Revista empreenda - março

Matéria da Capa
sino – que facilitava a vida da escola,
mas não trazia benefícios aos alunos
– e decidiram criar o próprio sistema
com aulas próprias.
Foi assim que surgiu o sistema de
salas ambientes, eles mudaram todos
os espaços, a forma de receber os
alunos, de preparar aulas e com isso
a escola no seu primeiro ano de implantação
do projeto quase dobrou
seu número de alunos. O valor investido
na escola começava a dar retorno
e toda equipe estava muito feliz.
NOVO DESAFIO
Infelizmente a alegria durou pouco,
a casa onde funcionava a escola
era alugada e o proprietário pediu o
imóvel, dando a Michelly um prazo
de 60 dias para desocupar o lugar.
“FIQUEI DESESPERADA POIS
COM O POUCO DINHEIRO QUE
TÍNHAMOS ERA QUASE IMPOS-
SÍVEL ENCONTRAR E ADAPTAR
UM NOVO LUGAR QUE ATEN-
DESSE ÀS NECESSIDADES DA
NOSSA NOVA PROPOSTA”
Começou então a corrida para resolver
esse desafio, procuraram bancos,
financeiras, amigos e toda pessoa
que poderia ajudar. Conseguiram juntar
R$ 20 mil reais, que aparentemente
é pouco, mas para Michelly era a chance
que tinha para não abrir mão dos
alunos.
“SE ERA AQUILO QUE TÍNHA-
MOS ENTÃO PRECISAVA SER O
SUFICIENTE”
Encontraram uma casa que estava
à venda muito próximo da escola, o valor
era muito acima do que poderiam
pagar, mas Michelly sentia que seria a
casa ideal, atenderia todas as expectativas
com ralação à escola que desejava
formar.
“FORAM MUITAS CONVERSAS,
MUITAS NEGOCIAÇÕES, MUITOS
APERTOS, MUITOS “NÃOS” MAS
CHEGOU O DIA QUE FINALMENTE
OUVI UM SIM. INACREDITAVEL-
MENTE CONSEGUIRIA COMPRAR
A CASA QUE TANTO ALMEJEI
Equipe “A toca do
espertinho”.
Michelly e sua mãe Maria da Graça
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