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Livro de Resumos - Sociedade Brasileira de Ornitologia

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Reserva Particular do Patrimônio Natural Salto Morato, município <strong>de</strong>Guaraqueçaba (20 m s.n.m.). Voavam a cerca <strong>de</strong> 20 m do solo, sobre umaárea <strong>de</strong> vegetação secundária em diferentes estágios <strong>de</strong> sucessão. Em27-28/VII/2000, MRB observou cerca <strong>de</strong> 15 indivíduos no Rio do Poço -Reserva Particular do Patrimônio Natural Serra do Itaqui, município <strong>de</strong>Guaraqueçaba (5 m s.n.m.). Em média voavam a cerca <strong>de</strong> 20-30 m dosolo, mas por vezes alcançavam alturas bem mais elevadas. Deslocavamsesobre pastagem e floresta estando eventualmente misturados comChaetura cinereiventris. Em 06/IV/2001, MP observou dois indivíduos naSerra do Capivari, município <strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong> do Sul (1050 m s. n. m.).Juntos com Streptoprocne zonaris e S. biscutata voavam lado a lado ouum ligeiramente a frente do outro, dando a impressão que se perseguiam.Deslocavam-se sobre vegetação secundária em diferentes estágios <strong>de</strong>sucessão, mas principalmente próximos a uma pare<strong>de</strong> rochosa <strong>de</strong> 30 m <strong>de</strong>altura, on<strong>de</strong> aparentemente alimentavam-se. No amanhecer do diaseguinte, no mesmo local, um indivíduo foi capturado com re<strong>de</strong>ornitológica disposta próxima <strong>de</strong> fendas rochosas usadas por S. biscutatapara reprodução e pernoite, permitindo concluir que ele pernoitou no local.Apesar <strong>de</strong> não ser consi<strong>de</strong>rada uma espécie migrante, os registros noParaná apenas no outono e inverno sugerem relação com algummovimento migratório. Salientamos que temos realizado amplas pesquisas<strong>de</strong> campo na região litorânea do Paraná nos últimos anos, sendo poucoprovável que a espécie tenha passado <strong>de</strong>sapercebida nos inventáriosrealizados na primavera e verão. Por fim, <strong>de</strong>stacamos que esta espéciepo<strong>de</strong> ter sido observada anteriormente no estado e registradaerroneamente como Tachornis squamata, que está listada para o litoralcom base em dois registros visuais. Na ocasião <strong>de</strong> um <strong>de</strong>les (Limeira),estávamos presentes e consi<strong>de</strong>ramos que as condições <strong>de</strong> observaçãonão eram a<strong>de</strong>quadas para a separação das espécies envolvidas. Alémdisso, T. squamata tem ocorrência vinculada à presença <strong>de</strong> palmeiras dogênero Mauritia, que não ocorrem no litoral do Paraná. Sendo assim,sugerimos <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rar os registros <strong>de</strong> T. squamata para o estado, atéque surjam novas evidências.Apoio: UFPR, CNPq, SPVS e Fundação O Boticário <strong>de</strong> Proteção àNatureza.________________________________________________R158Reprodução e novos registros <strong>de</strong> Cypseloi<strong>de</strong>s fumigatus (Apodidae)no Estado do Paraná

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