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No pé-direito duplo, de<br />
7,80 metros, projetores<br />
fixados nos rasgos do forro<br />
metálico foram restaurados<br />
e a tecnologia foi atualizada<br />
para LED 3.000 K, com três<br />
aberturas de facho 9° e 12°,<br />
3. 364 lm e 33°, 2.297 lm,<br />
Ra > 80. No ambiente sob<br />
o mezanino e sobre o forro<br />
colmeia com módulos de<br />
10 cm × 10 cm, as “máquinas<br />
de luz”, com 1,5 m × 1,5 m<br />
e 1,5 m × 3,0 m e sistema<br />
híbrido de iluminação para<br />
luz difusa e de destaque, com<br />
variação de temperatura de<br />
cor e de intensidade, foram<br />
distribuídas de acordo com<br />
os módulos do forro.<br />
Nonononon ononono ononon onono ono onono ono ono onoononono ononoonono ononono o ononono o onoonono oonono<br />
Nonononon ononono ononon onono ono onono ono ono onoononono ononoonono ononono o ononono o onoonono oonono<br />
A iluminação do projeto original de 2004 foi fornecida pelo<br />
fabricante de luminárias Companhia de Iluminação, contudo<br />
a Novo Ambiente trabalha no Rio de Janeiro com a lighting<br />
designer Mônica Luz Lobo, do LD Studio, e a procurou para<br />
o espaço paulistano.<br />
Como o projeto e a obra dependiam muito de levantamentos,<br />
testes e estudos no local quanto aos detalhes finos da arquitetura e<br />
de peças e soluções de iluminação existentes, Mônica recomendou<br />
como parceiros de projeto a MS+M Associados, escritório<br />
paulistano dos sócios Ivone Magalhães Szabó e Orlando Marques.<br />
O trabalho da parceria consistiu em uma análise detalhada<br />
da arquitetura, particularmente em relação à abordagem nas<br />
soluções de iluminação natural, e uma pesquisa intensa das<br />
luminárias existentes, realizada pela MS+M com apoio da<br />
Companhia de Iluminação, que também trabalhou nesta<br />
segunda vida do projeto. Dessa forma, os lighting designers<br />
atualizaram algumas peças e soluções intrínsecas à arquitetura<br />
para tecnologias luminotécnicas contemporâneas, como o<br />
LED e seus componentes ópticos, e sugeriram desenvolver<br />
soluções novas e interessantes para a iluminação dos<br />
ambientes como um todo e, em especial, para os desafios<br />
recorrentes na iluminação, por meio de forros metálicos<br />
vazados – situação característica na arquitetura recente de<br />
Paulo Mendes da Rocha.<br />
Há três componentes/camadas principais na iluminação. A<br />
primeira, uma luz de preenchimento nas laterais da construção<br />
onde o pé-direito duplo é mais pronunciado (as laterais, onde<br />
ficam o acesso de um lado e a escada que leva ao mezanino<br />
do outro), é obtida por grandes arandelas desenhadas para a<br />
obra original, feitas de chapa espessa metálica que se inclina<br />
em direção ao teto, iluminando fartamente o forro e criando<br />
uma luz ambiente difusa e suave no galpão, além de soltar um<br />
pouco de luz por baixo, para as paredes, pela soltura da placa<br />
metálica. Essas peças foram totalmente atualizadas. A estrutura<br />
se manteve, mas a fonte luminosa foi totalmente revisitada,<br />
substituindo-se as antigas lâmpadas de vapor metálico bipino<br />
por uma composição de três sistemas ópticos diferentes, cada<br />
um com sua fonte de luz de LED, exaustivamente testadas in loco.<br />
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