Importância do sistema de produção enxuta como ferramenta de gestão nas empresas

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pode não gerar resultados, aumentando a insatisfação entre os colaboradores e seus gestores. (CUSUMANO, 1994). A implantação da Produção Enxuta pode demandar custos elevados em sua fase inicial, pois se faz necessario investimentos pesados em arranjo físico da linha produtiva, para formato de células estabelecidas para determinada família de produtos. É condição expressa do sistema puxado a existência de planos mestres de produção estáveis, que é uma ferramenta de PCP e da alta direção, para determinar a melhor forma de atender a demanda, levando-se em conta as restrições e capacidade do parque fabril instalado. Um problema encontrado nas organizações é o fato de acontecer a maior parte do faturamento no final do mês, ocasionando dificuldades no sistema de Produção Enxuto. (LAURINDO e MESQUITA, 2000). A fim de garantir o aumento da flexibilidade das atividades da produção e de manter o sistema enxuto que é o grande diferêncial em relação ao sistema empurrado e consequentimente a melhora na estrutura dos custos, é necessario que a organização reduza os tempos de setup. É extremamente importante que os parceiros tenham a total visualização da demanda que devem atender, produzindo apenas o que a empresa espera para si, somente o necessário, reduzindo seus estoques e evitando o efeito chicote, que é uma onda de formação de estoques sentido inverso da cadeia de suprimentos (HINES; HOLWEG; RICH, 2004). 4 Considerações finais O trabalho apresentado busca através da revisão de literatura, servir como base informativa da importância do Sistema de Produção Enxuta nas estratégias organizacionais, buscando vantagens competitivas, por meio de seus processos produtivos, garantindo o seu desenvolvimento. Esse trabalho procurou através dos conceitos referentes à Produção Puxada, informar as possibilidades de utilização deste sistema de produção, suas vantagens e desvantagens competitivas. Esta nova filosofia de gestão de produção orientada para a qualidade em geral, rapidez na entrega para o cliente, confiabilidade no fornecedor, flexibilidade na produção, redução dos 16
custos, vem sendo utilizado ao longo dos últimos anos por várias empresas que estão se estruturando, para manter-se no mercado cada vez mais competitivo. Referências ANDRADE, M. O. Representação e análise de cadeias de suprimentos: uma proposta baseada no mapeamento do fluxo do valor. 2002. Dissertação (Mestrado). Escola de Engenharia São Carlos, Universidade de São Paulo. ARAUJO, C. A. C. Desenvolvimento e aplicação de um Método de Implementação de Sistemas de Produção Enxuta utilizando os processos de raciocínio da Teoria das Restrições e o Mapeamento do Fluxo de Valor. Dissertação de mestrado. EESC – USP, 2004 CUSUMANO, M. A. Estratégia de produção para construção enxuta. 1994. Disponível em: http://www2.ucg.br/nupenge/pdf/Ricardo_Machado_I.pdf GREEF, A.C.; FREITAS, M.C.D. Fluxo enxuto de informação: um novo conceito, 2012. HAX, A.; CANDEA, D. Production and Inventory Management. New York, NY: Prentice Hall, 1984. HINES, P. & TAYLOR, D. Going Lean. Lean Enterprise Research Centre Text Matters. New York, 2000. HINES, P.; HOLWEG, M.; RICH, N. (2004). Learning to evolve: a review of contemporaniy lean thinking. International Journal of Operations & Production Management. v. 24, n.10, p.994-1011. LIE – Lean Institute Enterprise. Sistema Puxado. 2011. Disponível em: http://www.lean.org.br. JONES, D.T. (2006). Heijunka: leveling production. Manufacturing Engineering, v.137, n.2. LAMBERT, D. M.; SCHWIETERMAN, M.A. Supplier relationship management as a macro business process, 2012. LAURINDO, F.J.B.; MESQUITA, M.A. Material requirements plannig: 25 anos de história, 2000. MARTINS, R. A.; MELLO, C. H. P.; TURRIONI, J. B. Guia para Elaboração de Monografia e TCC em Engenharia de Produção. São Paulo: Atlas, 2014. MOURA R. A., 2003. Kanban a Simplicidade do Controle da Produção. Ed.IMAM São Paulo, Brasil. PORTER, M. E. Vantagem competitiva. Criando e sustentando um desempenho superior. Rio de Janeiro: Campus, 1989. NIIMI, A. (2004) Sobre o nivelamento (Heijunka). RIANI, A. M. Estudo de caso: O Lean Manufacturing aplicado na Becton Dickinson. 2006. 52 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia de Produção, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2006. ROTHER, M.; SHOOK, J. Aprendendo a enxergar: Mapeando o fluxo de valor para agregar valor e eliminar desperdícios. São Paulo: Lean Institute Brasil, 1998. 17
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