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painel<br />
• namérica latina<br />
Aumento dos riscos para seguro de sequestro<br />
Casos de sequestros e extorsões<br />
acontecem todos os dias. Embora não se<br />
ouça falar muito no assunto, por ser algo<br />
de natureza confidencial, as empresas<br />
costumam arcar com um seguro que<br />
sirva para o pagamento de resgates e<br />
negociação de resgate de reféns.<br />
Sarah Katz, vice-presidente assistencial<br />
para casos de sequestro, resgate<br />
e extorsão na empresa americana Victor<br />
O. Schinnerer & Co, afirma que as companhias<br />
estão aumentando a contratação<br />
dessas apólices.<br />
“Mais organizações estão enxergando<br />
o valor de proteger os seus funcionários<br />
quando eles viajam para outros<br />
países ou em qualquer outro lugar que<br />
eles estiverem expostos a esse tipo de<br />
risco”, explica.<br />
Os sequestros continuam a acontecer<br />
regularmente e são frequentemente<br />
reivindicados pelos seguros. A América<br />
Latina continua a ser a região mais perigosa<br />
e com mais ameaças deste crime, diz<br />
Katz, embora o risco em outras regiões<br />
venha crescendo.<br />
“Em termos do número de sequestros<br />
que ocorrem, o México lidera o ranking<br />
com folga”, ela afirma.<br />
Somada a essa realidade, a Nigéria<br />
é um país que notadamente “piorou”, segundo<br />
apontamento de Katz. Assim como<br />
os sequestros na Venezuela continuam a<br />
aumentar. Já no Oriente Médio e no continente<br />
africano, ainda que sejam raros<br />
os sequestros por lá, devido a um menor<br />
número de norte-americanos visitando<br />
essas regiões, “esses incidentes, quando<br />
ocorrem, podem acabar por ser mais complexos<br />
de resolver”, analisa a executiva.<br />
O seguro sequestro ainda é muito<br />
pouco difundido. Mesmo assim, as coberturas<br />
que ele oferece são ideais para<br />
empresas que possuem funcionários em<br />
locais de risco iminente.<br />
A apólice é sempre confidencial e<br />
nem mesmo os funcionários da empresa<br />
sabem que ela existe, para evitar o risco<br />
de fraudes. Não é apenas o evento do<br />
sequestro ou a indenização do resgate<br />
que estão cobertos. Todos os prejuízos,<br />
diretos ou indiretos, que a vítima venha<br />
a sofrer também entram na conta.<br />
Sequestros relâmpagos, bens pessoais<br />
levados na ação, ocorrências em trânsito<br />
(quando a pessoa estiver indo entregar o<br />
resgate), custeio de toda a operação de<br />
investigação de pessoas desaparecidas<br />
estão cobertos.<br />
• ¢ luto<br />
Mercado perde um de seus grandes líderes<br />
O advogado, corretor de seguros, professor, regulador de sinistros José<br />
Francisco de Miranda Fontana faleceu no dia 29 de abril, no Hospital<br />
Regional de Barbacena.<br />
Homem que gostava de conversar e ensinar, nutria um grande amor pelo<br />
mercado de seguros e pela cidade de Ibertioga, onde foi prefeito em duas<br />
gestões e fundou a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Ibertioga.<br />
Entretanto, nenhum amor era maior do que pela mulher que o acompanhou<br />
durante toda a vida: Dona Hebe.<br />
No mercado de seguros começou em 1944, na Sulamérica Seguros. Mas<br />
foi a partir de 1946, como regulador de sinistros do Instituto de Resseguros<br />
do Brasil, que descobriu o prazer de levar a esperança<br />
onde só havia destruição.<br />
Esteve à frente de várias entidades do mercado,<br />
como Sindicato dos Corretores, Clube dos Corretores,<br />
AIDA e Sociedade Brasileira de Seguros. Dentre seus<br />
maiores feitos está a criação de cursos para promover<br />
a cultura do seguro e transmitir seus conhecimentos.<br />
No mercado de seguros ficou conhecido pelo<br />
seu empenho em transmitir às novas gerações seus<br />
conhecimentos, adquiridos ao longo de mais de 60<br />
anos de experiência. Seus “causos” das regulações<br />
de sinistro ficaram registrados no livro ‘O mensageiro<br />
da esperança’, editado pela Correcta Editora.<br />
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