FINANCIAMENTOA HORA DO CRÉDITOLondrina recebe Seminário Regional de Crédito em 7 de novembro. Uma boaoportunidade para pequenas empresas que buscam acesso a linhas de financiamentoKarina ConstancioInformar sobre as melhores linhas definanciamento disponíveis no mercado ecriar um canal de relacionamento entreo empresário e as instituições financeirassão os principais objetivos dos SemináriosRegionais de Crédito. A partir de umainiciativa do Sebrae/PR e da Fiep serãorealizados 41 encontros em todo o Paranáaté o mês de novembro.Em Londrina, com o apoio da <strong>ACIL</strong>, oseminário será feito no dia 7 de novembro,onde diversas instituições financeiras vãoapresentar seus produtos e serviços paraas micro e pequenas empresas (MPEs). Oevento ainda terá uma rodada de negóciossobre crédito, na qual os empreendedoresvão ter a possibilidade de agendar umatendimento individualizado com asinstituições participantes, bem comogerar oportunidade de negócios.Para o coordenador estadual de acessoa serviços financeiros do Sebrae, FlavioLocatelli, responsável pelo projeto noParaná, os empresários vão ter a chancede conhecer o que tem de melhor emfinanciamento para as MPEs. “Outroponto interessante é que o empresáriopoderá comparar os produtos e serviçosoferecidos pelos bancos no próprioevento, o que dará a possibilidade demelhores negociações”, afirmou.De acordo com pesquisas realizadasnos seminários anteriores, 57% dosparticipantes entenderam que ficarammais bem informados sobre as linhas decrédito e 41% declararam se sentir maispreparados para uma futura negociaçãocom as instituições financeiras.Locatelli explica que antes de tudo éimportante verificar se o financiamentoé a melhor opção. “Existem situações emque o empresário tem um fluxo de caixacom dificuldade e entende que a falta derecursos é o motivo, mas na verdade eletem que melhorar a sua gestão financeira”.Ele também ressalta que o crédito deveser obtido de forma consciente. “Antes decontratar uma operação junto aos bancos,o empresário tem que entender qual a realnecessidade da empresa em relação ao temae aí sim buscar a linha de crédito específicapara essa necessidade. Ele deve pesquisarjunto aos bancos as condições, taxas evalores disponíveis. Hoje existem produtosem excelentes condições para as empresas,por isso o empresário deve participar doSeminário de Crédito e conhecê-las melhor.”Além de representantes do BNDES, estarãopresentes técnicos do Banco Regional deDesenvolvimento do Extremo Sul (BRDE);do Banco do Brasil; da Caixa EconômicaFederal; do Sistema de Cooperativas deCrédito do Brasil (Sicoob); do Sistemade Crédito Cooperativo (Sicredi); doFomento Paraná e do Bradesco, alémde representantes das SociedadesGarantidoras de Crédito (SGC), modeloconsolidado para a concessão de recursosfinanceiros para as MPEs.Lideranças estaduais debatem o papel das sociedades garantidorasFundamentais na democratização decréditos, as Sociedades Garantidoras deCréditos (SGCs) prestam assessorias egarantias exigidas pelas financeiras àsmicro e pequenas empresas. No dia 1ºde outubro, durante a XXII ConvençãoAnual da Faciap, realizada em Foz doIguaçu, o assunto foi debatido durantea plenária “As Sociedades Garantidorasde Créditos como instrumento dedesenvolvimento”, com a participação derepresentantes do Sebrae, Garantioeste,Associação Comercial e Industrial deLondrina (<strong>ACIL</strong>), Fomento Paraná,Sicoob e Banco Regional do ExtremoOeste do Paraná (BRDE).Para o coordenador estadual de acessoa serviços financeiros do Sebrae Paraná,Flávio Locatelli, segundo pesquisa dainstituição, os recursos mais buscados pelosempresários são de capital de giro e chequeespecial. “Isso prova que os empresárioscontinuam buscando crédito de formaequivocada”, destacou. “E o que as SGCsfazem é justamente o contrário, prestandoserviço de orientação e assessoria para osempresários”, completou.O presidente da <strong>ACIL</strong>, Flavio Balan,destacou que a melhoria de oferta decrédito para as micro e pequenas empresasgeram uma retenção de recursos noscaixas. “Isso melhora a competitividade dosnossos associados na ponta, que é o nossoprincipal objetivo”. Para ele, as AssociaçõesComerciais e Empresariais (ACEs) devemapoiar e participar efetivamente da SGC dasua região. “É uma ferramenta clara parao desenvolvimento local com garantia deresponsabilidade social”.40outubro a dezembro de 2012 | www.acil.com.br
PERFILRECEITA DE SUCESSOOs sócios Karla e Edison Watanabe falam sobrea trajetória do Restaurante Edikasa Express, quegerenciam há três anos em LondrinaPor Felipe BrandãoAbrir o próprio negócio era um sonhoantigo na vida de Karla Keiko Watanabee Edison Fernandes da Cruz Watanabe.Logo que se casaram, os dois optaram porpassar cinco anos vivendo e trabalhandono Japão para juntar capital. A ideia semprefoi investir no ramo da gastronomia,paixão pessoal de Edison, e várias opçõesforam sendo consideradas. Era o iníciode um longo caminho até a abertura doEdikasa Express, do qual estão à frentedesde outubro de 2009. O restaurante,que vem conquistando espaço cada vezmaior no mercado londrinense apostandoem refeições variadas, saborosas e dequalidade, já pode ser considerado umexemplo de investimento empreendedorque deu certo.Karla conta que, quando retornaram aoBrasil, o primeiro a fazer foi se colocarem dia com as tendências do mercadopara saber em que investir. Participaram,então, da Semana da Pequena Empresa,no Serviço Brasileiro de Apoio às Microe Pequenas Empresas (Sebrae), ondeconheceram o Programa DekasseguiEmpreendedor e receberam as diretrizesiniciais. Toda a elaboração do projetocontou com a consultoria de MariaFernanda Beneli, à época funcionáriado Sebrae e hoje gerente de mercado da<strong>ACIL</strong>. Ela os ajudou a definir a localizaçãona Rua Doutor Generoso Marques, ondeo restaurante está até hoje.A opção pelo ponto acarretou umaalteração radical naquilo que se planejavaa princípio: em vez de um restauranteaberto, um delivery de refeições emdomicílio. “Tudo porque a região é‘zona residencial 2’, o que não permitiriaatender presencialmente a clientela”,relata a proprietária. Além disso, foramnecessários inúmeros gastos parareformar o imóvel e torná-lo adequadoàs exigências da Vigilância Sanitária, demodo que a inauguração foi feita com ocaixa quase “no vermelho”.Para divulgar o trabalho, os própriosEdison e Karla foram distribuir panfletosem algumas ruas da cidade, convidandoclientes em potencial a conhecer o novorestaurante, que a princípio apostavasomente no serviço de disk-marmitex.Edison detectou também a necessidade deum diferencial. E foi aí que, por sugestãode Karla, criaram o marmitex light – cujaaceitação foi um divisor de águas nosAssociação Comercial e Industrial de Londrina 41