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A Promoção Comercial do Turismo Brasileiro no ... - Dados e Fatos

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37priva<strong>do</strong>, com alcance nacional e multisetorial. Esta opção, objeto de polêmica inicial,assim como de resto boa parte <strong>do</strong>s programas que pusemos <strong>no</strong> ar, antes queobtivessem apoio e por fim quase consenso em to<strong>do</strong> o setor, foi uma das primeirasatitudes de revisão conceitual de fun<strong>do</strong>, na história de promoção <strong>do</strong> turismobrasileiro.Isto porque, por mais de uma década, as agências de viagem, por meio de suasentidades, foram as únicas protagonistas <strong>do</strong>s programas desenvolvi<strong>do</strong>s (ainda quetimidamente) pelo gover<strong>no</strong> federal na promoção <strong>do</strong> turismo. Ora, ao início <strong>do</strong> séculoXXI, um movimento inicia<strong>do</strong> em mea<strong>do</strong>s da década de 1980, introduzin<strong>do</strong> <strong>no</strong> país osCVB primeiramente em São Paulo e depois <strong>no</strong> Rio de Janeiro por açãoprotagonizada fortemente pela Varig, começa a gerar reproduções em to<strong>do</strong> o Brasil.Os CVBs, organiza<strong>do</strong>s <strong>no</strong> Brasil de maneira distinta em relação à Europa (ondesurgem) e aos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s (onde se instalam quase que imediatamente após),são, em minha opinião, a grande <strong>no</strong>vidade em um modelo organizacional <strong>do</strong> turismobrasileiro. Suas diferenças fundamentais <strong>no</strong> Brasil são o fato de que se compõemcomo organizações privadas sem fins lucrativos. Na Europa são majoritariamenteexceção feita a Barcelona a partir de 1993 e atualmente a algumas outras cidadesorganizações públicas, vinculadas às secretarias de turismo, conforme expliquei emminha dissertação de mestra<strong>do</strong> (SANOVICZ, 2001), e <strong>no</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, emborasob gestão teoricamente privada, sustentam-se com recursos públicos obti<strong>do</strong>s pormeio de impostos. No Brasil, ao contrário, os CVBs são manti<strong>do</strong>s primeiramente peloroom tax, obti<strong>do</strong> junto aos clientes pelos hotéis associa<strong>do</strong>s a cada unidade local.Secundariamente, estabelecem convênios e acor<strong>do</strong>s com entidades privadas(Associações Comerciais e outras) e com o setor público (em seus três níveis), parao desenvolvimento de suas atividades de promoção de desti<strong>no</strong> e captação deeventos.Soman<strong>do</strong>-se a isso o fato de gerarem organicidade ao setor receptivo em cadadesti<strong>no</strong>, por reunirem sob uma mesma estrutura diferentes segmentos, tais comohotéis, companhias aéreas, centros de convenções, agências de viagem,organiza<strong>do</strong>res de congressos, transporta<strong>do</strong>res e diversos presta<strong>do</strong>res de serviços,transforma-os em centro catalisa<strong>do</strong>r de programas de promoção.

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