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O Estado da Governação em Junho de 2007 - Compromisso Portugal

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O <strong>Estado</strong> <strong>da</strong> <strong>Governação</strong> <strong>em</strong> <strong>Junho</strong> <strong>de</strong> <strong>2007</strong>do Território –, assim como a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> continuar a “excepcionalizar” processos (PIN e agoraPIN+), reveladora <strong>da</strong> entropia nos processos “normais”, apesar do anúncio <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s relaciona<strong>da</strong>scom a simplificação <strong>de</strong> procedimentos e maior <strong>de</strong>scentralização e responsabilização municipal nagestão do território..Para atingir a convergência ambiental com a Europa e promover a coesão territorial, importa <strong>da</strong>rum novo impulso à política do Ambiente e do Or<strong>de</strong>namento do Território. Tal terá <strong>de</strong> passar porum acrescido envolvimento <strong>da</strong>s autarquias e <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> civil, sobretudo do sector privado (a esterespeito, cumpre assinalar como nota positiva que a reestruturação do Instituto <strong>da</strong> Conservação <strong>da</strong>Natureza promove a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> parcerias com <strong>em</strong>presas). Também será necessário garantira dinamização e clarificação dos sist<strong>em</strong>as e dos processos associados à actuação no território, evitandoo recurso à simplificação por excepção. Convirá ain<strong>da</strong> optimizar a aplicação dos dinheiros públicos,canalizando-os <strong>de</strong> preferência para on<strong>de</strong> não seja possível assegurar a participação priva<strong>da</strong>.3.2.) Caminha-se (mas <strong>de</strong>vagar) para Qualificar as Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s e Melhorar o Acesso à Habitação.No sector <strong>da</strong> habitação, foram concretiza<strong>da</strong>s (ou anuncia<strong>da</strong>s) algumas medi<strong>da</strong>s positivas. Porex<strong>em</strong>plo, apesar <strong>de</strong> ain<strong>da</strong> não estar<strong>em</strong> executa<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as intervenções previstas no Programa Polis,foi lançado o Programa Polis XXI para o próximo ciclo <strong>de</strong> programação comunitária <strong>2007</strong>-2013,que já v<strong>em</strong> corrigir muitos dos erros <strong>de</strong> concepção <strong>da</strong> versão anterior (2000-2006). Foi tambémrevista e está a ser regulamenta<strong>da</strong> e aplica<strong>da</strong> a Lei do Arren<strong>da</strong>mento Urbano, mas, apesar <strong>de</strong> algumasacções já <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s no sector, ain<strong>da</strong> não existe o "pacto para a mo<strong>de</strong>rnização do patrimóniohabitacional”. O quadro legal <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Reabilitação Urbana e a constituição <strong>de</strong> um Fundo<strong>de</strong> Investimento <strong>de</strong> Fundos Imobiliários para reabilitação urbana estão por <strong>de</strong>finir. Também nãofoi apresentado o novo regime legal para a política <strong>de</strong> solos, n<strong>em</strong> as suas bases estratégicas. Emsuma, falta vencer alguma inacção relativamente a medi<strong>da</strong>s constantes do Programa <strong>de</strong> Governo.3.3.) Falta “passar à acção” nas Cinco Áreas Decisivas para um Desenvolvimento SustentávelO Governo consi<strong>de</strong>rou cinco áreas <strong>de</strong>cisivas para um Desenvolvimento Sustentável: 1) Mobili<strong>da</strong><strong>de</strong>e Comunicação; 2) Energia; 3) Turismo; 4) Agricultura e Desenvolvimento Rural; 5) Mar.No entanto, a sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> ca<strong>da</strong> uma <strong>de</strong>ssas áreas até ao fim <strong>de</strong> 2006 concentrou-se essencialmentena preparação <strong>de</strong> "estratégias" que <strong>de</strong>talham e apontam linhas orientadoras, mas não as formas <strong>de</strong>realização do Programa do Governo, r<strong>em</strong>etendo, <strong>em</strong> alguns casos, para "Planos <strong>de</strong> Investimentos"a realizar/ajustar. Assim, apesar <strong>de</strong> algumas medi<strong>da</strong>s positivas <strong>em</strong> curso, não será fácil alcançar osobjectivos preconizados pelo Governo. Por ex<strong>em</strong>plo, o dinamismo que se verifica no sector logístico<strong>de</strong>ve-se ain<strong>da</strong>, e sobretudo, à acção do sector privado e não estão cria<strong>da</strong>s a generali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s condiçõesnecessárias para a realização <strong>da</strong>s propostas que constam <strong>da</strong>s Orientações Estratégicas para o SectorMarítimo-Portuário. Da mesma forma, a d<strong>em</strong>ora no arranque e a insuficiência <strong>de</strong> recursos técnicosno sector <strong>da</strong> Energia fez com que as reformas se tenham quase limitado à publicação <strong>de</strong> novosdiplomas, alguns ain<strong>da</strong> não regulamentados. Outro probl<strong>em</strong>a notório está no reduzido envolvimentoJUNHO <strong>2007</strong>20

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