12.07.2015 Views

O potencial educativo do audiovisual na educação ... - Livros LabCom

O potencial educativo do audiovisual na educação ... - Livros LabCom

O potencial educativo do audiovisual na educação ... - Livros LabCom

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

606 ACTAS DO III SOPCOM, VI LUSOCOM e II IBÉRICO – Volume IVsóli<strong>do</strong>s vínculos entre organização e seuspúblicos, contribuin<strong>do</strong> para manter clima defavorecimento em torno das actividadesempresariais.Como afirma<strong>do</strong> por Paulo Nassar, “asociedade e o merca<strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r tor<strong>na</strong>ram-sebastante hostis às ‘empresas a<strong>na</strong>lfabetas’,que não aprendem a escrever, ouvir,falar, se expressar e, principalmente, dialogarno ambiente em que atuam” (1995:12).A Comunicação Empresarial, anteriormentepercebida de forma errónea como um custoque não produz um retorno mensurável, hojejá é vista pela maioria como uma eficienteferramenta estratégica, e aceite como investimento,ao invés de despesa.Entretanto, ao mesmo tempo em que omun<strong>do</strong> ganha velocidade, interliga<strong>do</strong> poravançadas tecnologias de comunicação, aumentamtambém o <strong>potencial</strong> de danos provoca<strong>do</strong>spor comunicações mal feitas. A boanova era a de que os executivos podiam, seassim desejassem, conversar com os seuspúblicos (clientes, emprega<strong>do</strong>s, fornece<strong>do</strong>res)em muitos locais e ao mesmo tempo através<strong>do</strong> uso da Internet. A má notícia é que osriscos aumentaram e, que eles também, sedesprepara<strong>do</strong>s, podem ser vistos hesitantese atrapalha<strong>do</strong>s, a fazer declarações frívolas.Peter Drucker (2000) alerta que, antes dasmudanças, o empresário deve-se perguntar seelas são uma oportunidade ou uma ameaça.Há enormes vantagens em eficiência combase <strong>na</strong>s novas tecnologias, a optimização dacomunicação é ape<strong>na</strong>s uma delas. Porém,inovação é, hoje, sinónimo de mudançagerenciada. 4Deve ser ressalta<strong>do</strong> que, da mesma formaque a empresa utiliza a Intranet para oferecerinformações úteis para os funcionários, elanecessita estar preparada para extrair desseconvívio virtual, o feed-back que indicapontos de melhoria, opiniões e sugestões denovos produtos e serviços. A visão simplista<strong>do</strong> “envolvimento cognitivo” entre funcionárioe empresa deixou de ser novidade já em1927 com Elton Mayo, quan<strong>do</strong> este nosprovou que a satisfação <strong>do</strong> emprega<strong>do</strong> estádirectamente liga<strong>do</strong> ao reconhecimento porparte da empresa ao trabalho proporcio<strong>na</strong>lmentedispensa<strong>do</strong>. Complica<strong>do</strong>, não? Nassar(2003) lembra que não se trata de uma“caixinha de sugestões”, caracteriza<strong>do</strong> comosen<strong>do</strong> o veículo de comunicação da “informaçãoascendente” por excelência, pois vemda base da pirâmide (trabalha<strong>do</strong>res) até –supostamente – o topo (direcção e gerências).O importante é que envolva toda aorganização, seja directo, regular e, sobretu<strong>do</strong>,perso<strong>na</strong>liza<strong>do</strong>.Como cita<strong>do</strong> por Mauro Salles no prefácio<strong>do</strong> livro de Nemércio Nogueira:“Se já não existe o ‘no profile’ e sea comunicação com os vários públicos- internos e externos - é cada vezmais essencial e valiosa no mun<strong>do</strong>empresarial, temos que entender queo gestor moderno, o novo empresário,o novo executivo, precisa ser umcomunica<strong>do</strong>r. Não dá mais para serape<strong>na</strong>s um profissio<strong>na</strong>l (ou um herdeiro... ) trei<strong>na</strong><strong>do</strong> em fi<strong>na</strong>nças, emtecnologia, em processos industriaise comerciais. Se não entender o papelda comunicação no seu negócio e senão fizer de seu posto ou de suamissão uma plataforma de comunicação,ele certamente vai ter dificuldades.”(Nogueira, 1999: 15)O contexto apropria<strong>do</strong>Numa empresa tradicio<strong>na</strong>lmente america<strong>na</strong>as canti<strong>na</strong>s eram o lugar mais propensoà troca de conhecimento “útil’’, é a “rádiopeão”.O que seria este conceito se aplica<strong>do</strong>virtualmente? As comunicações informaispodem ser realçadas pelo uso das tecnologiasde multimedia, como as telereuniões ou,chats e fóruns realiza<strong>do</strong>s aos montes <strong>na</strong>Internet. Dentro <strong>do</strong> ambiente corporativo, issoé aplica<strong>do</strong> através das intranets, uma maneirade usar a tecnologia de forma criativageran<strong>do</strong> a mais ampla e ágil “mídia paracomunicação’’Gestão <strong>do</strong> conhecimento contém umimportante ingrediente de gerenciamento, masnão leva a crer que é uma actividade oudiscipli<strong>na</strong> que pertença exclusivamente aosgerentes. Numa primeira tentativa de definiçãoprática, utilizamos o senso comum eadaptamos as definições de Xavier (2000)dizen<strong>do</strong> que o conhecimento tem um significa<strong>do</strong>duplo. Em um primeiro instante asso-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!