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Mercopar 2012 - Logweb

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ção da emissão de CO 2 e do<br />

consumo de combustíveis em<br />

geral. Também por fazer parte<br />

do grupo A. P. Moller – Maersk,<br />

a empresa hoje participa de<br />

uma série de iniciativas internacionais<br />

alinhadas à preocupação<br />

com o meio ambiente,<br />

como: World Ocean Council,<br />

que atua na criação de uma<br />

plataforma para a obtenção<br />

�����������������������������<br />

oceanos; World Wide Fund<br />

for Nature (WWF), que<br />

�����������������������������<br />

das metas de emissão de CO 2 ;<br />

e o United Nations Global<br />

Compact, uma política estratégica<br />

para companhias que<br />

estão comprometidas em aliar<br />

suas operações e estratégias<br />

com 10 princípios universais<br />

nas áreas de direitos humanos,<br />

trabalho, meio ambiente e<br />

anticorrupção.<br />

Para a corporação,<br />

outro fator importante a ser<br />

observado é que, por si só,<br />

a operação realizada pela<br />

Mercosul Line – transporte<br />

de contêineres por meio da cabotagem<br />

– representa grande<br />

contribuição para a preservação<br />

do meio ambiente, uma<br />

vez que o transporte marítimo<br />

emite 37% menos carbono em<br />

relação ao transporte terrestre.<br />

Segundo o Relatório de<br />

Economia Verde do Programa<br />

das Nações Unidas para o<br />

Meio Ambiente, PNUMA,<br />

a utilização de 0,16% do PIB<br />

global em investimentos no<br />

transporte verde reduziria em<br />

70% as emissões de gases de<br />

efeito estufa dos transportes<br />

até 2050. “A cabotagem é<br />

a forma menos poluente de<br />

transporte em massa de bens<br />

comerciais e os números são<br />

impressionantes. Para termos<br />

uma idéia, um avião de carga<br />

emite de 20 a 50 vezes mais<br />

CO 2 do que um navio de contêineres,<br />

ambos com a mesma<br />

distância a ser percorrida e o<br />

mesmo peso de carga. Já um<br />

caminhão polui de 3 a 5 vezes<br />

mais, e um carro pequeno<br />

emite até 10 vezes mais CO 2<br />

do que um navio de contêineres<br />

para viajar apenas 0,1% da<br />

distância.<br />

�������������������������������<br />

à casa do consumidor, uma<br />

TV de plasma provavelmente<br />

foi responsável por mais<br />

emissão de carbono no trajeto<br />

da loja à casa do cliente do que<br />

a emissão do caminhão que<br />

percorreu 200 quilômetros<br />

entre o porto e a loja. Ainda<br />

dentro desse contexto, a emissão<br />

resultante do transporte<br />

marítimo por milhares de quilômetros<br />

entre fábrica e porto<br />

de destino é praticamente<br />

irrelevante quando comparada<br />

às outras etapas do trajeto”,<br />

contabiliza o presidente da<br />

companhia.<br />

A animação de Rodrigues<br />

ao comentar as vantagens da<br />

cabotagem está de acordo<br />

com os dados do Relatório da<br />

Agência Nacional de Trans-<br />

������������������������������<br />

que o aumento no serviço de<br />

cabotagem dobra a cada sete<br />

anos no mundo. A Mercosul<br />

Line, inclusive, está notando<br />

que a cabotagem está sendo<br />

escolhida por muitas empresas<br />

como um meio de tornar suas<br />

cadeias logísticas mais sustentáveis<br />

e, consequentemente,<br />

menos poluentes.<br />

Com todos esses dados é<br />

de se esperar que as ações<br />

da Mercosul Line já tenham<br />

gerados bons impactos no<br />

meio ambiente e seguem com<br />

positivas previsões para os<br />

próximos anos. Apenas entre<br />

2002 e 2008, o segmento de<br />

navegação do grupo A. P. Moller<br />

– Maersk conseguiu reduzir<br />

em 15% a emissão de CO 2<br />

para a atmosfera. Agora, a estimativa<br />

é que de 2008 a 2017,<br />

o volume de CO 2 emitido pelo<br />

grupo caia cerca de 20%.<br />

Logística & Meio Ambiente - 59<br />

ALIANDO<br />

RESPONSABILIDADE<br />

SOCIOAMBIENTAL E<br />

GESTÃO CORPORATIVA<br />

Unir responsabilidade socioambiental<br />

– que demanda<br />

uma série de investimentos<br />

���������������������������<br />

ser complicado inicialmente e,<br />

�����������������������������<br />

que culmina com a desistência<br />

de companhias em atuar<br />

em projetos ligados ao meio<br />

ambiente. No entanto, para<br />

������������������������������<br />

enfrentada pelas empresas<br />

para colocar medidas sustentáveis<br />

em prática refere-se<br />

às mudanças ou adaptações<br />

necessárias na cultura da organização.<br />

“Ações que modi-<br />

�����������������������������<br />

aos quais as pessoas estão<br />

acostumadas podem sofrer<br />

algum tipo de resistência.<br />

Uma vez que toda a empresa<br />

esteja alinhada e consiga<br />

enxergar benefícios no seu<br />

cotidiano, as medidas sustentáveis<br />

passam a ser vistas sob<br />

����������������������������<br />

Buscando atingir os objetivos<br />

de redução de poluentes e<br />

�����������������������������<br />

a companhia leva essas questões<br />

tanto aos colaboradores<br />

que atuam nos escritórios por<br />

todo o país, como para aqueles<br />

que seguem a bordo, na<br />

tentativa de incentivar todo o<br />

corpo de trabalho a perseguir<br />

as mesmas metas.<br />

“Hoje, planos sustentáveis<br />

não são mais diferenciais<br />

para as empresas. Eles são,<br />

na verdade, uma necessidade.<br />

De maneira geral, as<br />

grandes companhias estão<br />

num processo de adaptação<br />

e implementação de gestão<br />

sustentáveis, e estão cada<br />

vez mais requisitando que<br />

seus fornecedores também<br />

se enquadrem em suas exi-<br />

�������������������������������<br />

Rodrigues.<br />

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