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Anais do XI Encontro de Iniciação Científica UNIP/PIBIC-CNPq 2009

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CAUSAS DA PRÁTICA DA AUTOMEDICAÇÃO ENTRE ACADÊMICOS DA ÁREA DA SAÚDE E APRESENÇA DE SEUS EFEITOS ADVERSOSAluno: Elisandro Donizeti Firmino LopesOrienta<strong>do</strong>r: Prof. Dr. Wilson Roberto MalfaráCurso: Farmácia e BioquímicaCampus: Ribeirão PretoA automedicação representa um risco à saú<strong>de</strong> daqueles que a praticam, pois na busca pelamelhoria, o paciente po<strong>de</strong> ter o agravo da <strong>do</strong>ença, como intoxicações e interações entre os fármacosutiliza<strong>do</strong>s. O fato passa a ser responsável por gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> reações adversas medicamentosassignificativas que po<strong>de</strong>m estar relacionadas a proprieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> fármaco utiliza<strong>do</strong>, bem como por umaresposta idiossincrásica. Assim, o projeto em questão teve como intuito realizar uma análisequantitativa <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s, tratan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> uma pesquisa tipo Survey que visou i<strong>de</strong>ntificar a práticaenraizada culturalmente ou uma manifestação relacionada a uma preocupação mórbida quanto àsaú<strong>de</strong>, ou seja, a hipocondria. A investigação foi realizada em instituição <strong>de</strong> ensino superior na cida<strong>de</strong><strong>de</strong> Ribeirão Preto, no nor<strong>de</strong>ste <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, entre os meses <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2008 e maio <strong>de</strong><strong>2009</strong>, abrangen<strong>do</strong> um universo <strong>de</strong> 205 entrevista<strong>do</strong>s, forma<strong>do</strong> por alunos <strong>de</strong> ambos os sexos,regularmente matricula<strong>do</strong>s nos cursos da área da saú<strong>de</strong>, como Farmácia e Bioquímica, Enfermageme Nutrição. A investigação foi realizada por meio <strong>de</strong> um instrumento <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s que obteve asseguintes informações: 97,07% <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s disseram já ter feito uso <strong>de</strong> algum medicamentosem qualquer prescrição médica. Entre as classes <strong>de</strong> medicamento mais utilizadas <strong>de</strong>stacam-se:analgésicos (91,22%), anti-inflamatórios (77,07%), antitérmicos (73,66%) e antigripais (cerca <strong>de</strong>70%). Das queixas mais comuns que levam as pessoas à prática da automedicação, pu<strong>de</strong>mos<strong>de</strong>stacar a cefaléia e a febre como principais reclamações, 87,80% e 67,32%, respectivamente, e54% <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s <strong>de</strong>clararam não possuir conhecimentos sobre os efeitos adversos. Segun<strong>do</strong>os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s, concluiu-se que a maioria <strong>do</strong>s estudantes pratica a automedicação e que,embora tenha conhecimento sobre os efeitos adversos, gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong>les <strong>de</strong>tém tal uso como umcomportamento enraiza<strong>do</strong> culturalmente por costume ou hábito ou ainda por influência da família e ou<strong>de</strong> amigos.

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