Jornal Cocamar Novembro 2016

41 | Jornal de Serviço Cocamar | Novembro 2016
CITRICULTURA
“A possibilida-de
de ter mais uma
estratégia para fazer frente ao
greening é fundamental”, observa
Tiago Pellini, diretor de
pesquisa do Iapar.
No início de 2017, a Cocamar
irá levar em reuniões
pré-assembleia, para avaliação
dos produtores cooperados,
a proposta de continuidade
do trabalho através de
parceria com o Fundecitrus.
A finalidade é disponibilizar
aos produtores um sistema
de alerta fitossanitário e adquirir
armadilhas para manejo
do psilídeo nos pomares,
segundo explica Sílvia
Podolan, coordenadora de
projetos do Instituto.
Pesquisadores
apostam em
bons resultados
No Iapar, o trabalho com
a tamarixia é coordenado
pela entomologista Ana Maria
Meneghin e conta com a
participação do fitopatologista
Rui Pereira Leite e da
fitotecnista Zuleide Hissano
Tazima. Uma frente é aprimorar
a criação da vespa e,
outra, fornecer treinamento
técnico para capacitar equipes
que vão atuar na instalação
e condução de unidades
regionais onde o parasitoide
será produzido.
A partir do projeto piloto,
serão avaliadas a eficiência
do controle biológico e a necessidade
de ampliação da
produção. Os pesquisadores
apostam em bons resultados.
Apesar de a tamarixia
não ser natural do Brasil, o
inseto já foi encontrado em
pomares do Paraná antes
das liberações. Eles ressaltam,
entretanto, que o controle
biológico é mais uma
medida no manejo da doença
e não deve ser usada
como estratégia exclusiva e
nem pode ser adotada em
pomares comerciais onde
são feitas aplicações de inseticidas
não seletivos.
A equipe técnica da Cocamar
que presta assistência
aos produtores de laranja, o
gerente técnico Leandro Cezar
Teixeira e o coordenador
técnico do Departamento de
Culturas Perenes, Robson
Luiz Bernabe Ferreira, fizeram
visita no dia 31/10 ao
Iapar em Londrina, onde
conheceram as estruturas
de produção da vespa e receberam
orientações sobre
como efetuar a liberação da
mesma.
Acima, visita de representantes da Cocamar às
instalações em Iapar, no dia 31 de outubro. Controle
biológico é mais uma medida no manejo da doença e
não pode ser adotada como estratégia exclusiva e
nem ser utilizada em pomares comerciais