Jornal Cocamar Novembro 2016

23 | Jornal de Serviço Cocamar | Novembro 2016
ILPF
Já são 11,5 milhões
de hectares no Brasil
Modelo inovador e
sustentável começou
a ser divulgado pela
Cocamar, integrante
da Rede de Fomento
ILPF, há quase
20 anos, de forma
pioneira no Brasil
Mato Grosso do Sul é o Estado onde
o programa de Integração Lavoura-
Pecuária-Floresta mais se desenvolveu,
seguido de Mato Grosso. Pesquisa
encomendada pela Rede de Fomento
revela uma área bem maior do
que se imaginava
Pesquisa mostra que,
atualmente, a área
com algum tipo de
adoção de sistema
ILPF no Brasil abrange 11,5
milhões de hectares. Os Estados
que se destacam em
área de adoção são Mato
Grosso do Sul, com dois milhões
de hectares; Mato
Grosso, com 1,5 milhão; Rio
Grande do Sul, 1,4 milhão,
que se destacou também
como o estado com maior
número de propriedades participantes
de alguma das modalidades;
Mi- nas Gerais,
um milhão, e Santa Catarina,
com 680 mil hectares.
O estudo foi patrociando pela
Rede de Fomento de Integração
Lavoura-Pecuária-Floresta,
elaborada pelo Kleffmann
Group, com acompanhamento
técnico da Embrapa
Meio Ambiente (SP). A
Cocamar é uma das integrantes
da Rede de Fomento
e está entre as pioneiras, no
Brasil, na divulgação e incentivo
ao sistema.
Até pouco tempo, por falta
de números mais precisos,
acreditava-se que as áreas
com ILPF atingiram por volta
de 5 milhões de hectares no
País.
De acordo com a pesquisa,
no âmbito dos produtores rurais
com atuação predominante
na pecuária e que adotam
a estratégia, 83% utilizam
o sistema de integração
lavoura-pecuária - ILP, (9%
ILPF, 7% IPF ou integração
pecuária-floresta) e entre os
produtores de grãos, 99%
adotam o sistema integração
lavoura-pecuária - ILP (0,4%
ILPF e 0,2% ILF).
Entre os produtores cujo
foco predominante é a pecuária,
os principais fatores
motivadores para a adoção
do sistema foram a redução
de impactos ambientais,
entendida como uma
preocupação de adequar
ambientalmente a atividade
diante das pressões da sociedade
e dos mercados e o
interesse dos pecuaristas
na recuperação das pastagens.
Já entre os produtores de
grãos, os principais fatores
que justificaram a adoção
estão diretamente relacionados
ao aumento da produtividade
e ao incremento na
resiliência dos sistemas produtivos
com consequente diminuição
dos riscos financeiros
na atividade.