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Revisão da Literatura 33hipoclorito de sódio 1% e os ca<strong>na</strong>is obturados pela técnica da condensação lateralda guta percha e cimento de óxido de zinco e eugenol. Vinte e seis ca<strong>na</strong>isreceberam curativo de demora de hidróxido de cálcio, 8 de cresati<strong>na</strong>, e 15 nãoreceberam curativo. Após os períodos de observação de 18 dias a 10 anos e 8meses foram obtidas biopsias do ápice com o tecido periapical circundante. Aspeças foram preparadas para análise histológica e coradas pela hematoxili<strong>na</strong> eeosi<strong>na</strong>, tricômico de Masson ou pela técnica de Brown e Brenn. Em 43 raízes osprocedimentos estavam limitados aquém da constrição apical. Oito casos comradioluscência periapical aparentemente repararam e havia a formação de novo cotopulpar. Os resultados demonstraram que as condições histológicas mais favoráveisforam observadas quando a instrumentação e a obturação permaneceram aquém daconstrição apical. Quando o cimento e/ou a guta percha extravazaram para o tecidoperiapical, para os ca<strong>na</strong>is laterais e para as ramificações apicais, havia semprereação inflamatória severa, incluindo reação de corpo estranho, apesar da ausênciaclínica de dor. Os autores concluiram que a técnica de patência viola a cura da feridatecidual e, portanto, até mesmo nos casos onde a necrose e as bactérias atingiram oforame, o limite apical do procedimento deve ser a constrição apical, uma vez que aorigem da infecção do ca<strong>na</strong>l é elimi<strong>na</strong>da e a polpa necrótica apical é removida pelacirculação periodontal e pela reação de corpo estranho.Segundo Souza (2000), o terço apical dos ca<strong>na</strong>is radiculares é o maisdifícil de ser preparado, especialmente porque existe uma preocupação comeventual trauma sobre os tecidos periapicais. Por isso, preconiza-se utilizar umcomprimento de trabalho aquém do ápice radicular. Contudo, para biopulpectomiasesse limite é aceito sem maiores contestações, porém, <strong>na</strong>s situações de polpanecrosada, não parece muito fácil justificá-lo, tendo em vista que a porção fi<strong>na</strong>l doca<strong>na</strong>l está infectada, contendo tecido necrosado e alojando grande quantidade demicrorganismos. Por essa razão, o autor admite que existe uma tendência de seincluir a limpeza do ca<strong>na</strong>l cementário no preparo do ca<strong>na</strong>l radicular, para que oorganismo desempenhe seu papel de promover o reparo tecidual. O autor ressaltaque todas as técnicas de preparo do ca<strong>na</strong>l extruem material para os tecidosperiapicais e, portanto, é de se esperar que um instrumento, trabalhando <strong>na</strong>intimidade do forame, promova maior extrusão de material do que se trabalhar a 1mm aquém dele. Admite, ainda, que tal fato parece estar muito associado à técnicaDissertação de Mestrado – Suellen Cristine Borli<strong>na</strong>