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tecno brega! tecno brega! - Itaú Cultural

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A repercussão negativa da prisãode Binho e Chivitz foi o estopim paraque o poder público mudasse suapostura em relação ao grafiteBINHO: A gente convocou fotógrafos para registrar omomento do enquadro. Temos esse material. O Chivitzestá coordenando a criação de um documentário sobretoda a história, inclusive com a participação do secretáriode Cultura. Vamos mostrar os dois lados, os artistascontraventores e o poder público.Foi uma guinada radical na postura do poder públicoem relação à arte de rua?BINHO: Essa disposição política em fazer uma açãocom a gente foi inédita. É a primeira vez que vejo umprojeto underground se transformando em algo patrocinadopelo governo. Oficialmente, o espaço foidecretado museu pelo próprio secretário. Isso é pioneirono mundo.CHIVITZ: O grafite nunca entra num museu ou galeria.O que entra é o trabalho do artista de rua. É difícil levarpara o museu a efemeridade que a rua tem, e aqui [noMuseu Aberto] a gente conquistou isso.BINHO: Esse espaço fica entre o museu e a rua.Vocês pretendem dar continuidade ao Maau?CHIVITZ: Nos próximos anos queremos abrir o projetopara que seja um edital para a cidade. Em 2011 nãotivemos tempo. Foi uma ação regional porque, claro,conquistamos isso com essa galera e quisemos valorizartodo mundo, desde os [artistas] mais novos até os maisantigos. No futuro, vamos fazer um trabalho educacional,realizar oficinas para ver quem realmente mereceparticipar do projeto.Como foi feita a curadoria?BINHO: Nossa curadoria foi separada em três partes: selecionamosalguns dos principais nomes dessa cultura11CONTINUUM10

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