Introd. Ã s pontes de concreto - Engenhariaconcursos.com.br
Introd. Ã s pontes de concreto - Engenhariaconcursos.com.br
Introd. Ã s pontes de concreto - Engenhariaconcursos.com.br
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
38<<strong>br</strong> />
Cap. 2 Ações nas Pontes<<strong>br</strong> />
Supondo que o eixo da estrada seja uma curva <strong>de</strong> raio <strong>de</strong> curvatura R, a força centrífuga seria<<strong>br</strong> />
dada por:<<strong>br</strong> />
F =<<strong>br</strong> />
Mv .<<strong>br</strong> />
R<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
(2.6)<<strong>br</strong> />
on<strong>de</strong> v e M são a velocida<strong>de</strong> e a massa do veículo.<<strong>br</strong> />
Exprimindo v em km/h, R em metros, e colocando em termos do peso do veículo, tem-se<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
2⎛<<strong>br</strong> />
1000 ⎞<<strong>br</strong> />
v ⎜ ⎟<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
Q 60.60 0,0077.Q.v<<strong>br</strong> />
F =<<strong>br</strong> />
⎝ ⎠<<strong>br</strong> />
=<<strong>br</strong> />
(2.7)<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
10 m/s R<<strong>br</strong> />
R<<strong>br</strong> />
expressão que permite <strong>de</strong>terminar a força centrífuga a partir do peso Q correspon<strong>de</strong>nte a cada eixo<<strong>br</strong> />
do trem-tipo.<<strong>br</strong> />
Na prática, porém, admite-se que a força centrífuga seja uniformemente distribuída ao longo<<strong>br</strong> />
do eixo da estrutura, e a intensida<strong>de</strong> é avaliada <strong>de</strong> maneira aproximada <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> as<<strong>br</strong> />
prescrições da norma NBR 7187. Nesta norma, a força centrífuga é consi<strong>de</strong>rada em função do tipo<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> tráfego, do raio <strong>de</strong> curvatura R e, para ferrovias, em função da largura da bitola, o que procura<<strong>br</strong> />
levar em conta a diferença <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>s usuais entre bitola larga e bitola estreita.<<strong>br</strong> />
Tem-se assim a força centrífuga avaliada <strong>com</strong>o uma fração C da carga, já incluído o efeito<<strong>br</strong> />
dinâmico, <strong>com</strong> os valores apresentados a seguir:<<strong>br</strong> />
• em <strong>pontes</strong> rodoviárias:<<strong>br</strong> />
C = 0,25 do peso do veículo-tipo para R ≤ 300 m<<strong>br</strong> />
C = 75/R do peso do veículo-tipo para R > 300 m<<strong>br</strong> />
• em <strong>pontes</strong> ferroviárias <strong>de</strong> bitola larga (1,60 m):<<strong>br</strong> />
C = 0,15 da carga móvel para R ≤ 1200 m<<strong>br</strong> />
C = 180/R da carga móvel para R > 1200 m<<strong>br</strong> />
• em <strong>pontes</strong> ferroviárias <strong>de</strong> bitola estreita (1 m):<<strong>br</strong> />
C = 0,10 da carga móvel para R ≤ 750 m<<strong>br</strong> />
C = 75/R da carga móvel para R > 750 m<<strong>br</strong> />
A força centrífuga assim <strong>de</strong>terminada é consi<strong>de</strong>rada atuando no centro <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong> do trem<<strong>br</strong> />
(suposto 1,60 m acima do topo dos trilhos) ou na superfície <strong>de</strong> rolamento, conforme se trate,<<strong>br</strong> />
respectivamente, <strong>de</strong> ponte ferroviária ou rodoviária.<<strong>br</strong> />
Desta forma, a força centrífuga correspon<strong>de</strong> a uma força horizontal H, atuando no plano<<strong>br</strong> />
médio das vigas principais, e a um momento. Este momento produzirá então um acréscimo <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
solicitação vertical na viga externa, e um alívio na viga interna.<<strong>br</strong> />
A não ser em estruturas muito leves, a solicitação vertical correspon<strong>de</strong>nte ao momento não é<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância; a solicitação horizontal H, por sua vez, necessitaria <strong>de</strong> um enrijecimento -<<strong>br</strong> />
no caso, tratando-se <strong>de</strong> ação perpendicular ao eixo da ponte, <strong>de</strong>nomina-se contraventamento - o<<strong>br</strong> />
qual é fornecido pela própria laje que suporta o lastro ou a pavimentação.