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tecno brega! tecno brega! - Itaú Cultural

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SlinkachuGostaria muito de fazer minha açãono Brasil. devERIA ir logo, mas aindanão planejei isso.”Na opinião dele, perde-se o senso de exploraçãona idade adulta. “Talvez, de algum modo, eu aguceessa noção tentando criar surpresa diante depersonagens assustadores, ou cínicos.” Apesardisso, ele prefere não registrar as reações daspessoas às instalações. “Nem fico perto para ver!”Hobby que virou profissãoNa adolescência, Slinkachu fez toda sorte de bicos.Trabalhou em um supermercado, tomouconta de um quiosque de sorvete e foi vendedornuma loja de livros. O primeiro emprego formalfoi como diretor de arte de anúncios publicitários.A princípio, lembra, a arte para ele não passavade um hobby. “Era somente algo que eu gostavade fazer e que não estava conectado ao mundodo design comercial que eu integrava”, relata.“Curtia a ideia de ter algo criativo só meu, quenão fosse ditado por um cliente.”No verão de 2006, o artista começou a espalharminiaturas de pessoas por Londres e depois pelomundo. “A ideia original foi bem aleatória, algoque me passou pela cabeça enquanto eu estavapensando em outra coisa. Naquele tempo, euandava muito intrigado com as escalas e estavabastante interessado em arte de rua”, conta.Além disso, Slinkachu nutria outras motivaçõespessoais para continuar se dedicando a seu trabalhoartístico: “Imaginava que podia ser umasurpresa para quem passasse e tivesse a sorte deencontrar aquilo. Também achei que seria divertidofazer as instalações e elas me permitiriamaprender mais sobre fotografia”. Ele explica quequanto mais fazia mais se interessava pela narrativapresente nas instalações e nas fotografias.“Eu me surpreendi com quanta empatia era evocadapelas miniaturas e isso me levou a explorardiferentes histórias e personagens.”As miniaturas de Slinkachu já foram fixadas emcenários de cidades da Itália, do Marrocos, dosEstados Unidos, da Holanda e da Noruega, sópara citar alguns países. “Gostaria muito de fazerminha ação no Brasil. Deveria ir logo, mas aindanão planejei isso”, confessa.Paralelamente às cenas com miniaturas de pessoas,ele começou a decorar objetos em forma decaracol com grafite e outras técnicas, para quecirculem carregando mensagens. “Eles viram arte-móvel,ou mídia de propaganda. Não sei comoa Cola-Cola, a Sony ou outra dessas grandes empresasnunca usaram caracóis como mídia.”Slinkachu costuma pensar muito sobre qual seriasua própria reação se encontrasse suas instalações.“Quando eu era criança, queria ser arqueólogoe até hoje amo a ideia de achar coisasDetalhes da mesma foto revelam o processo criativo doartista, que se vale do zoom para brincar com a realidadeescondidas. Acredito que eu, mais novo, teriaadorado encontrar uma das minhas instalações.Acho que teria ficado pasmado e manteria aquelainformação na memória”, observa.A capital inglesa, onde vive, sempre exerceu influênciaem seu trabalho. “Amo a cidade, mas aomesmo tempo acho-a frustrante e solitária. Tentorefletir as diferentes reações dos londrinos nomeu trabalho. Exploro o estilo de vida em grandescidades e como elas nos fazem parecer menorese perdidos.”A obra de Slinkachu Fantastic Voyage, de 2011, abre esta edição (veja nas páginas 2 e 3). Conheça mais do trabalhodo artista em: e , de onde foram retiradas essas imagens.07CONTINUUM06

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