aroma de carro novo;<br />

- Impermeabilização de estofos e de todo<br />

o interior de veículo;<br />

- Lavagem do motor;<br />

- Bed Lining (Protecção anti-choque e<br />

antideslizante do compartimento de<br />

carga de pick-ups e veículos<br />

comerciais).<br />

foi necessário “apostar imenso numa selecção<br />

e controlo muito rigoroso, para<br />

tentar manter os centros dentro da qualidade<br />

exigível, mesmo sabendo que em alguns<br />

deles ainda podemos melhorar bastante”.<br />

O objectivo da Hispanor é chegar<br />

aos 40 centros Newcar, mas devido à crise<br />

e à dificuldade em encontrar parceiros<br />

credíveis, tal situação só virá a acontecer<br />

num futuro a médio/longo prazo.<br />

Apesar da teórica concorrência do autocentros,<br />

especializados em mecânica, os<br />

centros Newcar nunca irão seguir esse caminho,<br />

como nos confidenciou Luís Oliveira:<br />

“O mercado dos autocentros começa<br />

a estar saturado, enquanto aquilo que<br />

os centros Newcar fazem é algo que ainda<br />

tem margem para crescer, apesar de ser<br />

muito difícil encontrar as pessoas certas<br />

para trabalhar neste negócio. Talvez por<br />

isso é que não existe tanta concorrência<br />

nesta área, pois não é fácil abrir centros<br />

Hispanor<br />

Director-Comercial<br />

Luís Oliveira<br />

Morada<br />

Loteamento do Feital, Lote 12 - Frossos<br />

4700-152 Braga<br />

Telefone<br />

253 300 340<br />

Fax<br />

253 625 560<br />

E.mail<br />

luis.oliveira@hispanor.pt<br />

Internet<br />

www.hispanor.pt<br />

www.newcar.pt


26<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Dezembro 2005<br />

EMPRESA<br />

Pedroso & Matias<br />

Rentabilizar<br />

a actividade oficinal<br />

Os produtos químicos para o automóvel são um negócio que está em crescendo junto do mercado oficinal. Atendendo a<br />

esta realidade, a Pedroso & Matias pretende relançar em Portugal a marca holandesa PM Petromark.<br />

Rui Moreira, Director Comercial da Pedro &<br />

Matias, considera que “as oficinas terão que<br />

apostar cada vez mais neste tipo de<br />

produtos, por razões de rentabilidade da<br />

oficina”<br />

Apresença da Pedroso & Matias<br />

no recente Salão ExpoAuto, na<br />

Batalha, visava a divulgação dos<br />

seus produtos, nomeadamente junto do<br />

mercado retalhista e oficinal. Dispondo<br />

de uma gama de produtos fortemente vocacionados<br />

para o sector automóvel, esta<br />

empresa de Pêro Pinheiro, representa em<br />

Portugal a marca PM Petromark, de origem<br />

holandesa, que fabrica produtos para<br />

a manutenção automóvel.<br />

“Também temos alguns produtos orientados<br />

para o Car Care, contudo a nossa<br />

gama está mais vocacionada para a manutenção<br />

auto, isto é, são produtos que devem<br />

ser utilizados nas oficinas para limpeza<br />

e lubrificação de componentes mecânicos”,<br />

afirma Rui Moreira, Director<br />

Comercial da Pedroso & Matias.<br />

Contudo, a gama de produtos é ainda<br />

mais vasta, como nos adiantou o mesmo<br />

responsável: “Temos ainda aditivos para<br />

uso em máquinas que fazem a limpeza de<br />

sistemas de gasóleo e gasolina, outro tipo<br />

de aditivos para adicionar aos combustíveis,<br />

massas de lavar mãos, fluidos de travões,<br />

sprays de tinta para plástico e para<br />

jantes, produtos para limpeza de radiadores,<br />

entre muitos outros para as mais diversas<br />

aplicações. Podemos caracterizar<br />

estes produtos como consumíveis para<br />

oficina”.<br />

Para além da marca e dos produtos PM<br />

Petromark, existe ainda uma outra marca,<br />

igualmente do mesmo fabricante, que é a<br />

PM Xeramic. “São também produtos para<br />

consumo oficinal, embora tenham por<br />

base os tratamentos de motor e caixa de<br />

velocidades de base cerâmica”, afirma<br />

Rui Moreira, acrescentando que se trata<br />

“de um produto de topo com excelentes<br />

propriedades de lubrificação desenvolvidos<br />

à base de materiais cerâmicos, que<br />

são utilizados essencialmente na tecnologia<br />

espacial, mas que estão a ser cada vez<br />

mais usados nos automóveis”.<br />

Face à concorrência que existe, a Pedroso<br />

& Matias, assume a diferença pela<br />

qualidade dos produtos que comercializa<br />

mas também “pelo facto de trabalharmos<br />

apenas este tipo de produtos, o que nos<br />

permite concentrar unicamente neste negócio<br />

e assim prestar um melhor serviço<br />

ao cliente”, esclarece Rui Moreira.<br />

Distribuição<br />

Tendo a responsabilidade de importar e<br />

representar em Portugal os produtos da PM<br />

Petromark, a Pedroso & Matias, assentou a<br />

sua estratégia de distribuição numa rede de<br />

retalhistas que se encarrega de distribuir os<br />

produtos pelos seus clientes que são as oficinas.<br />

“Neste momento temos 20 distribuidores<br />

espalhados por quase todo o país,<br />

mas é nossa intenção dar uma melhor cobertura<br />

em determina<strong>das</strong> zonas”, refere este<br />

responsável da empresa, adiantando que<br />

“estamos também a negociar junto dos<br />

auto-centros, que são igualmente potenciais<br />

clientes”.<br />

Para além da distribuição, a Pedroso &<br />

Matias, garante o acompanhamento dos<br />

seus clientes na aplicação deste tipo de produtos,<br />

“se for caso disso até nas próprias<br />

oficinas. Contudo, tem que haver sempre<br />

um aconselhamento técnico de qual o produto<br />

que deve ser usado para determinado<br />

tipo de situação. Essa formação é feita junto<br />

dos retalhistas que por sua vez a transmitem<br />

a quem utiliza os produtos”. Para Rui<br />

Moreira, a formação e acompanhamento<br />

técnico “é um aspecto crucial deste negócio,<br />

pois se um produto for mal aplicado,<br />

normalmente quem o utiliza acaba por dizer<br />

que o produto não tem qualidade, o que<br />

de facto não é verdade”.<br />

Para além da marca PM Petromark, a Pedro & Matias comercializa a PM Xeramic, que são<br />

produtos para tratamento de motor e caixa de velocidades de base cerâmica<br />

Mercado<br />

O mercado de consumíveis oficinais,<br />

mesmo não existindo números concretos,<br />

tem vindo a crescer, sendo esta uma<br />

situação que Rui Moreira explica como<br />

“natural devido a questões ambientais. A<br />

utilização dos diluentes e do pincel para<br />

limpeza de diversos componentes mecânicos<br />

tem tendência a acabar, até porque<br />

a fiscalização é cada vez maior. No fundo<br />

os sprays permitem uma limpeza melhor,<br />

mais rápida e ambientalmente compatível”.<br />

Considerando que se trata de um negócio<br />

com futuro, Rui Moreira esclarece<br />

que “as oficinas terão que apostar cada<br />

vez mais neste tipo de produtos. Por um<br />

lado devido à própria evolução tecnológica<br />

dos automóveis, por outro, pelas já referi<strong>das</strong><br />

questões ambientais e, por último,<br />

por razões que se prendem com a própria<br />

rentabilidade da oficina”.<br />

Pedroso & Matias, Lda<br />

Sede:<br />

Rua de Covões, 20<br />

2715-020 Pêro Pinheiro<br />

Director Comercial<br />

Rui Moreira<br />

Telefone:<br />

219 673 222<br />

Telemóvel<br />

938 308 325<br />

Fax:<br />

219 673 224<br />

E-mail:<br />

comercial@pedrosoematias.pt


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

EMPRESA Dezembro 2005 27<br />

Pneubase<br />

Centro de mobilidade<br />

Inaugurado no passado mês de Julho, em Vila Verde, Sintra, a Pneubase é o resultado de um<br />

projecto que levou três anos a ser concretizado. Nada foi deixado ao acaso, e embora o nome da<br />

empresa a identifique com uma oficina de pneus, o seu âmbito de actuação é muito mais<br />

abrangente, definindo-se como um Centro de Mobilidade.<br />

APara os gerentes da Pneubase,<br />

Paulo Cristóvão e sua mulher Maria<br />

João “a filosofia do negócio<br />

assenta na necessidade de mobilidade <strong>das</strong><br />

pessoas, por isso dotamos a empresa com<br />

todos os meios que permitem resolver os<br />

problemas de mobilidade dos clientes que<br />

nos visitam. Desde a montagem de pneus, à<br />

substituição do óleo de motor, passando<br />

pela montagem de travões, escovas limpavidros<br />

ou outros tipos de consumíveis, o<br />

automobilista que procura os nossos serviços<br />

tem a garantia de ver o seu problema de<br />

mobilidade resolvido”.<br />

Para Paulo Cristóvão “a venda tem de ser<br />

um momento memorável, por isso dispomos<br />

do melhor equipamento do mercado,<br />

de técnicos competentes e um atendimento<br />

personalizado, cujo objectivo é conseguir<br />

ultrapassar as expectativas do cliente”.<br />

Embora a Pneubase tenha sido concebida<br />

para dar assistência a todo o tipo de veículos,<br />

de momento só trabalha com ligeiros,<br />

4x4, comerciais e motociclos. Esta opção<br />

deve-se à conjuntura negativa do mercado,<br />

que tem vindo a baixar a actividade dos<br />

veículos pesados na zona onde está inserida.<br />

No entanto, a actual carteira de clientes<br />

é bastante razoável, uma vez que a empresa<br />

teve a sua origem na casa de pneus AS<br />

Costa, fundada há mais de três déca<strong>das</strong> por<br />

António da Silva Costa, e cujos clientes<br />

transitaram naturalmente para a Pneubase.<br />

As instalações dispõem de uma ampla<br />

área de recepção, com acesso directo a<br />

A Pneubase é um projecto a<br />

médio/longo prazo, por isso a<br />

sua aposta principal é na<br />

mobilidade <strong>das</strong> pessoas<br />

uma loja, onde o cliente, para além de poder<br />

escolher os pneus que vai montar no<br />

seu veículo, pode também adquirir vários<br />

acessórios para o carro ou peças de vestuário<br />

de marcas de prestígio liga<strong>das</strong> ao<br />

mundo automóvel. Na decoração da oficina<br />

foi dada também grande importância<br />

às imagens publicitárias <strong>das</strong> várias marcas<br />

de pneus que comercializa, tendo associado<br />

a cada marca os principais valores<br />

que a identificam.<br />

Conta actualmente com catorze funcionários,<br />

que aliam uma grande experiência<br />

profissional no sector a cursos de formação<br />

nas marcas de pneus e na própria emprersa.<br />

O equipamento disponível é todo topo de<br />

gama, desde as máquinas de montar e desmontar<br />

pneus da Corghi, com tecnologia<br />

para dar assistência aos modernos pneus<br />

runflat, às máquinas de alinhar direcções da<br />

Hunter e elevadores Omer. “Apostámos em<br />

máquinas de topo de gama porque somos<br />

demasiado pobres para comprar barato”,<br />

Produto<br />

Principais marcas<br />

de pneus comercializa<strong>das</strong>:<br />

Michelin, Bridgestone, Goodyear e Nokian<br />

Principais marcas<br />

de jantes comercializa<strong>das</strong>:<br />

Mille Miglia, TSW, O2<br />

Tipo de serviços prestados:<br />

Pneus, alinhamento de direcção,<br />

equilibragem de ro<strong>das</strong>, mecânica rápida,<br />

motos, loja auto e boutique.<br />

Dados da empresa<br />

Fundador:<br />

António da Silva Costa<br />

Nome:<br />

Pneubase<br />

Morada:<br />

Rua da Aviação Portuguesa, 110<br />

Vila Verde<br />

2705-845 Terrugem SNT<br />

Telefone:<br />

219.609.120<br />

Fax:<br />

219.609.129<br />

E-mail:<br />

geral@pneubase.com<br />

Internet:<br />

www.pneubase.com<br />

Nome dos responsáveis:<br />

Maria João Cristóvão, Paulo Cristóvão,<br />

Dora Costa, António Costa e Capitolina<br />

Costa<br />

Maria João e Paulo Cristóvão dois dos responsáveis da Pneubase, estão totalmente<br />

integrados neste novo negócio.<br />

assim define Paulo Cristóvão esta sua opção<br />

pela qualidade. E comprova que o investimento<br />

em material topo de gama permite-lhe<br />

uma maior rentabilidade e eficácia,<br />

conseguindo com 10 funcionários fazer<br />

o trabalho de cerca de 20, com mais rapidez,<br />

rigor e eficácia. A aposta é também<br />

ganha a nível do impacto visual que o equipamento<br />

consegue ter junto do cliente,<br />

transmitindo-lhe os valores de qualidade,<br />

responsabilidade e eficiência que promove.<br />

Espera deste modo conseguir ter, dentro<br />

de pouco tempo, uma grande faixa de<br />

clientes com modelos topo de gama, para<br />

quem o custo do serviço é secundário, mas<br />

valorizam o atendimento personalizado, a<br />

tecnologia dos equipamentos e a competência<br />

dos técnicos.<br />

“Queremos ser uma empresa de referência<br />

na nossa zona e por isso estamos a<br />

apostar na qualidade do nosso serviço”, diz<br />

Paulo Cristóvão, para quem as exigências<br />

do negócio obrigaram a fazer uma Pós-<br />

Graduação na Universidade Católica em<br />

Gestão de Empresas e Gestão Oficinal.<br />

“Senti necessidade de ter essa formação,<br />

porque a actividade exige conhecimentos<br />

em várias áreas diferentes, mas complementares,<br />

como o marketing, a tecnologia e<br />

a gestão empresarial. Por outro lado o<br />

cliente é cada vez mais conhecedor do produto,<br />

e quem está à frente de uma empresa<br />

como esta tem de ter o máximo de conhecimentos<br />

para poder dialogar com o cliente.<br />

Esse é aliás o nosso principal trabalho, falar<br />

com os clientes, aconselhá-los e informálos<br />

sobre as novidades e as melhores opções<br />

para uma escolha acertada”.<br />

O sucesso desta empresa fica também a<br />

dever-se à excelente colaboração dos fornecedores,<br />

nomeadamente da Cometil, que<br />

na pessoa do seu administrador, Pedro de<br />

Jesus, acompanhou todos os passos da organização,<br />

disposição e montagem dos<br />

equipamento, facultando todo o apoio técnico<br />

necessário para o perfeito funcionamento<br />

dos mesmos.<br />

“Investimos também num conjunto de<br />

pormenores que identificam a nossa filosofia<br />

de trabalho, como a obra de arte de um<br />

conhecido escultor estrategicamente colocada<br />

à entrada do edifício, o Totem com a<br />

identificação da empresa, os espaços verdes<br />

que rodeiam as instalações, ou ainda a<br />

instalação de um fraldário, sendo provavelmente<br />

a única oficina em Portugal a dispor<br />

deste “equipamento”. É um marketing directo<br />

que tem como objectivo transmitir ao<br />

clientes os nossos valores.<br />

A nossa filosofia passa também pela<br />

dignificação do negócio de pneus, que entendemos<br />

não deve ser considerado um<br />

trabalho menos digno, antes pelo contrário,<br />

uma vez que estamos a lidar com um<br />

dos componentes automóvel que mais<br />

tem evoluído tecnologicamente”, concluiu<br />

Paulo Cristóvão.


28<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Dezembro 2005<br />

MECÂNICA PRÁTICA<br />

Conselhos práticos de verificação e montagem de amortecedores<br />

Verificação e teste de amortecedores<br />

Em Portugal, estima-se que um em cada dois automóveis em circulação, possui amortecedores excessivamente usados ou<br />

danificados. A verificação do estado dos amortecedores pelos mecânicos é um serviço útil para o automobilista, já que se trata de<br />

um importante componente de segurança, e proveitoso para a oficina, pois abre novas perspectivas de negócio.<br />

FIXAÇÕES<br />

E CASQUILHOS<br />

Estes elementos não devem<br />

estar partidos nem enfraquecidos<br />

por excessivo desgaste ou por<br />

corrosão. Os casquilhos, por sua<br />

vez, não devem estar deformados<br />

ou gretados, pois provocam<br />

ruídos de suspensão ao acelerar,<br />

travar na transposição de<br />

obstáculos. Quando os casquilhos<br />

apresentam anomalias o<br />

amortecedor deve ser substituído.<br />

BATENTES<br />

E GUARDA PÓS<br />

Os batentes de compressão e<br />

extensão destinam-se a limitar o<br />

curso da suspensão, ao passo que<br />

os guarda-pós protegem a haste<br />

do amortecedor e o respectivo<br />

retentor. Se os batentes estiverem<br />

partidos ou gretados a mola está<br />

fraca e pode ser necessária a<br />

substituição de todo o montante<br />

da suspensão. Se houver zonas do<br />

chassis acima do batente poli<strong>das</strong><br />

e sem tinta o amortecedor está<br />

gasto ou a mola enfraquecida, ou<br />

ambas as coisas.<br />

COMPONENTES DE<br />

MONTAGEM SUPERIOR<br />

Com o veículo no elevador é<br />

possível detectar se a montagem<br />

superior tem um movimento<br />

vertical excessivo. Par verificar a<br />

folga lateral, movimenta-se a<br />

mola para dentro e para fora,<br />

utilizando as mãos. Se houver<br />

folga excessiva ou ruídos, pode<br />

ser necessário substituir os<br />

elementos de montagem<br />

superiores, a fim de garantir o<br />

normal funcionamento do<br />

amortecedor.<br />

FUGAS, DEFORMAÇÕES<br />

E VEIOS USADOS<br />

Com a fuga de óleo, o amortecedor<br />

perde a sua capacidade de<br />

amortecimento. Se existirem<br />

mossas ou deformações no corpo<br />

do amortecedor, o movimento do<br />

êmbolo é contrariado durante o<br />

seu curso, alterando negativamente<br />

as características do amortecimento.<br />

O veio ou haste, por seu<br />

turno, não deve apresentar sinais<br />

de corrosão, riscos ou picadelas,<br />

pois isso deteriora o retentor, provocando<br />

a perda de óleo. Em<br />

qualquer destas situações o amortecedor<br />

deve ser substituído.<br />

DESGASTE IRREGULAR<br />

DE PNEUS<br />

Devido à sua elasticidade, os<br />

pneus reflectem o comportamento<br />

dos amortecedores.<br />

Quando estes estão muito usados,<br />

os pneus começam apresentar<br />

um desgaste irregular, o que<br />

pode ser comprovado ao girar a<br />

roda no sentido contrário ao da<br />

deslocação do veículo, passando<br />

a mão sobre a banda de rolamento<br />

do pneu. Nesta situação, as<br />

condições de aderência tornamse<br />

muito precárias, aumentando<br />

o risco de acidentes.<br />

OUTROS COMPONENTES<br />

COM IMPACTO NA<br />

SUSPENSÃO<br />

Os casquilhos e as rótulas<br />

dos braços de suspensão, assim<br />

como da direcção, ajudam a<br />

suspensão a cumprir o seu papel,<br />

quando estão em boas condições.<br />

Quando o seu desgaste<br />

é excessivo, assim como do<br />

cubo da roda ou <strong>das</strong> juntas da<br />

transmissão, os amortecedores<br />

são mais solicitados e perdem a<br />

capacidade óptima de amortecimento.<br />

Rótulas e casquilhos<br />

ressequidos e gretados devem<br />

ser substituídos. Por outro lado,<br />

com o carro no elevador (assente<br />

no chassis) solicite manualmente<br />

todos os elementos<br />

da suspensão e direcção, para<br />

comprovar a existência de folgas<br />

excessivas. Se for esse o<br />

caso, é necessário substituir a<br />

peça que origina a anomalia.<br />

TESTE NA ESTRADA<br />

Durante a prova de estrada é<br />

aconselhável usar o cinto de segurança,<br />

não apenas por razões legais<br />

e de segurança, mas igualmente<br />

porque dá ao condutor uma<br />

maior sensibilidade <strong>das</strong> reacções<br />

do veículo. Sendo o papel principal<br />

do amortecedor a estabilização<br />

dos movimentos da suspensão,<br />

se verificar durante o teste de<br />

estrada que o carro assenta de traseira<br />

ao arrancar e afocinha ao<br />

travar, para além de se inclinar<br />

demasiado nas curvas fecha<strong>das</strong>, é<br />

porque os amortecedores estão<br />

gastos e perderam a sua acção.<br />

Outros sintomas dessa anomalia<br />

são as oscilações verticais e laterais<br />

da carroçaria excessivas, o<br />

que torna a condução aleatória e<br />

arriscada.<br />

TESTE DE RECUPERAÇÃO<br />

Embora não pareça muito científico,<br />

este teste dá indicações seguras<br />

sobre o estado dos amortecedores.<br />

Com o carro parado,<br />

comprime-se manualmente a carroçaria<br />

para baixo, soltando-a rapidamente<br />

em seguida. A recuperação<br />

da suspensão até à sua posição<br />

normal deve ser progressiva e<br />

não pode dar origem a novas oscilações.<br />

Se as oscilações da carroçaria<br />

forem excessivas, os amortecedores<br />

estão já fora de uso,<br />

pondo em risco a condução. Durante<br />

este teste, é preciso ter em<br />

conta que há vários elementos da<br />

suspensão que contribuem para a<br />

estabilização dos movimentos da<br />

carroçaria, como é o caso <strong>das</strong> barras<br />

estabilizadoras e to<strong>das</strong> as<br />

uniões flexíveis (rótulas, casquilhos,<br />

“ silent blocks “, etc.). Para<br />

além dos amortecedores, pode haver<br />

outros componentes a precisar<br />

de revisão.<br />

PROVAS NO BANCO<br />

DE SUSPENSÃO<br />

Os bancos de teste para suspensões<br />

permitem verificar assimetrias<br />

entre as ro<strong>das</strong> do mesmo<br />

eixo e a eficácia da suspensão,<br />

medindo a aderência de cada<br />

roda, através da força dinâmica de<br />

sustentação mínima. Estes equipamentos,<br />

amplamente usados no<br />

sector de reparação e na inspecção<br />

de veículos, fornecem indica-


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

MECÂNICA PRÁTICA Dezembro 2005 29<br />

ções muito detalha<strong>das</strong> e precisas sobre o<br />

comportamento dinâmico dos trens rolantes<br />

do veículo ensaiado, mas é necessário<br />

seguir as instruções do fabricante, para evitar<br />

que os resultados do teste sejam afectados<br />

pelas suas deficientes condições de realização.<br />

Os valores da pressão dos pneus, a<br />

posição da roda na plataforma (ao centro),<br />

o accionamento do travão de mão e o incumprimento<br />

de outras recomendações<br />

pertinentes podem distorcer consideravelmente<br />

os resultados do teste. Convém entretanto<br />

notar que a avaliação completa do<br />

funcionamento de um amortecedor só é<br />

possível num banco de testes dinamométrico,<br />

capaz de medir as forças de compressão<br />

e extensão do componente em causa. Este<br />

tipo de bancos é usado pelos fabricantes de<br />

amortecedores no controlo de produção e<br />

no desenvolvimento de novos produtos.<br />

Nos bancos de ensaio de plataformas vibratórias,<br />

o princípio de funcionamento assenta<br />

no peso estático de cada roda (100%),<br />

que varia de acordo com a frequência de vibrações<br />

aplica<strong>das</strong> às ro<strong>das</strong> (entre 3 e 18<br />

Hz). A equação que permite avaliar o rendimento<br />

percentual de cada roda é: Peso<br />

Dinâmico Mínimo/Peso Estático X 100.<br />

Valores superiores a 40% de rendimento<br />

são considerados geralmente aceitáveis,<br />

mas é necessário examinar individualmente<br />

todos e cada um dos elementos da suspensão<br />

(molas, casquilhos, rótulas e amortecedores).<br />

Se a assimetria entre as ro<strong>das</strong> do<br />

mesmo eixo for superior a 20% é imperativo<br />

fazer uma revisão completa a toda a suspensão.<br />

Mesmo nos casos em que a aderência<br />

está em bom nível (rendimento superior<br />

a 60%), é conveniente efectuar a verificação<br />

visual dos amortecedores, a fim de detectar<br />

fugas ou deformações que possam<br />

comprometer o rendimento do amortecedor<br />

a curto prazo. Além disso, há certos veículos<br />

que possuem de origem uma suspensão<br />

demasiado elástica, que não permite efectuar<br />

uma avaliação com o banco de plataformas<br />

vibratórias. Nesses casos, é necessário<br />

recorrer aos procedimentos descritos<br />

no capítulo inicial deste trabalho.<br />

ELEMENTOS<br />

COMPLEMENTARES<br />

DE DIAGNÓSTICO<br />

A quilometragem e a idade do veículo<br />

são indicadores indirectos da condição dos<br />

amortecedores. Muitos condutores pensam<br />

que os amortecedores não são consumíveis,<br />

mas a realidade é que a sua vida média ronda<br />

os 60 mil km, dependendo <strong>das</strong> condições<br />

de utilização da viatura em que estão<br />

montados e da qualidade do equipamento<br />

original. As regras de uma boa manutenção<br />

aconselham uma verificação aos amortecedores<br />

todos os anos ou a cada 20 mil km.<br />

Por outro lado, durante a entrevista ao<br />

cliente, as queixas do condutor sobre o<br />

comportamento da viatura que conduz podem<br />

fornecer indicações importantes sobre<br />

o estado dos amortecedores. São perguntas<br />

incontornáveis as seguintes:<br />

- Há quanto tempo (km) mandou verificar<br />

ou substitui os amortecedores?<br />

- O carro afocinha ao travar?<br />

- É difícil controlar o carro nas curvas?<br />

- Ao circular de noite o feixe luminoso<br />

dos faróis oscila?<br />

- Teve que trocar os pneus por desgaste<br />

irregular?<br />

APERFEIÇOAR<br />

A ESTRATÉGIA<br />

COMERCIAL<br />

Está demonstrado que cerca de 80% <strong>das</strong><br />

operações de substituição de amortecedores<br />

resultam de veículos que foram à oficina<br />

para outro tipo qualquer de manutenção ou<br />

reparação. Sendo assim, deve ser norma da<br />

oficina efectuar uma avaliação primária do<br />

estado dos amortecedores de to<strong>das</strong> as viaturas<br />

que chegam às suas instalações, mesmo<br />

que seja apenas para mudar um filtro ou o<br />

óleo, por exemplo. Mesmo que os amortecedores<br />

não estejam completamente degradados,<br />

pode haver outros componentes da<br />

suspensão a necessitar de revisão ou substituição,<br />

o que representa novas oportunidades<br />

de negócio. Por outro lado, é alarmante<br />

a ignorância dos condutores sobre as consequências<br />

e os riscos decorrentes do mau estado<br />

dos amortecedores. Nunca perca a<br />

oportunidade de esclarecer os clientes da<br />

sua oficina acerca de factos como estes,<br />

comprovados por instituições idóneas e independentes<br />

(TUV, por exemplo):<br />

- A 80 km/h a distância de travagem aumenta<br />

2,6 metros, se os amortecedores tiverem<br />

deficiências.<br />

- Com amortecedores a 50% da sua capacidade<br />

original o controlo do veículo em<br />

curva torna-se problemático a partir de 57<br />

km/h, aumentando o risco de aquaplaning<br />

em mais 10-15%.<br />

- O risco de encandeamento dos condutores<br />

que circulam em sentido contrário é<br />

real se os amortecedores estiverem gastos e<br />

os faróis oscilarem demasiadamente.<br />

- Os amortecedores inoperacionais provocam<br />

o desgaste prematuro dos pneus,<br />

elementos da suspensão e muitos outros<br />

componentes do veículo.<br />

Fonte: Monroe<br />

01<br />

02<br />

01 - Para seleccionar o amortecedor indicado<br />

para uma determinada viatura é<br />

necessários saber a sua marca, modelo e<br />

ano de fabrico, bem como o tipo de motor<br />

e potência. O tipo de suspensão (molas<br />

helicoidais, barras de torção, semi elípticas,<br />

eixo rígido ou suspensão independente,<br />

suspensão pneumática, etc.), bem<br />

como as dimensões da jante, são outros<br />

elementos necessários para efectuar a<br />

busca nos catálogos de produtos actualmente<br />

disponíveis. Antes de efectuar a<br />

montagem é importante verificar se a referência<br />

existente na embalagem do produto<br />

coincide com o número recomendado<br />

pelo catálogo.<br />

02 - As ferramentas pneumáticas apenas<br />

devem ser usa<strong>das</strong> para desmontar os<br />

amortecedores avariados. Na montagem<br />

de amortecedores a utilização de ferramentas<br />

pneumáticas é desaconselhada,<br />

pois o excesso de aperto pode facilmente<br />

deteriorar roscas e partir porcas e parafusos,<br />

o que irá prejudicar o correcto funcionamento<br />

do amortecedor.<br />

03 - Utilizar apenas ferramentas adequa<strong>das</strong><br />

e em bom estado de conservação.<br />

O veio polido do amortecedor não deve<br />

sofrer impactos nem ser manipulado por<br />

ferramentas que possam deixar marcas no<br />

metal. As irregularidades do metal do<br />

veio ocasionam o desgaste prematuro do<br />

retentor da haste, o que dá origem a fugas<br />

05<br />

CORRECTA MONTAGEM DE AMORTECEDORES<br />

03<br />

04<br />

de óleo, a causa mais frequente para a<br />

avaria de amortecedores.<br />

04 - Antes de montar amortecedores de<br />

cartucho, é conveniente despejar algum<br />

óleo na coluna da suspensão, pois isso permitirá<br />

a dissipação mais rápida do calor do<br />

amortecedor, para além de inibir a corrosão<br />

e eliminar ruídos.<br />

05 - Para activar o amortecedor novo é<br />

necessário comprimi-lo várias vezes antes<br />

da sua instalação, tendo a precaução de<br />

efectuar essa operação com o amortecedor<br />

na mesma posição em que será montado no<br />

veículo.<br />

06 - Apertar a fixação superior do amortecedor<br />

apenas quando o carro estiver com<br />

as ro<strong>das</strong> assentes. Isto permite que a suspensão<br />

fique na sua posição estática normal,<br />

o que evita que a borracha dos casquilhos<br />

sofra um aperto excessivo.<br />

07 - Sempre que haja instruções de montagem<br />

com binário de aperto para porcas e<br />

parafusos, deve ser utilizada uma chave dinamométrica.<br />

Aperto excessivo pode deteriorar<br />

as peças originais, o que provoca a<br />

avaria prematura do amortecedor.<br />

08 - A direcção deve ser alinhada após a<br />

substituição de amortecedores, verificando-se<br />

os ângulos de convergência, avanço<br />

e queda.<br />

07<br />

06<br />

08


30<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Dezembro 2005<br />

CONHECER<br />

O Catalisador ( I Parte )<br />

O que deve saber sobre o catalisador<br />

Contrariamente ao que as pessoas pensam, o catalisador não é um tipo qualquer de filtro que se enche<br />

de fuligem. É, na realidade, um dispositivo que transforma elementos nocivos noutros elementos<br />

inofensivos para o ambiente, sem tomar parte nas reacções que operam essa transformação.<br />

ESTRUTURA DO CATALISADOR<br />

O catalisador é o mais eficiente dispositivo<br />

de eliminação da poluição provocada<br />

pelos motores, sendo os seus elementos<br />

constituintes a seguir descritos:<br />

Catalisador de 3 vias<br />

- Panela de aço inoxidável, para permitir<br />

aumentar a vida útil do sistema e suportar<br />

as altas temperaturas de funcionamento.<br />

Cones de entrada<br />

e saída<br />

- Cones de entrada e saída desenhados<br />

para distribuir uniformemente o gases de<br />

escape por toda a superfície do monólito,<br />

reduzindo a pressão de retorno ao mínimo.<br />

- Orifício roscado na parte anterior/superior,<br />

para permitir a fácil montagem da sonda<br />

Lambda.<br />

- Escudos térmicos são colocados em<br />

baixo e/ou em cima do catalisador para<br />

proteger o chassis e o exterior <strong>das</strong> altas<br />

temperaturas.<br />

Catalisadores<br />

Película<br />

Protuberâncias<br />

- Uma cobertura isoladora protege o monólito<br />

<strong>das</strong> vibrações e calor excessivo.<br />

Panela Inox<br />

Isolador<br />

Monólito<br />

Diagrama de um monólito<br />

Monólito cerâmico<br />

COMO FUNCIONA<br />

UM CATALISADOR<br />

Ao passar nos canais do monólito, os<br />

gases de escape entram em contacto com<br />

os elementos catalisadores e são quimicamente<br />

transformados em substâncias inofensivas<br />

para o ambiente. Este processo<br />

realiza-se a alta temperatura.<br />

Para conseguir processar o caudal contínuo<br />

de gases que saem do motor, o monólito<br />

tem uma superfície total equivalente<br />

a um campo de futebol (1 ha), recoberta<br />

com a referida película activa de materiais<br />

raros.<br />

Uma tão grande área contida num pequeno<br />

volume é possível graças aos inúmeros<br />

pequenos canais que constituem o interior<br />

do monólito. Adicionalmente a este facto, a<br />

superfície dos canais é constituída por minúsculas<br />

protuberâncias, o que aumenta<br />

ainda mais a área em que estão distribuídos<br />

os metais catalisadores.<br />

Panela Inox<br />

Cerâmica<br />

Corte (zoom)<br />

da película superficial do monólito<br />

CONDIÇÕES DE<br />

FUNCIONAMENTO ÓPTIMAS<br />

TEMPERATURA<br />

Para que ocorram as reacções químicas<br />

que alteram a composição dos gases de escape,<br />

é necessário que o catalisador esteja a<br />

uma temperatura mínima de 300º C. Este<br />

período de pré-aquecimento, que se pretende<br />

tão curto quanto possível, oscila entre 30<br />

segundos e 5 minutos, dependendo do estado<br />

de uso do catalisador. A resposta da tecnologia<br />

a esta questão está a conduzir ao fabrico<br />

de catalisadores com monólito metálico<br />

e/ou integrados no colector de escape.<br />

- O monólito é o verdadeiro cerne do catalisador,<br />

no qual as emissões poluentes são<br />

transforma<strong>das</strong>. Tem uma estrutura do tipo<br />

favo de mel, na qual cada conduta está recoberta<br />

por uma fina camada de materiais<br />

activos, contendo metais preciosos (platina,<br />

ródio e paládio). São estes metais que propiciam<br />

as alterações químicas que modificam<br />

os gases de escape.<br />

Monólito<br />

Catalisadores:<br />

Paládio e ródio<br />

Camada activa<br />

MISTURA COMBUSTÍVEL/AR<br />

Para que o catalisador funcione correctamente,<br />

a mistura ar/combustível deve manter-se<br />

permanentemente dentro de valores<br />

optimizados. Isto torna-se possível nos modernos<br />

motores de gestão electrónica, graças<br />

à sonda Lambda e à cuidada programação<br />

da unidade de processamento electrónica<br />

(ECU).


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

CONHECER Dezembro 2005 31<br />

Processador<br />

central (ECU)<br />

Sensor Lambda<br />

útil, embora possa revelar-se bastante frágil<br />

em condições adversas. Algumas <strong>das</strong> principais<br />

causas para a sua precoce deterioração<br />

serão descritas em seguida:<br />

Sistema de alimentação<br />

SENSOR LAMBDA<br />

A sonda Lambda está colocada no tubo<br />

de escape, à entrada do catalisador, tendo<br />

um contacto permanente com o fluxo de<br />

gases de escape. A sua função é proteger o<br />

catalisador, permitindo optimizar a combustão<br />

e estabilizar a temperatura de funcionamento<br />

do monólito. Este sensor utiliza<br />

os iões do oxigénio presente nos gases<br />

de escape para gerar um pequeno impulso<br />

eléctrico (até 1 volt).<br />

Se a mistura for pobre, o sensor envia à<br />

unidade central de controlo do motor um<br />

sinal de 0,3 volt, o que permite ao sistema<br />

de gestão enriquecer ligeiramente a mistura<br />

ar/combustível. Quando esse sinal oscila<br />

entre 0,7 e 1 volt, a mistura está demasiado<br />

rica e o processador empobrece automaticamente<br />

a mistura, mantendo-a dentro dos<br />

padrões estequiométricos optimizados.<br />

A sonda Lambda é caracterizada pela sua<br />

alta condutividade e velocidade de reacção.<br />

Mesmo assim, o seu maior defeito é possuir<br />

um tempo de resposta demasiado… lento.<br />

TIPOS DE CATALISADORES<br />

Há apenas dois tipos de catalisadores: de<br />

duas vias e de três vias.<br />

CATALISADOR DE 2 VIAS<br />

Esta designação significa que dois gases<br />

poluentes são tratados por este tipo de catalisador,<br />

através de um único processo químico:<br />

oxidação (adição de moléculas de<br />

oxigénio). Este tipo de catalisador é apenas<br />

usados em motores diesel. Os óxidos de<br />

Azoto não são transformados, devido à presença<br />

de um único metal catalisador no<br />

monólito: platina.<br />

Diagrama do circuito de controlo da alimentação<br />

CATALISADORES DE 3 VIAS<br />

Três gases são modificados por estes catalisadores,<br />

que se aplicam exclusivamente<br />

a veículos com motores a gasolina. O monólito<br />

contém três metais catalisadores<br />

(platina, ródio e paládio), verificando-se<br />

duas reacções químicas diferentes: oxidação<br />

e redução. Como estes catalisadores<br />

são mais sensíveis às variações da mistura<br />

ar/combustível, apenas são aplicados em<br />

motores dotados com injecção electrónica<br />

de gasolina.<br />

O PRINCÍPIO DA CONVERSÃO<br />

CATALÍTICA DA GASOLINA<br />

A sonda Lambda mede constantemente o<br />

nível de oxigénio existente nos gases de escape<br />

e passa essa informação à unidade<br />

central de processamento (ECU), em tempo<br />

real. De acordo com os parâmetros pré programados<br />

que possui em memória, o processador<br />

central ajusta permanentemente a<br />

mistura ar/gasolina, de modo a mantê-la o<br />

mais próximo possível do valor estequiométrico<br />

(14,7 gramas de ar para 1 de gasolina).<br />

O valor Lambda é neste caso igual a<br />

1, sendo a mistura pobre para valores<br />

Lambda inferiores a 1 e rica para valores<br />

superiores a 1.<br />

Eficiência (%)<br />

Catalisador de 3 vias<br />

(CO, HC, NOx)<br />

Valor Lambda<br />

Níveis de conversão CO, HC, Nox)<br />

O NÍVEL DE CONVERSÃO<br />

O nível de conversão revela o grau de<br />

eficiência do catalisador, geralmente 90%<br />

dos gases poluentes tratados. O gráfico<br />

mostra que a variação do factor Lambda<br />

permitida é de apenas 3 milésimos. Se a<br />

mistura for rica o catalisador fica saturado<br />

com CO e HC, sucedendo o mesmo com<br />

NOx, se a mistura for pobre.<br />

AVARIAS DO CATALISADOR<br />

O catalisador é um componente de tecnologia<br />

muito complexa e avançada, podendo<br />

exceder mais de 100 mil km de vida<br />

Monólito partido<br />

FRACTURAS INTERNAS<br />

Vibrações excessivas, panca<strong>das</strong> ou mesmo<br />

impactos resultantes de colisões podem<br />

provocar a fractura total do monólito, o que<br />

será facilmente reconhecido pelo ruído do<br />

tipo sopro e pelas vibrações no interior da<br />

panela catalítica.<br />

FREQUENTES<br />

DESLOCAÇÕES CURTAS<br />

Quando o motor é posto em marcha, a<br />

mistura é mais rica, o que provoca um fluxo<br />

significativo de gases incompletamente<br />

queimados que passam pelo catalisador. Os<br />

altos teores de CO e HC nos gases de escape<br />

saturam e atacam a película activa do<br />

monólito. Este inconveniente poderá ser<br />

evitado se o veículo realizar um percurso de<br />

(pelo menos) 30 minutos, semanalmente.<br />

Monólito fundido<br />

Catalisador saturado<br />

FALHAS DE IGNIÇÃO<br />

Nestas circunstâncias, a gasolina é projectada<br />

directamente para o interior do catalisador<br />

a 400º C, o que incendeia e funde<br />

imediatamente a cerâmica do monólito.<br />

Isto pode ser facilmente evitado se o veículo<br />

tiver uma manutenção cuidada, segundo<br />

as especificações do construtor.<br />

CORTE ELECTRÓNICO<br />

DE IGNIÇÃO<br />

Por avaria do imobilizador ou por excesso<br />

rotação do motor, o sistema electrónico<br />

de gestão do motor corta a ignição. Esta situação<br />

origina a entrada de combustível no<br />

catalisador, gerando-se uma forte explosão<br />

ao repor o motor em marcha. A alta temperatura<br />

desenvolvida pela detonação destrói<br />

o monólito.<br />

FALTA DE COMBUSTÍVEL<br />

Quando falta o combustível, a entrada de<br />

ar fresco no catalisador faz subir rapidamente<br />

a temperatura, devido ao elevado<br />

teor de oxigénio presente, inutilizando o catalisador.<br />

É, pois, desaconselhável rodar<br />

muito tempo na reserva ou com o indicador<br />

do nível de combustível avariado, bem<br />

como “ usar “ a zona vermelha do conta rotações.<br />

CONTAMINAÇÃO POR CHUMBO<br />

A presença de chumbo na gasolina ou<br />

nos seus aditivos cobre os materiais activos<br />

do monólito como uma fina película isoladora,<br />

a qual impede a ocorrência <strong>das</strong> reacções<br />

químicas necessárias.<br />

Contaminação por óleo queimado<br />

CONTAMINAÇÃO<br />

POR ÓLEO QUEIMADO<br />

O óleo queimado contém alto teor de<br />

HC, reduzindo a vida útil do catalisador por<br />

saturação. Não é recomendável exceder o<br />

nível máximo de enchimento do cárter, embora<br />

possam ocorrer fugas internas de óleo<br />

no motor, independentemente desse facto.<br />

DESGASTE NATURAL<br />

O catalisador não se corrompe como um<br />

filtro, por exemplo, mas a experiência demonstra<br />

que as suas condições de utilização<br />

nem sempre são as ideais. Avarias da sonda<br />

Lambda, óleo queimado, combustíveis impróprios,<br />

falhas de ignição e deficiências de<br />

filtragem (ar e combustível) são algumas<br />

<strong>das</strong> causas frequentes que contribuem para<br />

o decréscimo da eficiência do catalisador.<br />

Quando os níveis de CO e HC sobem nos<br />

gases de escape residuais é geralmente indicação<br />

de que o catalisador está a caminhar<br />

para a saturação, devendo ser substituído,<br />

pois as reacções químicas desejáveis<br />

já não podem desenvolver-se convenientemente.<br />

CATALISADOR<br />

PARA MOTORES DIESEL<br />

Os primeiros catalisadores para motores<br />

diesel apareceram em 1997. Embora os catalisadores<br />

usados nos veículos diesel sejam<br />

em tudo semelhantes a todos os outros,<br />

as suas condições de funcionamento são<br />

muito diferentes. Na realidade, os motores<br />

diesel trabalham com misturas acentuadamente<br />

pobres (22:1), mais ainda no caso<br />

dos modernos motores de injecção directa<br />

de gasóleo. Nestas condições, a combustão<br />

não gera grandes Corte um quantidades catalisadorde CO ou<br />

HC, mas provoca uma emissão de partículas<br />

20 vezes superior aos motores a gasolina<br />

e 3 vezes mais óxidos de Azoto (NOx).<br />

Como nestes catalisadores só ocorre um<br />

processo químico (oxidação), não se verifica<br />

a redução dos NOx. Nos motores diesel<br />

a eliminação dos NOx é conseguida com a<br />

recirculação dos gases de escape (EGR).<br />

Para eliminar a emissão do fumo negro dos<br />

motores diesel são utilizados os filtros de<br />

partículas. Na realidade, estes dispositivos<br />

não filtram as partículas de carbono resultantes<br />

da combustão do gasóleo, mas provocam<br />

a sua pós combustão, resultando<br />

apenas cinzas, que são elimina<strong>das</strong> junto<br />

com os gases residuais de escape. Por essa<br />

razão, as últimas gerações de motores diesel<br />

são tão limpas como os melhores motores<br />

a gasolina.<br />

( Continua na edição Janeiro 2006 )


32<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Dezembro 2005<br />

TÉCNICA<br />

Suspensões pneumáticas de pesados<br />

Os foles de suspensão pneumática (I PARTE)<br />

Nas próximas três edições do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> iremos dar a conhecer aos técnicos e outros profissionais de<br />

diversas actividades liga<strong>das</strong> aos veículos pesados, a constituição e funcionamento dos foles de suspensão<br />

pneumática, um componente fundamental para o segurança e conforto dos camionistas.<br />

Antes de entrar propriamente na tecnologia<br />

dos foles de suspensão,<br />

talvez seja conveniente definir<br />

melhor alguns conceitos, que muitas vezes<br />

aparecem confundidos (suspensão, mola e<br />

amortecedor). A mola e o amortecedor são<br />

uma parte importante da suspensão, mas<br />

não são a suspensão em si. Esta, compreende<br />

todos os componentes que estabelecem o<br />

contacto entre o chassis e a via, começando<br />

pela roda e respectivo pneu, eixos, tirantes,<br />

barras estabilizadoras, molas, amortecedores,<br />

uniões elásticas, etc. A principal função<br />

da suspensão é transmitir as forças dinâmicas<br />

do chassis para o solo e deste para o<br />

chassis, de forma a manter a estabilidade do<br />

veículo, assegurando o conforto e a segurança<br />

de ocupantes e mercadorias.<br />

No entanto, cada componente da suspensão<br />

tem uma função específica. Ao pneu,<br />

por exemplo, compete a função de absorver<br />

as irregularidades mais pequenas do terreno<br />

onde circula a viatura, ao mesmo tempo<br />

que assegura o contacto com o chão. Para<br />

absorver as irregularidades mais pronuncia<strong>das</strong><br />

(covas, ondulações, saliências, etc.),<br />

são chama<strong>das</strong> a intervir as molas (impulsores<br />

ou elementos elásticos) (fig. 1), cujas<br />

características permitem às ro<strong>das</strong> aproximarem-se<br />

ou afastarem-se do chassis, para<br />

que este se mantenha estabilizado. No entanto,<br />

as molas não poderiam evitar que as<br />

ro<strong>das</strong> perdessem o contacto com a via, devido<br />

à inércia dos movimentos da suspensão,<br />

nem que a viatura se desequilibrasse,<br />

devido à transferência de massas (curvas,<br />

travagens, acelerações, etc.). Para obstar a<br />

esse grave inconveniente existem os amortecedores,<br />

cuja missão é a de amortecer, ou<br />

seja, travar os movimentos demasiado rápidos<br />

<strong>das</strong> molas (fig. 2). Como, porém, os<br />

amortecedores retardam, mas não evitam a<br />

inclinação da carroçaria, nas várias situações<br />

de condução, existem as barras estabilizadoras,<br />

cuja função é manter as ro<strong>das</strong> do<br />

mesmo eixo e entre os dois eixos ao mesmo<br />

nível. Em veículos mais sofisticados os<br />

próprios amortecedores e as barras estabilizadoras<br />

têm dispositivos “activos“, que intervêm<br />

para compensar as situações em que<br />

as suspensões “normais“ já não conseguem<br />

resolver.<br />

Fig. 1 - Elemento elástico (mola helicoidal)<br />

a) Sem carga<br />

b) Uma mola forte deforma-se pouco<br />

sob carga<br />

c) Uma mola fraca comprime-se<br />

excessivamente<br />

d) Retirando a carga, a mola regressa<br />

à posição inicial ou de descanso.<br />

Fig. 2 - Uma carga sobre a mola produz<br />

oscilações. Juntando um amortecedor à<br />

mola a oscilação vai diminuindo, até ser<br />

eliminada.<br />

Evolução <strong>das</strong> molas<br />

Embora existam algumas excepções, a<br />

maioria <strong>das</strong> viaturas ligeiras utiliza molas<br />

helicoidais ou barras de torção, devido à<br />

sua leveza relativa e ao pouco espaço que<br />

ocupam no chassis. Nos veículos comerciais<br />

ligeiros e médios também é frequente<br />

aparecerem molas de lâmina metálica única<br />

ou de várias lâminas (semi elípticas). Nos<br />

veículos industriais, no entanto, devido às<br />

maiores tonelagens transporta<strong>das</strong>, a regra<br />

são as molas de lâminas ou os foles pneumáticos.<br />

As molas de lâminas, mesmo assim,<br />

têm vindo a perder terreno nos transportes<br />

rodoviários, devido a dois inconvenientes<br />

graves: peso de construção e falta<br />

de adaptabilidade às condições de carga do<br />

veículo. No primeiro caso, as molas retiram<br />

ao veículo capacidade de carga, para não<br />

falar no espaço que ocupam, também considerável.<br />

No segundo caso, uma suspensão<br />

demasiado forte, para suportar grandes tonelagens,<br />

torna-se excessivamente dura<br />

quando a viatura viaja em vazio, comprometendo<br />

o conforto e a segurança. Se, pelo<br />

contrário, a suspensão é flexível e confortável,<br />

em vazio ou média carga, as ro<strong>das</strong><br />

afundam-se no chassis quando se chega ao<br />

ponto da carga máxima admitida, ficando<br />

novamente comprometidos o conforto e a<br />

segurança.<br />

Os foles ou impulsores pneumáticos, que<br />

foram desenvolvidos em meados do séc.<br />

Fig. 3 – Como a superfície do êmbolo da<br />

seringa é constante (S), a força (F) a exercer<br />

no êmbolo aumenta na proporção da pressão<br />

no interior da seringa (P).<br />

Fig. 4 - Como a superfície interior do fole não<br />

é estável, recorre-se ao conceito da<br />

Superfície Eficaz (SE), que pode ser<br />

comparável a uma “ superfície média “. Para<br />

obter a força (F) exercida pelo fole, basta<br />

multiplicar a pressão interna (P), pela área<br />

interna do fole (SE).<br />

XX, vierem trazer inúmeras vantagens aos<br />

transportes rodoviários, assegurando um<br />

compromisso notável entre o conforto e a<br />

estabilidade, menor peso de construção<br />

(mais carga e menor consumo de combustível<br />

e material de fricção), menor espaço<br />

ocupado no chassis e relativa facilidade de<br />

manutenção. Adicionalmente, os foles<br />

pneumáticos permitem regular o nível da<br />

suspensão, o que oferece várias vantagens<br />

em diferentes situações. O único senão desta<br />

técnica de suspensão é a necessidade da<br />

suspensão possuir tirantes e braços de suspensão,<br />

uma vez que os foles não possuem<br />

consistência estrutural suficiente para manter<br />

a ligação estável <strong>das</strong> ro<strong>das</strong> ao chassis,<br />

por si próprios.<br />

Princípio de funcionamento do fole<br />

A melhor e mais simples maneira de<br />

compreendermos como funciona um impulsor<br />

pneumático, vulgarmente conhecido<br />

por fole, é pegar numa seringa comum e tapar-lhe<br />

a extremidade de saída. Ao comprimir<br />

o respectivo êmbolo, verificamos que o<br />

ar existente no interior da seringa vai oferecendo<br />

uma resistência progressivamente<br />

maior, na proporção inversa do volume de<br />

ar. Essa força que o ar comprimido exerce<br />

no êmbolo, a que daremos o nome de F,<br />

pode atingir uma magnitude tal que projecta<br />

o êmbolo para fora da seringa, se o soltarmos<br />

rapidamente. Por outro lado, se utilizarmos<br />

uma seringa de diâmetro maior para<br />

fazer a mesma experiência, verificamos que<br />

a resistência à compressão do ar é maior, o<br />

que nos leva a concluir que a força (F), que<br />

impulsiona o êmbolo é também função da<br />

área de contacto do êmbolo com o ar comprimido.<br />

Concluindo (fig. 3): a força F<br />

exercida pelo ar comprimido dentro da seringa<br />

é proporcional à pressão interna P e à<br />

superfície do êmbolo S, ou seja, F = P x S.<br />

No caso dos foles pneumáticos, o princípio<br />

de funcionamento é idêntico ao de uma<br />

seringa, embora mais complexo, pois é necessário<br />

introduzir mais variáveis na equação.<br />

O facto é que a seringa tem uma forma<br />

regular e invariável, enquanto que o fole se<br />

deforma e apresenta uma infinidade de secções<br />

com superfícies diferentes, sobre as<br />

quais se exerce a pressão do ar. O problema<br />

pode ser resolvido pela noção de superfície<br />

eficaz (SE), isto é, a área aproximada de to<strong>das</strong><br />

as superfícies internas do fole (fig. 4).<br />

Conhecendo a área SE, é fácil calcular a<br />

força F, através da fórmula: F = P x SE.<br />

Resumindo, os princípios gerais de funcionamento<br />

de um fole pneumático são os<br />

seguintes:<br />

1 - A força de impulsão (F) varia na razão<br />

directa da pressão do ar (P);<br />

2 - Para uma pressão (P) constante, a força<br />

(F) varia na razão directa da área interna<br />

do fole (SE);<br />

3 - Para suportar uma força superior (F) o<br />

fole deforma-se, aumentando a área interior<br />

(SE), mantendo-se a pressão do ar<br />

(P) inalterada.<br />

Tecnologias do fole de suspensão<br />

O desenvolvimento de soluções técnicas<br />

para diversas utilizações levou ao fabrico<br />

de foles de tipos diferentes. Existem foles<br />

sem êmbolos, com êmbolos cilíndricos,<br />

com êmbolos em forma de cone positivo<br />

(base para baixo) e êmbolos em forma de<br />

cone negativo (com a base para cima). A<br />

forma dos êmbolos, colocados na base do<br />

fole, visa obter resultados diferentes. No<br />

caso do êmbolo cilíndrico (fig. 5a), a área<br />

interna do fole (SE) permanece praticamente<br />

inalterada, sendo o aumento da força<br />

de impulsão (F) compensado pela subida


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

TÉCNICA Dezembro 2005 33<br />

a<br />

b<br />

c<br />

Fig. 5 – Tipos de êmbolos de foles:<br />

a) Cilíndrico<br />

b) Cónico positivo<br />

c) Cónico negativo<br />

Fig. 9 - O tipo de fole Snap<br />

On é constituído por um<br />

único componente de<br />

borracha.<br />

Fig. 10 – O rebordo interno<br />

reforçado facilita o encaixe do<br />

fole e garante a estanquecidade.<br />

Fig. 11 - Fole do tipo Completo, em posição<br />

aberta.<br />

Fig. 12 – Fole do tipo Completo<br />

em posição fechada.<br />

Fig. 6 – Comprimindo o fole com um êmbolo<br />

cilíndrico, aumenta a pressão interna (P), a<br />

superfície interna (SE) e a força (F).<br />

Fig. 7 – Se o fole for comprimido por um<br />

êmbolo de forma cónica positiva, todos os<br />

valores (P e SE) aumentam, pelo que a força<br />

(F) também aumenta, mas mais rapidamente<br />

do que no caso do êmbolo cilíndrico.<br />

Fig. 8 – Ao comprimir o fole com um êmbolo<br />

cónico negativo a pressão interna (P)<br />

aumenta, mas a área interna (SE) diminui,<br />

pelo que a força (F) permanece<br />

relativamente estável.<br />

da pressão do ar (P) (fig. 6). Quando o êmbolo<br />

tem a forma cónica positiva (fig. 5b), a<br />

pressão interna (P) e a superfície eficaz<br />

(SE) aumentam simultaneamente, quando<br />

o fole se deforma, fazendo com que a força<br />

(F) aumente mais rapidamente (melhor resposta<br />

a variações de carga) (fig. 7). Se o<br />

êmbolo for de forma cónica negativa (fig.<br />

5c), ao deformar-se a superfície interna diminui,<br />

enquanto que a pressão interna aumenta<br />

(P), pelo que a força de impulsão (F)<br />

se mantém mais ou menos constante (solução<br />

apropriada para reboques) (fig. 8).<br />

Fig. 13 – Fole do tipo Convolute Bellows, de<br />

uma só barriga, com tampa fixada pelo<br />

processo Crimped.<br />

Fig. 14 – Fole de duas barrigas.<br />

Fig. 15 – Fole de três barrigas.<br />

Para lá destas diferenças, os foles pneumáticos<br />

podem apresentar-se em vários formatos<br />

e com características distintas. O tipo<br />

mais corrente de fole é chamado “ Snap on“<br />

(literalmente: abocanhado), que se instala<br />

entre dois dispositivos fixados ao chassis,<br />

um deles, e à suspensão, o outro. A estrutura<br />

deste fole é uma simples manga ou tubo<br />

de borracha, reforçada a telas especiais (fig.<br />

9). Em cada extremidade o fole possui um<br />

anel metálico, que se destina a reforçar o<br />

bordo de contacto com as peças de apoio, o<br />

ponto de ruptura mais óbvio (fig. 10).<br />

Como é de calcular, este tipo de fole ocupa<br />

muito pouco espaço e é facilmente substituído<br />

ou reparado, sendo de acesso muito<br />

simples. A utilização mais usual destes foles<br />

é nos autocarros de todos os tipos.<br />

No entanto, o tipo de fole mais difundido<br />

é o chamado “Rolling Lobe“ (literalmente:<br />

Fig. 16 – O anel pressiona a borracha de<br />

encontro à tampa do fole.<br />

Fig. 17 – O rebordo de borracha do fole não<br />

pode soltar-se porque se encontra<br />

comprimido pelos parafusos apertados.<br />

rebordo enrolado), sendo também conhecido<br />

por fole “Completo“, uma vez que se<br />

trata de um conjunto autónomo, que pode<br />

ser fixado ao chassis, por um lado, e à suspensão,<br />

por outro (fig. 11 e 12). Para além<br />

da manga de borracha mais ou menos cilíndrica,<br />

este fole possui uma tampa superior<br />

metálica, solidamente cravada à borracha,<br />

na qual existem pernos ou orifícios roscados,<br />

bem como a entrada para o ar comprimido,<br />

para poder ser fixada ao chassis da<br />

viatura. Este fole apoia-se na parte inferior<br />

num êmbolo de forma cilíndrica ou cónica<br />

(negativa ou positiva), o qual pode ser fabricado<br />

em aço, alumínio ou em material<br />

compósito. Este êmbolo, por sua vez, está<br />

fixado à suspensão do veículo.<br />

Um pouco diferente dos tipos de foles já<br />

referidos, existe ainda o fole chamado<br />

“Convolute Bellows“, ou de barrigas, cuja<br />

configuração é a que mais se assemelha a<br />

um verdadeiro fole, com vários anéis de<br />

borracha sobrepostos (um, dois ou três). A<br />

maior vantagem destes foles é permitir eleva<strong>das</strong><br />

forças de impulsão, com dimensões<br />

de fole reduzi<strong>das</strong>, uma vez que a sua dilatação<br />

se produz lateralmente ao ser comprimido<br />

(fig. 13, 14 e 15). Dentro deste último<br />

tipo de foles, existem ainda três formas diferentes<br />

de fixação do fole à respectiva<br />

tampa superior:<br />

1 - No sistema designado por “crimping “<br />

(encurvar), a tampa é enrolada sobre o<br />

rebordo superior do fole, por intermédio<br />

de uma máquina específica (fig. 13,<br />

14 e 15).<br />

2 - Outro sistema de fixação é designado<br />

por “swaging o sleeves“, o qual consiste<br />

num anel metálico exterior, que comprime<br />

o rebordo do fole contra o borde<br />

encurvado para dentro da tampa superior<br />

(fig. 16).<br />

3 - O terceiro sistema de fixação chama-se<br />

“bolting“ (aparafusar), no qual o rebordo<br />

do fole é apertado, por uma ou várias<br />

peças de formato adaptado ao fole, contra<br />

a tampa superior deste, plana. O<br />

aperto é efectuado por intermédio de<br />

parafusos ou pernos (fig. 17).<br />

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34<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Novembro 2005<br />

MECÂNICA PRÁTICA<br />

Causas de avarias <strong>das</strong> válvulas<br />

Danos mais frequentes<br />

em válvulas e as suas causas<br />

As válvulas estão projecta<strong>das</strong> para realizarem centenas de milhares de quilómetros sem se avariarem, graças aos<br />

constantes progressos dos materiais, engenharia e técnicas de produção. Apesar disso, erros de montagem ou falta de<br />

manutenção nos períodos requeridos conduzem à inutilização de peças, que de outro modo poderiam durar muito mais.<br />

Em seguida, serão descritos alguns dos danos mais frequentes em válvulas e as suas causas mais prováveis.<br />

INSTALAÇÃO / ERROS DE RECTIFICAÇÃO<br />

Folga de válvulas incorrecta<br />

Causa:<br />

Afinação da folga muito justa ou<br />

intervalos de manutenção demasiado<br />

longos.<br />

Consequência:<br />

A válvula deixa de fechar correctamente e<br />

os gases de combustão passam entre a sede<br />

e a válvula, queimando a cabeça desta, na<br />

zona em que assenta na respectiva sede.<br />

Montagem incorrecta da mola de válvula<br />

Causa:<br />

Devido à posição incorrecta da mola<br />

(torcida), esta exerce um impulso lateral na<br />

haste da válvula.<br />

Consequência:<br />

A oscilação da haste da válvula durante o<br />

funcionamento do motor parte a<br />

extremidade do pé da válvula e arruína a<br />

guia de válvula.<br />

Montagem incorrecta de impulsores hidráulicos<br />

Causa:<br />

Depois da instalação dos impulsores<br />

(tacos) não foi respeitado o período de<br />

imobilização do motor (mínimo de 30<br />

minutos), o que impediu a eliminação total<br />

do excesso de óleo da câmara de serviço<br />

dos impulsores.<br />

Consequência:<br />

O impulsor não compensa a folga do pé da<br />

válvula e a cabeça desta bate no êmbolo,<br />

torcendo-se ou partindo-se.<br />

INSTALAÇÃO DE PEÇAS USADAS<br />

Montagem de casquilhos usados<br />

Causa:<br />

Foram usados casquilhos do pé da válvula<br />

em mau estado, durante a substituição <strong>das</strong><br />

válvulas.<br />

Consequência:<br />

A mola de retenção do casquilho fica com<br />

folga durante o funcionamento do motor,<br />

danificando a extremidade da válvula e<br />

produzindo vibrações. No limite, o motor<br />

pode funcionar mal e até parar.<br />

Montagem de válvulas empena<strong>das</strong><br />

Causa:<br />

A distribuição de forças entre o impulsor e<br />

o pé da válvula tornar-se aleatória e<br />

descentrada.<br />

Consequência:<br />

Verifica-se um desgaste lateral na haste e<br />

no pé da válvula. As forças laterais<br />

induzi<strong>das</strong> pela haste originam fracturas do<br />

pé da válvula, junto ao entalhe da mola de<br />

retenção.<br />

Montagem de impulsores usados<br />

Causa:<br />

Componentes da distribuição empenados<br />

ou com elevado desgaste empenam a haste<br />

da válvula, o que provoca o assentamento<br />

lateral da cabeça da válvula na respectiva<br />

sede.<br />

Consequência:<br />

O apoio alternado da cabeça da válvula de<br />

um lado do outro da sede e o<br />

sobreaquecimento levam à fractura da<br />

válvula, pela zona de transição entre a<br />

haste e a cabeça.<br />

ERROS DE REPARAÇÃO<br />

Polimento ou rectificação incorrectos <strong>das</strong> sedes e guias<br />

Causa:<br />

Falta de alinhamento ou centragem <strong>das</strong><br />

guias e/ou <strong>das</strong> sedes <strong>das</strong> válvulas, depois<br />

de repara<strong>das</strong>.<br />

Consequência:<br />

A válvula não pode fechar correctamente e<br />

provoca o sobreaquecimento do rebordo<br />

da cabeça. Desgaste e fracturas da cabeça<br />

da válvula são o resultado natural desta<br />

situação.<br />

Guia com folga excessiva<br />

Causa:<br />

Devido ao desgaste natural ou a operações<br />

de rectificação mal efectua<strong>das</strong> criou-se<br />

folga excessiva entre a haste e a guia.<br />

ANOMALIAS DE COMBUSTÃO<br />

Sobrecarga da cabeça da válvula<br />

Causa:<br />

A pressão e temperatura sobem<br />

excessivamente na câmara de combustão,<br />

devido a anomalias de combustão.<br />

Consequência:<br />

A cabeça da válvula não suporta a carga e<br />

o calor excessivos e deforma-se para<br />

dentro, tomando a forma de tulipa. A<br />

cabeça da válvula fica queimada e<br />

apresenta fracturas.<br />

Consequência:<br />

A passagem dos gases de combustão<br />

elimina o óleo de lubrificação e provoca<br />

um elevado sobreaquecimento, pelo que a<br />

válvula se queima ou funde.<br />

Ausência de folga nas guias<br />

Causa:<br />

Erro na selecção do calibre <strong>das</strong> guias,<br />

durante a sua substituição.<br />

Consequência:<br />

Gripagem da guia e da haste da válvula,<br />

devido a ausência de película lubrificante<br />

suficiente.<br />

Fonte: Motor Service International


www.cui-online.com


Para peças de direcção e suspensão<br />

inigualáveis, una-se à TRW – o detalhe<br />

faz toda a diferença.<br />

A TRW é o único nome a eleger quando se trata de componentes de direcção e suspensão. Com uma cobertura de mais<br />

de 90 por cento do parque automóvel europeu, a TRW fornece mais de 2000 referências de peças de direcção e suspensão<br />

ao mercado independente de pós-venda. Com uma gama em constante actualização, a TRW dedica-se a ser a primeira<br />

a lançar novas peças no mercado. Posicionada entre os líderes mundiais no fornecimento de Equipamento Original, a TRW<br />

certifica-se que cada peça é concebida segundo as rigorosas especificações do Equipamento Original. Testa<strong>das</strong><br />

no laboratório, testa<strong>das</strong> na estrada, pode ficar tranquilo quanto à qualidade e à fiabilidade de cada peça TRW.<br />

Apoiada por um serviço fora de série e muito abrangente, a TRW garante qualidade e segurança ao seu negócio. Se procura<br />

peças de direcção e suspensão que combinem a mais elevada qualidade com um serviço inigualável, una-se à TRW.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO Dezembro 2005 09<br />

CONFORMAÇÃO DE TERMO ESTÁVEIS SEMIRÍGIDOS E FLEXÍVEIS<br />

Neste capítulo vamos apenas ocuparmo-nos dos materiais semi rígidos ou flexíveis,<br />

fundamentalmente poliuretanos, nos quais as deformações são facilmente<br />

recuperáveis através da aplicação de calor. Para esse efeito basta aquecer<br />

uniformemente a zona deformada, utilizando o maçarico de ar quente, mas sem usar<br />

qualquer bico para concentrar o calor. Os sobreaquecimentos nestes materiais<br />

provocam bolhas superficiais (fervido), o que torna a peça irrecuperável ou<br />

dificilmente recuperável. Em certos casos, durante o arrefecimento da peça, pode ser<br />

necessário construir um contra molde da forma que se pretende recuperar, a fim de<br />

exercer uma pressão constante na zona deformada. Esses contra moldes podem ser<br />

obtidosdemaneiramaisoumenosrápida,utilizandoresinasreforça<strong>das</strong>.<br />

A peça, cujo processo de reparação<br />

descreveremos em seguida, é o pára-choques<br />

dianteiro de um Opel Corsa, fabricado à base<br />

depoliuretano(PUR).<br />

As partes da peça que sofreram maior<br />

estiramento, o que geralmente sucede aos<br />

tendões de reforço, têm que ser recupera<strong>das</strong><br />

independentemente. Para esse efeito, há que<br />

aquecer esses pontos com o maçarico e aplicar<br />

pressão simultaneamente, no sentido oposto à<br />

deformação.<br />

Enquanto decorre a conformação dos pontos<br />

localizados, é importante manter o rebordo do<br />

pára-choques alinhado, o que pode ser<br />

conseguido com um alicate autoblocante<br />

apropriado, ou, em alternativa, com pequenas<br />

réguasdemadeiraegrampos.<br />

COLECCIONÁVEL (III)<br />

A deformação não apresenta ruptura, embora<br />

esteja vincado de alto a baixo, fazendo com que a<br />

ponta direita do pára-choques se projecte para a<br />

frente.<br />

Para atingir o efeito desejado, pode ser<br />

necessário arrefecer a peça com um pano<br />

húmido,enquantosemantemapressão.<br />

A conformação é apenas operada mediante a<br />

aplicação conjunta de calor e pressão, uma vez<br />

queomaterialtemumacertaelasticidade.<br />

Pequenas deformações residuais podem ser<br />

elimina<strong>das</strong> de seguida com um aquecimento<br />

uniformedazonadanificada.<br />

Ao aplicar o calor, com o bocal do maçarico de ar<br />

quente livre, a peça começa a recuperar a sua<br />

forma original, mesmo sem a aplicação de<br />

qualquer pressão, o que é devido ao<br />

comportamentocaracterísticodestematerial.<br />

Depois de arrefecer, a peça fica quase<br />

completamenterecuperada.<br />

Logo que a peça recupere a sua forma original, é<br />

preciso esfriar a zona aquecida com um pano<br />

humedecido em água fria, para que a forma se<br />

mantenhainalterada.<br />

Como pode ver-se no aspecto final da reparação,<br />

a deformação do pára-choques foi totalmente<br />

recuperada, bastando o acabamento de pintura<br />

paraeliminarquaisquerriscossuperficiaisquese<br />

apresentem.<br />

CONFORMAÇÃO DE CONSOLAS E TABLIER<br />

A reparação da estrutura do painel de instrumentos,<br />

consolas e porta-chapéus exige procedimentos diferenciados,<br />

uma vez que se trata de componentes constituídos<br />

por três elementos sobrepostos, de tipo “sandwich“,<br />

apresentando características distintas:<br />

1 - Estrutura fabricada em metal, plástico ou aglomerado<br />

de madeira ou outros materiais, a qual serve de<br />

suporte aos outros materiais e assegura a rigidez da<br />

peça;<br />

2 - Recheio intermédio de espuma de poliuretano<br />

expandido, que dá volume e define a geometria da<br />

peça;<br />

3 - Película de revestimento termoplástico, em geral<br />

PVC ou vinil, que proporciona uma aparência de<br />

estética atractiva.<br />

Películadecobertura(PVC,vinil)<br />

Material macio de enchimento<br />

(poliuretano expandido)<br />

SuporteBase<br />

(metal,plásticosemisturasdiversas)<br />

Pelo facto de se situarem no habitáculo da viatura, estes<br />

componentes não estão sujeitos a sofrer impactos que ocasionemdanos.Oqueacontece,porvezes,équeobjectosou<br />

materiais mal acondicionados acabam por deformar essas<br />

peças, podendo ainda resultar os danos de acidentes em<br />

que os ocupantes são projectados com violência contra<br />

elas. Seja como for, a conformação de deformação deste<br />

tipo de componentes é relativamente rápido, excepto<br />

quando o revestimento exterior se rompe, o que exige técnicas<br />

de reparação que ultrapassam o âmbito do presente<br />

trabalho.<br />

O método que geralmente resulta neste tipo de peças é o<br />

aquecimento repartido pela zona danificada, o que tem o<br />

duplo efeito de dilatar o gás contido nos micro alvéolos do<br />

poliuretano expandido e simultaneamente produzir a contracçãodapelículatermoplásticaderevestimento.<br />

A acção conjunta destes dois efeitos fará desaparecer a<br />

deformação em poucos instantes. No entanto, se a estrutura<br />

básica estiver danificada, é necessário desmontar a<br />

peçaerepararaestruturaantesdepassaraométododaaplicaçãodecalor.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

10 Dezembro 2005<br />

REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO<br />

CONFORMAÇÃO DE CONSOLAS E TABLIER<br />

O processo que descreveremos em seguida refere-se à reparação<br />

do tablier de um Peugeot 405, constituído por espuma de<br />

poliuretanoevinil.<br />

Deve-se evitar o aquecimento excessivo, não<br />

deixando o maçarico incidir muito tempo no<br />

mesmolocal.<br />

A deformação encontra-se na parte mais<br />

saliente do tablier, por cima da tampa do portaluvas,<br />

mas não apresenta ruptura da película de<br />

revestimentodevinil.<br />

Uma breve acção de massagem sobre a área<br />

deformada poderá ajudar a tornar a conformação<br />

maisrápida.<br />

Com um maçarico de ar quente aplica-se calor<br />

a uma temperatura próxima dos 250ºC, dependendo<br />

a aplicação de mais ou menos calor de<br />

acordo com a densidade da espuma de poliuretano.<br />

Como já tivemos oportunidade de referir, o<br />

calor deve ser aplicado de forma difusa, em toda<br />

azonadeformadaeenvolvente<br />

Quando a peça recuperar a forma original a<br />

reparação está concluída, não sendo necessário<br />

mais nenhum procedimento, excepto esperar que<br />

omaterialarrefeçaatéàtemperaturaambiente.<br />

Aspecto final da reparação do tablier de um<br />

Peugeot405<br />

IV - REPARAÇÃO POR SOLDADURA<br />

Um dos métodos mais generalizados para<br />

a reparação de materiais plásticos é a soldadura,<br />

sendo o processo de união que melhores<br />

resultados oferece. Na maior parte dos<br />

casos a soldadura é utilizada na reparação<br />

de termoplásticos, devido ao seu comportamento<br />

face ao calor. Acresce dizer que os<br />

termoplásticos mais frequentemente usados<br />

na construção automóvel apresentam<br />

boas condições de soldabilidade, embora<br />

emcertoscasospossamapareceralgunstermoplásticos<br />

de identificação problemática,<br />

que não podem ser soldados nem com o<br />

mesmo material que os constitui. De um<br />

modogeral,essesplásticosresultamdeuma<br />

liga de dois ou mais elementos base (copolímeros).<br />

Como introdução, cabe dizer que a<br />

soldadura de termoplásticos tem bastantes<br />

similitudes com a soldadura de metais,<br />

apresentando, no entanto, algumas diferenças<br />

que é preciso conhecer para obter bons<br />

resultados.<br />

Os parâmetros fundamentais da soldadura<br />

de materiais plásticos são a temperaturaeapressão,conjugados,logicamente,<br />

comumavelocidadedeavançoadequada.<br />

Temperatura<br />

A temperatura é necessária para levar<br />

o material ao estado de fusão, que proporciona<br />

uma ligação total. Deve ser<br />

dada a máxima atenção à temperatura<br />

de soldadura de cada plástico, pois cada<br />

material tem uma temperatura própria,<br />

admitindo tolerâncias de, no máximo,<br />

20-30ºC.<br />

De seguida, indicamos a temperatura<br />

de soldagem dos termoplásticos mais<br />

usados nos automóveis, que deve ser<br />

rigorosamente seguida.<br />

PARÂMETROS DA SOLDADURA<br />

MATERIAL TEMPERATURA<br />

DE SOLDADURA<br />

PP 300ºC<br />

PE 280ºC<br />

PP/EPDM 300ºC<br />

PA 400ºC<br />

PC 350ºC<br />

PC-XWNOY 350ºC<br />

PC-ALPHA 350ºC<br />

ABS 350ºC<br />

Se a temperatura durante a operação<br />

for inferior aos valores de referência citados,<br />

a ligação do material pode não chegar<br />

a verificar-se ou dar lugar a uniões de<br />

fraca resistência mecânica. Pelo contrário,<br />

se a temperatura for excessiva, o<br />

material deteriora-se e torna-se frágil e<br />

quebradiçoaoarrefecer.<br />

Pressão<br />

A soldadura realiza-se quando se produz<br />

a ligação <strong>das</strong> moléculas do material<br />

que se pretende soldar, quando este se<br />

encontra num estado de fusão, que poderemos<br />

denominar de viscoelástico, pois<br />

corresponde a um estado sólido muito<br />

elástico ou a um estado líquido muito viscoso.<br />

Para que se opere a ligação íntima<br />

entre as moléculas do material é necessário<br />

exercer pressão sobre as duas superfícies<br />

que se pretendem unir. Se não for<br />

proporcionada pressão, a soldadura terá<br />

poucaounenhumaresistênciamecânica.<br />

Os procedimentos a seguir para efectuar a soldagem<br />

de uma peça dependem em grande parte da sua configuração,<br />

da sua espessura e do tipo de danos que apresente.<br />

Mesmo assim, há certas recomendações e<br />

indicações de carácter geral que valerá a pena recordar:<br />

1 - Se a peça se apresentar de qualquer modo<br />

deformada, é necessário proceder à sua prévia<br />

conformação, aplicando calor difusamente na zona<br />

danificada, com a saída do maçarico de ar quente<br />

a<br />

Características do biselado da fissura<br />

PROCESSO DE SOLDADURA<br />

livre; este procedimento eliminará as tensões<br />

internas da peça e facilitará a operação de soldar;<br />

2 - Se a peça apresentar uma fissura, é conveniente<br />

perfurar a(s) sua(s) extremidade(s) com um broca de<br />

2-3 mm, para evitar tensões e o aumento da<br />

rachadela;<br />

3 - Remover a tinta da zona a reparar;<br />

4 - Limpar a área de reparação com um dissolvente<br />

básico que não ataque o plástico;<br />

b<br />

a = ____ x b<br />

2<br />

3<br />

5 - Biselar os rebordos da fissura com uma fresa<br />

ou outra ferramenta de corte apropriada, de<br />

modo a não ultrapassar os 2/3 da espessura total<br />

da peça a soldar; este procedimento visa<br />

aumentar a penetração e a área de contacto do<br />

material de solda com a peça, mas poderá ser<br />

evitado se a espessura da peça for muito reduzida;<br />

6 - Efectuar uma soldadura superficial, de modo a<br />

ligar as duas faces a soldar pelo fundo da ranhura;<br />

basta fazer deslizar o maçarico ao longo<br />

da fissura, depois de regulada a temperatura<br />

conveniente, fazendo uma ligeira pressão para<br />

unir as duas faces da peça partida;<br />

7 - Cortar a vareta de solda obliquamente, em forma<br />

de flecha, para conseguir um melhor assento<br />

no início da soldagem;<br />

8 - Ao aplicar a solda o plástico deve-se encontrar<br />

bastante maleável (pastoso), exercendo uma<br />

pressão uniforme na vareta ao longo de toda a<br />

operação de soldadura; a formação de uma ligeira<br />

rebarba nos rebordos da soldadura é indicação<br />

de que a ligação será de boa qualidade.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO Dezembro 2005 11<br />

ALGUNS DEFEITOS DA SOLDADURA<br />

É costume dividir as ferramentas e equipamentos para efectuar reparações neste tipo de materiais em dois<br />

grupos principais, de acordo com as suas funções. No primeiro grupo estão os utensílios que serão utilizados<br />

para a preparação e acabamento da peça, essencialmente em operações de lixagem e de maquinação. No<br />

segundo grupo estarão os utensílios que intervêm nas operações de soldadura, propriamente ditas. Em relaçãoaoprimeirogrupo,destacaremososseguintesapetrechos:<br />

Podemserváriasascausasdeumasoldaduradeficiente,resultandoprincipalmentedeerrosdemanipulaçãoquantoatemperatura,pressãoevelocidadedeoperação.Ostrêscasosmaisfrequentessãoosseguintes:<br />

BAIXATEMPERATURA<br />

EALTAVELOCIDADEDEEXECUÇÃO<br />

Nestas condições a soldadura apresenta um cordão<br />

volumosoesaliente,semrebarbasdoslados,oqueproporcionaumligaçãofraca.<br />

ALTATEMPERATURA<br />

Dos lados do cordão de soldadura formam-se bolhas<br />

e rebarbas muito salientes, com aspecto espumoso, o<br />

que significa que o material se degradou e que a união<br />

têmpoucaresistência.<br />

EXCESSIVAPRESSÃO<br />

SOBREAVARETAEVELOCIDADE<br />

DESOLDADURAINCONSTANTE<br />

O cordão resulta irregular, com fen<strong>das</strong> e desníveis, o<br />

que pode resultar da própria profundidade e irregularidade<br />

da fissura que se pretende reparar. Em qualquer<br />

doscasos,aligaçãotempontosdefracaresistência.<br />

EQUIPAMENTO PARA SOLDAR PLÁSTICOS<br />

EQUIPAMENTO<br />

LIXADORA RADIAL<br />

Discos abrasivos de fibra de grão P-50.<br />

LIXADORAS<br />

Orbitais c/ discos abrasivos de grão P.80 e P-400.<br />

Vibratórias com folhas de lixa de grão P-80 e P-400.<br />

Brocas de 2-3 mm de diâmetro.<br />

Fresas de várias geometrias.<br />

Disco de aço entrançado.<br />

BERBEQUIM<br />

REBARBADORA<br />

APLICAÇÃO<br />

Preparação da superfície.<br />

Desbaste do cordão de soldadura.<br />

Regularização da superfície.<br />

Acabamento final.<br />

Delimitar a ruptura.<br />

Biselar a fissura.<br />

Mecanização da zona reparada.<br />

Preparação da superfície.<br />

Biselar a fissura.<br />

TACOS DE LIXAGEM MANUAL<br />

Folhas de lixa c/ grão P-80, P-400.<br />

Acabamento em locais de difícil acesso<br />

Equipamento de lixagem e maquinação.<br />

PRODUTOS E MATERIAIS<br />

PARA SOLDAR<br />

Há quatro grupos principais de materiais e produtos utilizados na<br />

soldadura de plástico, começando pelos produtos de limpeza, materialdesoldarereforços,paraterminarnosprodutosdeacabamento.<br />

PRODUTOSDELIMPEZA<br />

A limpeza e o desengorduramento<br />

da zona onde se efectua a<br />

soldagem são fundamentais para<br />

se conseguir uma união forte entre<br />

o material de solda e o material<br />

base.Deveserutilizadoumdissolvente<br />

básico, devendo ser evitada a acetona, que ataca a maioria dos<br />

plásticos com que estamos a tratar. A limpeza deve processar-se<br />

com um pano ou papel limpo, actuando sempre na mesma direcção,<br />

para evitar o retorno de sujidade à zona já limpa. Após a limpeza é<br />

necessário deixar secar completamente o dissolvente, antes iniciar<br />

oprocessodesoldadura.<br />

MATERIALDESOLDAR<br />

Estes materiais são fornecidos<br />

em varetas de secção triangular,<br />

para se adaptar perfeitamente à<br />

ranhura biselada a reparar. É<br />

imprescindível que a vareta corresponda<br />

exactamente ao material<br />

base. A cor do material de soldar não tem qualquer importância, não<br />

coincidindo geralmente com a cor do plástico que constitui a peça.<br />

Antes de iniciar a soldadura, a vareta deve ser cortada em bisel, para<br />

se inserir perfeitamente no início da ranhura e proporcionar um<br />

enchimento inicial progressivo. Como nem todos os termoplásticos<br />

estão disponíveis no mercado na forma de varetas de soldar, é<br />

necessário, por vezes, improvisar uma vareta de soldar a partir de<br />

umapeçadomesmomaterialjáinutilizada.<br />

MATERIAISDEREFORÇO<br />

Dependendo <strong>das</strong> solicitações<br />

que a peça reparada irá suportar<br />

ao ser novamente montada no<br />

veículo, pode revelar-se aconselhável<br />

reforçar interiormente a<br />

zona da soldadura, a fim de conferir<br />

maior solidez à ligação. Uma <strong>das</strong> formas de conseguir maior<br />

resistência na zona da soldadura é aplicar vários cordões transversais<br />

à ruptura, pela face interior e invisível da peça. No<br />

entanto, o método de reforço mais resistente e recomendado é<br />

aplicar uma rede ou tela metálica, igualmente pelo lado interior<br />

da peça. Essas malhas ou telas podem ser de aço ou alumínio,<br />

sendo este último mais fácil de adaptar à forma original da peça,<br />

devido à sua maior plasticidade. Podem ser forneci<strong>das</strong> em rolo ou<br />

em folhas de diversas dimensões. O reforço deve ser cortado com<br />

uma forma geométrica que se adapte ao local da reparação, o que<br />

pode ser feito com um corta fios ou uma tesoura apropriada. A<br />

aplicação do reforço é efectuada com um maçarico do ar quente,<br />

regulado à temperatura do material a reparar, introduzindo-se a<br />

malha ou rede no plástico, quanto ele estiver amolecido, com a<br />

ajuda de uma ferramenta apropriada ao efeito. Ao arrefecer o<br />

plástico, o reforço ficará integrado definitivamente no próprio<br />

material da peça.<br />

PRODUTOS<br />

DEACABAMENTO<br />

Sempre que no final da reparação<br />

a superfície se apresente irregular,<br />

torna-se necessário utilizar<br />

massas de enchimento apropria<strong>das</strong><br />

a materiais plásticos e ao tipo<br />

específicodematerialreparado.Osmelhoresresultadoseamargem<br />

de segurança mais alargada é oferecida pelas resinas epoxy, pois<br />

garantem uma excelente aderência, para além de existirem no mercado<br />

vários tipos desse produto, permitindo empregar o que melhor<br />

se adapte às características elásticas do material base. A outra solução<br />

é usar massas tradicionais à base de poliéster, sendo neste caso<br />

necessário aplicar previamente um primário indicado para plásticos.<br />

Esta precaução é sobretudo recomendada no caso de peças em<br />

polietileno e polipropileno, que apresentam problemas de aderênciajáconhecidos.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

12 Dezembro 2005<br />

REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO<br />

EQUIPAMENTO PARA SOLDAR PLÁSTICOS (continuação)<br />

No segundo grupo de utensílios estão incluídos os que intervêm directamente na operação de soldadura e<br />

reforçodaruptura,sendousualmenteaplicadososseguintesapetrechos:<br />

EQUIPAMENTO<br />

APLICAÇÃO<br />

MAÇARICO DE AR QUENTE<br />

Jogo de bicos de diferentes formatos e tamanhos.<br />

Correcção de deformações.<br />

Evaporação de dissolventes.<br />

Aplicação da solda.<br />

CORTA ARAMES E TESOURAS<br />

Cortar pedaços da vareta de solda.<br />

Cortar a malha metálica de reforço.<br />

FACAS<br />

Aparar a vareta de solda em bisel.<br />

FERRAMENTA DE PRESSÃO<br />

Em geral usa-se uma chave de fen<strong>das</strong><br />

Introduzir a malha de reforço<br />

com a ponta dobrada.<br />

na zona reparada.<br />

Equipamento para executar a soldadura<br />

PROCESSOS DE REPARAÇÃO<br />

Desde que sejam seguidos os procedimentos aconselháveis e<br />

correctos, a reparação de componentes termoplásticos através da<br />

soldadura é um método relativamente rápido e de resultados<br />

excelentes. Recapitulando os principais passos do processo de<br />

soldadura em plásticos, teremos as seguintes linhas de acção:<br />

- Desempeno e eliminação de tensões na área danificada, o que<br />

se obtém através de aquecimento, com um maçarico de ar<br />

quente, regulado a uma temperatura inferior à fusão do material<br />

(cerca de 200ºC).<br />

- Delimitação da fissura através de brocagem <strong>das</strong> suas<br />

extremidades.<br />

- Biselado <strong>das</strong> margens da fissura, para assegurar uma boa<br />

penetração da solda.<br />

- Execução criteriosa da soldadura.<br />

- Reforço da zona reparada, quando o tipo de peça e a sua<br />

localização o exigirem.<br />

- Regularização do cordão e acabamento final da superfície<br />

reparada<br />

A seguir serão apresentados alguns casos concretos de reparações<br />

efectua<strong>das</strong> em situações reais, a fim de fornecer um reportório<br />

tão completo quanto possível <strong>das</strong> opções que estão<br />

disponíveis para a reparação de termoplásticos.<br />

SOLDADURA COM<br />

APLICAÇÃO DE SOLDA<br />

Para além destes dois grupos de equipamento e ferramentas, podemos acrescentar um terceiro grupo de<br />

utensílios auxiliares, cuja tarefa é contribuir para o bom desempenho do operador, auxiliando-o em diversas<br />

situações:<br />

A peça em questão é um pára-choques dianteiro de um BMW<br />

Série 3, fabricado com PP-EDPM, tendo sido utilizada uma<br />

vareta de solda do mesmo material. Para além do cordão de solda<br />

principal, foram aplicados cordões transversais de reforço pelo<br />

lado interior da peça.<br />

EQUIPAMENTO<br />

PISTOLA DE AR COMPRIMIDO<br />

PAPEL DE LIMPEZA<br />

GRAMPOS<br />

TABUÍNHAS<br />

ISQUEIRO A GÁS<br />

Equipamento auxiliar<br />

APLICAÇÃO<br />

Eliminação rápida de aparas de material,<br />

poeiras e sujidades.<br />

Aplicação de diluente para limpar<br />

e desengordurar a peça.<br />

Manter alinha<strong>das</strong> as duas beiras da fissura.<br />

Manter alinha<strong>das</strong> as duas beiras da fissura.<br />

Identificar o material.<br />

Odanoconsistianuma<br />

rachadelanocantodireito,<br />

coincidindoempartecomum<br />

vincodecorativo(embaixo<br />

relevo)dapeça.<br />

Aprimeiraoperaçãoconsistiu<br />

emperfurarolimitedafissura,<br />

comumabrocade2-3mm,o<br />

quepermitiudeteraextensão<br />

dodanoealiviarastensões<br />

internasdomaterial.<br />

Deseguida,comumafresade<br />

dimensõesegeometria<br />

adequa<strong>das</strong>,efectuou-seo<br />

desbasteembisel<strong>das</strong>margens<br />

dafissura,parafacilitare<br />

potenciaraaplicação<strong>das</strong>olda.<br />

Opassoseguintefoilixartoda<br />

azonadereparação,para<br />

eliminaratintaeasrebarbas<br />

resultantesdaacçãodebiselar.

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