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Revista Curinga Edição 10

Revista Laboratorial do Curso de Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto.

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CURINGA | EDIÇÃO <strong>10</strong><br />

Mi casa, su casa<br />

Trocar experiências por meio de hospedagem em casas de usuários cadastrados,<br />

sendo visitante ou residente, essa é a proposta do site couchsurfing.<br />

org. Com aproximadamente 7 milhões* de cadastros, o site faz o intermédio<br />

entre pessoas que não se conhecem, mas estão dispostas a passar pela experiência.<br />

Foi o caso da estudante brasileira Clarice Souza e do espanhol<br />

Alfredo Sanchez. Durante uma temporada de estudos em Portugal, Clarice<br />

viajou à Espanha e hospedou-se com a irmã na casa de Alfredo, após contato<br />

prévio pela página virtual. O diferencial, neste tipo de hospedagem, é<br />

a maior proximidade com o anfitrião e, deste modo, com a cultura local.<br />

Poucos meses após a chegada da estudante ao Brasil, ela recebeu<br />

o amigo espanhol na república dela, em Ouro Preto. Alf, como gosta de<br />

ser chamado, considera a experiência positiva: “eu pude ver tudo de forma<br />

muito mais brasileira, tudo da vida cotidiana, que é o que te faz se identificar<br />

com o país. Durante a minha viagem ao Brasil, visitei em torno de 15 pessoas<br />

que já haviam estado na minha casa de Barcelona, e foi um grande prazer<br />

reencontrá-las”.<br />

* Fonte: couchsurfing.org<br />

Convivência contínua<br />

Muito comuns em Mariana e Ouro Preto, as pensões e casas<br />

alugadas por firmas abrigam estudantes e trabalhadores<br />

que vem morar na região. O encarregado de tubulação Isaias<br />

Martins trabalha há oito anos em uma empresa que requer<br />

o deslocamento de seus funcionários, já que funciona por<br />

determinados períodos de tempo nos locais em que presta<br />

serviços. Isaias está em Mariana há 4 meses morando com<br />

colegas de trabalho, e considera a experiência positiva: “divido<br />

quarto com outra pessoa, mas nunca tivemos problemas.<br />

Como moramos em uma residência coletiva, às vezes surgem<br />

divergências, mas no geral, nossa convivência é bem tranquila”.<br />

A estudante Viviane Melo, 21, mudou-se para Mariana<br />

devido aos estudos, e vive há quase três anos em uma pensão com<br />

quartos individuais e demais cômodos compartilhados. Ela acredita<br />

que o ambiente proporciona a integração necessária aos moradores, ao<br />

mesmo tempo em que preserva a individualidade de cada um: “passamos a<br />

maior parte do tempo nas áreas coletivas e fazemos a refeições juntos. Mesmo com<br />

as diferenças, formamos uma família, são pessoas que vou levar para a vida”.<br />

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