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Gestão social como estratégia de avaliãção do ... - PEGS

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42gerenciais vigentes, não é possível <strong>de</strong>sassociar a administração pública <strong>do</strong> contexto históricobrasileiro.De acor<strong>do</strong> com Filippim, Rosetto e Rosetto (2010) o papel <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> assim <strong>como</strong>da administração pública é da propagação <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, sem que seja esquecida ainfluência que as instituições formais e informais tem na prática política e <strong>do</strong> governo nadinâmica <strong>de</strong> uma localida<strong>de</strong>. Para os autores, o empo<strong>de</strong>ramento <strong>do</strong> protagonismo local emprol <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, <strong>de</strong>ve passar por uma administração pública mais bem preparada,sem os exageros patrimonialista e burocráticos que encontram-se alicerça<strong>do</strong>s na trajetóriapolítica <strong>do</strong> país.Durante o império os mandatários da coroa, confundiam interesses priva<strong>do</strong>s compúblicos, utilizan<strong>do</strong> assim recursos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> para benesses pessoais. Estes exemplos foramse enraizan<strong>do</strong> na administração pública, e se configurou <strong>como</strong> maneira usual <strong>de</strong> tratar a coisapública (HOLANDA, 1995), principalmente durante os perío<strong>do</strong>s, colonial, imperial e naRepública Velha, caracterizan<strong>do</strong> assim uma administração pública patrimonialista(FILIPPIM, ROSETTO e ROSETTO, 2010).Esse tipo <strong>de</strong> prática, on<strong>de</strong> os servi<strong>do</strong>res públicos se apoiavam em suascapacida<strong>de</strong>s produtivas para favorecimento alheio e priva<strong>do</strong>, visan<strong>do</strong> troca <strong>de</strong> favores, <strong>de</strong>uimpulso ao clientelismo. Esta triste faceta <strong>de</strong> nossa política foi superada <strong>de</strong> certa forma, natentativa <strong>de</strong> se instaurar uma administração burocrática, visan<strong>do</strong> o enfraquecimento <strong>do</strong>patrimonialismo. Para Pereira (1998) a partir <strong>de</strong> 1930, era Vargas, percebeu-se quetransformações na administração pública são bem vindas, principalmente no âmbito fe<strong>de</strong>ral.Com a criação <strong>do</strong> DASP, em 1936, (Departamento Administrativo <strong>do</strong> Serviço Público), houvea assimilação <strong>de</strong> critérios profissionais para ingresso na carreira <strong>de</strong> serviço público,<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> carreiras e promoções baseadas em mérito (SEGES, 2003). Todavia pelasdificulda<strong>de</strong>s encontradas para a transposição paradigmática, entre burocracia epatrimonialismo, Pereira (1996, p. 270) afirma que:A crise da administração pública burocrática começou ainda no regime militar, nãosó porque não foi capaz <strong>de</strong> extirpar o patrimonialismo que sempre vitimou, mastambém porque esse regime, ao invés <strong>de</strong> consolidar uma burocracia profissional nopaís, através da re<strong>de</strong>finição das carreiras e <strong>de</strong> um processo sistemático <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong>concursos públicos para alta administração, preferiu o caminho mais curto <strong>do</strong>recrutamento <strong>de</strong> administra<strong>do</strong>res através das empresas, inviabilizou a construção <strong>de</strong>ma burocracia forte, nos mol<strong>de</strong>s que a reforma <strong>de</strong> 1936 propunha.Assim sen<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong> término da II guerra mundial, a influência das empresasprivadas começaram a atingir a administração pública, mesmo com a forte a<strong>de</strong>são da

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