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Introd. às pontes de concreto - Engenhariaconcursos.com.br

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44<<strong>br</strong> />

Cap. 2 Ações nas Pontes<<strong>br</strong> />

Na norma NBR 7187 é re<strong>com</strong>endado que seja consi<strong>de</strong>rada uma variação uniforme <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

temperatura <strong>de</strong> ±15 o C. Empregando o valor do coeficiente <strong>de</strong> dilatação térmica do <strong>concreto</strong> (α)<<strong>br</strong> />

igual a 10 -5 / o C, po<strong>de</strong>-se avaliar a variação do <strong>com</strong>primento dos elementos e consequentemente os<<strong>br</strong> />

seus efeitos. Combinada a esta variação, <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rada, ao longo da altura <strong>de</strong> cada seção<<strong>br</strong> />

transversal, a distribuição <strong>de</strong> temperatura indicada pela NBR 7187, que é reproduzida na Fig. 2.23.<<strong>br</strong> />

T<<strong>br</strong> />

1<<strong>br</strong> />

h<<strong>br</strong> />

1<<strong>br</strong> />

T<<strong>br</strong> />

2<<strong>br</strong> />

h<<strong>br</strong> />

h<<strong>br</strong> />

2<<strong>br</strong> />

h<<strong>br</strong> />

3<<strong>br</strong> />

T<<strong>br</strong> />

3<<strong>br</strong> />

h (m) T 1 (°C) T 2 (°C) T 3 (°C)<<strong>br</strong> />

≤0,2 8,5 3,5 0,5<<strong>br</strong> />

0,4 12,0 3,0 1,5<<strong>br</strong> />

0,6 13,0 3,0 2,0<<strong>br</strong> />

≥0,8 13,5 3,0 2,5<<strong>br</strong> />

Fig. 2.23 Distribuição <strong>de</strong> temperatura ao longo da altura da seção, segundo a NBR 7187.<<strong>br</strong> />

2.3.6. Ação do vento<<strong>br</strong> />

A norma NBR 7187 não indica nenhum procedimento para a <strong>de</strong>terminação da ação do vento<<strong>br</strong> />

em <strong>pontes</strong>; apenas re<strong>com</strong>enda seguir o disposto na norma NBR 6123, que trata da ação do vento em<<strong>br</strong> />

edifícios. Sendo assim, apresenta-se o procedimento indicado pela antiga norma <strong>de</strong> <strong>pontes</strong> NB-2/61.<<strong>br</strong> />

A ação do vento é traduzida por carga uniformemente distribuída horizontal, normal ao eixo<<strong>br</strong> />

da ponte.<<strong>br</strong> />

So<strong>br</strong>e que superfície atua o vento? Admitem-se dois casos extremos, para a verificação:<<strong>br</strong> />

tabuleiro sem tráfego e tabuleiro ocupado por veículos reais.<<strong>br</strong> />

No primeiro caso (ponte <strong>de</strong>scarregada), consi<strong>de</strong>ra-se <strong>com</strong>o superfície <strong>de</strong> incidência do vento,<<strong>br</strong> />

a projeção da estrutura so<strong>br</strong>e plano normal à direção do vento.<<strong>br</strong> />

No segundo caso (ponte carregada), essa projeção é acrescida <strong>de</strong> uma faixa limitada<<strong>br</strong> />

superiormente por linha paralela ao estrado, distante da superfície <strong>de</strong> rolamento 3,50 - 2,00 - 1,70<<strong>br</strong> />

m, conforme se trate, respectivamente, <strong>de</strong> ponte ferroviária, rodoviária ou para pe<strong>de</strong>stres (Fig. 2.24).<<strong>br</strong> />

No caso <strong>de</strong> ponte <strong>de</strong>scarregada (menor superfície exposta), admite-se que a pressão do vento<<strong>br</strong> />

seja <strong>de</strong> 1,5 kN/m 2 , qualquer que seja o tipo <strong>de</strong> ponte.

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