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Revista MB Rural 33

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certeza, servirão de imprescindível<br />

base de conhecimento para futuros<br />

empreendimentos no estado.<br />

A EXPERIÊNCIA DOS<br />

NOVOS INVESTIDORES<br />

Apesar da descontinuidade<br />

parcial desses grandes empreendimentos,<br />

a silvicultura desenvolvida,<br />

pelos novos investidores e suas<br />

equipes de profissionais, possibilitou<br />

significativos avanços tecnológicos.<br />

Ficou evidente a necessidade<br />

de se desenvolver práticas silviculturais<br />

bem distintas das utilizadas<br />

nas regiões tradicionais de silvicultura<br />

– principalmente, sul e sudeste<br />

do Brasil. Criou-se, quase uma<br />

nova silvicultura! Ficou comprovada<br />

a necessidade de pesquisas e experimentações<br />

com novos materiais<br />

genéticos, sistemas e quantidades de<br />

adubações, espaçamentos mais adequados,<br />

novos procedimentos de<br />

plantio e manutenções, etc. Enfim,<br />

as condições do estado do Tocantins<br />

exigiram um redesenho da tradicional<br />

silvicultura. Desenvolveram-se<br />

excelentes trabalhos técnicos, que<br />

resultaram em valiosas informações<br />

operacionais. Criaram-se as bases<br />

para que a silvicultura pudesse se<br />

desenvolver de maneira mais satisfatória<br />

no estado.<br />

A CONTINUIDADE DA<br />

SILVICULTURA NO TOCANTINS<br />

O crescimento das indústrias<br />

de base florestal do Brasil deve<br />

continuar, diante do grande potencial<br />

do mercado nacional e internacional.<br />

E poucos estados com condições<br />

favoráveis, ainda se mantem<br />

desocupados e com terras a preços<br />

competitivos. Portanto, continuam<br />

as apostas no potencial do Tocantins,<br />

como importante região para<br />

crescimento da silvicultura brasileira.<br />

Há necessidade, no entanto, que<br />

algumas medidas sejam tomadas:<br />

• Avanços significativos foram<br />

alcançados, e há exemplos de<br />

sucesso com os trabalhos desenvolvidos<br />

e em desenvolvimento,<br />

mas para que a silvicultura<br />

se torne política pública e<br />

melhoramentos crescentes, há<br />

necessidade de mais pesquisas<br />

e experimentações florestais. É<br />

imprescindível a participação<br />

governamental nesse desafio;<br />

• A silvicultura no Tocantins exige<br />

conhecimentos técnicos específicos,<br />

face às diversas condições<br />

naturais existentes no estado. Os<br />

empreendimentos bem-sucedidos<br />

mostram a impossibilidade<br />

de se generalizar procedimentos<br />

para as diferentes situações<br />

existentes: solo, clima e déficits<br />

hídricos;<br />

• O Tocantins precisa estabelecer<br />

políticas industriais para uso das<br />

florestas plantadas. Nesse sentido,<br />

a formação de um grande<br />

polo de geração de energia da<br />

madeira – energia verde, é uma<br />

alternativa que deveria merecer<br />

atenção especial no Tocantins.<br />

As condições naturais existentes,<br />

infraestrutura e logística favorecem,<br />

sobremaneira, o uso<br />

das florestas para tal finalidade.<br />

• É importante registrar que as<br />

dificuldades existentes no Tocantins,<br />

também ocorreram em<br />

todas as novas fronteiras, como<br />

Norte de Minas, Mato Grosso<br />

do Sul, Maranhão, Sul da Bahia<br />

e Norte do Espirito Santo. E as<br />

superações para melhorias silviculturais<br />

se deram pelo aprofundamento<br />

do conhecimento<br />

e pela expansão das pesquisas e<br />

experimentações. E o Tocantins<br />

não seria diferente. Difere, no<br />

entanto, pelo fato de que, apesar<br />

das dificuldades, estes conhecimentos,<br />

aparentemente, estão<br />

se dando de forma mais rápida<br />

e efetiva que nas antigas “novas<br />

fronteiras “.<br />

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EDIÇÃO <strong>33</strong> | ANO 07 | SET/OUT 2017

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