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José Eduardo Carvalho Dar vida às margens do Tejo ... - CCDR-LVT

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European Community©, 2007Portugal já recebeu cerca de 50 mil milhões de euros desde queaderiu à União Europeia e vai receber ainda mais cerca de 21 milmilhões até 2013. Pensamos que houve muitas oportunidadescriadas e que Portugal tem agora as condições para passar paraa etapa seguinte <strong>do</strong> seu desenvolvimento.O desafio para Portugal é definir melhor as suas prioridades,reduzin<strong>do</strong> o investimento nas infra-estruturas para apostar maisem suplantar o gap de inovação e desenvolvimento tecnológicoem relação à UE, com um forte investimento no sistema educativo,por exemplo. A mudança de prioridades com basicamentea mesma quantidade de fun<strong>do</strong>s significa que Portugal tem agoraoutra grande oportunidade de investir no seu futuro.A Europa é cada vez menos a Europa <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s-nação. Qual opapel das regiões numa Europa mais federalista?Temos três níveis de decisão, o europeu, o nacional e o regional/local. A Declaração de Berlim decidiu que a União Europeia temde partilhar o poder de decisão por estes três níveis. Todas asgrandes mudanças no mun<strong>do</strong>, como a globalização e as alteraçõesclimáticas, têm impacto distinto em diferentes regiões.Daí que precisemos de procurar soluções diferenciadas para problemascomuns, e daí que o nível da região seja tão importantenas decisões. O nível sub-nacional é determinante. A inovação,por exemplo, não depende directamente de uma decisão europeiaou nacional, mas das forças de crescimento e mudança quese desenvolvem no seio das regiões, das parcerias que se estabeleceme <strong>do</strong> apoio que surge por parte <strong>do</strong>s actores regionais.Qual é o balanço que faz <strong>do</strong>s Open Days deste ano?Sempre me interroguei porque é que as regiões portuguesas nãoteriam muita presença neste evento, e fiquei feliz por ver que esteano foi diferente. É muito importante podermos confrontar anossa competiti<strong>vida</strong>de, as nossas forças e fraquezas com outrasregiões e países. Acho que este ano se notou uma mudança claraem relação às regiões portuguesas.A presença de Portugal neste tipo de eventos tem vin<strong>do</strong>a evidenciar-se?Temos verifica<strong>do</strong> que Portugal tem uma atitude cada vez maisaberta em relação à União Europeia e tem cada vez maior participaçãoem programas transnacionais e projectos interregionaisde cooperação, o que é um factor adicional de mudança.O que achou <strong>do</strong> tema escolhi<strong>do</strong>, «A Água como Factor deCompetiti<strong>vida</strong>de»?As zonas costeiras têm uma grande importância para um paíscomo Portugal. Além disso, no âmbito das políticas europeias,tem havi<strong>do</strong> um forte investimento na protecção <strong>do</strong>s recursoshídricos nas últimas décadas em Portugal. Achamos que Portugalpoderia ter um papel determinante face à sua situação geográficano contexto europeu e à sua ligação ao mar. Pensamos umadas grandes forças de Portugal pode ser esta proximidade ao mare esta vivência das zonas costeiras.| 11

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