Relatório Anual consolidado 2014
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PRIMAVERA <strong>Relatório</strong> e Contas <strong>2014</strong> 27<br />
— Entrada em novos mercados: desenvolvendo<br />
estratégias que garantam aos atuais clientes o<br />
suporte às suas estratégias de expansão geográfica<br />
e estabelecendo parcerias para a distribuição dos<br />
produtos existentes em novas geografias;<br />
— Crescimento por aquisição: de empresas sedeadas<br />
em mercados maduros onde, do ponto de vista da<br />
atual presença, o crescimento orgânico seja difícil ou<br />
de empresas sedeadas em mercados maduros onde<br />
a PRIMAVERA esteja a crescer a um ritmo lento e<br />
onde uma presença mais significativa na perspetiva<br />
da dimensão seja impulsionadora de um crescimento<br />
futuro significativo;<br />
— Crescimento através da criação de spin-offs.<br />
O Plano Estratégico prevê uma atuação diferenciada,<br />
e por conseguinte mais assertiva, nos segmentos<br />
das Pequenas, Médias, Grandes Empresas e<br />
Administração Pública, garantindo, dessa forma, que<br />
os melhores produtos, as melhores frameworks de<br />
trabalho e as melhores políticas comerciais e de canal<br />
se conjugam para que a PRIMAVERA seja, em 2015,<br />
uma empresa de 25M€, com 60% do negócio a ser<br />
realizado em mercados internacionais e com uma<br />
rentabilidade (EBITDA) acima dos 17,5%.<br />
A inovação continuará a ser o principal motor de<br />
cres- cimento e diferenciação, em especial a inovação<br />
em produto, mas também a inovação nos serviços<br />
e nas po- líticas comerciais e de marketing. O forte<br />
investimento na construção da família de produtos<br />
ELEVATION, onde se inclui o ELEVATION Business<br />
Suite (novo ERP PRIMAVERA) baseado na framework<br />
de desen- volvimento Athena, permite interpretar<br />
de forma ino- vadora os desafios dos paradigmas<br />
da Cloud. Para além de constituir uma atualização<br />
natural para os clientes PRIMAVERA, o ELEVATION<br />
Business Suite coloca a curto prazo a oferta em<br />
novos patamares de sofisticação e permitirá<br />
conquistar mercados em novas geografias.<br />
O investimento em I&D ascendeu a 14M€ no triénio<br />
2013-2015.<br />
Também iniciativas de Redução de Custo de<br />
Propriedade conjugadas com novas experiências<br />
de utilização basea- das nos conceitos de Design<br />
Thinking irão permitir gan- hos significativos de<br />
competitividade e melhorar a satis- fação para todos<br />
os clientes e Parceiros.<br />
A COMPONENTE<br />
FINANCEIRA<br />
Diogo Ribeiro<br />
Financial Director<br />
Os resultados económicos do ano de <strong>2014</strong> foram,<br />
à semelhança dos resultados que a empresa tem<br />
obtido nesta década, positivos. A empresa tem<br />
registado consistentemente crescimentos na<br />
sua atividade, garantindo rentabilidades solidas<br />
e sustentáveis, assentados numa política de<br />
crescimento orgânico que tem acompanhado<br />
as crescentes exigências e complexidade da<br />
organização e as suas operações.<br />
O ano fica marcado pela conclusão da nova sede<br />
da empresa, um investimento importante que<br />
ascendeu a aproximadamente 6 milhões de Euros.<br />
Este investimento elevou de forma considerável<br />
as condições de trabalho do grupo, não só pelas<br />
condições de excelência, mas também pelos ganhos<br />
de eficiência que um espaço feito à medida confere.<br />
Adicionado ainda os equipamentos mais eficientes,<br />
ergonómicos e modernos, a área disponível para<br />
crescimento orgânico e os já muito visíveis ganhos<br />
na imagem associados à iconicidade do edifício,<br />
estamos perante um investimento com um elevado<br />
retorno, mesmo no imediato.<br />
No que respeita a investimentos, há ainda que<br />
reportar a aquisição de uma participação numa<br />
empresa de tecnológica (Waveform). De salientar<br />
que a empresa ainda cresceu organicamente em 38<br />
pessoas no espaço de dois anos o que corresponde a<br />
quase 17% no seu headcount.<br />
O clima económico vivido em <strong>2014</strong> foi apesar de tudo<br />
melhor do que o vivido nos últimos anos. A economia<br />
Portuguesa parece ter encontrado o ponto de<br />
equilíbrio no seu ajustamento, prevendo-se que seja<br />
agora possível retomar um clima mais positivo e de<br />
crescimento. No que respeita às economias Africanas,<br />
há no entanto a registar um final de ano menos<br />
positivo em Angola, que arrastada pelo abaixamento<br />
do preço do petróleo, atravessa atualmente uma<br />
forte crise de divisas, facto que terá seguramente<br />
algum impacto futuro. É no entanto de salientar<br />
que, apesar desta situação, o seu alcance não foi<br />
sentido ainda no ano, tendo esta geografia registado<br />
crescimento consideráveis como tem sido apanágio.