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ARTIGOLIDERANÇASEM FORMAÇÃOCícero Martins JuniorFoto : Joka MadrugaCícero Martins Junior é graduado em engenharia civil pelaUEPG. Foi coordenador geral do DCE na Universidade Estadualde Ponta Grossa, presidente da UJS na cidade e secretáriode organização do PCdoB em Curitiba. É trabalhador da Copel,especializando em gestão e liderança pela Estação Business Schoole coordenador do Senge Jovem Paraná.Compreendendo que o futurodas lutas do sindicato está nosengenheiros e engenheiras emformação, é nos bancos das escolasde hoje que estão tantoos futuros representados e filiadosdo sindicato, quanto aspotenciais lideranças da lutaem favor dos trabalhadores deengenharia e do avanço civilizatórioque vislumbramos.Ir à Universidade e apresentaro Senge, a história, as conquistas,os objetivos, a formade organização, nossa visãosobre o mercado de trabalho ea sociedade é importante. Ir àUniversidade e, além de apresentar-se,propor-se como umespaço e instrumento de formação,organização e atuaçãodos futuros profissionais, desdejá, como sócios-aspirantes,é crucial.Um fator importante do SengeJovem é a percepção de quea vida acadêmica é uma etapaem que os jovens encontramsemais abertos a vislumbrare ponderar diferentes visõesde mundo, na formação de suaprópria consciência. Muitoembora a Universidade e especialmenteos cursos de tecnológicasnão sejam um “campoaberto” para o pensamentoprogressista, a juventude é,por si, uma fase de questionamentoe de aprendizado. Nestesentido a graduação é o momentomais propício para contribuirmoscom este processode formação, que é técnica, mastambém é ideológica e política.Sem qualquer tipo de maniqueísmo,mas com clareza quantoà dinâmica existente em nossasociedade, historicamente aengenharia brasileira é colocadaà margem do processode desenvolvimento nacional,relevante apenas como linhaauxiliar da classe hegemônica,na reprodução e acumulaçãode capital por esta classe.Em outras palavras, no caráterde país periférico do capitalismoglobal, a produção científicae tecnológica no Brasil ficourebaixada à importação de conhecimentoproduzido nos paísescentrais, da Europa ou EstadosUnidos. Aos engenheirosbrasileiros, relegou-se apenasa reprodução das tecnologiasimportadas, e uma espécie demediação dos interesses docapital na exploração do trabalho,tal qual a engrenagem quesimboliza a profissão. No desempenhodeste papel, desde oséculo XIX e durante boa par-42Revista do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná

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