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REVISTA UNICAPHOTO, ED 11

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Estudantes anotam aspectos que acreditam serem relevantes para a compreensão do macro-tema.<br />

Foto João Guilherme Peixoto<br />

Para auxiliar no desenvolvimento do projeto,<br />

cada participante recebe, durante o semestre, três<br />

sessões de mentoria, nas quais é debatido o andamento<br />

do projeto por meio de imagens apresentadas<br />

pelo/a estudante, além de novas referências<br />

por ele “garimpadas”. Tais encontros auxiliam a<br />

monitorar o estado do projeto em várias fases, o<br />

que conduz a um apoio mais próximo e a uma relação<br />

entre estudante-professor mais aberta.<br />

relação entre estudante-professor mais aberta.<br />

Resultado<br />

Desenvolvimento<br />

A primeira etapa do processo consiste em expor<br />

para os/as estudantes o formato da atividade. Uma<br />

ficha com os principais atributos que serão avaliados<br />

é entregue para que as regras do desafio estejam<br />

elencadas e compreendidas de maneira clara<br />

e objetiva. São elas: criatividade, originalidade,<br />

desenvolvimento técnico e referências. Ademais,<br />

algumas referências bibliográficas sobre os temas<br />

“processo criativo”, “criatividade” e “fotografia<br />

criativa” também são apresentadas com o objetivo<br />

de despertar interesse e curiosidade na sala de<br />

aula. Além destas duas etapas, também é apresentada<br />

a macro-temática que funcionará como uma<br />

referência conceitual para os temas dos ensaios<br />

desenvolvidos.<br />

Após esse primeiro momento, os/as estudantes<br />

são convidados/as a estabelecer uma relação de<br />

maior proximidade com a macro-temática apresentada<br />

como ponto de referência para a construção<br />

dos trabalhos. A sala é dividida em equipes de<br />

até cinco integrantes para que, com o auxílio de<br />

notas adesivas, os/as participantes anotem aspectos<br />

que acreditam serem relevantes para a compreensão<br />

do macro-tema exibido (Foto 01). Tal<br />

atividade contribui para aprofundar e fomentar a<br />

empatia com o projeto / desafio, como também<br />

para estimular o diálogo em equipe.<br />

Em seguida, os/as estudantes discutem sobre os<br />

pontos destacados e procuram estabelecer conexões<br />

entre as ideias apresentadas. O propósito<br />

desta etapa é que sejam criadas categorizações das<br />

ideias com o intuito de auxiliar na “construção<br />

das pontes” necessárias para forjar uma percepção<br />

mais complexa do trabalho a ser realizado. O<br />

processo é dividido da seguinte forma: os grupos<br />

precisam, ao final de 45 minutos, apresentar um<br />

conjunto de categorias, nas quais estejam presentes<br />

aspectos anotados e debatidos pelo grupo.<br />

Com as categorias elencadas e compreendidas<br />

pela equipe, a etapa subsequente tem por finalidade<br />

levar os/as participantes a analisarem como<br />

a busca por referências pode amplificar de forma<br />

definitiva os limites do projeto a ser desenvolvido.<br />

Na prática, tal operação é realizada da seguinte<br />

forma: por meio de pesquisa em bancos de dados<br />

(biblioteca da universidade, livrarias, internet),<br />

além de outras fontes. Atrelado a este trabalho,<br />

os/as estudantes também precisam desenvolver<br />

um pequeno questionário para realizar entrevistas<br />

tanto com outros/as colegas de sala que fazem<br />

parte de equipes distintas, como também dentro<br />

da própria universidade. Ao final desta etapa,<br />

devem apresentar, pelo menos, três referências<br />

bibliográficas que tenham conexão com as categorias<br />

levantadas anteriormente, além de três<br />

questionários preenchidos durantes as entrevistas<br />

realizadas.<br />

Finalizada essa etapa do processo, cada estudante,<br />

agora em posse de uma boa quantidade de material<br />

a ser analisado, parte para um trabalho solo:<br />

deverá escolher o tema central de seu trabalho,<br />

além de dar início ao processo de produção das<br />

imagens que vão compor o ensaio final, além do<br />

próprio Diário de Bordo.<br />

Em 2017, optei pela realização de trabalhos com a<br />

temática “Fotografia e Revolução”. Os/as estudantes<br />

partiam de debates mais estruturais ( “como<br />

podemos correlacionar tais temas?”, “que significa<br />

uma fotografia ser revolucionária?”) para outros,<br />

de ordem mais prática. Já em 2018, o processo<br />

desenvolvido apresentou como macro-temática:<br />

“Fotografia e Memória”.<br />

Após o cumprimento das etapas, os trabalhos foram<br />

apresentados durante três aulas (50 minutos<br />

cada), visto que cada estudante deveria falar um<br />

pouco sobre o processo criativo desenvolvido, referências<br />

utilizadas, principais adversidades encontradas,<br />

entre outros pontos de interesse. Apresento<br />

a seguir alguns dos resultados obtidos.<br />

Foto Angela Grangeiro (2018)<br />

foto Projeto “3 Terezas”, de Bruno Queiroz,<br />

Érica França e Paulo Henrique (2017)<br />

<strong>UNICAPHOTO</strong><br />

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