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trajetória | Harmonia<br />
Em progresso<br />
Harmonia Corretora<br />
de Seguros soma<br />
conquistas e prepara<br />
expansão no mercado<br />
nacional e internacional<br />
Lívia Sousa<br />
De corretora cativa do Grupo Alcoa<br />
Alumínio à multinacional.<br />
Esta é a trajetória da Harmonia<br />
Corretora de Seguros, no mercado<br />
há 34 anos e que hoje atua como<br />
corretora especialista nos segmentos de<br />
Riscos Elementares (Property, Transporte<br />
e Garantia) e Benefícios (Vida, Previdência,<br />
Odontologia e, principalmente,<br />
Saúde), além de fornecer consultoria e<br />
gestão de programas de seguros.<br />
O salto começou em 1994, quando<br />
a Harmonia se tornou uma empresa<br />
100% nacional. Dezessete anos depois,<br />
os serviços se estenderam para fora do<br />
País. “Em todos estes anos, focamos no<br />
pioneirismo. Fomos uma das primeiras<br />
corretoras a oferecer apólice all risk nos<br />
anos 1980 e a primeira a trazer programas<br />
internacionais aprovados pelo IRB<br />
nos anos 1980 e 1990”, lembra a CEO da<br />
companhia, Priscila Conduta.<br />
Com cerca de quatro mil clientes<br />
corporativos, no Brasil a corretora tem<br />
como principal cliente a região Sudeste,<br />
mais precisamente os Estados do Rio<br />
de Janeiro e São Paulo, onde possui<br />
escritórios em Campinas e na capital; e<br />
Minas Gerais, com unidade em Poços de<br />
Caldas. O serviço é prestado por meio<br />
de “células”, unidades de atendimento<br />
com autonomia para tomada de decisão e<br />
recursos que priorizam qualquer assunto<br />
sobre um determinado cliente.<br />
“Procuramos fornecer um serviço<br />
além da venda do produto, que dê uma<br />
consultoria completa ao cliente. Assim,<br />
fazemos uma análise profunda do que<br />
ele realmente necessita”, acrescenta a<br />
executiva.<br />
O sucesso, porém, é resultado do trabalho<br />
realizado pela empresa para estreitar<br />
e fidelizar o relacionamento com o cliente.<br />
As ações englobam desde o ambiente de<br />
trabalho oferecido até a realização de<br />
programas de reconhecimento para reter<br />
talentos, além do investimento no desenvolvimento<br />
profissional e na equipe.<br />
Resultados e expectativas<br />
A empresa chegou ao final de 2014<br />
com um crescimento de 18%, resultado<br />
positivo na avaliação de Priscila. No<br />
entanto, o grande marco da Harmonia<br />
no período foi a associação ao Howden<br />
Broking Group, parte do Hyperion<br />
Insurance Group, grupo internacional<br />
independente de seguro que possui 121<br />
escritórios, três mil colaboradores e presença<br />
em 37 países.<br />
Com a Howden como sua acionista<br />
desde novembro passado, a corretora espera<br />
expandir o leque de produtos – sendo<br />
que já trabalha com alguns novos, como<br />
os voltados para seguros agrícolas – e<br />
a atuação no setor de Resseguros, uma<br />
vez que a parceria permitiu o acesso a<br />
produtos do mercado londrino.<br />
O que também deve alavancar é a<br />
presença no mercado internacional, assim<br />
como no Brasil, que apesar de passar por<br />
uma série de retrações econômicas está<br />
entre as prioridades de investimento das<br />
duas empresas. De acordo com Priscila,<br />
ambas acreditam na América Latina, têm<br />
claras expectativas de crescimento no<br />
País e, para 2015, projetam um crescimento<br />
de 15% em solo brasileiro.<br />
“Crescimento e investimento no<br />
Brasil não tem viés a curto prazo. Sabemos<br />
das dificuldades que o País vive<br />
hoje e teremos, sim, um impacto na nossa<br />
economia. Mas estamos preparados para<br />
enfrentar isso, pois o potencial de negócios<br />
da Howden colocou a Harmonia em uma<br />
situação diferenciada. O grupo tem um<br />
profile muito grande por aqui que, aliado<br />
ao desenvolvimento de novos produtos e<br />
aquisições de novas empresas, vai gerar<br />
oportunidades de crescimento nas principais<br />
capitais do País”, explica a CEO,<br />
assegurando ainda que a plataforma ibero-<br />
-americana deve saltar de 8% para 15% do<br />
total da receita do grupo até 2017.<br />
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