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O Estado da Governação em Junho de 2007 - Compromisso Portugal

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O <strong>Estado</strong> <strong>da</strong> <strong>Governação</strong> <strong>em</strong> <strong>Junho</strong> <strong>de</strong> <strong>2007</strong>Esta atitu<strong>de</strong> t<strong>em</strong> certamente raízes fun<strong>da</strong>s na história do País. Tradicionalmente, o <strong>Estado</strong> e asforças políticas <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> pouco aproveitaram as organizações e iniciativas <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Civil.A relação do <strong>Estado</strong> com a Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Civil é aliás muitas vezes perversa, reduzindo-se à promiscui<strong>da</strong><strong>de</strong>entre os gran<strong>de</strong>s interesses económicos e o po<strong>de</strong>r político. No entanto, o <strong>Estado</strong> e as forças políticastêm um gran<strong>de</strong> potencial por explorar na Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Civil. Esta é constituí<strong>da</strong> por muitos ci<strong>da</strong>dãose instituições qualificados e respeitados, com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>s e competências múltiplas, que muitopo<strong>de</strong>riam contribuir um processo <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça, seja com recomen<strong>da</strong>ções sobre reformas maisimportantes ou sobre investimentos públicos <strong>de</strong> maior montante, seja com a sua participação nagovernação <strong>da</strong>s escolas ou no apoio social.Seria importante que o Governo respeitasse e aproveitasse melhor tudo aquilo que a Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>Civil <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> é e está disponível para <strong>da</strong>r. Para isso, precisaria certamente <strong>de</strong> confiar mais nacapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> dos ci<strong>da</strong>dãos para assumir iniciativas e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Finalmente, seria importanteque o Governo d<strong>em</strong>onstrasse uma firme vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> zelar para que não se crie <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> umclima que leve os ci<strong>da</strong>dãos a t<strong>em</strong>er<strong>em</strong> qualquer tipo <strong>de</strong> retaliação, directa ou indirecta, por expressar<strong>em</strong>livr<strong>em</strong>ente as suas opiniões.JUNHO <strong>2007</strong>25

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