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Revista Elas por elas 2017

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

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doméstico – casa e filhos. O Instituto<br />

de Pesquisa Econômica Aplicada<br />

(Ipea) constatou que, enquanto as mulheres<br />

gastam, em média, 26,6 horas<br />

semanais com serviços de casa, os homens<br />

gastam 10,5 horas. Portanto, o<br />

governo não poderia desconsiderar<br />

que o tempo menor de aposentadoria<br />

para a mulher existia como forma de<br />

compensar estas desigualdades que<br />

ainda persistem.<br />

Quais caminhos precisam ser feitos<br />

pela sociedade para defender a retomada<br />

de direitos, em especial da<br />

mulher mais pobre e negra? Esta é a<br />

pergunta que todas as pessoas precisam<br />

se fazer diariamente. Para o presidente<br />

nacional da Rede pelo<br />

Constitucionalismo Democrático Latino-Americano,<br />

José Luiz Quadros de<br />

Magalhães, é urgente entender o que<br />

está acontecendo para partirmos para<br />

pequenas e diárias ações transformadoras.<br />

“A compreensão é o primeiro<br />

passo para acabar com aquilo que sustenta<br />

o sistema: a crença no próprio<br />

sistema. Enquanto acreditarmos no<br />

capitalismo, na sua inevitabilidade, e<br />

logo, na impossibilidade de derrotá-lo,<br />

ele continuará liquidando vidas”,<br />

afirma. “O caminho é a organização<br />

social; a resistência e o combate às políticas<br />

de concentração de riqueza, de<br />

eliminação de direitos e de subordinação<br />

aos interesses econômicos das<br />

grandes cor<strong>por</strong>ações que dominam o<br />

governo e o Congresso brasileiro. As<br />

micro-revoluções diárias em todas as<br />

cidades e bairros e formação de redes<br />

cada vez maiores em todo o mundo<br />

podem vencer este macro poder aparentemente<br />

indestrutível”, diz.<br />

Para a diretora de finanças da Fetaemg,<br />

Maria Rita Figueiredo (foto),<br />

mais do que nunca é hora de resistir.<br />

“Estamos convocando trabalhadores/as<br />

de todos os lugares, cidades pequenas e<br />

grandes, o campo. O mal que está aí vai<br />

atingir todas as categorias. É preciso<br />

união de forças para fazermos a mudança<br />

necessária para a garantia da manutenção<br />

dos direitos já conquistados. Deveríamos<br />

estar lutando para avançar e,<br />

hoje, temos que lutar para assegurar o<br />

que que já tínhamos”, finaliza.<br />

A luta organizada <strong>por</strong> meio dos sindicatos,<br />

organizações feministas, progressistas,<br />

salas de aula, também é o<br />

que defende a presidenta da UBM,<br />

Lúcia Rincon. “Uma luta que vá para<br />

as ruas, que se contraponha nos parlamentos,<br />

que façamos a consciência<br />

política no cotidiano, em todos os espaços,<br />

discutindo com as pessoas a<br />

im<strong>por</strong>tância de uma sociedade democrática<br />

para construir uma vida em<br />

condições de igualdade para homens<br />

e mulheres garantindo, assim, a emancipação<br />

humana.;<br />

Mark Florest<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Elas</strong> <strong>por</strong> <strong>Elas</strong> - Agosto <strong>2017</strong><br />

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