106passava a desempenhar na eco<strong>no</strong>mia brasileira. As matérias ainda eram tímidas emuitas vezes apenas reproduziam os números, sem qualquer análise maisaprofundada.Em junho de 2005, a Ascom - Embratur, assumin<strong>do</strong> também um papelprotagonista em seu segmento de atuação, realiza em Brasília, o 1º Encontro <strong>do</strong>sAssessores de Imprensa <strong>do</strong>s Órgãos de Gover<strong>no</strong> <strong>do</strong>s CVBs. A intenção foi justamenteaproximar, durante um dia e meio, to<strong>do</strong>s aqueles que tinham papel fundamental nadivulgação das ações de promoção <strong>do</strong> turismo, crian<strong>do</strong> um canal direto e equalizan<strong>do</strong>as informações. Este encontro, que teve a participação de quase 50 assessores, foi aorigem de um projeto maior, que se chamou 1° Curso de Eco<strong>no</strong>mia e <strong>Turismo</strong> paraJornalistas.Com o objetivo de qualificar e ampliar o espaço <strong>do</strong> turismo <strong>no</strong> jornalismoeconômico, foi desenha<strong>do</strong> um projeto que percorreu, durante oito meses, as vintemaiores capitais brasileiras. O 1° Curso foi desenha<strong>do</strong> pela Ascom e operacionaliza<strong>do</strong>pelo Núcleo de Estu<strong>do</strong>s de <strong>Turismo</strong> da FGV (FGV), <strong>do</strong> Rio de Janeiro. Durante um dia,os principais profissionais de mídia nas áreas de eco<strong>no</strong>mia e turismo daquele esta<strong>do</strong>(em uma média de 20) reuniam-se com um profissional da FGV, onde discutiam pormeio de conceitos econômicos como o turismo impactava um desti<strong>no</strong> e como erapossível, a partir <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s disponíveis, pensar matérias que levassem a uma maiorcompreensão desse impacto. A programação incluía a apresentação <strong>do</strong> presidente daEmbratur, de algum técnico <strong>do</strong> órgão, e de um jornalista de fora, que discutia com elesas dificuldades <strong>do</strong> dia-a-dia na redação para emplacar uma matéria naqueles moldes ecomo os da<strong>do</strong>s ali expostos poderiam ser melhor aproveita<strong>do</strong>s pelos veículos.O resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> curso foi surpreendente em vários aspectos. Poucas vezes estesprofissionais tinham participa<strong>do</strong> de projeto semelhante. Uma instituição como a FGVin<strong>do</strong> até eles, um curso gratuito, e a disponibilização de da<strong>do</strong>s e <strong>no</strong>vas fontes era, aprincípio, algo sempre bem-vin<strong>do</strong>. Cada cidade tinha suas peculiaridades e, portanto,realidades e necessidades distintas. O curso serviu, antes de tu<strong>do</strong>, como a oferta deda<strong>do</strong>s para inúmeros veículos <strong>do</strong> país (a participação total foi de 400 jornalistas) e paradiscussão de uma realidade sentida por muitos, mas que até então tinha poucaaferição. Por ter si<strong>do</strong> quase que um projeto piloto, e de realização tão recente, não é
107possível aferir qualitativamente o impacto na cobertura <strong>do</strong>s termos liga<strong>do</strong>s ao turismonesses veículos de comunicação. Entretanto, é crescente o números de matériaseconômicas em que o turismo já está inseri<strong>do</strong> e apresenta abordagens maisaprofundadas.Outro diferencial foi a integração entre as áreas de marketing e de comunicaçãoa partir de 2006, com a contratação pela diretoria de marketing das duas agências deRP mencionadas <strong>no</strong> item anterior. Com elas, foi possível ampliar um trabalho dedivulgação nacional, chegan<strong>do</strong>-se aos veículos me<strong>no</strong>res, regionais e maisespecializa<strong>do</strong>s. A Ascom não tinha, até aquele momento, musculatura para produzir egerar <strong>no</strong>tícias para além <strong>do</strong>s principais veículos de cada esta<strong>do</strong> brasileiro. Umprograma como a Caravana Brasil, por exemplo, estava constantemente presente <strong>no</strong>sesta<strong>do</strong>s e a cobertura disso não era satisfatoriamente realizada localmente. Com asagências, passamos a conseguir uma divulgação melhor e, mais que isso, passamos afazer com que os interlocutores dessas ações fossem profissionais <strong>do</strong>s meiosbeneficia<strong>do</strong>s, como hoteleiros, agentes de viagens e peque<strong>no</strong>s empresários locais.Desde o início <strong>do</strong> a<strong>no</strong> vem sen<strong>do</strong> desenvolvi<strong>do</strong> este trabalho, de resulta<strong>do</strong>s aindapouco visíveis, já que isso não é uma prática comum e não é de fácil mensuração. Oobjetivo aqui é que os verdadeiros beneficia<strong>do</strong>s destas ações sejam os protagonistasde to<strong>do</strong>s os projetos da Embratur.Uma outra ação importante, esta realizada por mim desde o Anhembi, quepresidi de janeiro de 2001 a janeiro de 2003, foi uma forma de prestação de contaspública das ações das equipes que dirigi. Mensalmente, enviava para profissionais <strong>do</strong>setor e qualquer pessoa que tivesse, de alguma forma, ligação com o turismo, umabreve carta que intitulei Caros Amigos .Nela, reproduzida abaixo, resumia as principais ações e resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>sprogramas em andamento. Era um texto curto, simples, às vezes com alguma matériade jornal anexada, onde o destinatário tomava conhecimento <strong>do</strong> que fazíamos. Chamoisso de uma prestação de contas porque não era comum na Embratur, assim como emoutros órgãos públicos, um permanente canal de comunicação que transmitisse, deforma clara, para o seu público (merca<strong>do</strong>) o que vinha sen<strong>do</strong> feito <strong>no</strong> órgão. Éimportante frisar que todas as informações ali contidas eram de ações já em
- Page 1 and 2:
Eduardo SanoviczA Promoção Comerc
- Page 3 and 4:
3COM CARINHO ESPECIAL, A TODOS AQUE
- Page 5 and 6:
5LISTA DE TABELASTabela 1 Pesquisa
- Page 7 and 8:
75.8 PRÊMIO DE MONOGRAFIAS E MTUR/
- Page 9 and 10:
9criado o Mtur, que passa a ter dua
- Page 11 and 12:
11- Quanto à infra-estrutura de eq
- Page 13 and 14:
13Portanto, quando o Governo Lula c
- Page 15 and 16:
15promoção do turismo brasileiro
- Page 17 and 18:
17crescimento turístico de um paí
- Page 19 and 20:
19registros anuais e em 1969 para s
- Page 21 and 22:
21demandado para um trabalho desta
- Page 23 and 24:
23É a constatação de que há um
- Page 25 and 26:
25implantássemos nos anos anterior
- Page 27 and 28:
27Diagrama 1 Alinhamento Estratégi
- Page 29 and 30:
29resultados das ações da Embratu
- Page 31 and 32:
31promoção de seus destinos, não
- Page 33 and 34:
33organização de promoção da ca
- Page 35 and 36:
35implantar o quinto ponto de nosso
- Page 37 and 38:
37privado, com alcance nacional e m
- Page 39 and 40:
39York.Hoje, passada uma década da
- Page 41 and 42:
41Além disso, com o Plano foi poss
- Page 43 and 44:
43fortalecer os relacionamentos.C.
- Page 45 and 46:
45um dos mais promissores segmentos
- Page 47 and 48:
47país, gerada dentro da já citad
- Page 49 and 50:
49Foto 3 Apoio à Captação de Eve
- Page 51 and 52:
51universo de mais de 6,8 milhões
- Page 53 and 54:
53Emirados Árabes (evento organiza
- Page 55 and 56: 554. Abav Rio de Janeiro, RJ (Multi
- Page 57 and 58: 57processo em 2003, sem nenhuma rel
- Page 59 and 60: 59divulgação dos produtos brasile
- Page 61 and 62: 613.2 SEMINÁRIOS DESCUBRA O BRASIL
- Page 63 and 64: 632006 ALEMANHA Frankfurt 14/03 7R
- Page 65 and 66: 65feitos com galerias de arte, rede
- Page 68 and 69: 68Figura 2Site Descubra o Brasil
- Page 70 and 71: 70envolvidos nos diversos segmentos
- Page 72 and 73: 72informações são compiladas e a
- Page 74 and 75: 74Estrutura de Funcionamento de Con
- Page 76 and 77: 76tomadas de decisões, bem como ge
- Page 78 and 79: 78- França - com base em Paris;- I
- Page 80 and 81: 803.5 CARAVANA BRASILO projeto Cara
- Page 82 and 83: 82O foco de atuação se fortaleceu
- Page 84 and 85: 84Do total de respostas obtidas den
- Page 86 and 87: 86Com 12,3% das citações, os entr
- Page 88 and 89: 88priorizando as instituições pú
- Page 90 and 91: 90fundamental para a segunda parte
- Page 92 and 93: 92Tudo isso era decorrência do des
- Page 94 and 95: 94contato - gastronomia, musica, ar
- Page 96 and 97: 96país é grande, mas muito aquém
- Page 98 and 99: 984.3 BRASIL NETWORK PROGRAMA DE RE
- Page 100 and 101: 100neste ano, foram mais 150 comuni
- Page 102 and 103: 102Para ajudar na elaboração e pl
- Page 104 and 105: 104devem ser enfrentados com todo o
- Page 108 and 109: 108andamento, sem qualquer tipo de
- Page 110 and 111: 110Esta prática originou outro há
- Page 112 and 113: 112que nos levaram a formular cada
- Page 114 and 115: 114A amostra praticada em 2003 foi
- Page 116 and 117: 116Pontos de Coleta de DadosMapa 1P
- Page 118 and 119: 118passa a ser regularmente desenvo
- Page 120 and 121: 120on line.Os resultados apresentad
- Page 122 and 123: 122Geografia e estatística (IBGE).
- Page 124 and 125: 124principalmente, a partir da mens
- Page 126 and 127: 126Bem como, outros atributos das i
- Page 128 and 129: 1285.9 ÁREA DE DADOS E FATOS NO PO
- Page 130 and 131: 130É este dado que, ao informar ao
- Page 132 and 133: 132a ser verificado em outras regi
- Page 134 and 135: 134redirecionamento do papel da Emb
- Page 136 and 137: 136a) a realizar, promover, organiz
- Page 138 and 139: 138VIII - analisar e deliberar sobr
- Page 140 and 141: 140IV - elaborar e executar os plan
- Page 142 and 143: 142§ 7º A Diretoria-Executiva sub
- Page 144 and 145: 1447. CONCLUSÃO: EQUIPE, CENÁRIO
- Page 146 and 147: 146equipe por meio de um cuidadoso
- Page 148 and 149: 148construir em breve praticamente
- Page 150 and 151: 1507.2 CENÁRIO INSTITUCIONALUm out
- Page 152 and 153: 152repercussão junto aos formadore
- Page 154 and 155: 154Na realidade, com este programa
- Page 156 and 157:
156APÊNDICEAPÊNDICE ACronograma d
- Page 158 and 159:
158turismo pelo mundo, elaborou uma
- Page 160 and 161:
160Roberto Dultra, diretor da Brazt
- Page 162 and 163:
162Anexo BDocumento da Embratur sob
- Page 164 and 165:
1642. Cartas de apoio à candidatur
- Page 166 and 167:
166principais portões de entrada:
- Page 168 and 169:
168Deve constar nome completo, ende