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O Caminho das Águas em Salvador - SEMA - Secretaria do Meio ...

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Arealização deste trabalho não teria si<strong>do</strong> possível s<strong>em</strong> o apoio <strong>do</strong> CNPq e o envolvimentode pesquisa<strong>do</strong>res, técnicos e dirigentes <strong>do</strong> Poder Público estadual e municipal. Particularmente,gostaríamos de destacar o <strong>em</strong>penho de Juliano de Sousa Matos (<strong>SEMA</strong>),Abelar<strong>do</strong> de Oliveira Filho (EMBASA), A<strong>do</strong>lpho Schindler Ribeiro Netto (<strong>SEMA</strong>), Bete Wagner(IMA) e Lívia Maria Gabrielli de Azeve<strong>do</strong> (CONDER) na construção <strong>das</strong> condições necessáriasao desenvolvimento da pesquisa junto com a Universidade Federal da Bahia. Esse trabalho nãoseria possível s<strong>em</strong> a participação de Lúcia Politano (UFBA), na estruturação <strong>do</strong> trabalho de delimitaçãode bacia hidrográfica, de Adalberto Bulhões (PMS), na concepção original da meto<strong>do</strong>logiade delimitação <strong>do</strong> trabalho de bairro, de Aucimaia Tourinho (UFBA) na estruturação <strong>do</strong> trabalhode fontes e s<strong>em</strong> a participação de Elba Veiga (PMS), Cássio Marcelo Castro (PMS) e ReginaNora (CONDER) que, de forma obstinada e competente percorreram, palmo a palmo, a Cidade<strong>do</strong> <strong>Salva<strong>do</strong>r</strong>. Nessa jornada, estiveram presentes os técnicos da CONDER Anderson Oliveira,Vitória Sampaio, Nilton Santana, Leonar<strong>do</strong> Afonso, Gilma Brito, Carlos Car<strong>do</strong>so, Alberto Bonfim,Jussara Queiroz e Fernan<strong>do</strong> Cabussu e João Pedro Vilela, da UFBA. Rosely Sampaio, daUFBA, apaixonada pelas águas, esteve conosco <strong>em</strong> boa parte da nossa trajetória e hoje constroinovos caminhos <strong>em</strong> Belo Horizonte.Pela Prefeitura Municipal de <strong>Salva<strong>do</strong>r</strong> é preciso registrar a participação de Jamile Trindade, CláudioSantos, Luíza Góes, Fátima Falcão, Sérgio Moreira, Cléa Tanajura, Ednilva Azeve<strong>do</strong>, Mariza Zacarias,Carlos Roberto Brandão e Ruth Marcelino, que s<strong>em</strong>pre acreditaram que a delimitação de bairrose <strong>das</strong> bacias hidrográficas é um importante instrumento de estruturação da gestão pública municipal.É preciso ainda registrar a participação de Ailton Ferreira (PMS), Fernan<strong>do</strong> Pires (UFBA), NicholasCosta (UFBA), Wilson Carlos Rossi (IMA) e Lívia Castelo Branco (IMA), Jeniffer Matos e MárciaKauark Amoe<strong>do</strong> e da Equipe da Divisão de Controle de Qualidade da EMBASA, Rosane Aquino,Eduar<strong>do</strong> Topázio, Cláudia <strong>do</strong> Espírito Santo e Carlos Romay da Silva <strong>do</strong> INGA, de Terezinha AlvesRibeiro da SUCOP/SETIN e de Robério Ribeiro Bezerra da CERB, incansáveis militantes <strong>das</strong>águas. Renata Rossi, Fátima Fróes, Aline Farias e Fernanda Nascimento da UFBA, envolveram-senessa <strong>em</strong>preitada acreditan<strong>do</strong> ser possível associar águas, história e poesia. Agradec<strong>em</strong>os a contribuiçãode Eliana Gesteira, Fernan<strong>do</strong> Teixeira, Terezinha Rios e Isaura Andrade, que acreditam queuma gestão d<strong>em</strong>ocrática se faz com respeito à res publica e com informação qualificada.Gostaríamos de agradecer às lideranças <strong>das</strong> 2.130 entidades da sociedade civil e instituiçõespúblicas e priva<strong>das</strong> que participaram conosco no trabalho de delimitação <strong>das</strong> bacias e <strong>do</strong>s bairros,aos administra<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Sist<strong>em</strong>a Integra<strong>do</strong> de Atendimento Regional da Prefeitura Municipal <strong>do</strong> <strong>Salva<strong>do</strong>r</strong>,que deram apoio na mobilização <strong>das</strong> lideranças e realização de reuniões.Agradec<strong>em</strong>os ainda à Fundação Gregório de Matos, que gentilmente nos cedeu as fotos antigasde <strong>Salva<strong>do</strong>r</strong>; à Profa. Consuelo Pondé de Sena presidente <strong>do</strong> Instituto Geográfico e Históricoda Bahia, que nos socorreu com os seus conhecimentos de tupi; a Vilma Barbosa Lage, presidenteda Fundação Mário Leal Ferreira, que aju<strong>do</strong>u a dar mais cor às nossas águas; a João Torres e DilsonTanajura, por ajudar<strong>em</strong> na ilustração deste trabalho, Ary da Mata, da <strong>SEMA</strong>, a Joilson Rodrigues<strong>do</strong> IBGE e a Sahada Josephina Mendes, <strong>do</strong> Irdeb, que s<strong>em</strong>pre acreditaram na relevância desse trabalhopara <strong>Salva<strong>do</strong>r</strong>. Finalmente, esse trabalho não teria si<strong>do</strong> possível s<strong>em</strong> o espírito acolhe<strong>do</strong>r dacoordenação <strong>do</strong> CIAGS, base institucional <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> trabalho, s<strong>em</strong>pre aberto a novas ideias e desafios,um bom ex<strong>em</strong>plo <strong>do</strong> que pode ser a relação entre Universidade e sociedade.O Almanaque <strong>das</strong> ÁguasEsse trabalho é fruto <strong>do</strong> Projeto de Pesquisa Qualidade Ambiental <strong>das</strong> Águas e da VidaUrbana <strong>em</strong> <strong>Salva<strong>do</strong>r</strong>, aprova<strong>do</strong> pelo Edital MCT/CNPq / CT-Hidro / CT-Agro e realiza<strong>do</strong> entreos anos de 2006 e 2009, pelo Grupo ÁGUAS <strong>do</strong> Centro Interdisciplinar de Desenvolvimentoe Gestão Social – CIAGS da EA-UFBA, com a participação de pesquisa<strong>do</strong>res <strong>do</strong>Departamento de Engenharia Ambiental da Escola Politécnica, <strong>do</strong> Departamento de Botânica<strong>do</strong> Instituto de Biologia e da Fundação OndaAzul.Esse Projeto contou ainda com o apoio <strong>do</strong> Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> da Bahia – por meio daCompanhia de Desenvolvimento Urbano <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> da Bahia - CONDER; da Empresa Baianade Águas e Saneamento S. A. - EMBASA; da <strong>Secretaria</strong> <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Ambiente <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> daBahia - <strong>SEMA</strong>; <strong>do</strong> Instituto de Gestão <strong>das</strong> Águas e Clima – INGÁ; <strong>do</strong> Instituto <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Ambiente<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> da Bahia - IMA; da Prefeitura Municipal <strong>do</strong> <strong>Salva<strong>do</strong>r</strong>, por meio da <strong>Secretaria</strong>Municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e <strong>Meio</strong> Ambiente - SEDHAM; da Superintendência<strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Ambiente - SMA; além da participação <strong>do</strong> IBGE. Contamos aindacom a colaboração da Fundação Mário Leal Ferreira - FMLF; <strong>do</strong> Sist<strong>em</strong>a Integra<strong>do</strong> de AtendimentoRegional - SIGA; da Superintendência de Controle e Ordenamento de Uso <strong>do</strong> Solo<strong>do</strong> Município - SUCOM; da Prefeitura Municipal de <strong>Salva<strong>do</strong>r</strong>; além <strong>do</strong> Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística - IBGE. Estas parcerias desenvolvi<strong>das</strong> ao longo <strong>do</strong> Projeto são ex<strong>em</strong>plosconcretos <strong>do</strong> quanto <strong>Salva<strong>do</strong>r</strong> e suas águas mobilizam instituições, pesquisa<strong>do</strong>res, cidadãos,enfim, to<strong>do</strong>s aqueles que se mobilizam e se preocupam com a gestão <strong>das</strong> águas ecom a Cidade <strong>do</strong> <strong>Salva<strong>do</strong>r</strong>.A principal motivação para a realização desse trabalho foi a necessidade de aprofundara pesquisa sobre a complexa relação entre <strong>Salva<strong>do</strong>r</strong> e as águas nesse começo de século,ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista a visível degradação da qualidade <strong>das</strong> suas águas, além da necessidadede produzir conhecimentos capazes de fundamentar a impl<strong>em</strong>entação de política d<strong>em</strong>ocrática<strong>das</strong> águas. Especificamente, os objetivos desta Pesquisa foram a produção de indica<strong>do</strong>ressobre a qualidade <strong>das</strong> águas e sobre o acesso aos serviços públicos de saneamentoambiental, a delimitação <strong>das</strong> bacias hidrográficas e de drenag<strong>em</strong> natural e a delimitação<strong>do</strong>s bairros de <strong>Salva<strong>do</strong>r</strong>, ten<strong>do</strong> como referência as noções de identidade e de pertencimento<strong>do</strong>s seus mora<strong>do</strong>res.A opção por associar conceitualmente qualidade <strong>das</strong> águas com os recortes de bacias ebairros t<strong>em</strong> como motivação estimular a construção ou reconstrução <strong>do</strong>s laços de identidadee pertencimento <strong>em</strong> relação ao território e às águas – el<strong>em</strong>ento de fundamental importânciana construção de políticas públicas sustentáveis no atual contexto de red<strong>em</strong>ocratizaçãopela qual atravessa o País. A ex<strong>em</strong>plo <strong>das</strong> d<strong>em</strong>ais capitais brasileiras, <strong>Salva<strong>do</strong>r</strong> precisa instituirpráticas, impl<strong>em</strong>entar ações e políticas volta<strong>das</strong> para a melhoria da qualidade de suaságuas – afinal, na Cidade da Bahia, conhecida por suas belezas naturais, as águas traz<strong>em</strong>saúde e <strong>do</strong>ença, são motivo de aflição mas também purificam o corpo e a alma.Esse trabalho implicou <strong>em</strong> um rico exercício de discussão teórica sobre os desafios dacomplexa relação entre sociedade e natureza, entre identidade, território e águas. Sua principalmotivação foi a possibilidade de associação entre saberes e práticas espraia<strong>das</strong> na Uni-

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