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José Eduardo Carvalho Dar vida às margens do Tejo ... - CCDR-LVT

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Veja o que acontece na áreas da inovação e da competiti<strong>vida</strong>de,ferramentas importantes para o sucesso de qualquer empresa.Nos países descentraliza<strong>do</strong>s, os grandes grupos económicos nãonecessitam de ter estruturas de desenvolvimento tecnológicoporque eles próprios fazem as investigações. Mas isso é impensávelno caso das PME [Pequenas e Médias Empresas]. Em Portugalé preciso criar estruturas (centros tecnológicos, centros de competências,por exemplo) que façam a intermediação entre asnecessidades de desenvolvimento e inovação das pequenas e médiasempresas e as universidade ou centros de saber. Nos paísesonde existe uma maior descentralização político-administrativa,os orçamentos regionais financiam os centros de investigaçãoatravés de apoios muito grandes às empresas. Aqui não temosnada disso.mais-valias e riquezas criadas na economia. Precisamos de alterartu<strong>do</strong> isto. Neste momento vivemos num dilema: ou o milagre oua falência.O que impede esta região de captar investimento? Não é essaa ideia subjacente ao projecto <strong>do</strong>s Parques de Negócios?Esse é o objectivo, mas é normal que os investimentos acabempor fluir para regiões onde existem valorização e qualificação damão-de-obra e uma política fiscal mais competitiva, como é o casoem Espanha. O Parque de Negócios é um investimento importante,só as infraestruturas implicam um gasto de 100 milhões deeuros. Ou seja, temos 100 milhões de euros para investir há cincoanos e não conseguimos porque existem entraves aos licenciamentos.As tramitações processuais <strong>do</strong>s planos de pormenor, emSempre fui a favor da regionalização. Existem bons e maus exemplosde regionalização em toda a Europa, mas acredito que se houvero cuida<strong>do</strong> de racionalizar os custos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, evitan<strong>do</strong> que ganhemaior expressão <strong>do</strong> que a que tem, a regionalização seria benéfica parao país. O que é preciso é reduzir o défice orçamental. 60% <strong>do</strong> eleitora<strong>do</strong>português (cinco milhões de pessoas) vive <strong>do</strong> orçamento geral <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong>. A situação é de tal maneira grave que é impossível que continuepor muito mais tempo.Mas projectos não faltam. Um <strong>do</strong>s mais ambiciosos é a construçãonesta região de cinco áreas de localização empresarial. Em quefase estão os Parques de Negócios?Estamos a perder investimentos para as regiões de Cáceres e deBadajoz devi<strong>do</strong> aos apoios que os governos regionais espanhóisestão a dar às sociedades que gerem áreas idênticas às nossas.Apoios directos à venda de terrenos. A competiti<strong>vida</strong>de, o desenvolvimentodas regiões consegue-se através da captação de investimentos,que passa por medidas como as criação de isenções fiscais,de incentivos, e, neste aspecto, os governos regionais em Espanhaestão a dar cartas de como se pode correlacionar positivamentea descentralização com o aumento da competiti<strong>vida</strong>de pelaatracção de investimento. O Esta<strong>do</strong> português chegou a um pontoque para sobreviver e para se manter suga por completo todas asque é necessário fazer pequenas alterações a <strong>do</strong>is ou três artigos<strong>do</strong> PDM [Plano Director Municipal], demoram, em média, cinco ouseis anos. Estes entraves têm prejudica<strong>do</strong> mais o desenvolvimento<strong>do</strong> país <strong>do</strong> que a própria legislação laboral.Quer dizer que o projecto está para<strong>do</strong>?Para<strong>do</strong> não está e vai ser concluí<strong>do</strong>. Mas vai demorar. Temos queesperar cinco ou seis anos para fazermos investimentos queultrapassam os 400 milhões de euros, porque primeiro é preciso,por exemplo, naturalizar uma linha de água quase inexistentemas que está protegida há 15 ou 20 anos pela carta de RAN[Reserva Agrícola Nacional, integra um conjunto de áreas que,pelas suas características morfológicas, climatéricas e sociais,maiores potencialidades apresentam para a produção de bens22 |

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