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Revista Apólice #221

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painel<br />

• namérica latina<br />

Aumento dos riscos para seguro de sequestro<br />

Casos de sequestros e extorsões<br />

acontecem todos os dias. Embora não se<br />

ouça falar muito no assunto, por ser algo<br />

de natureza confidencial, as empresas<br />

costumam arcar com um seguro que<br />

sirva para o pagamento de resgates e<br />

negociação de resgate de reféns.<br />

Sarah Katz, vice-presidente assistencial<br />

para casos de sequestro, resgate<br />

e extorsão na empresa americana Victor<br />

O. Schinnerer & Co, afirma que as companhias<br />

estão aumentando a contratação<br />

dessas apólices.<br />

“Mais organizações estão enxergando<br />

o valor de proteger os seus funcionários<br />

quando eles viajam para outros<br />

países ou em qualquer outro lugar que<br />

eles estiverem expostos a esse tipo de<br />

risco”, explica.<br />

Os sequestros continuam a acontecer<br />

regularmente e são frequentemente<br />

reivindicados pelos seguros. A América<br />

Latina continua a ser a região mais perigosa<br />

e com mais ameaças deste crime, diz<br />

Katz, embora o risco em outras regiões<br />

venha crescendo.<br />

“Em termos do número de sequestros<br />

que ocorrem, o México lidera o ranking<br />

com folga”, ela afirma.<br />

Somada a essa realidade, a Nigéria<br />

é um país que notadamente “piorou”, segundo<br />

apontamento de Katz. Assim como<br />

os sequestros na Venezuela continuam a<br />

aumentar. Já no Oriente Médio e no continente<br />

africano, ainda que sejam raros<br />

os sequestros por lá, devido a um menor<br />

número de norte-americanos visitando<br />

essas regiões, “esses incidentes, quando<br />

ocorrem, podem acabar por ser mais complexos<br />

de resolver”, analisa a executiva.<br />

O seguro sequestro ainda é muito<br />

pouco difundido. Mesmo assim, as coberturas<br />

que ele oferece são ideais para<br />

empresas que possuem funcionários em<br />

locais de risco iminente.<br />

A apólice é sempre confidencial e<br />

nem mesmo os funcionários da empresa<br />

sabem que ela existe, para evitar o risco<br />

de fraudes. Não é apenas o evento do<br />

sequestro ou a indenização do resgate<br />

que estão cobertos. Todos os prejuízos,<br />

diretos ou indiretos, que a vítima venha<br />

a sofrer também entram na conta.<br />

Sequestros relâmpagos, bens pessoais<br />

levados na ação, ocorrências em trânsito<br />

(quando a pessoa estiver indo entregar o<br />

resgate), custeio de toda a operação de<br />

investigação de pessoas desaparecidas<br />

estão cobertos.<br />

• ¢ luto<br />

Mercado perde um de seus grandes líderes<br />

O advogado, corretor de seguros, professor, regulador de sinistros José<br />

Francisco de Miranda Fontana faleceu no dia 29 de abril, no Hospital<br />

Regional de Barbacena.<br />

Homem que gostava de conversar e ensinar, nutria um grande amor pelo<br />

mercado de seguros e pela cidade de Ibertioga, onde foi prefeito em duas<br />

gestões e fundou a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Ibertioga.<br />

Entretanto, nenhum amor era maior do que pela mulher que o acompanhou<br />

durante toda a vida: Dona Hebe.<br />

No mercado de seguros começou em 1944, na Sulamérica Seguros. Mas<br />

foi a partir de 1946, como regulador de sinistros do Instituto de Resseguros<br />

do Brasil, que descobriu o prazer de levar a esperança<br />

onde só havia destruição.<br />

Esteve à frente de várias entidades do mercado,<br />

como Sindicato dos Corretores, Clube dos Corretores,<br />

AIDA e Sociedade Brasileira de Seguros. Dentre seus<br />

maiores feitos está a criação de cursos para promover<br />

a cultura do seguro e transmitir seus conhecimentos.<br />

No mercado de seguros ficou conhecido pelo<br />

seu empenho em transmitir às novas gerações seus<br />

conhecimentos, adquiridos ao longo de mais de 60<br />

anos de experiência. Seus “causos” das regulações<br />

de sinistro ficaram registrados no livro ‘O mensageiro<br />

da esperança’, editado pela Correcta Editora.<br />

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