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Aula Nº 8 – Novas e revolucionárias Tecnologias ... - Arquivos UNAMA

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<strong>Aula</strong> <strong>Nº</strong> 8 <strong>–</strong> <strong>Novas</strong> e<br />

<strong>revolucionárias</strong> <strong>Tecnologias</strong> da<br />

Informação em rede remota<br />

Objetivos da aula:<br />

Nesta oitava aula, aprenderemos a administrar novas e <strong>revolucionárias</strong><br />

<strong>Tecnologias</strong> da Informação em rede remota.<br />

Na aula passada, estudamos o fenômeno chamado Compressão do Tempo<br />

e do Espaço, que nos dá a impressão e o sentimento de que o tempo corre,<br />

o mundo corre e nós estamos sendo passados para trás. É o que Alvin<br />

Toffler (1970, p. 14) chamou de choque do futuro1. Nesse choque do futuro,<br />

todas as atividades e todos os processos sociais se aceleram, tendo-se, por<br />

conseqüência, um mundo cada vez mais aberto e ubíquo, um turbilhão de<br />

novidades e uma avalanche de tsunamis virtuais sobre nós.<br />

Então, constatamos que “se correr o bicha pega, se ficar o bicho come”. Daí,<br />

decidimos correr, para não sermos mais um a adentrar no asilo dos excluídos<br />

sociais e passar o resto da vida se lamentando.<br />

Já em nível organizacional, constatamos que empresas sofreram a<br />

chamada “zipagem” de sua estrutura organizacional, e daí, o seu quadro de<br />

trabalhadores está sendo cada vez mais reduzido. E, como paulatinamente a<br />

esse fato, elas estão cada vez mais terceirizando atividades, e estas, também,<br />

estão sendo cada vez mais internetizadas, ressaltamos a importância de se<br />

implementar a Administração do Tempo e Controle de Atividades Internet,<br />

seguindo toda uma Política de Segurança de Informações.<br />

Porém, será que é possível correr sem tropeçar e acompanhar o ritmo<br />

frenético do progresso tecnológico?<br />

Faculdade On-Line UVB<br />

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Gestão de Sistemas de Informação<br />

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A resposta é sim. Nesta aula, veremos como acompanhar o ritmo frenético<br />

do progresso tecnológico, sem tropeçar.<br />

Antes, contudo, analisemos esse ritmo frenético do progresso tecnológico.<br />

1. O RITMO FRENÉTICO DO PROGRESSO TECNOLÓGICO<br />

Estamos em plena era da conectividade. Como vimos na aula 6 sobre<br />

Convergência Tecnológica, tudo se converge e se conecta à Internet. Tudo<br />

se integra paulatinamente pela Internet.<br />

Decorrida a Primeira Fase de Integração, estamos em pleno desenvolvimento<br />

da Segunda Fase de Integração.<br />

A Primeira Fase de Integração caracterizou-se pela conectividade entre<br />

plataformas de hardware, proporcionada pelo protocolo de comunicação<br />

TCP/IP e outros protocolos específicos baseados nele. Uma vez consolidada<br />

essa fase, estamos assistindo e usufruindo (praticamente em tempo real ou<br />

passo a passo) à Segunda Fase de Integração.<br />

Essa Segunda Fase de Integração caracteriza-se pelo desenvolvimento de<br />

compatibilização entre arquiteturas de software, para que cada vez mais<br />

aplicativos comerciais (como Faturamento, Contas a Receber, Contas a Pagar,<br />

Contabilidade e Folha de Pagamento, que você estudou em nossas primeiras<br />

aulas) sejam disponíveis, processáveis e utilizáveis pela Internet. Em outras<br />

palavras, estamos muito além das facilidades e benefícios de serviços (Web,<br />

download, e-mail, chat e fórum) que a primeira fase propiciou.<br />

Conforme estudamos anteriormente, a tendência é todo e qualquer<br />

pacote de software se transformar em serviço Internet ou Web Service. Isso<br />

provocará conseqüências estruturais radicais, como analisaremos adiante.<br />

Como estudamos anteriormente, todas as atividades e todos os processos<br />

sociais se aceleram, tendo-se, por conseqüência, um mundo cada vez mais<br />

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aberto e ubíquo, um turbilhão de novidades e uma avalanche de tsunamis<br />

virtuais sobre nós <strong>–</strong> em tempo real sem fio (wireless).<br />

Tanto os processos sociais se aceleram, que o futuro já chegou e está cada<br />

vez mais dentro do presente, como já dizia Alvin Toffler em 1970 <strong>–</strong> daí, filmes<br />

de ficção científica não mais fascinarem nossas mentes e nossos corações<br />

como antigamente <strong>–</strong> que pena que o sonho acabou, diria John Lennon. E<br />

com um turbilhão de novidades, nada mais é novidade <strong>–</strong> ninguém mais<br />

se impressiona com novos modelos de computadores, nem mesmo com<br />

home theater com tela widescreen (naquele mesmo formato retangular de<br />

cinemas).<br />

Entretanto, a verdade é que uma avalanche de tsunamis virtuais está<br />

rolando sobre nós <strong>–</strong> em tempo real (passo a passo) sem fio (wireless). E você<br />

terá que ficar de olho nesses tsunamis, senão “perderá o bonde da história”,<br />

como sempre diziam os antigos.<br />

Esses tsunamis são as novas e <strong>revolucionárias</strong> tecnologias da informação<br />

em rede remota. São tantas tecnologias sendo inventadas, testadas e<br />

trabalhadas para valer ao mesmo tempo, que ninguém entende mais nada,<br />

nem mesmo empresas que desenvolvem tecnologias e que prestam serviços<br />

sabem exatamente que rumo seguir <strong>–</strong> virou uma verdadeira Torre de Babel<br />

tecnológica: todo mundo quer progredir, mas ninguém sabe o melhor<br />

caminho do sucesso. Uma verdadeira confusão! Quer saber de algumas<br />

siglas, números e palavras que fazem toda essa confusão? CDMA, TDMA,<br />

GSM, WI-FI, WIMAX, MESH, DOCOMO, VOIP, Bluetooth, GPS, 802.11, 802.16 e<br />

outros tantos nomes inventados e divulgados por aí, a todo o momento.<br />

E você, como um profissional que decide nas empresas, que atitude tomará<br />

como usuário dessa confusa parafernália de tecnologias? Que tecnologia<br />

sem fio irá adotar?<br />

Se você, um profissional que decide nas empresas, não se inteirar de<br />

algumas informações-chave sobre elas, essa parafernália de tecnologias se<br />

transformará em uma avalanche de tsunamis virtuais. Tão avassaladores,<br />

que você, um profissional de nível universitário, poderá perder seu valioso<br />

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e nobre emprego em escritório, e só poderá conseguir uma nova colocação<br />

que compense em trabalhos que os japoneses chamam de 3 Ks 1 <strong>–</strong> kitanai<br />

(sujo), kitsui (pesado) e kiken (arriscado). E poderá ter perdido o emprego<br />

porque as novas e <strong>revolucionárias</strong> tecnologias da informação em rede remota<br />

possibilitaram a redução substancial da estrutura empresarial, e você não se<br />

antecipou a esse futuro que chegou voando. Ficou desempregado porque<br />

nem ao menos ajudou a empresa a enfrentar e sobreviver a esses tsunamis<br />

virtuais, para que ela continuasse a trilhar o caminho do sucesso. Mas, só<br />

para você se conformar e não se culpar a vida inteira: mesmo que você<br />

tenha ativamente tomado partido em prol da sobrevivência da empresa<br />

mediante os tsunamis e mesmo que tenha sido o mais competente dos<br />

profissionais, poderia não ter sobrevivido na empresa. Essa situação está<br />

ficando cada vez mais comum. Por quê?<br />

Porque, como estamos analisando, as novas tecnologias da informação<br />

em rede remota são <strong>revolucionárias</strong>, verdadeiros tsunamis avassaladores<br />

<strong>–</strong> tendem a ser verdadeiros processos de reengenharia, quebrando<br />

tradicionais estruturas e processos e criando outros. <strong>Novas</strong> e <strong>revolucionárias</strong><br />

tecnologias da informação em rede remota que possibilitam cada vez mais<br />

atividades e afazeres em qualquer lugar, a qualquer tempo e de acordo<br />

com o ritmo de cada um <strong>–</strong> em outras palavras, novos processos e novas<br />

estruturas de trabalho e atividades sociais.<br />

Esses novos processos e essas novas estruturas de trabalho e atividades<br />

sociais não eliminam de vez os velhos, mas predominam sobre eles. Os<br />

velhos continuarão a existir, embora cada vez menos, só que como valores<br />

agregados aos novos.<br />

Daí porque afazeres burocráticos e trabalhos 3 Ks ainda persistem e<br />

persistirão em fábricas e escritórios <strong>–</strong> ainda bem, senão mais de 300 mil<br />

descendentes e assemelhados (cônjuges de descendentes) de japoneses do<br />

Brasil não estariam empregados no Japão, como dekasseguis (que significa<br />

em japonês, uma pessoa que sai de sua terra natal para ir para outro país,<br />

com o objetivo de ganhar dinheiro e melhorar a vida).<br />

Porém, você quer estar “numa boa”, “por cima”, trabalhar em uma atividade<br />

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que realmente gosta e dá prazer, vivendo com mais dignidade, não é mesmo?<br />

Então, terá que acompanhar o ritmo do progresso. Freneticamente.<br />

Logo, terá que saber pelo menos duas coisas:<br />

1o. Conhecer um mínimo de novas e <strong>revolucionárias</strong> tecnologias da<br />

informação em rede remota, que já estão presentes e atuantes no nosso<br />

cotidiano.<br />

2o. Administrar Sistematicamente a Nova Realidade de novas e <strong>revolucionárias</strong><br />

tecnologias da informação em rede remota que atua com as antigas.<br />

2. CONHECENDO UM MÍNIMO DE NOVAS E<br />

REVOLUCIONÁRIAS TECNOLOGIAS DA<br />

INFORMAÇÃO EM REDE REMOTA<br />

Qual é a Nova Realidade que já vivenciamos e pela qual não temos mais<br />

chance de esperar (como acontecia antigamente)?<br />

É a Nova Realidade de novas e <strong>revolucionárias</strong> tecnologias da informação<br />

em rede remota que atuam com as antigas.<br />

No que constituem essas novas e <strong>revolucionárias</strong> tecnologias da informação<br />

em rede remota?<br />

Em 3 (três) coisas móveis, ainda independentes entre si, mas cada vez mais<br />

integradas em uma só coisa: computador, telefone e conectores.<br />

Estamos na era não só de conectividade como também de mobilidade e<br />

portabilidade. Computador, hoje, é portável e conectável em qualquer<br />

lugar a qualquer hora; telefone é móvel e conectores possibilitam toda essa<br />

conectividade, mobilidade e portabilidade sob forma de hardware, software<br />

e serviços. E todas essas tecnologias convergem para o computador em<br />

rede. Rede Internet. Analisemos cada uma delas.<br />

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2.1. COMPUTADOR<br />

O computador evoluiu do tamanho e peso de uma casa com quarto, sala,<br />

cozinha e banheiro, para o tamanho e peso de um telefone celular que cabe<br />

na palma da mão.<br />

Aliás, o computador já entrou no celular e está tomando conta dele. Na<br />

primeira brecha que o celular deixou, ele adentrou nele sob a forma de<br />

sistema embutido ou Embedded System (software gravado sobre seus<br />

circuitos integrados, que proporciona a você todas as facilidades pelas<br />

teclas funcionais). E agora, está crescendo de dentro para fora do celular,<br />

como o celular M1000 da NTT Docomo 2 , que não só possibilita diálogos<br />

entre celulares, como também destes para com redes locais sem fio WLAN<br />

<strong>–</strong> Wireless Local Area Network. Como se tudo isso não bastasse, além de<br />

navegar na Web e trocar e-mails, possibilita, também, trabalhar com Word,<br />

Excel, PowerPoint e Acrobat Reader (para ler arquivos PDF).<br />

Nem se necessita dizer que está fácil prever o futuro, não é mesmo? O<br />

futuro que já está acontecendo no presente é o celular-computador, como<br />

o M1000. Mas é celular-computador ou computador-celular? É mais certo<br />

falar em computador-celular, pois estamos em plena era do computador<br />

em rede para o qual tudo converge e que, por conseguinte, tudo tende a se<br />

agregar ao computador.<br />

2.2. TELEFONE<br />

2.2.1. Do velho telefone com fio para o moderno STFC <strong>–</strong> Serviço<br />

Telefônico Fixo Comutado 3 ou PSTN <strong>–</strong> Public Switched<br />

Telephone Network 4 .<br />

O velho telefone com fio, por linha física, inventado por Alexander Graham<br />

Bell em 1838, hoje faz parte de todo um complexo de interligação entre<br />

operadoras chamado de STFC <strong>–</strong> Serviço Telefônico Fixo Comutado ou PSTN<br />

<strong>–</strong> Public Switched Telephone Network. Não fosse isso, não seria possível a<br />

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conexão entre celulares e telefones fixos.<br />

2.2.2. Do velho telefone com fio, para Linha de Transmissão de<br />

Dados em Banda Larga Fixa<br />

Esse mesmo velho telefone com fio, com a aplicação e incorporação de novas<br />

tecnologias analógicas e digitais, como modem e ISDN/DSL (Integrated<br />

Services Digital Network/Digital Subscriber Line), possibilita a chamada<br />

Banda Larga (High Bandwidth) na velocidade de até 8 Mbps (megabits<br />

por segundo), muito além dos já tradicionais modems analógicos de linhas<br />

discadas, que atingem até, no máximo, 56 Kbps (kilobits por segundo). Daí,<br />

denominamos de Banda Larga a conexão telefônica acima de 56 Kbps, e de<br />

Banda Estreita ou Linha Discada aquela igual ou abaixo de 56 Kbps.<br />

2.2.3. Do velho telefone com fio para o aparelho celular 5<br />

Aplicando o mesmo princípio do velho telefone com fio, de gerar, transmitir<br />

e receber sinais, foi desenvolvido o celular que conhecemos hoje.<br />

E o celular não é tão novo, como a maioria pensa. Tem uma história de<br />

pelo menos 59 anos. O celular é um projeto da Bell Labs da AT & T de 1947.<br />

Projeto esse que 23 anos depois, em 1970, resultou no desenvolvimento do<br />

primeiro sistema telefônico celular do mundo, o AMPS <strong>–</strong> Advanced Mobile<br />

Phone Service.<br />

A primeira ligação de um celular foi feita em 3 de abril de 1973 6 , por Martin<br />

Cooper, um pesquisador da Motorola, que em uma esquina de New York,<br />

ligou de um protótipo (que media 25 cm de comprimento por 7 cm de<br />

largura e cuja bateria se esgotava em 20 minutos de uso) para um telefone<br />

fixo.<br />

Contudo, para uso comercial, os japoneses se anteciparam: em 1979, a NTT<br />

(Nippon Telephone & Telegraph) disponibilizou o primeiro sistema celular<br />

para uso comercial, semelhante ao AMPS, na cidade de Tóquio, no Japão.<br />

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Somente 4 anos depois dos japoneses, em 1983, os norte-americanos<br />

disponibilizaram o AMPS para uso comercial, na cidade de Chicago. Foi<br />

nesse ano que a Motorola lançou, em escala mundial, o aparelho DynaTac<br />

8000X, ao preço de US$ 4.000.00.<br />

Passado todo esse tempo, a maioria das pessoas, no Brasil e no mundo,<br />

usufrui, hoje, a segunda geração de celulares, que funciona entre 14,4 e 28,8<br />

Kbps (Kilobits por segundo). Dentre algumas tecnologias dessa geração de<br />

celulares, temos a norte-americana CDMA (Code Division Multiple Access),<br />

que é utilizada pelos celulares Vivo, a européia TDMA (Time Division<br />

Multiple Access) dos celulares Claro e GSM (Global System for Mobile<br />

Communications) dos celulares Tim e Claro.<br />

Entretanto, alguns privilegiados no Brasil usufruem, desde 7 de julho de<br />

2005, a chamada terceira geração de celulares 3G da Vivo <strong>–</strong> , que utiliza a tecnologia CDMA 3G EVDO da<br />

Qualcomm, com velocidade de transmissão de dados que pode chegar a 2,4<br />

Mbps (Meegabits por segundo); a taxa média é de 300 a 800 Kbps (Kilobits<br />

por segundo) <strong>–</strong> compare com a velocidade dos celulares da segunda<br />

geração, que funcionam entre 14,4 e 28,8 Kbps (Kilobits por segundo).<br />

Também compare com a Banda Larga Fixa que atinge até 8 Mbps.<br />

Como se percebe, o celular que foi projetado para conversas a distância<br />

entre pessoas está cada vez mais sendo aproveitado para outros afazeres<br />

e outras finalidades <strong>–</strong> não só se fala entre celulares, como também estes<br />

se conectam cada vez mais com redes locais sem fio (chamadas WLAN<br />

<strong>–</strong> Wireless Local Área Network, que disponibilizam pontos de acesso<br />

chamados de hotspots), para justamente possibilitar aqueles afazeres e<br />

aquelas finalidades.<br />

Em 26 de janeiro de 2006, já existiam mais de 100 mil hotspots em todo<br />

o mundo, conforme noticiou a Agência Estado <strong>–</strong> . Em 115 países,<br />

existem tais hotspots de redes Wi-Fi. Só nos Estados Unidos são 37 mil; na<br />

Grã-Bretanha, 12,5 mil; e, no Brasil, 1.200.<br />

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Dos 1.200, 802 estão no Estado de São Paulo e 318 nos demais Estados;<br />

566 na cidade de São Paulo e 236 no interior do Estado de São Paulo. Dos<br />

1.200, apenas 392 têm acesso gratuito e, destes, 384 estão concentrados no<br />

Estado de São Paulo. No mais, provedores como Vex têm 600 hotspots no<br />

Brasil e, destes, 267 estão no Estado de São Paulo.<br />

2.3. CONECTORES<br />

Como bem diz o nome, conectores são tecnologias agregadas ao<br />

computador e ao telefone, para que ambos se integrem e possibilitem não só<br />

processamento de voz, como também de aplicativos que se correspondem<br />

a distância.<br />

Essas tecnologias agregadas podem ser desde um simples composto de<br />

hardware e software sob a forma de equipamentos, aparelhos e acessórios<br />

até todo um aparato de infra-estrutura técnico-administrativa para<br />

prestação de serviços de conexão <strong>–</strong> este é o “filet mignon” cada vez mais<br />

disputado pelas players (empresas que trabalham com geração, transmissão<br />

e recepção de sinais para proporcionar comunicação a distância).<br />

Assim, não só celular e banda larga, mas também outros benefícios são cada<br />

vez mais acessíveis ao mercado, para que indivíduos realizem seus afazeres<br />

e suas finalidades de forma integrada. Para tanto, contam com hardware<br />

a preço de “banana”, como se diz popularmente, e software que varia de<br />

gratuito ao pago, de acordo com qualidade e amplitude de benefícios e<br />

facilidades.<br />

Estudaremos, a seguir, alguns tipos mais significativos de conectores de<br />

vanguarda tecnológica.<br />

2.3.1. REDES LOCAIS SEM FIO<br />

As WLAN <strong>–</strong> Wireless Local Area Network ou Redes Locais sem Fio são<br />

verdadeiras conectoras que variam de um simples composto de hardware<br />

e software até uma complexa estrutura operacional.<br />

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Só para você entender melhor o que é WLAN, é oportuno, aqui, explicar que<br />

o computador funciona com energia, mais exatamente com elétrons. E as<br />

informações geradas pelos computadores também são transmitidas pelos<br />

elétrons, que tanto circulam por linhas físicas como pelo espaço aéreo.<br />

Pelas linhas físicas, há três possibilidades: por cabos e fios condutores de<br />

energia elétrica, por cabos e fios condutores de telefone e fibra ótica, que<br />

podem ser instalados em terra e sob água. Assim, por essas linhas físicas,<br />

você pode construir, também, uma LAN <strong>–</strong> Local Area Network.<br />

Ondas eletromagnéticas de rádio e microondas na faixa de 2,4 a 5,8 GHz (só<br />

por curiosidade e para se ter uma idéia comparativa, o forno de microondas<br />

funciona a 2,45 GHz) são geradas para transmitir sinais pelo espaço aéreo<br />

ou ar, de um lugar para outro. Assim a remoto, você também pode construir<br />

uma LAN, que, neste caso, é chamado de WLAN, que disponibiliza serviços<br />

de banda larga.<br />

Dentre várias tecnologias WLAN, temos WI-FI, WIMAX e MESH, que<br />

analisaremos em seguida. Todas essas tecnologias são desenvolvidas de<br />

acordo com o padrão IEEE <strong>–</strong> Institute of Electrical and Electronic Engineers<br />

<strong>–</strong> , instituição com sede nos Estados Unidos, que atribui<br />

um código para cada uma, conforme veremos.<br />

2.3.1.1. WI-FI <strong>–</strong> Wireless Fidelity<br />

A WI-FI compreende os códigos IEEE 802.11A, 802.11B e 802.11G, com<br />

velocidade de até 54 Mbps e alcance, em média, 150 metros de distância. É<br />

a tecnologia mais difundida no mercado. Segundo a empresa de pesquisas<br />

norte-americana Pyramid Research, a Wi-Fi já é usada por 120 milhões de<br />

pessoas no mundo inteiro.(FORTES, 2005, p. 47).<br />

A nova sede da PRODAM <strong>–</strong> Companhia de Processamento de Dados<br />

do Município de São Paulo, localizada na Avenida Francisco Matarazzo,<br />

1.500, na cidade de São Paulo, <strong>–</strong> tem instalado, em 4 de seus andares,<br />

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a rede local Wi-Fi, conforme informa o site da Prefeitura de São Paulo<br />

<strong>–</strong> :<br />

“Em pontos estratégicos de cada um dos quatro andares estão<br />

sendo instalados dois aparelhos de pouco mais 22 cm de<br />

comprimento por 16 cm de largura com duas antenas. Uma<br />

tomada e uma ligação com a internet são suficientes. Cada<br />

um desses equipamentos tem capacidade para conectar 256<br />

microcomputadores simultâneos e alcance de até 300 metros”.<br />

Porém, a grande sacada da Wi-Fi para superar a velocidade e a distância<br />

será a integração com outra tecnologia: a MIMO.<br />

Com a MIMO <strong>–</strong> Multiple Input Mulltiple Output, que recebeu o código IEEE<br />

802.11N, a Wi-Fi poderá chegar à velocidade de 250 Mbps e aumentar o<br />

alcance para uns 500 metros, conforme número de antenas que for instalado<br />

(o MIMO trabalha com várias antenas).<br />

2.3.1.2. Wi-Mesh <strong>–</strong> Wireless Mesh<br />

A Wi-Mesh, de código IEEE 802.11S, atinge 500 metros de distância a 54 Mbps<br />

de velocidade. Filadélfia, nos Estados Unidos, está sendo a cidade digital<br />

para testar a tecnologia Mesh. No Brasil, as empresas Telemar, Vex e Nortel<br />

já testaram a Mesh no Centro Empresarial de São Paulo <strong>–</strong> e concluíram que,<br />

fora dos prédios, as aplicações funcionaram bem, mas dentro deles nem<br />

tanto (FORTES, 2005, p. 51).<br />

2.3.1.3. WiMax <strong>–</strong> Worldwide Interoperability For Microwave<br />

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Access<br />

A WiMax, de código IEEE 802.16D, atinge 16 km de distância a 60 Mbps de<br />

velocidade.<br />

Como se percebe, a grande vantagem da WiMax em relação às suas<br />

concorrentes é a longa distância que cobre. Poderá ser a grande sacada<br />

para levar serviços a lugares distantes, que não dispõem de infra-estrutura<br />

física, com um mínimo de custo. Não é à toa que, em 6 de outubro de 2005,<br />

a PRODAM <strong>–</strong> Companhia de Processamento de Dados do Município de São<br />

Paulo <strong>–</strong> e a Intel assinaram um protocolo de intenções para implantar a<br />

rede de acesso à Internet em banda larga sem fio com a WiMax <strong>–</strong> estão<br />

previstos três locais onde a tecnologia será testada: uma unidade de Saúde,<br />

uma biblioteca e uma escola.<br />

Praticamente 5 meses depois, a última notícia registrada em 28 de março<br />

de 2006 nos deu conta de que, o projeto foi batizado de “São Paulo Digital”.<br />

E o site da Prefeitura da Cidade de São Paulo <strong>–</strong> ainda<br />

nos informa que:<br />

A primeira antena está localizada na zona norte da cidade e tem a<br />

subprefeitura do Tucuruvi como referência. O ponto interliga a<br />

subprefeitura à Unidade Básica de Saúde (UBS) Izolina Mazzei,<br />

à UBS Vila Maria e à Escola Municipal de Ensino Fundamental<br />

Rodrigues Alves”.<br />

“A interligação é realizada por meio da tecnologia WiMax, que no<br />

futuro poderá substituir a infra-estrutura de comunicação com<br />

base nos cabos tradicionais. Nessas quatro unidades, também<br />

está sendo utilizada a tecnologia WiFi, que possibilita a conexão<br />

de dispositivos sem fio dentro desses espaços e não somente<br />

entre eles”.<br />

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“O segundo ponto, no centro da cidade, liga o gabinete do prefeito<br />

à Secretaria Municipal de Gestão utilizando a tecnologia WiMax.<br />

Haverá também a aplicação de Voz sobre IP (VoIP) e instalação<br />

de câmeras de segurança.<br />

Como se percebe, a prefeitura, a exemplo de outras organizações no<br />

mundo inteiro, está adotando tecnologias que se somam, integram-se e<br />

se convergem <strong>–</strong> esta é a grande tendência, conforme estudamos na aula 6<br />

<strong>–</strong> Compreendendo e administrando a Convergência Tecnológica.<br />

2.3.2. TELEFONE PELA INTERNET<br />

Uma palavra que soa arrasando como um tsunami e dá “um frio na barriga”<br />

dos executivos das operadoras de telefones fixos tradicionais: VOIP. VOIP<br />

é Voice over Internet Protocol, que tende a reduzir as receitas dessas<br />

empresas. Daí porque elas mesmas estão investindo, também, em novos<br />

serviços agregados baseados no VOIP.<br />

VOIP, na prática, é telefonar, utilizando a mesma linha de conexão pela qual<br />

você está conectado na Internet. Enquanto usufrui todos os recursos da<br />

Internet (web, e-mail etc.), você fala com alguém do outro lado do mundo,<br />

a preço de “banana”. Tecnicamente analisando, você agrega o telefone à<br />

Internet, sem custo nenhum.<br />

Pois então, VOIP é um conector que foi desenvolvido com o objetivo de<br />

reduzir custo de comunicação com telefonia. Além do próprio telefone, que<br />

é um valor agregado à Internet, o VOIP agrega valor de forma multiplicada.<br />

Agrega valor porque a voz e o som analógicos são convertidos em digitais.<br />

E tudo que é convertido em digital pode ser armazenado e posteriormente<br />

trabalhado nas mais diversas formatações para as mais variadas finalidades<br />

<strong>–</strong> gerando novos serviços e novas oportunidades de negócios para novas<br />

empresas. É por isso que aparecem sempre novas empresas e inúmeros<br />

indivíduos com seus pequenos negócios fazendo sucesso “da noite para<br />

o dia”, como se diz popularmente <strong>–</strong> mas, da mesma forma que aparecem,<br />

podem desaparecer.<br />

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Do jeito que a mídia anuncia por aí, dá a entender que VOIP é uma coisa<br />

recente, e que está revolucionando “da noite para o dia”. Nem uma coisa<br />

nem outra, porque VOIP tem, no mínimo, 10 anos, e ainda não decolou<br />

tanto assim, como falam! Da mesma forma que o celular e outras tantas<br />

tecnologias, leva-se um tempo para amadurecer e “pegar pra valer”.<br />

O judeu Elon Ganor foi o primeiro a lançar um pacote de software de telefone<br />

(softfone) em 15 de fevereiro de 1995. Criou a Vocaltec para produzir e<br />

vender o primeiro softfone da Internet: o Iphone. Depois, foram lançados<br />

o Web Phone, NetMeeting e Netscape Conference. O softfone é também<br />

conhecido como webphone ou Internet Phone. Mas, por que não decolou<br />

de vez nessa época?<br />

Porque não havia conexão Internet de alta velocidade <strong>–</strong> a banda larga. E<br />

claro, também porque tudo leva um bom tempo para “pegar pra valer”.<br />

Como analisamos anteriormente, o VOIP agrega valor de forma multiplicada.<br />

Para tanto, oferece desde uma simples operação com software VOIP<br />

chamado de softfone, até serviços integrados. Então, estudaremos, a seguir,<br />

as 3 modalidades de se fazer VOIP.<br />

2.3.2.1. Softfone<br />

Basta instalar no seu microcomputador um dos vários softfones disponíveis<br />

gratuitamente, para você se deliciar com VOIP, já que todo hardware, hoje,<br />

vem com placa de som. E, se não tiver microfone e headset (par de fones de<br />

ouvido), é só adquiri-los a preço de “banana” e sair falando por aí.<br />

Mas calma, não se entusiasme tanto. Com softfone, você só conseguirá falar<br />

com outra pessoa do outro lado da linha, se, no microcomputador dela,<br />

também estiver instalado outro softfone compatível e conectado à Internet<br />

(com conexão banda larga). Como se percebe, não é tão simples e fácil<br />

assim, como as revistas vendem.<br />

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O softfone mais popular de hoje é o Skype, que se faz presente em 225<br />

países e tem 54 milhões de usuários registrados e, dentre estes, cerca de<br />

3,7 milhões de brasileiros, segundo informa a revista PC World no 159 de<br />

outubro de 2005.<br />

O Skype foi desenvolvido pelo sueco Niklas Zennström (1967) e pelo<br />

dinamarquês Janus Friis (1977), os mesmos que anteriormente desenvolveram<br />

o famoso KazaA <strong>–</strong> um software P2P <strong>–</strong> Peer to Peer, que permite troca de<br />

arquivos entre internautas, inclusive músicas. Eles faturaram US$ 2,6 bilhões<br />

ao vender o Skype para o site de leilões on-line eBay <strong>–</strong> ,<br />

conforme anunciou IDG Now! <strong>–</strong> .<br />

Além do Skype, temos por aí: MSN Messenger; AOL Instant Messenger;<br />

Google Talk; Yahoo! Messenger, além de outros tantos.<br />

2.3.2. Hardware<br />

Para eliminar o inconveniente de estar com tranqueiras (fios, cabos,<br />

microfones e handsets) ligados ao computador e este conectado à Internet,<br />

empresas já desenvolveram telefones VOIP e o chamado adaptador ou ATA<br />

<strong>–</strong> Analog Terminal Adapter.<br />

2.3.2.1. Telefones VOIP 7 10<br />

A Clone <strong>–</strong> lançou o IP Phone, parecido com um<br />

celular, que é alimentado pela própria porta USB do computador onde é<br />

plugado; funciona em Windows 98 para mais recente <strong>–</strong> para tanto, basta<br />

instalar o driver.<br />

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Além do IP Phone, temos vários outros telefones VOIP, tais como:<br />

Free Net Phone da Dynacom <strong>–</strong> , que também é<br />

comercializado pela Tredware <strong>–</strong> ao preço R$<br />

99,00, compatível com Skype e MSN Messenger e conectável à porta USB.<br />

Skptel da Trellis <strong>–</strong> , conectável a USB e custa R$ 253.<br />

DPH-140S da D-Link <strong>–</strong> , que também pode ser<br />

usado como telefone comum e custa US$ 360.00.<br />

4068 IPTouch da Alcatel <strong>–</strong> , que custa US$500.00.<br />

NTP 100 da Taitell <strong>–</strong> , que dispensa computador e<br />

serve tanto para VOIP quanto para tradicional, ao preço de US$ 357.<br />

2.3.2.2. ATAS 8<br />

A Siemens lançou, em 2004, um ATA, o GigaSet M34, ao preço de US$<br />

129.00, conectado na saída USB (Universal Serial Bus) do microcomputador<br />

<strong>–</strong> conforme anunciou o site Fórum PCs <strong>–</strong>, em 10 de novembro de 2004. O GigaSet M34 gera e<br />

dispara sinais de rádio que são captados por 6 modelos de telefones VOIP<br />

lançados pela própria Siemens ao preço que varia entre 65 e 260 dólares.<br />

Permite não só ligações VOIP mas também de telefones tradicionais, desde<br />

que sejam usuários do serviço SkypOut. (PC Brasil <strong>–</strong> Ano 2 <strong>–</strong> no 17, p.4).<br />

A Taitell Telecom <strong>–</strong> comercializa o ATA 151 ao preço de<br />

US$ 225 <strong>–</strong>transforma o telefone analógico em um dispositivo para receber<br />

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ligações VOIP.<br />

A Leucotron <strong>–</strong> lançou o Skyvoice, que<br />

interliga computador e PABX para possibilitar ligações Skype. Custa R$<br />

216,00.<br />

2.3.2.3. GATEWAYS 12<br />

Gateway é qualquer dispositivo intermediário ou nó, que faz a interligação<br />

entre redes. Há vários tipos de gateways, tais como roteadores e switches,<br />

mas, para simplificar, chamaremos todos eles de gateways, sem especificá-<br />

los.<br />

Furukawa 2FXS/2FXO é um gateway VOIP da Furukawa <strong>–</strong> , faz conexão entre rede de computadores e o PABX e também<br />

opera com a telefonia tradicional e FAX sobre VOIP. Custa R$ 1.100,00.<br />

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IP Office da Avaya <strong>–</strong> , que opera com até 360 ramais<br />

com aparelhos VOIP e comuns. Custa US$ 2,000. 00.<br />

NBX V3000 da 3Com <strong>–</strong> , que opera com 5 telefones e<br />

250 usuários.<br />

DVG-1402S da D-Link <strong>–</strong> , que opera com 2<br />

telefones VOIP e 4 computadores.<br />

2.3.2.4. CELULAR COM VOIP<br />

A grande novidade é aquela que, se já não está por aí engatinhando, poderá<br />

aparecer ainda em 2006. Dizem por aí que grandes fabricantes de celulares<br />

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estão desenvolvendo o chamado VOIPcel.<br />

Mal a tecnologia VOIP começou a ameaçar a telefonia fixa, ela também<br />

poderá baratear as tarifas dos celulares. Tomara!<br />

2.3.2.5. SERVIÇOS AGREGADOS E INTEGRADOS<br />

Os autores do Skype desenvolveram-no e distribuíram gratuitamente pela<br />

Internet e ficaram ricos, seguindo aquele mesmo caminho do Bill Gates que,<br />

no início, há mais de 20 anos, começou a espalhar cópias do Windows pelo<br />

mundo de graça, e acabou se tornando o homem mais rico do planeta.<br />

A esta altura, você deve estar se perguntando: como ficaram ricos sem<br />

vender?<br />

Muito simples: Bill Gates esperou o tempo passar e o mundo inteiro se<br />

viciar e se deliciar com Windows; quando constatou que a maior parte do<br />

mundo estava usando e dependendo do mais popular sistema operacional<br />

do mundo de todos os tempos, ele começou a oferecer e cobrar por<br />

produtos agregados ao seu principal produto; além disso, começou a<br />

vender novas versões do Windows sempre agregando novidades. Da<br />

mesma forma, fizeram Niklas Zennström e Janus Friis com o Skype, que,<br />

conforme informamos anteriormente, é o softfone que se faz presente em<br />

225 países e tem 54 milhões de usuários registrados e, dentre estes, cerca<br />

de 3,7 milhões de brasileiros. Assim que espalharam o Skype pelo mundo,<br />

começaram a oferecer e cobrar pelo serviço agregado e integrado chamado<br />

de SkypeOut.<br />

SkypeOut é o serviço agregado ao Skype, com toda uma infra-estrutura que<br />

integra STFC <strong>–</strong> Serviço Telefônico Fixo Comutado ou PSTN <strong>–</strong> Public Switched<br />

Telephone Network ao VOIP, mediante acordos de parceria firmados com as<br />

operadoras de telefones fixos. Hoje, a empresa Skype vale pelo número de<br />

usuários que tem pelo mundo e pelos serviços agregados e integrados que<br />

proporciona hoje e ainda pode proporcionar no futuro.<br />

Para finalizar, alguns de vários outros serviços e outras operadoras, que<br />

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cada vez mais apresentam soluções completas e são concorrentes do<br />

SkypeOut, são: GVT <strong>–</strong> ; Hip Telecom <strong>–</strong> ; IPPhone Brasil <strong>–</strong> ;<br />

Nikotel <strong>–</strong> ; Primeira Escolha <strong>–</strong> ; RedeVox <strong>–</strong> ; SmartComm <strong>–</strong> ; Taho <strong>–</strong> ; Tmais <strong>–</strong> ;<br />

Transit Telecom <strong>–</strong> .<br />

2.3.3. CONECTOR SEM FIO ENTRE DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS<br />

Bluetooth (PINHEIRO, 2004, p. 29-32) já virou sinônimo de conector sem fio<br />

entre dispositivos eletrônicos.<br />

Foi entre 1994 e 1997 que a empresa sueca Ericsson desenvolveu o MC-<br />

Link <strong>–</strong> MultiCommunicator Link, um dispositivo de comunicação à curta<br />

distância, via rádio, e apelidaram-no de Bluetooth, em homenagem ao rei<br />

Harald Bluetooth, que, no século X, unificou os reinos da Dinamarca e da<br />

Noruega.<br />

Em 1998, Ericsson, IBM, Intel, Nokia e Toshiba associaram-se para fundar<br />

a Bluetooth Special Interest Group <strong>–</strong> <strong>–</strong> para<br />

desenvolver uma nova especificação aberta para conexão sem fio entre<br />

dispositivos de computação e telecomunicações.<br />

O Bluetooth foi desenvolvido basicamente com a finalidade de eliminar o<br />

cabeamento e possibilitar a comunicação automática entre dispositivos à<br />

curta distância <strong>–</strong> no máximo 10 metros. Entre quaisquer dispositivos que<br />

estejam instalados chips Bluetooth.<br />

Dispensa cabos e fios entre componentes do computador, tais como mouse e<br />

teclado; possibilita a conexão e comunicação entre computadores (desktops,<br />

laptops, notebooks, palmtops etc.) e seus periféricos e acessórios; bem<br />

como entre celulares e computadores; enfim, entre quaisquer dispositivos<br />

que tenham instalado um chip Bluetooth.<br />

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Funciona com sinais de radiofreqüência que são emitidos por transmissores<br />

Bluetooth instalados nesses dispositivos, utilizando a banda de<br />

radiofreqüência denominada ISM <strong>–</strong> Industrial, Scientific and Medical, na<br />

faixa de 2,4 a 2,48 GHz (que não dependem de licenças para operação, daí<br />

porque é classificada como de especificação aberta). A comunicação entre<br />

dispositivos é feita pelo canal FH-CDMA <strong>–</strong> Frequency Hopping Code Division<br />

Multiple Access, em que o transmissor Bluetooth envia um sinal sobre uma<br />

série pseudo-randômica de freqüência de rádio.<br />

Vários canais independentes e não-sincronizados entre si servem somente a<br />

um número limitado de participantes, isto é, cada tipo de dispositivo utiliza<br />

uma faixa especifica e própria de endereços previamente estabelecida<br />

pelo fabricante <strong>–</strong> assim, conflitos são evitados, sem que informações sejam<br />

enviadas inadvertidamente para dispositivo ou rede errada.<br />

2.3.4. SATÉLITE<br />

A Era da Conectividade, Mobilidade e Portabilidade foi inaugurada em 15 de<br />

outubro de 1957, quando a então União Soviética lançou ao espaço sideral,<br />

com enorme sucesso, a primeira nave espacial, a Sputnik-1. A Sputnik-1 no<br />

espaço foi teleguiada e controlada a distância por estações rastreadoras da<br />

Terra, constituindo, assim, a primeira rede remota de informações.<br />

Desde então, as naves espaciais foram colocadas em órbita terrestre não só<br />

para fins militares, mas também para benefícios civis, como comunicação.<br />

Hoje, essas naves espaciais, comumente chamadas de satélites, funcionam<br />

como conectores de comunicação e rastreamento, constituindo o chamado<br />

GPS <strong>–</strong> Global Positioning System, além daqueles que já estão no espaço a<br />

serviço de telecomunicações em geral (rádio, televisão e é claro, Internet). Há<br />

24 satélites desses no espaço, mantidos pelo Departamento de Defesa dos<br />

Estados Unidos, que, em 1980, liberou-os para uso civil. Além deles, europeus<br />

estão ainda executando o chamado projeto Galileo, que disponibilizará 30<br />

satélites para a mesma finalidade (FORTES, 2005, p.63-71).<br />

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Qual é a utilidade desse conector?<br />

Auxiliar na localização e controle de coisas e até de pessoas, a remoto.<br />

Minúsculos chips GPS podem ser instalados em coisas e pessoas, que<br />

podem ser localizadas e controladas a distância, via satélite. Essa integração<br />

e convergência Satélite-Chips GPS possibilitará inúmeras e infinitas<br />

aplicações, para o bem <strong>–</strong> tome o máximo de proveito, e para o mal <strong>–</strong> tome<br />

cuidado!<br />

Nossa! Como administrar a contento todas essas <strong>revolucionárias</strong> mudanças,<br />

em um mundo cada vez mais aberto e ubíquo, onde todas as atividades e<br />

todos os processos sociais se aceleram, ocorre um turbilhão de novidades e<br />

uma avalanche de tsunamis virtuais cai sobre nós?<br />

3. COMO ADMINISTRAR NOVAS E REVOLUCIONÁRIAS<br />

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO EM REDE<br />

REMOTA<br />

É obvio que surgem muitas perguntas, em época conturbada como a Era<br />

Internet em que vivemos. Principalmente, no que tange à Administração de<br />

Empresas.<br />

Como administrar empresas a contento, para que elas continuem<br />

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sobrevivendo e progredindo em um mundo em rápidas transformações,<br />

onde o futuro parece estar chegando bem mais rapidamente que há 10<br />

anos? A resposta a essa pergunta fica condicionada à resposta a esta outra<br />

pergunta:<br />

Como administrar a contento novas e <strong>revolucionárias</strong> tecnologias da<br />

informação em rede remota?<br />

Seguem algumas respostas plausíveis:<br />

1a. ATITUDE PROATIVA<br />

É necessária uma atitude proativa diante dessas <strong>revolucionárias</strong> e irreversíveis<br />

mudanças provocadas pelo desenvolvimento científico e tecnológico<br />

<strong>–</strong> não temos como contrariá-las. Uma efetiva administração da Cultura<br />

Organizacional com base nessas instantâneas mudanças é imperativa,<br />

inspirando-se idéias de renovação e inovação nas mentes e corações dos<br />

profissionais.<br />

2a. ADMINISTRAÇÃO DO CONHECIMENTO<br />

É necessário, cada vez mais, administrar informática e, sistematicamente,<br />

informações e conhecimentos (mediante computador em rede Internet),<br />

bem como incentivar profissionais a se manterem atualizados diante da<br />

Ciência e da Tecnologia, principalmente da Tecnologia da Informação.<br />

3a. EXPERIÊNCIA SOFRIDA<br />

É necessário experimentar de tudo um pouco, como diz o velho ditado<br />

<strong>–</strong> principalmente <strong>Tecnologias</strong> da Informação, como empresas, como a<br />

PRODAM e o Bradesco estão fazendo por aí, desde há muito tempo, como<br />

analisamos em nossas aulas. No jargão técnico, Benchmarking é necessário<br />

sempre!<br />

Testar também é fundamental, antes de adotar qualquer tecnologia. Não<br />

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só estudar a tranqüila teoria, mas vivenciar a prática sofrida! Só assim nos<br />

habilitamos!<br />

4a. INVESTIMENTO EM RENOVAÇÃO E INOVAÇÃO<br />

A empresa terá sempre que investir não só em novos modelos de hardware<br />

e novas versões de software, mas também, principalmente, em ensino,<br />

treinamento e habilitação do peopleware (pessoal), continuamente.<br />

5a. COMPATIBILIDADE DECRESCENTE<br />

Como iremos abordar na aula “11 <strong>–</strong> Capacity Planning Management,<br />

antecipando a Demanda Futura” em maior profundidade, é também<br />

importante se atentar para a chamada Compatibilidade Decrescente.<br />

Seguindo o princípio de Compatibilidade Decrescente, teremos sempre,<br />

tanto quanto possível, que adotar novas tecnologias que já tenham<br />

embutidas as tecnologias anteriores, de tal sorte que as novas não aniquilem<br />

as antigas. Um exemplo: que ao adquirir novos computadores, você não<br />

tenha que jogar fora os antigos, mas, conservar esses antigos ao lado dos<br />

novos. Outro exemplo: que ao adquirir o novo Windows Vista, você não<br />

tenha que descartar o Windows XP e o Windows 98 anteriores, e sem ser<br />

obrigado a converter todos os arquivos destes últimos para o padrão do<br />

primeiro!<br />

O princípio da Compatibilidade Decrescente pede que você não siga o<br />

caminho de tecnologias mutuamente excludentes, isto é, que você não<br />

descarte uma adotando outra, mas sempre vá acumulando e administrando<br />

modelos e versões que sempre serão úteis. Tem que somar, e não dividir!<br />

6a. LEI DA MAIORIA<br />

Em tecnologias da informação, você tem que ir pela maioria, ser mais um<br />

“Maria vai com as outras”. Bill Gates fez 95% de usuários de computadores<br />

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serem todos “Maria vai com as outras”, é por isso que alguns o chamam de<br />

“Deus”.<br />

Uma tecnologia da informação tem que “cair no gosto” de todo mundo. O<br />

Valor de Utilidade de uma tecnologia da informação cresce à medida que<br />

cresce o número de seus usuários.<br />

Robert Metcalfe, o inventor da rede Ethernet, formulou, matematicamente,<br />

esta lei, que hoje é chamada de Lei de Metcalfe 9 :<br />

N (N <strong>–</strong> 1)<br />

2<br />

Essa equação mostra que se você é o único usuário de uma dada tecnologia<br />

da informação, ela terá quase nenhum valor de utilidade, já que somente<br />

uma pessoa usufrui dela. Em outro extremo, havendo milhares ou milhões<br />

utilizando, o valor de utilidade será exponencialmente maior.<br />

Qual é a grande importância de compreender a Lei de Metcalfe?<br />

1o. Quanto mais usuários têm uma dada tecnologia da informação, mais<br />

satisfatória ela é e mais dependentes tem. Por conseguinte, tende a ser mais<br />

difícil e demorada a adoção de uma outra tecnologia por esses usuários.<br />

É o que ocorre com o Windows que 95% do peopleware da humanidade<br />

usa, e em contrapartida, o sistema operacional Linux, que não consegue<br />

sobrepujá-lo, apesar de toda investida de seus simpatizantes.<br />

2o. Se você adotar uma outra tecnologia diferente dessa maioria, tende<br />

a ter problemas de comunicação e compatibilidade. Em outras palavras,<br />

corre o risco de não conseguir “conversar” e dialogar com a maioria. É o<br />

que acontece ainda hoje com pessoas que gravam e transportam arquivos<br />

gerados em Linux <strong>–</strong> não conseguem trabalhar sobre eles em outro ambiente,<br />

porque a grande maioria dos microcomputadores por aí só roda Windows.<br />

3o. A estratégica mercadológica do fornecedor deve ser de acordo com a<br />

sua posição relativa no mercado. Quanto menos usuários, mais os preços<br />

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devem ser reduzidos, beirando a gratuidade. Atingindo o outro lado, isto é,<br />

à medida que o valor da utilidade for aumentando, a estratégia deverá ser<br />

inversa <strong>–</strong> paulatinamente aumentando os preços à medida que produtos<br />

agregados são oferecidos.<br />

Bem, chegamos ao final de mais uma aula, em que mantivemos você<br />

atualizado em conhecimentos sobre as últimas tecnologias da informação<br />

em rede remota. Até onde pudemos, mantivemos você atualizado!<br />

Doravante, resta a você se atualizar, acessando pelo menos alguns dos sites<br />

aqui indicados e lendo livros e revistas recomendados.<br />

Também passamos algumas dicas de como administrar a contento novas e<br />

<strong>revolucionárias</strong> tecnologias da informação em rede remota. Tente entendê-<br />

las, segui-las e praticá-las.<br />

Teste e melhore seu aprendizado, respondendo às seguintes questões:<br />

1. Quais são as duas fases de integração da Era Internet? Explique cada uma<br />

delas.<br />

2. Como devemos acompanhar o ritmo frenético de mudanças da Era<br />

Internet?<br />

3. Quais são as três coisas móveis que cada vez mais são integradas em uma<br />

coisa só?<br />

4. Qual é a grande revolução que já está acontecendo em telefonia? Explique<br />

sistematicamente.<br />

5. O que é WLAN? O que é hotspot? Qual é a relação entre eles?<br />

6. No que consiste o SkypeOut?<br />

7. Explique como funciona o Wi-FI da PRODAM.<br />

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8. Qual tecnologia de informação que poderá vir a ser a grande solução<br />

para prover serviços públicos e ajudar no processo de inclusão digital?<br />

9. Como administrar a contento novas e <strong>revolucionárias</strong> tecnologias da<br />

informação em rede remota?<br />

Notas<br />

1. 3 Ks significam, na terminologia da Administração Japonesa, os 3 tipos de<br />

trabalho rejeitados pelos japoneses: KITSUI = pesado; KITANAI = sujo; KIKEN<br />

= perigoso. Tal rejeição, em contrapartida, tem favorecido os trabalhadores<br />

dekasseguis. Dekasseguis são japoneses, seus descendentes e seus cônjuges<br />

residentes fora do Japão, que vão trabalhar neste país, se sujeitando àqueles<br />

tipos de trabalho.<br />

2. Docomo mostra celular que acessa hotspots. Disponível em: IDG<br />

Now! <strong>–</strong> . Acesso em: 28 mar. 2006.<br />

3. PC World no 159. Sem medo da conta telefônica. São Paulo: IDG, outubro<br />

de 2005, p. 29.<br />

5Coleção info. VOIP. São Paulo: Abril, 2005, p. 11.<br />

4. Histórico do Sistema Móvel Celular. Disponível em: Telesp Celular <strong>–</strong> . Acesso em: 23 mar. 2005.<br />

5. A primeira ligação de celular foi feita em 1973. Disponível em: A Tarde On-<br />

line <strong>–</strong> .<br />

Acesso em: 23 mar. 2005.<br />

6. PC World no 159. Sem medo da conta telefônica. São Paulo: IDG, outubro<br />

de 2005, p. 40-41.<br />

7. PC World no 159. Sem medo da conta telefônica. São Paulo: IDG, outubro<br />

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de 2005, p. 40-41.<br />

8. Wikipedia. Lei de Metcalfe. Disponível em:. Acesso em: 1 mar .2004.<br />

Referências<br />

Livros:<br />

DIMARZIO, J. F. Projeto e Arquitetura de Redes. Rio de Janeiro: Campus,<br />

2001.<br />

DOUSKALIS, Bill. Putting VOIP to work. USA: Prentice Hall, 2001.<br />

HANSOME, James F.; RITTINGHOUSE, John W. VOIP Security. USA: Digital<br />

Press, 2004.<br />

HARDY, William C. VOIP Service Quality. USA: McGraw-Hill, 2003.<br />

HERSENT, Olivier; PETIT, Jean Pierre; GURLE, David. Beyond VOIP Protocols.<br />

USA: John Wiley, 2005.<br />

HERSENT, Olivier; PETIT, Jean Pierre; GURLE, David. Telefonia IP - Comunicação<br />

Multimídia baseada em Pacotes. São Paulo: Makron, 2001.<br />

JESZENSKY, Paul Jean Etienne. Sistemas Telefônicos. São Paulo: Manole,<br />

2003.<br />

KELLY, David; DANG, Luan; JENNINGS, Cullen. Practical VOIP Using Vocal.<br />

USA: O’Rreilly & Associaties, 2002.<br />

NASCIMENTO, Juarez do. Telecomunicações. São Paulo: Makron, 2000.<br />

RIBEIRO, Marcello Peixoto; BARRADAS, Ovídio César Machado.<br />

Telecomunicações <strong>–</strong> Sistemas Analógico-Digitais. Rio de Janeiro: LTC/<br />

Embratel, 1980.<br />

TÖPKE, Claus Rugani. Provedor Internet <strong>–</strong> Arquitetura e Protocolos. São<br />

Paulo: Makron, 2000.<br />

WALKER, John Q.; HICKS, Jeffrey T. Taking charge of your VOIP Project. USA:<br />

Cisco Press, 2004.<br />

Revistas:<br />

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Coleção info. VOIP. São Paulo: Abril, 2005.<br />

FORTES, Débora. Info no 231. Jornada sem fios. São Paulo: Abril, junho de<br />

2005, p.38-48.<br />

Info no 233. São Paulo: Abril, agosto de 2005.<br />

Info no 238. São Paulo: Abril, janeiro de 2006.<br />

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