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01 - Nick Push

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― Becca tinha dezessete anos na época e ela não tinha<br />

qualquer outra família. O Serviço de Proteção à Criança contatou<br />

meu filho pela certidão de nascimento de Becca, mas ele não<br />

podia fazer muita coisa. Ele estava no mar e ele ainda não estava<br />

convencido de que ela era realmente sua. Becca, ela estava no<br />

fim de seu último ano na escola e não havia ninguém lá para<br />

ajudá-la. Felizmente, houve Olivia, que foi capaz de elaborar uma<br />

espécie de acordo temporário com o Serviço de Proteção à<br />

Criança quando Becca foi finalmente liberada do hospital. Olivia<br />

levou Becca para sua casa, mas não podia ser para sempre. Ela<br />

tinha sido aceita na universidade em St. Louis e era importante<br />

para todos que a conheciam, que estavam envolvidos em sua<br />

vida, que ela comparecesse. Mas com a morte de sua mãe houve<br />

questões financeiras e graças a Deus que Olivia foi capaz de<br />

entrar em contato com a escola e adiar seu comparecimento por<br />

um ano. Nesse meio tempo, meu filho Martin correspondeu-se<br />

com ela, tanto quanto ele podia, de onde ele estava trabalhando.<br />

O departamento enviou um arquivo do caso de Becca à ele junto<br />

com seus retratos e um dia, do nada, ele chamou-me chorando,<br />

me dizendo tudo sobre ela... sobre esta bela garota, sobre sua<br />

filha, cujo olhos tinham a verdade.<br />

Engasguei com uma respiração.<br />

― Ele não pediu um teste de DNA; ele não precisava. O que<br />

ele precisava era de ajuda. E perguntou, ele pediu que eu<br />

cuidasse dela até que seu contrato terminasse e ele pudesse<br />

voltar para casa. Ele havia criado uma vida para eles em St.<br />

Louis, para que ela pudesse realmente começar a viver uma. Ele<br />

precisava disso para corrigir seus erros. E eu tinha que ajudar,<br />

porque eu precisava disso também. Ele alertou-me que poderia<br />

ser difícil, que Becca era... especial, e quando ele me enviou seu<br />

arquivo, no dia seguinte eu consegui, fui buscá-la na estação de<br />

ônibus.<br />

Eu solto um longo suspiro, e com o coração pesado, eu<br />

pergunto.<br />

― O que estava em seu arquivo?

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