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Sem título-4 - Visão Judaica

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VISÃO JUDAICA • outubro de 2007 • Chesvan / Kislev • 5768Conselho dos Direitos Humanos da ONUpromove acusação permanente a Israelenebra, 20 de setembrode 2007 – O Conselhodos Direitos Humanosda ONU lançou hoje emsua agenda especial umitem preconceituoso selecionandoIsrael para uma acusaçãopermanente. O debate especial criticandoIsrael permitiu que o representantepalestino ganhasse terrenoacusando Israel de “atrocidades”,a Síria em condenar Israel por “judaizar”o Golan, e o grupo islâmicoa protestar pela entrada de Israelno espaço aéreo sírio. Cuba, emnome do Movimento dos Países Não-Alinhados reclamou que Israel estavarealizando escavações ao redorda mesquita de Al-Aqsa. O Irã, oKuwait, a Argélia, a Venezuela, eoutros também se uniram na condenaçãoao Estado judeu.Quando o diretor executivo da UNWatch (Vigilância das Nações Unidas)Hillel Neuer falava no plenáriodo Conselho contra o item preconceituoso,o embaixador egípcio SamehShoukry interrompeu fazendoobjeções. Israel e Síria discutiram,mas finalmente à Vigilância da ONUfoi permitido concluir seu discurso.Observações da UN Watch sobreo item contra IsraelO diretor executivo da UN Watch,Hillel Neuer disse: Senhor Presidente,nós nos encontramos hojeno primeiro debate do Conselhosobre países específicos. O artigoda agenda de hoje é a respeito da“situação dos direitos humanos naPalestina e outros territórios árabesocupados”. O resto do mundosó será tratado ma semana que vem– com o mesmo tempo dividido quehoje se destina a um só país.Deixem-nos considerar o <strong>título</strong> doartigo da agenda de hoje. Deveríamosjulgar este livro apenas por sua capa?Embaixador egípcio interrompe discurso do diretor a UN Watch Hillel NeuerHillel NeuerNão se ouvirmos o próprio Departamentode Informação Pública dasNações Unidas (UNDPI), que publicouno ano passado um cartaz denominado“Comissão de Direitos Humanosversus Conselho de DireitosHumanos: Diferenças-chave”.O documento se refere ao itemda infame agenda da antiga Comissão— virtualmente idêntica à dehoje, intitulada “Violação dos direitoshumanos nos territórios árabesocupados, incluindo a Palestina”.O interessante, entretanto, nãoé como o UNDPI o denominou. Aoinvés disso, fez algo muito valente.Reconheceu o artigo por aquiloque realmente era, ao denominá-lo,e eu cito aqui: “Artigo daAgenda Visando Israel”.Senhor Presidente, a principalpromessa de reforma [do Conselho]era a de acabar com o preconceito eos duplos padrões que no final dascontas destruíram a antiga Comissão[de Direitos Humanos], do qual oprincipal exemplo era este artigo.Ainda hoje nos reunimos novamentesob o mesmo infame artigo —nas claras palavras do UNDPI, o Artigoda Agenda que Visa Israel”. Plusça change, plus c’est la même chose(Tradução: Por mais que se mude,continua sendo a mesma coisa).No mesmo cartaz, o UNDPI prometeuuma diferença fundamentalcom este novo Conselho — “passaruma esponja no passado e recomeçarlimpo”.Senhor Presidente onde está a prometida“esponja que limparia o passado”?E se isto não é um passado limpo,que tipo de passado limpo é?Eis o que pensam os líderes daONU. O secretário-geral Ban Ki-moondenunciou “a decisão do Conselhode determinar o isolamento de umsó tema regional específico, em meioà variada gama de violações dos direitoshumanos ao redor do mundotodo”. A alta comissária Louise Arbouralto condenou este item como“discriminatório”.Neste ponto, o embaixador SamehShoukry, do Egito interrompeu,pedindo questão de ordem: “Pensoque alguém deveria estar defendendoo Secretário-geral e o Alto Comissário.Porque eu não acredito queo Secretário-geral usasse a expressão‘denunciou’, nem a Senhora Arbourusasse a expressão ‘condenou.’Eu me levanto para retificar.” (Vejanota abaixo da UN Watch). O embaixadorde Israel, Isaac Levanon,repreendeu então o Egito por suasrepetidas interrupções aos pronunciamentosdas ONG’s.[O representante da UN Watchpode então prosseguir].“Quando isso foi adotado, emjunho, meu país, o Canadá, apontouuma violação do Conselho aosseus próprios princípios: a universalidade,a imparcialidade, a objetividade,e a não-discriminação. Visarqualquer estado-membro da ONU,observou o Canadá, é politização, discriminatório,parcial, e subjetivo”.O Canadá solicitou um voto nessesentido, mas foi-lhe negado o direitode fazê-lo. Em julho, o Canadá,os Estados Unidos, e a Polônia— um membro da União Européia —entregaram formalmente os procedimentosoficiais para contestar estaviolação da regra legal.Logo, este artigo e o pacote sobos qual foram adotados irão ante àAssembléia Geral. Se um membro declaraprestar atenção à voz do Secretário-geral,do Alto Comissário,e por princípio, eles restabelecerãoo prometido “passado limpo”votando para remover este artigopreconceituoso.Obrigado, Senhor Presidente.Nota da UN WatchLamentamos a injustificada interrupçãodo nosso discurso feitopelo distinto representante do Egito.Nós nos erguemos totalmente pornossas citações e a nossa caracterizaçãode tais citações que não deveriamser confundidas.É particularmente curioso que oEgito, dentre todos os países, diminuaa importância das críticas doSecretário-geral de 20 de junho de2007 ao do artigo preconceituosoda Agenda. Pois foi o mesmo Egitoque, em 25 de julho, respondeu tãoabruptamente a essas observações,ao escolher o raro, senão o sem precedentepasso de usar do direito defalar no Conselho de Direitos Humanospara questionar uma declaraçãodo Secretário-geral. Da declaraçãodo Sr. Ban Ki-moon, o Egitohavia reclamado ao Conselho, queera “uma manifestação muito infelize que buscaríamos um esclarecimentoadicional sobre aquela declaraçãoe os meios apropriados doConselho para verificar a autenticidadedaquela declaração e o seucontexto”. Naquele dia, diferentementede hoje, não estava com pressaem “defender o Secretário-geral”—muito pelo contrário.13

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