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ECONOMIANOVA CLASSE MÉDIAVAI ÀS COMPRASMais de 40 milhões de pessoas passaram a fazer parte da classe Cnos últimos oito anos, impulsionando as vendas em diversos setoresPor Guto RochaEconomia estável, emprego e aumento darenda. A conjunção de fatores positivos foia receita para o crescimento da Classe Cno Brasil nos últimos anos. A manutençãodesse cenário tem dado fôlego para que osintegrantes da chamada nova classe médiabrasileira continuem a consumir e fazer aroda do mercado girar.Segundo dados do Centro de PolíticasSociais da Fundação Getúlio Vargas (CPS/FGV), com base em pesquisas do InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),entre 2003 e 2011, a classe média teve umacréscimo de mais de 40 milhões de pessoasno País. Em dados atualizados pelo CPS/FGV, com base em preços de julho do anopassado, a classe C é representada pela faixade renda familiar mensal que se situa entreR$ 1.734,00 e R$ 7.475,00.Marco Antonio Nascimento da Cunha,professor de Finanças do ISAE/FGV, afirmaque o consumo impulsionado pela novaclasse média é o que tem permitido que aeconomia brasileira cresça com mais vigorem relação a outros países. “A Índia, porexemplo, tem apresentado um crescimentoanual de 7% a 8%, contra o crescimentode 3% a 4% do Brasil. Mas aqui temos umcrescimento mais sólido e com melhordistribuição da renda”, compara.Cunha observa que o comércio e o setor deserviços são os que mais têm se beneficiadocom o consumo gerado pelo novocontingente de compradores da classe média.A indústria não sentiu tanto a chegadadestes novos consumidores por causadas importações de produtos, favorecidaspelo câmbio. Mas, no setor industrial, aconstrução civil foi o segmento que maisse beneficiou com a ascensão nos novosconsumidores. “Com a elevação da renda, aspessoas passaram a realizar alguns sonhos, aatender uma demanda que estava reprimida,como a compra da casa própria, do carro,eletrodomésticos”, comenta.Mesmo com a desaceleração da economiainterna, neste ano, os novos consumidoresque chegaram ao mercado ainda terãofôlego para seguir comprando. “A classe Cdeve continuar crescendo, mas em ritmomenor. Mais de 70% dos que estavamnas classes D e E já migraram para a C. Eestas pessoas continuarão a ser o motor daeconomia”, observa. Para Cunha, estes novosconsumidores entram em uma segunda fase,passando a adquirir produtos como planode saúde, educação melhor para os filhos,viagens, tratamentos estéticos e mesmoinvestindo em um segundo imóvel.Muitas empresas perceberam o potencialconsumidor da nova classe média. Algumasformataram produtos que se adequassem aotamanho da renda deste novo comprador,outras, se beneficiaram automaticamentecom a mudança de hábitos e a busca pelasatisfação de desejos de consumo.No setor de construção civil, a construtoraVanguard Home, do grupo Plaenge, foia primeira em Londrina a perceber aoportunidade que se abria no mercado.“Em 2005 e 2006, os diretores da Plaengeviajaram para o México e para o Chile eperceberam que o Brasil caminhava paraviver uma situação parecida com a daquelespaíses. Então criaram a Vanguard Homepara atender os consumidores que iriamadquirir o primeiro imóvel, principalmentejovens casais e profissionais liberais solteiros”,comenta o gerente regional da VanguardHome, Olavo Batista Junior.Junior observa que a construtora ofereceapartamentos com valores entre R$ 170 mile R$ 250 mil. “São unidades que atendempessoas com renda que variam de R$ 3mil a R$ 10 mil. Os apartamentos são maisenxutos (áreas menores) mas com o mesmopadrão de qualidade da Plaenge”, garante. E omercado está aquecido, segundo ele. “Todosos produtos são rapidamente vendidos. Doisde nossos empreendimentos, que devem serentregues até novembro deste ano, já estãocom todas as unidades comercializadas”,afirma.A construtora Yticon, que integra o grupoA.Yoshii, é outra empresa do setor queoferece produtos voltados para estes novosconsumidores. “Na verdade temos umadiversidade grande, que atende compradorcom renda a partir de três salários mínimos”,diz o gerente da Yticon, Sandro Sadao Nagata.Para isso, a construtora temA classe C possuirenda familiar entreR$ 1.734,00eR$ 7.475,006outubro a dezembro de 2012 | www.acil.com.br

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