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Newslab 151

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A mídia oficial<br />

do diagnóstico laboratorial<br />

R$ 25,00<br />

Ano 26 - Edição <strong>151</strong> - Dez/Jan 2019<br />

Hologic lança sua linha de<br />

Biologia Molecular no Brasil


evista<br />

Ano 26 - Edição <strong>151</strong> - Dez/Jan 2019<br />

editorial<br />

2019 não é o ano<br />

da esperança:<br />

é o ano do recomeço<br />

Como tudo na vida, vivemos ciclos, que nos forçam a mudar o modo como vemos o mundo, bem como<br />

nossa relação com ele. Em volto disso, também há a esperança de quando há esse recomeço. Para a <strong>Newslab</strong>,<br />

o início de um novo ano representa exatamente isso: 2019 já é realidade e temos que lidar com isso.<br />

E as expectativas para esse ano são as melhores, já que a esperança de mudanças na economia,<br />

tendem a ser objetivas, o que beneficiará todos direta ou indiretamente. Além disso, há a questão do<br />

otimismo nacional, que já é um ótimo ponto de partida. Segundo pesquisa Ibope encomendada pela<br />

CNI (Confederação Nacional da Indústria), apresenta que três em cada quatro brasileiros (75%) acreditam<br />

que o novo governo está “no caminho certo”.<br />

O mercado diagnóstico e de análises clínicas, que têm se mantido firme e sólido nesses tempos instáveis,<br />

tende a obter muita vantagem com essa onda. Afinal, investimentos e fomento à pesquisa são<br />

consequências de uma economia estável, e isso afeta positivamente todo esse mercado. E é exatamente<br />

isso que esperamos.<br />

Esse otimismo também parte da própria <strong>Newslab</strong>, que promete novidades para esse ano, seja de<br />

conteúdo otimizados como de conveniências para seus leitores. Além da nossa participação ativa nos<br />

eventos já confirmados esse ano: Hospitalar, Hemo, Congressos da SBAC e SBPC.<br />

Diante disso, esperamos só o melhor para nossos leitores e prosperidade para esse ano que começa.<br />

Boa leitura e um ótimo 2019.<br />

Expediente<br />

Realização: DEN Editora<br />

Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@newslab.com.br<br />

Jornalista Responsável: Paolo Enryco - MTB nº. 0082159/SP | redação@newslab.com.br<br />

Assessoria de Imprensa: | publicidade@newslab.com.br | Assinaturas: Daniela Faria 11 98357-9843 | assinatura@newslab.com.br<br />

Comercial: João Domingues - 11 98357-9852 | comercial@newslab.com.br<br />

Coordenação de Arte: HDesign - arte@hdesign.com.br<br />

Produção de conteúdo: Hdesign Comunicação - arte@hdesign.com.br<br />

Impressão: Vox Gráfica | Periodicidade: Bimestral<br />

04<br />

Ano 26 - Edição <strong>151</strong> - Dez/Jan 2019<br />

DEN Editora - Revista NewsLab - Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />

tel.: 11 3900-2390 - www.newslab.com.br - revista@newslab.com.br<br />

CNPJ.: 74.310.962/0001-83 - Insc. Est.: 113.931.870.114 - Issn 0104-8384<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


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evista<br />

Ano 26 - Edição <strong>151</strong> - Dez/Jan 2019<br />

normas de publicação<br />

para artigos e informes assinados<br />

A Revista <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas para publicação de artigos, aos autores interessados.<br />

Caso precise de informações adicionais, entre em contato com a redação.<br />

25,00<br />

A mídia oficial<br />

do diagnóstico laboratorial<br />

Ano 26 - Edição <strong>151</strong> - Dez/Jan 2019<br />

Informações aos Autores<br />

A Revista <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades<br />

em divulgação científica, disponibiliza abaixo<br />

as normas para publicação de artigos, aos autores<br />

interessados. Caso precise de informações adicionais,<br />

entre em contato com a redação.<br />

Informações aos autores<br />

Bimestralmente, a Revista NewsLab publica<br />

editoriais, artigos originais, revisões, casos educacionais,<br />

resumos de teses etc. Os editores levarão em<br />

consideração para publicação toda e qualquer contribuição<br />

que possua correlação com as análises<br />

clínicas, a patologia clínica e a hematologia.<br />

Todas as contribuições serão revisadas e analisadas<br />

pelos revisores. Os autores deverão informar<br />

todo e qualquer conflito de interesse existente, em<br />

particular aqueles de natureza financeira relativo a<br />

companhias interessadas ou envolvidas em produtos<br />

ou processos que estejam relacionados com a<br />

contribuição e o manuscrito apresentado.<br />

Acompanhando o artigo deve vir o termo de<br />

compromisso assinado por todos os autores, atestando<br />

a originalidade do artigo, bem como a participação<br />

de todos os envolvidos.<br />

Os manuscritos deverão ser escritos em português,<br />

mas com Abstract detalhado em inglês. O Resumo<br />

e o Abstract deverão conter as palavras-chave<br />

e keywords, respectivamente.<br />

As fotos e ilustrações devem preferencialmente<br />

ser enviadas na forma original, para uma perfeita reprodução.<br />

Se o autor preferir mandá-las por e-mail,<br />

pedimos que a resolução do escaneamento seja de<br />

300 dpi’s, com extensão em TIF ou JPG.<br />

Os manuscritos deverão estar digitados e enviados<br />

por e-mail, ordenados em título, nome e<br />

sobrenomes completos dos autores e nome da<br />

instituição onde o estudo foi realizado. Além disso,<br />

o nome do autor correspondente, com endereço<br />

completo fone/fax e e-mail também deverão constar.<br />

Seguidos por resumo, palavras-chave, abstract,<br />

keywords, texto (Ex: Introdução, Materiais e Métodos,<br />

Parte Experimental, Resultados e Discussão,<br />

Conclusão) agradecimentos, referências bibliográficas,<br />

tabelas e legendas.<br />

As referências deverão constar no texto com o<br />

sobrenome do devido autor, seguido pelo ano da<br />

publicação, segundo norma ABNT 10520.<br />

As identificações completas de cada referência<br />

citadas no texto devem vir listadas no fim, com o<br />

sobrenome do autor em primeiro lugar seguido pela<br />

sigla do prenome. Ex.: sobrenome, siglas dos prenomes.<br />

Título: subtítulo do artigo. Título do livro/periódico,<br />

volume, fascículo, página inicial e ano.<br />

Evite utilizar abstracts como referências. Referências<br />

de contribuições ainda não publicadas deverão<br />

ser mencionadas como “no prelo” ou “in press”.<br />

Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />

Revista NewsLab<br />

A/C: Paolo Enryco – redação<br />

Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412<br />

CEP 01407-000 - São Paulo-SP<br />

Pelo e-mail: redacao@newslab.com.br<br />

Ou em http://www.newslab.com.br/publique/<br />

contato<br />

A sua opinião é muito importante para nós. Por isso, criamos<br />

vários canais de comunicação para você, nosso leitor.<br />

REDAÇÃO: Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />

TELEFONE: (11) 3900-2390<br />

EMAIL: redacao@newslab.com.br.<br />

Acesse nossa homepage: www.newslab.com.br<br />

Siga-nos no twitter: @revista_newslab<br />

Hologic lança sua linha de<br />

Biologia Molecular no Brasil<br />

Esta publicação é dirigida aos laboratórios, hemocentros e universidades de todo o país. Os artigos e informes assinados<br />

são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da DEN Editora.<br />

Filiado à:<br />

08<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


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Ano 26 - Edição <strong>151</strong> - Dez/Jan 2019<br />

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ordem alfabética<br />

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Celer Biotecnologia 79<br />

Cellavision 83<br />

Cerba LCA 27<br />

DB Diagnósticos 100<br />

De Leo 51<br />

Diagmaster 31<br />

Diagno 85<br />

Ebram 87<br />

Elber Ind. de Refrigeração Ltda. 35<br />

Greiner Bio-One Brasil 23 | 89<br />

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Hologic 1<br />

Hermes Pardini 29<br />

Horiba 2-3 | 75<br />

Hospitalar 97<br />

J. R. Ehlke 40-41<br />

Kasvi 91<br />

Laboratório São Marcos 65<br />

Mayo Clinic 17<br />

Mobius Life Science 69<br />

Nihon Kohden do Brasil 11 | 48-49<br />

PNCQ 95<br />

Prime Cargo 98-99<br />

Stramedical 5<br />

TBS Binding Site 9<br />

Veolia 6-7 | 67<br />

Wama 57<br />

Conselho Editorial<br />

Luiz Euribel Prestes Carneiro – Farmacêutico-Bioquímico, Depto. de Imunologia e de Pós-Graduação da Universidade do Oeste Paulista, Mestre e Doutor em Imunologia pela USP/SP | Prof. Dr. Carlos A.<br />

C. Sannazzaro – Professor Doutor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP | Dr. Amadeo Saéz-Alquézar - Farmacêutico-Bioquímico | Dr. Marco Antonio Abrahão – Biomédico |<br />

Prof. Dr. Antenor Henrique Pedrazzi – Prof. Titular e Vice-Diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP | Prof. Dr. José Carlos Barbério – Professor Emérito da USP |<br />

Dr. Silvano Wendel – Banco de Sangue do Hospital Sírio-Libanês | Dr. Paulo C. Cardoso De Almeida – Doutor em Patologia pela Faculdade de Medicina Da USP | Dr. Jacques Elkis – Médico<br />

Patologista, Mestre em Análises Clínicas da USP | Dr. Zan Mustacchi – Prof. Adjunto de Genética da Faculdade Objetivo/UNIP | Dr. José Pascoal Simonetti – Biomédico, Pesquisador Titular do Depto de<br />

Virologia do Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz - RJ | Dr. Sérgio Cimerman – Médico-Assistente do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Responsável Técnico pelo Laboratório Cimerman de Análises Clínicas | Dra. Suely<br />

Aparecida Corrêa Antonialli – Farmacêutica-Bioquímica-Sanitarista, Mestre em Saúde Coletiva | Dra. Gilza Bastos Dos Santos – Farmacêutica-Bioquímica | Dra. Leda Bassit - Biomédica<br />

do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa da Fundação Pró-Sangue.<br />

Colaboraram nesta Edição:<br />

Beatriz Dainese, Bruna Zaidan, Caroline Carrer, Cristiene Costa Carneiro, Diogo de Fraga Rosa, Elisabeth Philippsen, Fredson Costa Serejo, Humberto Façanha da Costa Filho, José de<br />

Souza Andrade-Filhom Josimar Francisco Dias Filhom Kairo Silveiram LohineFerreira da Luz, Luiz GuilhermeHendrischky, Matheus Pires, Michele Amaral da Silveira e Xisto Sena Passos<br />

010<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


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modo especial para contagem de WBC alto e WBC Baixo;<br />

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evista<br />

Í n d i c e<br />

Ano 26 - Edição <strong>151</strong> - Dez/Jan 2019<br />

42<br />

ARTIGO 1<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA SÍNDROME DE<br />

GUILLAIN-BARRÉ<br />

AUTORES:<br />

JOSIMAR FRANCISCO DIAS FILHO ;<br />

XISTO SENA PASSOS ;<br />

CRISTIENE COSTA CARNEIRO.<br />

18<br />

DESMAIO E VERTIGENS<br />

DOR NAS COSTAS<br />

FORMIGAMENTO<br />

FRAQUEZA MUSCULAR<br />

25,00<br />

A mídia oficial<br />

do diagnóstico laboratorial<br />

Ano 26 - Edição <strong>151</strong> - Dez/Jan 2019<br />

ARTIGO 2<br />

REVISÃO IMUNOLÓGICA E BIOQUÍMICA DO<br />

HIPOTIREOIDISMO<br />

AUTORES:<br />

CAROLINE CARRER;<br />

DIOGO DE FRAGA ROSA;<br />

ELISABETH PHILIPPSEN;<br />

LUIZ GUILHERME HENDRISCHKY;<br />

MATHEUS PIRES.<br />

24<br />

ARTIGO 3<br />

PREVALÊNCIA DE LESÕES PRECURSORAS PARA O<br />

CÂNCER DE COLO DO ÚTERO NOS ESTADOS E CAPITAIS<br />

DA REGIÃO NORTE DO BRASIL<br />

AUTORES:<br />

LOHINE FERREIRA DA LUZ¹<br />

MICHELE AMARAL DA SILVEIRA¹<br />

36<br />

CÂNCER<br />

DE COLO DE<br />

ÚTERO<br />

Hologic lança sua linha de<br />

Biologia Molecular no Brasil<br />

04 Editorial<br />

16 Agenda<br />

50 Diagnóstico por Imagem<br />

56 Direito e Saúde<br />

66 Informes de Mercado<br />

96 Analogias em Medicina<br />

GESTÃO LABORATORIAL<br />

E PROFISSIONAL<br />

SOLUÇÕES EM GESTÃO PROFISSIONAL PARA PEQUENOS E<br />

MÉDIOS LABORATÓRIOS CLÍNICOS<br />

PANORAMA EM BIOMEDICINA<br />

BIOMEDICINA<br />

A ETERNA PROFISSÃO DO FUTURO:<br />

SEREMOS EXTINTOS OU TEMOS QUE EVOLUIR?<br />

46<br />

58<br />

012<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


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agenda<br />

Simpósio de Biomarcadores em Cardiologia<br />

Data: 15/02/19<br />

Local: Hotel Intercontinental - São Paulo / SP<br />

Informações: sbpc.org.br<br />

Internacional Sepsis Forum<br />

Data: 09 e 10/05/2019<br />

Local: Windsor Barra - Rio de Janeiro / RJ<br />

Informações: forumsepse.com.br<br />

Hospitalar 2019<br />

Data: 21 a 24/05/19<br />

Local: Expo Center Norte - São Paulo / SP<br />

Informações: www.hospitalar.com<br />

46º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas<br />

Data: 16 a 19/06/2019<br />

Local: Belo Horizonte/MG<br />

Informações: (21) 2187.0800 / e-mail: geral@sbac.org<br />

30º Congresso Brasileiro de Microbiologia<br />

Data: 06 a 09/10/2019<br />

Local: Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso - Maceió/AL<br />

Informações: sbmicrobiologia.org.br/30cbm2019/<br />

Hemo 2019<br />

Data: 06 a 09/11/2019<br />

Local: Rio Centro - Rio de Janeiro / RJ<br />

Informações: http://hemo.org.br/<br />

016<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


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DESMAIO E VERTIGENS<br />

AUTORES:<br />

JOSIMAR FRANCISCO DIAS FILHO 1,<br />

XISTO SENA PASSOS 2,<br />

CRISTIENE COSTA CARNEIRO 3.<br />

DOR NAS COSTAS<br />

artigo 1<br />

Diagnóstico e<br />

tratamento da<br />

síndrome de<br />

Guillain-Barré<br />

Resumo<br />

A síndrome de Guillain-Berré (SGB) é uma doença autoimune considerada<br />

rara, que geralmente se manifesta após processos infecciosos virais ou<br />

bacterianos. É uma doença grave, na qual 25% dos pacientes diagnosticados<br />

necessitam de ventilação mecânica e de uma unidade de terapia intensiva<br />

(UTI). A fraqueza bilateral é o sintoma mais importante para diagnosticar a<br />

SGB, que começa nos membros inferiores e superiores. O objetivo deste estudo<br />

de revisão foi abordar os principais meios de diagnóstico e tratamento<br />

para a SGB disponíveis atualmente. O diagnóstico dos pacientes com SGB é<br />

geralmente feito com base nas manifestações clínicas, somadas à realização<br />

de exame neurológico, ressonância magnética e análise do líquido cefalorraquidiano<br />

(LCR). Entre 1980 e 1990 tivemos a eficácia comprovada do tratamento<br />

da SGB com imunoterapia, utilizando a plasmaférese e a injeção de<br />

imunoglobulina intravenosa. O diagnóstico e o tratamento da SGB devem ser<br />

estabelecidos precocemente a fim de evitar graves sequelas.<br />

Palavras chaves: Síndrome de Guillain-Barré, diagnóstico, tratamento,<br />

variantes da Síndrome de Guillain-Barré, Síndrome de Miller-Fisher.<br />

Abstract<br />

Diagnosis and treatment of Guillain-Barré syndrome<br />

The Guillain-Berre syndrome (GBS) is an autoimmune disease considered rare,<br />

which usually manifests after infectious viral or bacterial processes. It is a serious<br />

disease in which 25% of diagnosed patients require mechanical ventilation and<br />

intensive care unit (ICU). Bilateral weakness is the most important symptom to<br />

diagnose GBS, which begins in the lower and upper limbs. The objective of this<br />

review study was to address the main means of diagnosis and treatment for GBS<br />

currently available. The diagnosis of patients with GBS is usually made based on<br />

clinical manifestations, together with the realization of neurological examination,<br />

MRI and analysis of cerebrospinal fluid (CSF). Between 1980 and 1990 we<br />

had the proven effectiveness of treatment of GBS with immunotherapy using<br />

plasmapheresis and intravenous immunoglobulin injection. The diagnosis and<br />

treatment of GBS should be established early in order to avoid serious sequelae.<br />

Keywords: Guillain-Barré syndrome, diagnosis, treatment, variants of Guillain-Barré<br />

syndrome, Miller-Fisher syndrome.<br />

FRAQUEZA MUSCULAR<br />

FORMIGAMENTO<br />

1. Graduado em Biomedicina pela a Universidade Paulista – Campus<br />

Flamboyant<br />

2. Doutor em Medicina Tropical pela Universidade Federal de Goiás.<br />

Professor Titular do Curso de Biomedicina da Universidade Paulista - UNIP.<br />

E-mail: xisto.sena@gmail.com<br />

3. Biomédica, Doutora em Ciências Biológicas pelo Instituto de Ciências<br />

Biológicas da Universidade Federal de Goiás. É professora adjunta na<br />

Universidade Paulista (Unip-GO).<br />

Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Paulista<br />

Autor correspondente: Josimar Francisco Dias Filho<br />

Rua PL-08 Quadra H Lote 21 – Loteamento Areião I<br />

Goiânia – GO – CEP: 74820-057<br />

Fone: (62) 98207-7423 / (62) 3241-3011<br />

E-mail: josimarfranciscodias@gmail.com<br />

Declaramos que não existem conflitos de interesse, quanto à publicação<br />

deste artigo pelos autores.<br />

Introdução<br />

A Síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma doença de<br />

origem autoimune que em sua forma clássica é definida<br />

como polineuropatia desmielinizante inflamatória aguda<br />

(PDIA). Trata-se de uma síndrome de caráter heterogêneo<br />

com diversas variantes, além da PDIA temos outros três<br />

tipos principais, sendo elas a neuropatia axonal motora<br />

aguda (NAMA), neuropatia axonal sensório-motora aguda<br />

(NAMSA) e a síndrome de Miller-Fisher (SMF)(1–3).<br />

Os sintomas da SGB podem se manifestar após processos<br />

infecciosos associados a arbovírus, e outras infecções virais<br />

e bacterianas. Na maioria dos casos, as infecções por<br />

arborvírus e citomegalovirus, estão relacionadas à SGB<br />

desmielinizante aguda. Já as infecções bacterianas estão ligadas<br />

à SGB axonal e a SMF(4). Considerada uma síndrome<br />

rara, atinge cerca de dois a cada 100.000 habitantes, a SGB<br />

implica em paralisia flácida associada à perda de reflexos,<br />

transtornos sensoriais e alta produção das proteínas do líquido<br />

cefalorraquidiano (LCR)(2,5).<br />

A SGB é uma doença grave, na qual cerca de 25% dos<br />

pacientes necessitam de ventilação artificial, durante um período<br />

que varia de dias a meses. Vinte por cento dos pacientes<br />

ainda são incapazes de andar após 6 meses, e 3-10% dos<br />

pacientes morrem, devido principalmente às doenças como,<br />

insuficiência respiratória ou complicações pulmonares e disfunção<br />

autonômica incluindo arritmia cardíaca. Além disso,<br />

muitos pacientes têm dor, fadiga ou outras queixas residuais<br />

que podem persistir por meses ou anos(6,7).<br />

imagem ilustrativa<br />

018<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


As manifestações clínicas do paciente,<br />

a punção lombar (para a dosagem de<br />

proteínas), os estudos eletrofisilógicos e<br />

a ressonância magnética, podem ajudar<br />

a comprovar o diagnóstico e identificar<br />

a desmielinização dos subtipos axonais,<br />

que é característica da SGB. A semelhança<br />

molecular de antígenos de origem viral ou<br />

bacteriana, conduz à geração de anticorpos<br />

que causam reação cruzada com os<br />

axônios do neurônio motor(8).<br />

Diante do exposto, este estudo teve<br />

como objetivo esclarecer as manifestações<br />

clínicas da SGB e conhecer os meios<br />

de diagnóstico e tratamentos rápidos e<br />

precisos, que contribuem para a melhora<br />

do paciente.<br />

Revisão da Literatura<br />

Histórico<br />

As primeiras características clínicas<br />

da SGB foram descritas pelo Francês<br />

Landry em 1859, as quais ele denominou<br />

de paralisia aguda ascendente. Em<br />

1916, Georges Charles Guillain e Jean<br />

Alexandre Barré, começaram a estudar<br />

o caso de dois soldados franceses,<br />

que ficaram paralíticos mas depois<br />

tiveram recuperação espontânea dessa<br />

morbidez. Pela análise do LCR desses<br />

soldados, os pesquisadores identificaram<br />

uma quantidade muito grande de<br />

proteínas, com concentração de células<br />

normais(9,10).<br />

Em 1949, Haymaker e Kernohan<br />

descreveram as características clínicas<br />

e histopatológicas da síndrome,<br />

incluindo alterações inflamatórias do<br />

nervo periférico em 50 pacientes com<br />

casos fatais, porém, eles acreditavam<br />

que essa doença era diferente daquela<br />

descrita por Guillain e Barré. Barré<br />

por sua vez defendeu fortemente sua<br />

pesquisa, e em 1953 publicou que a<br />

doença se tratava de uma infecção de<br />

causa desconhecida. Feasby e Cols por<br />

volta de 1986, estudaram 5 pacientes<br />

com suspeitas clínicas de SGB, e iden-<br />

tificaram sinais de degeneração axonal<br />

e sinais de desmielinização dos nervos<br />

distais. Desde então essa doença ficou<br />

conhecida como Síndrome de Gullain-<br />

-Barré Axonal ou desmielinizante(9,10).<br />

A síndrome de Miller-Fisher foi descrita<br />

pela primeira vez em 1956 por<br />

Fisher, na qual a mesma foi caracterizada<br />

por oftalmoplegia, ataxia e arreflexia,<br />

que compõem a tríade clássica da<br />

doença. Após Fisher descrever 3 casos<br />

da síndrome, vários autores relataram<br />

casos isolados com os mesmo achados<br />

clínicos, com por exemplo Smith e Walsh,<br />

1957; Neubert em 1958; Darcourt e<br />

Cossa em 1959, entres outros(11,12).<br />

Estudos para o tratamento da SGB<br />

foram bem sucedidos na década de<br />

1980, nos quais a troca de plasma demonstrou<br />

ser um tratamento eficaz, e<br />

por volta da década de 1990, também<br />

foi comprovada a eficácia no tratamento<br />

com a imunoglobulina intravenosa<br />

(IgIV)(9).<br />

Diagnóstico<br />

Em média dois terços dos casos<br />

diagnosticados de SGB, ocorre semanas<br />

após infecções virais ou bacterianas,<br />

tais como Campylobacter jejuni (C.<br />

jejuni), Citomegalovirus, Mycoplasma<br />

pneumoniae, ou aborvirus. Esses<br />

agentes infecciosos possuem epítopos<br />

semelhantes aos dos nervos periféricos<br />

como por exemplo os gangliosídeos<br />

presentes na superfície da bactéria C.<br />

jejuni, que estar presente em cerca de<br />

25% dos casos de SGB. Em um processo<br />

de infecção o organismo produz<br />

anticorpos fixadores do complemento,<br />

imunoglobulinas G (IgG), que são acionadas<br />

para combater a infecção, mas<br />

acabam se ligando também aos gangliósidos<br />

dos nervos periféricos, induzindo<br />

à autoimunidade(9). A formação de<br />

anticorpos direcionados aos gangliosídeos<br />

presentes nos axônios dos nevos<br />

periféricos está ligada às variantes dos<br />

tipos NAMA, NAMSA e também a SMF.<br />

Já na PDIA a resposta imune é direcionada<br />

às células de Schwann, causando<br />

a desmielinização(13).<br />

A SMF é uma variante da SGB que<br />

quando comparada com os demais<br />

tipos, se destaca por ter um melhor<br />

prognóstico(12). A presença de anti-<br />

-gangliosídeos no soro, pode ser identificada<br />

em cerca de 80% dos pacientes,<br />

com maior elevação nas primeiras semanas.<br />

Já a dissociação albumino-citológica<br />

no LCR costuma ser mais tardia,<br />

mas ambas são importantes para auxiliar<br />

o diagnóstico(14). A doença tem<br />

seu pico em 1 semana, em média, e na<br />

maioria dos casos, começa a melhorar<br />

por volta de 2 semanas. A ataxia e a<br />

oftalmoplegia tende a desaparecer em<br />

média de 1 a 3 meses(4).<br />

O diagnóstico da SGB é inicialmente<br />

clínico, e devido a variação dos sintomas<br />

é importante realizar exames complementares<br />

para que o diagnóstico da<br />

síndrome seja confirmando precocemente(15).<br />

Na SGB a fraqueza bilateral<br />

é o principal sintoma na maioria dos<br />

pacientes, que geralmente começa nas<br />

extremidades distal inferior, mas pode<br />

começar proximalmente nas pernas ou<br />

braços. A dor muscular ou dor radicular,<br />

em muitas vezes na coluna vertebral, é<br />

um sinal inicial frequente, o que pode<br />

complicar o diagnóstico, pois a dor<br />

pode causar fraqueza em cerca de um<br />

terço dos pacientes com sintomas de<br />

infecções anteriores causada por outras<br />

doenças(7). O quadro 1 mostra alguns<br />

critérios clínicos que ajudam a diagnosticar<br />

a SGB.<br />

No diagnóstico clínico são avaliados<br />

os pacientes com sintomas de SGB em<br />

graus inequívocos de fraqueza com<br />

mais de um segmento apendicular de<br />

forma simétrica incluindo a musculatura<br />

craniana(16). A fraqueza muscular<br />

progressiva de distribuição simétrica e<br />

distal evolui para diminuição ou perda<br />

019


vírus, a Organização Mundial da Saúde<br />

(OMS), com o intuito de realizar as notificações<br />

de casos da SGB, produziu um documento<br />

com orientações e estratégia de<br />

gestão da síndrome. A OMS recomenda<br />

seguir os critérios de Brighton para definição<br />

da SGB, para realizar levantamento<br />

de dados epidemiológicos. Os critérios de<br />

Brighton baseia-se na análise de resultados<br />

clínicos, neurofisiológicos e da análise<br />

do LCR. Os pacientes com suspeitas da<br />

SGB podem ser classificados em nível 1<br />

até o nível 3. O nível 1 caracteriza à maior<br />

probabilidade de certeza do diagnóstiartigo<br />

1<br />

Imagem Ilustrativa<br />

dos movimentos de maneira ascendentes,<br />

com flacidez dos músculos sendo o<br />

sinal mais perceptível no paciente(17).<br />

No diagnóstico laboratorial, avaliar o<br />

LCR é importante, especialmente para<br />

excluir outras causas de fraqueza associada<br />

com uma dissociação albumino-<br />

-citológica que auxilia positivamente<br />

no diagnóstico da SGB(7,15). Na análise<br />

do LCR em pacientes com SGB haverá<br />

um aumento das proteínas na primeira<br />

semana, geralmente os leucócitos mononucleares<br />

será ≤ 10/mm3, na qual<br />

é uma das principais características do<br />

diagnóstico da SGB(18).<br />

Para o exame eletrofisiológico, é realizado<br />

a eletroneuromiografia, que irá<br />

apresentar ondas que indiquem a redução<br />

proximal da velocidade de condução<br />

nervosa(19), no entanto, anormalidades<br />

serão observadas em cerda de 81% dos<br />

pacientes com SGB, visto que a eletroneuromiografia<br />

pode não apresentar<br />

quaisquer alterações no início da doença.<br />

Com o acompanhamento eletrofisiológico<br />

é possível determinar o acometimento<br />

patológico, se desmielinizante ou axonal(1).<br />

O quadro 2 nos mostra algumas<br />

alterações na eletroneuromigrafia que<br />

são avaliadas para o diagnóstico da SGB.<br />

A ressonância magnética (RM) da<br />

coluna vertebral e da cauda equina com<br />

contraste (gadolínio), também pode ser<br />

usada como um meio de diagnóstico<br />

complementar da SGB, especialmente<br />

quando os achados clínicos e eletrofisiológicos<br />

são duvidosos(20,21). A RM pode<br />

não apresentar quaisquer alterações<br />

na fase inicial da SGB, mas em seguida<br />

pode revelar achados importantes para o<br />

diagnóstico da mesma. Já a RM craniana<br />

não tem uma importância relativa para<br />

o diagnóstico de SGB, pois a mesma só<br />

será eficaz se houver sintomas de encefalopatia(21).<br />

Na SGB poderá haver um espessamento<br />

do nervo espinhal e da cauda<br />

confirmando precocemente(15). Na SGB a fraqueza bilateral é o principal sintoma na maioria<br />

dos pacientes, que geralmente começa nas extremidades distal inferior, mas pode começar<br />

proximalmente nas pernas ou braços. A dor muscular ou dor radicular, em muitas vezes na<br />

coluna DESMAIO vertebral, E VERTIGENS é um sinal inicial frequente, o que pode complicar o diagnóstico, pois a dor<br />

pode causar fraqueza em cerca de um terço dos pacientes com sintomas de infecções<br />

anteriores DOR NAS COSTAS<br />

AUTORES:<br />

causada por outras doenças(7). O quadro 1 mostra alguns critérios clínicos que<br />

JOSIMAR FRANCISCO DIAS FILHO 1,<br />

ajudam a diagnosticar a SGB. XISTO SENA PASSOS 2,<br />

No diagnóstico clínico são avaliados CRISTIENE os pacientes COSTA com CARNEIRO sintomas de 3. SGB em graus<br />

inequívocos de FORMIGAMENTO<br />

fraqueza com mais de um segmento apendicular de forma simétrica incluindo<br />

a musculatura craniana(16). A fraqueza muscular progressiva de distribuição simétrica e distal<br />

FRAQUEZA evolui MUSCULAR para diminuição ou perda dos movimentos de maneira ascendentes, com flacidez dos<br />

6<br />

músculos sendo o sinal mais perceptível no paciente(17).<br />

positivamente no diagnóstico da SGB(7,15). Na análise do LCR em pacientes com SGB<br />

Quadro 1. Quadro Critérios 1. clínicos Critérios que reforçam clínicos o diagnóstico que reforçam da SGB o diagnóstico por ordem de da importância SGB ordem de importância<br />

haverá um aumento das proteínas na primeira semana, geralmente os leucócitos<br />

Diminuição progressiva da força muscular;<br />

mononucleares será ≤ 10/mm 3 , na qual é uma das principais características do diagnóstico da<br />

Simetria relativa;<br />

SGB(18).<br />

<br />

Para<br />

Sinais<br />

o exame<br />

e sintomas<br />

eletrofisiológico,<br />

sensitivos leves;<br />

é realizado a eletroneuromiografia, que irá apresentar<br />

ondas que Paralisia indiquem facial a redução em cerca proximal de 50% da dos velocidade casos, geralmente de condução bilateral, nervosa(19), envolvimento no entanto, de<br />

anormalidades outros nervos serão observadas cranianos; em cerda de 81% dos pacientes com SGB, visto que a<br />

eletroneuromiografia Recuperação pode após 2 não a 4 apresentar semanas; quaisquer alterações no início da doença. Com o<br />

acompanhamento Ausência de eletrofisiológico febre no início dos é possível sintomas determinar e outros. o acometimento patológico, se<br />

desmielinizante Fonte: Paraparesia aguda- ou axonal(1). um desafio diagnóstico(18). O quadro 2 nos mostra algumas alterações na<br />

eletroneuromigrafia que são avaliadas para o diagnóstico da SGB.<br />

No diagnóstico laboratorial, avaliar o LCR é importante, especialmente para excluir<br />

Quadro outras 2. Alterações causas Quadro de na eletroneuromiografia fraqueza 2. Alterações associada na no eletroneuromiografia diagnóstico com uma da SGB dissociação no diagnóstico albumino-citológica da SGB que auxilia<br />

Polineuropatia desmielinizante inflamatória aguda<br />

Bloqueio da condução motora e/ou dispersão temporal do potencial de ação composto<br />

muscular;<br />

Prolongamento da onda F;<br />

Aumento da latência distal motora;<br />

Diminuição da velocidade de condução em pelo menos dois a três nervos motores.<br />

Neuropatia axonal motora aguda<br />

Comprometimento exclusivo do axônio motor;<br />

Diminuição da amplitude dos potenciais compostos de ação muscular ou ausência do<br />

potencial motor;<br />

Pouca ou discreta alteração da velocidade de condução motora;<br />

Mais preservação dos potenciais de ação sensitivos.<br />

Neuropatia axonal sensório-motora aguda<br />

Ausência de alterações desmielinizantes;<br />

Diminuição da amplitude distal do potencial de ação composto muscular e redução de < 50%<br />

da amplitude do potencial sensitivo;<br />

Manifesta-se clinicamente por tetraplegia de início fulminante e necessidade de ventilação<br />

mecânica, entre dois a cinco dias, após o início dos sintomas.<br />

Síndrome de Miller-Fisher<br />

Redução dos potenciais de ação do nervo sensorial;<br />

Ausência de reflexos;<br />

Variedades são observadas na onda F.<br />

Fonte: Síndrome de guillain barré: epidemiologia, prognóstico e fatores de risco(3)<br />

Miller Fisher syndrome: brief overview and update with a focus on electrophysiological findings(14)<br />

A ressonância magnética (RM) da coluna vertebral e da cauda equina com contraste<br />

(gadolínio), também pode ser usada como um meio de diagnóstico complementar da SGB,<br />

equina. Vários estudos que analisaram<br />

as características clínicas e os achados de<br />

imagem da RM, em pacientes com SGB,<br />

chegaram à conclusão que o mais aceitável<br />

para essa alteração, é o rompimento<br />

da barreira hematoencefálica ou alguma<br />

inflamação das raízes, na qual essa alteração<br />

é bem nítida na RM. Com isso, a<br />

RM da coluna vertebral é tão importante<br />

quanto a eletroneuromiografia e análise<br />

do LCR para o diagnóstico da SGB(21).<br />

Devido a SGB poder se manifestar após<br />

processos de infecções por arbovírus, incluindo<br />

a dengue, chikungunya e o zika<br />

020<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


co, já o nível 3 é menos propício de ser<br />

diagnosticado com SGB(22), conforme<br />

descrito no quadro 3. Vale salientar, que<br />

a certeza do diagnóstico de acordo com<br />

os critérios de Brighton, embora aplicável<br />

em quadro clínico, o mesmo é destinado<br />

principalmente para fins epidemiológicos<br />

e não para tratamento(22).<br />

O diagnóstico diferencial da SGB é<br />

amplo. Então, uma detalhada avaliação<br />

neurológica dos nervos periféricos é mais<br />

propícia ser realizada do que se for avaliar<br />

o tronco cerebral, medula espinhal, cauda<br />

equina, junção neuromuscular ou músculos.<br />

A presença de hiperestesia distal<br />

aumenta a probabilidade do diagnóstico<br />

da SGB, se sensorial já não há tanta relação<br />

com a SGB, mas pode estar associada à<br />

uma poliomielite, miastenia grave, distúrbios<br />

eletrolíticos, botulismo, ou miopatia<br />

aguda. A baixa concentração de potássio<br />

no sangue do paciente pode ter relação<br />

com a SGB, mas é comumente negligenciado<br />

no diagnóstico diferencial(4).<br />

Tratamento<br />

Em média, 3-10% dos pacientes diagnosticados<br />

com a SGB vão à óbito, devido<br />

à outras complicações como, embolia<br />

pulmonar , sepse ou por parada cardíaca<br />

sem motivo específico. Com isso, as medidas<br />

para a detecção precoce destas<br />

complicações, devem ser avaliadas com<br />

muita cautela(4). De acordo com vários<br />

critérios de diagnóstico da SGB, pode<br />

ocorrer nos pacientes progressão rápida<br />

da fraqueza em um período de 4 semanas.<br />

A maioria dos pacientes, no entanto,<br />

atinge o período de maior intensidade do<br />

comprometimento motor dentro de 2<br />

semanas, período no qual é denominado<br />

de nadir. A progressão pode durar até 6<br />

semanas após o início da SGB subaguda<br />

em alguns casos raros(7).<br />

Durante a fase progressiva, 20-30%<br />

dos doentes desenvolvem insuficiência<br />

respiratória, aumento da concentração<br />

de gás carbônico (maior que 48 mmHg),<br />

baixa concentração de oxigênio no sangue<br />

(menor que 56 mmHg), capacidade<br />

Brighton para definição da SGB, para realizar levantamento de dados epidemiológicos. Os<br />

critérios de Brighton baseia-se na análise de resultados clínicos, neurofisiológicos e da análise<br />

do LCR. Os pacientes com suspeitas da SGB podem ser classificados em nível 1 até o nível 3.<br />

O nível 1 caracteriza à maior probabilidade de certeza do diagnóstico, já o nível 3 é menos<br />

propício de ser diagnosticado com SGB(22), conforme descrito no quadro 3. Vale salientar,<br />

que a certeza do diagnóstico de acordo com os critérios de Brighton, embora aplicável em<br />

quadro clínico, o mesmo é destinado principalmente para fins epidemiológicos e não para<br />

tratamento(22).<br />

Quadro 3. Definições Quadro elaboradas 3. Definições por Brighton elaboradas para auxiliar por no Brighton diagnóstico para da auxiliar SBG. no diagnóstico da SBG.<br />

Sintomas Nível 1 Nível 2 Nível 3<br />

Fraqueza bilateral e flácida dos membros Presente Presente Presente<br />

Reflexos diminuídos ou ausentes do tendão profundo em<br />

membros fracos<br />

Ausência de diagnóstico alternativo identificado para a<br />

fraqueza muscular<br />

Presente Presente Presente<br />

Presente Presente Presente<br />

Dissociação albumino-citológica Presente Ausente Ausente<br />

8<br />

Resultados eletrofisiológicos consistentes com SGB Presente Ausente Ausente<br />

Contagem de leucócitos no LCR < 50 glóbulos/µl; ou<br />

estudos eletrofisiológicos consistentes, se o LCR não tiver Ausente Presente Ausente<br />

sido analisado.<br />

Padrão de doença monofásico; e intervalo entre o inicio e<br />

o nadir da fraqueza entre 13h e 28 dias; e patamar clínico Presente Presente Presente<br />

subseqüente.<br />

Ausência de diagnóstico alternativo identificado para a<br />

Ausente<br />

fraqueza<br />

Ausente Presente<br />

Fonte: Central/CIEVS-SP(17), Organização Mundial da Saúde: Orientações Provisória(22).<br />

O diagnóstico diferencial da SGB é amplo. Então, uma detalhada avaliação<br />

vital neurológica inferior dos a 15 nervos ml por periféricos quilograma é mais do propícia resposta ser realizada adequada do que se do for grau avaliar funcional o tronco é<br />

peso cerebral, corporal, medula tose, espinhal, disfagia cauda e atelectasia. equina, junção neuromuscular mais rápida e evita ou músculos. recorrências(23). A presença Esse de<br />

Para hiperestesia o tratamento distal aumenta dessas complicações a probabilidade é do diagnóstico método consiste da SGB, na se remoção sensorial de já anticorpos<br />

circulantes, à uma poliomielite, frações do miastenia complemento grave,<br />

não há<br />

recomendado tanta relação com a utilização a SGB, mas da ventilação pode estar associada<br />

mecânica. distúrbios eletrolíticos, O ideal é que botulismo, os pacientes ou miopatia permaneçam<br />

sangue do em paciente uma pode unidade ter relação de terapia com a SGB, aplicada mas em é comumente duas sessões negligenciado nos casos leves no<br />

aguda. e citocinas(15). A baixa concentração A plasmaférese de potássio pode ser no<br />

diagnóstico diferencial(4).<br />

intensiva (UTI), onde estará amparado de<br />

recursos adequados para monitorar os<br />

Tratamento<br />

efeitos cardíacos e respiratórios, evitando graves deve ser realizada de 4 a 6 sessões.<br />

O com volume a SGB de plasma vão à óbito, removido devido por à<br />

assim complicações Em média, 3-10% mais dos severas(4,7). pacientes diagnosticados<br />

outras A disfunção complicações autonômica como, embolia é geralmente pulmonar , sessão sepse ou deve por ser parada de 200-250 cardíaca mL/Kg sem motivo com<br />

grave específico. e fatal, Com tais isso, sintomas medidas como para arritmia a detecção um precoce intervalo destas dois complicações, dias(24). devem ser<br />

e avaliadas hipertensão com muita extrema cautela(4). ou hipotensão, De acordo com vários A IgIV critérios para de ser diagnóstico utilizada da terapeuticamente<br />

em um deve período ser purificada de 4 semanas. , para A eliminar maioria<br />

SGB, pode<br />

acomete ocorrer nos cerca pacientes de 20% progressão dos rápida pacientes da fraqueza<br />

com dos pacientes, a SGB. Bradicardia no entanto, em atinge alguns o período casos de maior possíveis intensidade riscos do de comprometimento transmissões de motor infecções.<br />

de Diante nadir. A de progressão estudos, pode foi durar observado até 6<br />

é dentro tão grave de 2 semanas, que faz período necessário no qual o é uso denominado<br />

temporário semanas após de o um início marca da SGB passo. subaguda Deve haver<br />

uma Durante preocupação a fase maior progressiva, com pacien-<br />

20-30% eficácia dos doentes na aceleração desenvolvem motora, insuficiência quando<br />

em alguns que casos IgIV raros(7). é um processo terapêutico com<br />

tes respiratória, diagnosticados aumento com da SBG, concentração que não são de gás utilizada carbônico nas (maior primeiras que 48 duas mmHg), semanas baixa<br />

hospitalizados, concentração de para oxigênio evitar no uma sangue profunda (menor que 56 após mmHg), o início capacidade dos sintomas vital inferior da SBG(24). a 15 ml<br />

trombose por quilograma venosa. do Se peso isso corporal, ocorrer, tose, uma disfagia Essa e atelectasia. terapia é frequentimente Para o tratamento utilizada dessas<br />

aplicação complicações de é heparina recomendado via a subcutânea utilização da ventilação devido mecânica. à sua universalidade O ideal é que os e facilidade pacientes<br />

e permaneçam a utilização em de uma meias unidade de compressão,<br />

de terapia intensiva de (UTI), administração(15), onde estará amparado cuja dose de deve recursos ser<br />

serão adequados fundamentais para monitorar para os reverter efeitos cardíacos essa e de respiratórios, 2 g por quilograma evitando assim do peso complicações corporal,<br />

mais severas(4,7).<br />

trombose(4).<br />

Imunoterapia<br />

A plasmaférese foi considerada como<br />

primeira opção para o tratamento da<br />

SBG, se possível, deve ser realizado dentro<br />

de 10 dias após início da doença. A<br />

na qual não houve melhora espontânea<br />

do paciente; em casos moderados ou<br />

por via intravenosa durante um período<br />

de cinco dias consecutivos(19).<br />

O tratamento com a IgIV na SBG tem<br />

como finalidade bloquear as proteínas<br />

receptoras de Fc nos macrófagos, impedindo<br />

que o anticorpo-alvo ataque a<br />

membrana das células de Schwann e a<br />

021


Imagem Ilustrativa<br />

DESMAIO E VERTIGENS<br />

DOR NAS COSTAS<br />

FORMIGAMENTO<br />

FRAQUEZA MUSCULAR<br />

AUTORES:<br />

JOSIMAR FRANCISCO DIAS FILHO 1,<br />

XISTO SENA PASSOS 2,<br />

CRISTIENE COSTA CARNEIRO 3.<br />

artigo 1<br />

bainha de mielina(25). Os efeitos adversos<br />

após a administração de IgIV podem<br />

ocorrem, mas raramente são graves.<br />

Sua administração pode causar um pequeno<br />

risco de anafilaxia, e ocorre mais<br />

nos pacientes com grave deficiência de<br />

imunoglobulina A, que não está normalmente<br />

presente na SGB. Outros efeitos<br />

relatados incluem cefaléia, mialgia, hipotensão<br />

e rubor transitório, meningismo,<br />

meningite asséptica, reações cutâneas<br />

(especialmente eczema), neutropenia e<br />

agravamento da insuficiência renal(25).<br />

Conclusão<br />

Com o surgimento de várias manifestações<br />

virais e bacterianas em todo<br />

o mundo, a SGB tem se destacado e<br />

causado sérias preocupações à humanidade.<br />

A SGB é bastante severa, e o<br />

diagnóstico rápido e preciso é muito<br />

importante para um tratamento eficaz,<br />

evitando assim a paralisação dos membros<br />

inferiores e superiores. Atualmente<br />

contamos com os exames neurológicos,<br />

análise do LCR e a ressonância<br />

magnética para auxiliar no diagnóstico<br />

diferencial da SGB, mas por ser rara,<br />

geralmente há demora no seu diagnóstico,<br />

o que pode causar complicações.<br />

O tratamento com a imunoterarpia é o<br />

mais utilizado nos pacientes com SGB:<br />

tanto a plasmafére quanto a IgIV é extremamente<br />

eficaz no tratamento dessa<br />

doença. Assim, há uma grande necessidade<br />

de monitorar cuidadosamente os<br />

pacientes com sintomas da SGB e os que<br />

são diagnosticados com a mesma, pois<br />

quanto mais cedo esses pacientes forem<br />

tratados, melhor será a sua recuperação<br />

e menores serão as chances de apresentar<br />

sequelas após a recuperação.<br />

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022<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


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AUTORES:<br />

CAROLINE CARRER, DIOGO DE FRAGA ROSA,<br />

ELISABETH PHILIPPSEN, LUIZ GUILHERME<br />

HENDRISCHKY E MATHEUS PIRES.<br />

Revisão imunológica e<br />

bioquímica do Hipotireoidismo<br />

imagem ilustrativa<br />

artigo 2<br />

Resumo<br />

O hipotireoidismo é uma patologia que pode acometer indivíduos de todas as faixas etárias,<br />

por isso a importância de investir cada vez mais na investigação de novos tratamentos e na<br />

monitoração dos portadores desta doença. A tireoide é uma das maiores glândulas endócrinas,<br />

localizada na parte anterior do pescoço. A sua principal função é sintetizar os hormônios T3<br />

(Triiodotironina) e T4 (Tiroxina), controlados via feedback negativo formado pelo eixo hipotálamo<br />

– hipófise e tireoide, que por sua vez são controlados pelos hormônios TSH, TRH e HT,<br />

formando a tríade de feedback negativo. Os sinais e sintomas se apresentam de diversas formas,<br />

tornando o diagnóstico clínico difícil de ser determinado.. O diagnóstico laboratorial comumente<br />

se dá através da dosagem do nível sérico de TSH e T4 livre (T4L). O teste de TSH é considerado<br />

padrão-ouro para a avaliação da função tireoidiana, comsensibilidade de 98% e especificidade<br />

de 92% para definição do diagnóstico. Porém, a função tireoidiana pode ser avaliada por uma<br />

grande variedade de testes.<br />

Palavras-chaves: Hipotireoidismo; Tireoide; T3; T4; TSH; Diagnóstico; Dosagem Hormonal.<br />

Abstract<br />

Hypothyroidism is a condition that can affect individuals of all ages, so the importance of investing<br />

in research focused on new treatments and patient monitoring is ever increasing. The thyroid is one of<br />

the largest endocrine glands, located at front of the neck. Its main function is the synthesis of hormones<br />

T3 (triiodothyronine) and T4 (thyroxine) which is controlled via negative feedback from the hypothalamic,<br />

pituitary and thyroid , which are controlled by the hormones TSH , TRH and HT, forming the triad<br />

of negative feedback. The TSH test is considered the gold standard for evaluation of thyroid function.<br />

The signs and symptoms appear in different ways, that makes it difficult to identify during clinical<br />

diagnosis. Laboratory diagnosis commonly occurs through the measure of TSH and free T4 (FT4) in<br />

the blood serum. The TSH test is considered the gold standard for evaluation of thyroid function with<br />

sensitivity of 98% and specificity of 92% in defining the diagnosis. However, thyroid function can be<br />

evaluated by a variety of tests.<br />

Keywords: Hypothyroidism; Thyroid; T3; T4; TSH; Diagnosis; Hormonal Dosage.<br />

1. Introdução<br />

As doenças tireoidianas acometem em torno de 12% da população em geral, com<br />

maior prevalência em idosos do sexo feminino e indivíduos com anticorpos antitireoidianos<br />

(AAT) [29], possuindo elevada prevalência no Brasil [30].<br />

O hipotireoidismo primário tem como principais etiologias as doenças autoimunes<br />

de tireoide, deficiência de iodo, redução do tecido tireoidiano por iodo radioativo ou<br />

por cirurgia usada no tratamento de Doença de Graves ou do Câncer de Tireoide [30].<br />

Universidade Feevale, Novo Hamburgo – RS, Brasil.<br />

Visto que o hipotireoidismo é uma<br />

das doenças endócrinas mais comuns<br />

na atualidade, com inúmeros efeitos indesejáveis,<br />

o presente artigo tem como<br />

objetivo apresentar as principais características<br />

do hipotireoidismo como as<br />

dosagens hormonais juntamente com<br />

as metodologias mais utilizadas, além<br />

das alterações bioquímicas mais comuns<br />

nestes pacientes.<br />

2. Visão Geral do<br />

Hipotiroidismo<br />

A tireoide é uma das maiores glândulas<br />

endócrinas, localizada na parte anterior<br />

do pescoço. A sua principal função<br />

é sintetizar os hormônios T3 (Triiodotironina)<br />

e T4 (Tiroxina), controlados via<br />

feedback negativo formado pelo eixo<br />

hipotálamo – hipófise e tireoide, que por<br />

sua vez são controlados pelos hormônios<br />

TSH, TRH e HT, formando a tríade de feedback<br />

negativo [1].<br />

Os hormônios T3 e T4 promovem o<br />

crescimento e o desenvolvimento normal<br />

das pessoas e regulam uma variedade de<br />

funções homeostáticas, como a produção<br />

de energia e calor, diferenciação e<br />

maturação dos tecidos e do sistema nervoso<br />

central. Também atuam como reguladores<br />

do metabolismo de carboidratos<br />

e gorduras. São hormônios de grande<br />

importância para o bom funcionamento<br />

do corpo humano, por isso qualquer<br />

alteração que leve ao desequilíbrio dos<br />

hormônios secretados haverá sintomas<br />

que precisarão ser investigados. [2]<br />

O hipotiroidismo é definido como uma<br />

024<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


diminuição ou ausência da produção dos<br />

hormônios da tireoide. [3] Estafalha na<br />

produção dos hormônios é classificada<br />

conforme a sua origem. [4] O hipotireoidismo<br />

primário é a disfunção tiroidiana<br />

mais frequente, caracterizada pela diminuição<br />

dos níveis circulantes de tiroxina<br />

(T4) e triiodotironina (T3), levando a um<br />

aumento da produção TSH e ocasionado<br />

por uma falência da própria glândula,<br />

mas também pode ocorrer hipotireoidismo<br />

por uma diminuição da produção<br />

do TSH pela hipófise ou do TRH (hormônio<br />

liberador do TSH) pelo hipotálamo,<br />

sendo denominado hipotireoidismo<br />

central ou secundário. Nessa situação,<br />

as concentrações séricas dos hormônios<br />

tireoidianos se encontram diminuídas<br />

e a do TSH encontra-se diminuída, inapropriadamente<br />

normal ou até discretamente<br />

elevada devido à secreção de TSH<br />

biologicamente inativo [6].<br />

No hipotireoidismo central ocorre estímulo<br />

insuficiente da glândula tireoide<br />

pelo TSH, por prejuízo na secreção ou<br />

função do hipotálamo (hipotireoidismo<br />

terciário) ou hipófise (hipotireoidismo<br />

secundário). A clínica do hipotireoidismo<br />

central é menos exuberante que a do<br />

primário e o seu monitoramento deve ser<br />

feito através da dosagem de T4 (tiroxina)<br />

livre e não do TSH (hormônio tireoestimulante)<br />

[6].<br />

O hipotiroidismosubclínico (HSC) é<br />

uma situação comum, especialmente<br />

entre as mulheres conforme o avançar<br />

da idade, é diagnosticado quando os<br />

níveis de hormônios tireoidianos estão<br />

dentro do valor de referência do laboratório,<br />

embora o hormônio estimulante<br />

da tireoide (TSH) esteja elevado. O manuseio<br />

do hipotireoidismo subclínico é<br />

controverso e pode representar o estágio<br />

inicial de uma deterioração progressiva<br />

da função tireoidiana, sendo que em alguns<br />

casos esta função pode permanecer<br />

inalterada durante anos ou mesmo se<br />

normalizar [7].<br />

Figura 1- Avaliação Laboratorial do Hipotireoidismo<br />

Figura 1- Avaliação Laboratorial do Hipotireoidismo<br />

TSH – hormônio tireoestimulante ou tireotrofina (valor normal: 0,3 – 0,4 um/L)<br />

T4L – tiroxina livre (valor normal: 0,7 – 1,5 ng/dL)<br />

2.1 Sintomas<br />

2.2 Hipotireoidismo no Adulto,<br />

Os 2.1 sintomas SINTOMAS do hipotireoidismo não Criança & Gestante<br />

são específicos e podem se apresentar de O termo hipotireoidismo primário significa<br />

a redução da secreção dos hormô-<br />

diversas formas, por isso é importante o<br />

médico Os responsável sintomas avaliar do cada hipotireoidismo um dos nios não tireoidianos são específicos por fatores que e afetam podem a se apresentar<br />

sintomas de diversas e interpretá-los formas, se por podem isso ser é importante própria glândula. o médico A queda responsável das concentrações<br />

podem séricas ser dos decorrentes hormônios tireoidianos da falta hormonal, ou<br />

avaliar cada um<br />

decorrentes dos sintomas da falta hormonal, e interpretá-los ou não [8]. se<br />

Os sinais e sintomas mais frequentes causa um aumento na secreção de TSH,<br />

se não apresentam [8]. como bradicardia, reflexo consequentemente, há uma elevação<br />

aquileulentificado, Os sinais pele e sintomas grossa e seca, mais frequentes dos níveis séricos se de apresentam TSH. Outros fatores<br />

que podem afetar a secreção desses<br />

como bradicardia,<br />

fraqueza, letargia, fala lenta, edema de<br />

reflexo aquileulentificado, pele grossa e seca, fraqueza, letargia, fala lenta,<br />

pálpebras, sensação de frio, diminuição hormônios são a baixa estimulação da<br />

da edema sudorese, de pele pálpebras, fria, macroglossia, sensação tireoide frio, pelo diminuição TSH, devido à fatores da sudorese, que pele fria,<br />

edema macroglossia, facial, cabelo edema seco e sem facial, brilho, cabelo interferem seco e na sem liberação brilho, pituitária aumento de TSH da área cardíaca<br />

aumento da área cardíaca (ao raio-x), palidez<br />

de pele, perturbações da memória, nuição indireta da liberação do hormô-<br />

(hipotireoidismo secundário) e a dimi-<br />

(ao raio-x), palidez de pele, perturbações da memória, constipação, ganho de<br />

constipação, peso, perda ganho de peso, cabelo, perda dispneia, de nio liberador edema tireotrofina periférico, (TRF) rouquidão, pelo anorexia,<br />

cabelo, nervosismo, dispneia, edema menorragia, periférico, surdez, rouquidão,<br />

anorexia, nervosismo, menorra-<br />

Na clínica médica, a diferenciação entre<br />

hipotálamo palpitações, (hipotireoidismo abafamento terciário). de bulhas cardíacas,<br />

dor precordial, e baixa acuidade visual, entre muitos outros [9].<br />

gia, surdez, palpitações, abafamento de hipotireoidismo secundário e terciário é<br />

bulhas Após cardíacas, os sinais dor precordial, clínicos e baixa terem complexa, sido considerados pois normalmente e avaliados, são consequências<br />

de exames do hipotireoidismo bioquímicos central e [3]. imunológicos, se o<br />

o médico deve<br />

acuidade seguir visual, com entre a investigação muitos outros [9]. através<br />

Após os sinais clínicos terem sido O diagnóstico precoce de hipotireoidismo<br />

importante em crianças e que adolescentes a sua é etiologia muito também seja<br />

considerados hipotireoidismo e avaliados, for confirmado, o médico é<br />

deve verificado seguir com para a investigação que haja através o correto importante. tratamento Pesquisas [9]. recentes mostram<br />

de exames bioquímicos e imunológicos, que o diagnóstico precoce seguido do<br />

se o hipotireoidismo for confirmado, é tratamento adequado pode melhorar as<br />

importante que a sua etiologia também funções cognitivas do portador de hipotireoidismo.<br />

Pesquisadores estão sugerindo<br />

seja verificado para que haja o correto<br />

tratamento [9].<br />

que o hipotireoidismo subclínico, carac-<br />

025


Imagem Ilustrativa<br />

3. DIAGNÓSTICO CLÍNICO AUTORES:<br />

CAROLINE CARRER, DIOGO DE FRAGA ROSA,<br />

Os sintomas clínicos do hipotireoidismo são inespecíficos e acometem a<br />

ELISABETH PHILIPPSEN, LUIZ GUILHERME<br />

maioria dos órgãos e sistemas devido HENDRISCHKY a deficiência tireoidiana E MATHEUS presente, PIRES. fadiga,<br />

cansaço, queda de cabelo, alteração de peso, intolerância ao frio, irregulares<br />

menstruais são os sintomas e sinais mais presentes em pacientes com este<br />

diagnóstico [10].<br />

artigo 2<br />

terizado por um ligeiro aumento de TSH<br />

em conjunto à níveis séricos normais de<br />

tiroxina livre (T4L), é um fator de risco para<br />

o desenvolvimento de doenças sistêmicas,<br />

como doenças cardiovasculares, aterosclerose<br />

e desordens neuropsiquiátricas [12].<br />

A gravidez produz um efeito reversível<br />

na tireoide e suas funções. Durante<br />

a gravidez, há estimulação excessiva da<br />

tireoide, fazendo com que seu tamanho<br />

aumente. Além disso, as alterações hormonais<br />

geram um aumento na produção<br />

de T4 e T3, enquanto níveis de TSH<br />

diminuem, especialmente no primeiro<br />

trimestre. Em consequência dessas características<br />

fisiológicas da gravidez, as<br />

gestantes podem ter sintomas que são<br />

observados em casos de hipertireoidismo.<br />

Entretanto, gestantes também<br />

podem ter sintomas iguais aos do hipotireoidismo,<br />

incluindo fatiga, constipação,<br />

ansiedade e ganho de peso.<br />

Em decorrência disso, o diagnóstico de<br />

hipotireoidismo durante a gravidez pode<br />

ser difícil. O hipertireoidismo e hipotireoidismo<br />

podem produzir diversos efeitos<br />

severos no feto. A recomendação para um<br />

diagnóstico livre de resultados incorretos é<br />

a aplicação testes trimestrais específicos<br />

para cada tipo de população [13].<br />

3. Diagnóstico Clínico<br />

Os sintomas clínicos do hipotireoidismo<br />

são inespecíficos e acometem a<br />

maioria dos órgãos e sistemas devido a<br />

deficiência tireoidiana presente, fadiga,<br />

cansaço, queda de cabelo, alteração de<br />

peso, intolerância ao frio, irregulares<br />

menstruais são os sintomas e sinais mais<br />

presentes em pacientes com este diagnóstico<br />

[10].<br />

3.1 Diagnóstico Laboratorial<br />

O diagnóstico laboratorial comumente<br />

se dá através da dosagem do nível sérico<br />

Figura 2 – Sinais e sintomas do hipotireoidismo<br />

Figura 2 – Sinais e sintomas do hipotireoidismo<br />

SINTOMAS<br />

SINAIS<br />

Sensação de frio, sudorese ↓<br />

Pele seca, áspera, fria<br />

Fraqueza; ↓ apetite<br />

Letargia, fala lenta, hiporreflexia<br />

Défict de memória, cognição e concentração; Edema palpebral, facil, periférico<br />

Depressão; psicoses; distúrbios bipolares;<br />

demência;<br />

Lingua grossa<br />

Constipação intestinal<br />

Cabelos ásperos<br />

para Ganho determinar peso o grau de hipotireoidismo e em Palidez casos cutânea em que o há a diminuição<br />

sérico Queda de cabelos TSH, T4L deve ser feito para determinar Bradicardia o grau de hipertireoidismo.<br />

Dispnéia, tolerância ↓ aos exercícios<br />

Hipertensão arterial diastólica<br />

Em Rouquidão casos em que o TSH encontra-se alterado, Cardiomegalia porém T4L encontra-se normal,<br />

T3 Anorexia total é indicado. Em duas situações clínicas Derrame distintas pericárdio são feitas inicialmente e<br />

Menorragia<br />

↓ da motilidade gastrointestinal<br />

conjuntamente Palpitações os dois testes, tanto TSH como ↓ T4 absorção que são intestinal os casos de suspeita<br />

de Surdez doenças hipofisárias ou hipotalâmicas e quando hipotonia o paciente da vesícula apresenta biliar clínica<br />

Doença hepática gordurosa não<br />

convincente Dor precordial do quadro de disfunção tireoidiana alcoólica [11].<br />

Cefaleia, tonturas, zumbidos<br />

Apneia do sono<br />

Parestesias<br />

Ataxia cerebelar<br />

Figura Cegueira 3 noturna - Possíveis alterações laboratoriais, Ascite do eletrocardiograma (ECG) e<br />

hormonais do hipotireoidismo.<br />

Figura 3 - Possíveis alterações laboratoriais, do eletrocardiograma (ECG) e hormonais do hipotireoidismo.<br />

ALTERAÇÕES<br />

3.1 DIAGNÓSTICO<br />

LABORATORIAIS/ECG<br />

LABORATORIAL<br />

ALTERAÇÕES HORMONAIS<br />

Colesterol Total e LDL ↑<br />

Prolactina, ADH, PTH e 1,25 (OH) 2 D: ↑<br />

O diagnóstico laboratorial comumente se dá Resposta através do da GH dosagem aos testes do de nível estímulo:<br />

HDL-2: ↑ modesto; HDL-3: Sem alteração ↓<br />

sérico de TSH e T4 livre (T4L). O teste de TSH é considerado padrão-ouro para<br />

Triglicerídeos: sem alteração ou ↑ modesto IGF-1 e EGFBP3: ↓<br />

a Transaminases, avaliação da CPK, função DHL tireoidiana, e CEA: ↑ com sensibilidade SHBG, de testosterona 98% e especificidade e estradiol totais: de ↓<br />

92% PCR, homocisteína, para definição lipoproteína do diagnóstico (a): ↑ [10]. Resposta do LH/FSH ao GnRH: ↓<br />

Sódio sérico: Apresentando ↓ o paciente níveis séricos normais de TSH, nenhum outro<br />

Proteínas no líquor: ↑<br />

teste é necessário, porém em casos em que o TSH é elevado, T4L deve ser feito<br />

ECG: baixa voltagem; distúrbios de condução e<br />

mudanças específicas do ST-T<br />

CPK (creatinofosfoquinase); DHL (desidrogenas lática); CEA (antígeno carcinoembrionário); ADH (hormônio<br />

antidiurético); PTH (paratormônio); GH (hormônio do crescimento); IGF-1 (fator de crescimento semelhante à<br />

insulina); IGFBP3 (proteína ligadora-3 do IGF); SHBG (globulina ligadora dos hormônios sexuais); GnRH (hormônio<br />

liberador de gonadotrofinas).<br />

Figura 4 - Fluxograma para avaliação diagnóstica (Hipot = hipotireoidismo; N = normal; RM = ressonância magnética;<br />

↑ = aumentado; ↓ = baixo).<br />

Figura 4 - Fluxograma para avaliação diagnóstica (Hipot = hipotireoidismo; N =<br />

normal; RM = ressonância magnética; ↑ = aumentado; ↓ = baixo).<br />

026<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019<br />

4. DINÂMICA E MONITORAÇÃO DO TRATAMENTO COM LEVOTIROXINA


Imagem Ilustrativa<br />

AUTORES:<br />

CAROLINE CARRER, DIOGO DE FRAGA ROSA,<br />

ELISABETH PHILIPPSEN, LUIZ GUILHERME<br />

HENDRISCHKY E MATHEUS PIRES.<br />

artigo 2<br />

de TSH e T4 livre (T4L). O teste de TSH é<br />

considerado padrão-ouro para a avaliação<br />

da função tireoidiana, com sensibilidade<br />

de 98% e especificidade de 92%<br />

para definição do diagnóstico [10].<br />

Apresentando o paciente níveis séricos<br />

normais de TSH, nenhum outro teste é<br />

necessário, porém em casos em que o<br />

TSH é elevado, T4L deve ser feito para determinar<br />

o grau de hipotireoidismo e em<br />

casos em que o há a diminuição sérico de<br />

TSH, T4L deve ser feito para determinar<br />

o grau de hipertireoidismo. Em casos em<br />

que o TSH encontra-se alterado, porém<br />

T4L encontra-se normal, T3 total é indicado.<br />

Em duas situações clínicas distintas<br />

são feitas inicialmente e conjuntamente<br />

os dois testes, tanto TSH como T4 que<br />

são os casos de suspeita de doenças hipofisárias<br />

ou hipotalâmicas e quando o<br />

paciente apresenta clínica convincente<br />

do quadro de disfunção tireoidiana [11].<br />

4. Dinâmica e Monitoração do<br />

Tratamento com Levotiroxina<br />

Consiste na reposição de levotiroxina<br />

(LT4), que na maioria do casos é mantida<br />

indefinitivamente. Atualmente a Levotiroxina<br />

esta disponível no mercado como,<br />

Euthyrox (Merck), Levoid (Aché), Puran<br />

T4 (Sanofi) e Synthroid (Abbott), além<br />

da medicação genérica [10]. O uso de<br />

levotiroxina é proporcional ao nível sérico<br />

de TSH, se o TSH esta alto, a dose precisa<br />

ser aumentada, caso o TSH esteja baixo a<br />

dose precisa ser reduzida [11].<br />

Uma vez atingida a dose de manutenção<br />

adequada, faz-se a reavaliação da<br />

função tireoidiana a cada 6-12 meses. A<br />

dose de LT4 pode ser ajustada devido a<br />

situações clínicas ou/e uso de substâncias<br />

concomitantes administradas que<br />

interferem sua absorção, metabolização<br />

ou relação com a TBG (proteína ligadora<br />

de hormônios tireoidianos) [10].<br />

5. Hormônios Dosados<br />

A American TrhyroidAssociation (ATA)<br />

vem, nos últimos anos, publicando diversos<br />

artigos científicos auxiliando significativamente<br />

o diagnóstico das doeças tireoidianas<br />

através dos testes laboratoriais.<br />

A função tireoidiana pode ser avaliada<br />

por uma grande variedade de testes,<br />

tais como: Dosagen de T3 e T4, T3 e T4<br />

livres ou Índice de Tiroxina Livre (ITL),<br />

dosagem de tireoglobulina, T3 reverso,<br />

TSH, teste de estímulo do TSH (dosagem<br />

do TSH antes e após TRH), anticorpo<br />

anti-tireoglobulina (anti-Tg), anticorpo<br />

anti-peroxidase (anti-TPO), anticorpo<br />

anti-receptor de TSH (TRAB), teste de<br />

captação do iodo radioativo, testes que<br />

avaliam o tamanho e a morfologia da<br />

glândula, biopsia, além de testes observacionais<br />

dos efeitos hormonais tireoidianos<br />

sobre os tecidos periféricos.<br />

5.1 Dosagem de Tsh<br />

No hipotireoidismo primário, o TSH<br />

sérico é o primeiro teste a ser solicitado,<br />

devido a relação long-linear inversa entre<br />

as concentrações de TSH e T4 livre, onde<br />

se pode observar que pequenas variações<br />

na concentração de T4 livre estão<br />

associadas a um aumento exponencial<br />

nas concentrações de TSH [9].<br />

O hormônio estimulante da tireóide,<br />

tireotrofina ou TSH é produzido pela adenohipófise<br />

ou hipófise anterior devido a<br />

estímulos provenientes do TRH. O TSH<br />

é secretado de maneira circadiana, com<br />

valores mais elevados entre as 2 e 4 horas<br />

da manhã, e valores mais diminutos<br />

entre as 5 e 6 horas da tarde. [2]<br />

A ATA recomenda que toda as avaliações<br />

da função tireoidiana iniciem-se<br />

com a dosagem de TSHs, visto que os<br />

ensaios sensíveis do TSH são muito bons<br />

para confirmar um hipotireoidismo primário<br />

ou hipertireoidismo.<br />

A amostra biológica de escolha é preferencialmente<br />

o soro, porém, plasma<br />

colhido em EDTA ou heparina também<br />

podem ser utilizados. A conservação<br />

das amostras biológicas deve ser feita<br />

sempre à temperatura de 2 - 8 °C por no<br />

máximo 5 dias quando a dosagem não<br />

puder ser feita no mesmo dia, evitando<br />

sempre congelar e descongelar o soro<br />

por repetidas vezes. Evita-se sempre<br />

trabalhar com amostras hemolisadas ou<br />

lipêmicas, entretanto tais características<br />

exercem efeitos pequenos sobre a dosagem<br />

do TSH. Hemólises acentuadas<br />

diluem a amostra, consequentemente,<br />

diminuindo os valores de TSH, já as<br />

amostras turvas devem sempre passar<br />

por centrifugação prévia ao ensaio. [2]<br />

Os métodos disponíveis são: Imunoensaio<br />

por Quimioluminescência (CLIA),<br />

Imunoensaio por Fluorescência Polarizada<br />

(FPIA), Enzima Imunoensaio (EIA),<br />

Ensaio Imunoabsorvente Ligado a Enzima<br />

(ELISA) e ainda Radioimunoensaio<br />

(RIA). Os valores de referência para o TSH,<br />

normalmente, variam de 0,3 à 0,4 mUl/L,<br />

porém podem existir variações de acordo<br />

com a metodologia empregada [2].<br />

Os imunoensaios são considerados o<br />

procedimento padrão para a dosagem do<br />

TSH no laboratório clínico. O radioimunoensaio<br />

(RIA) tradicional para o TSH é baseado<br />

na competição entre o hormônio endógeno<br />

presente no soro e no padrão e o radiomarcado<br />

pelos sítios de ligação do anticorpo.<br />

Desta forma, a quantidade de TSH marcado<br />

ligado ao anticorpo é inversamente proporcional<br />

a quantidade de TSH não marcado na<br />

amostra de soro ou padrão [2].<br />

Os ensaios imunométricos (IMA)<br />

possuem além de melhor sensibilidade,<br />

maior rapidez com faixa ampla (0,1 a<br />

50,0 mU/L) quando comparados com os<br />

RIAs tradicionais. Estes dispõem de uma<br />

molécula do TSH do soro ou padrão forma<br />

uma ponte entre 2 ou mais anticorpos<br />

distintos anti-TSH, onde o primeiro<br />

anticorpo (Ac de captura), de origem<br />

monoclonal, é direcionado à sub-unidade<br />

específica e é ancorado ao sistema de<br />

separação em fase sólida. Esse anticorpo<br />

está presente em excesso e seletivamente<br />

imunoextrai a maioria das moléculas<br />

de TSH do soro e do padrão. Desta forma,<br />

028<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


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Imagem Ilustrativa<br />

AUTORES:<br />

CAROLINE CARRER, DIOGO DE FRAGA ROSA,<br />

ELISABETH PHILIPPSEN, LUIZ GUILHERME<br />

HENDRISCHKY E MATHEUS PIRES.<br />

artigo 2<br />

o TSH ligado é dosado através de um<br />

segundo anticorpo (Ac de detecção), de<br />

origem monoclonal ou policlonal, contra<br />

o TSH. Esse segundo anticorpo é direcionado<br />

contra um local antigênico distintamente<br />

diferente da molécula de TSH, por<br />

exemplo, a subunidade. O anticorpo de<br />

detecção é marcado com uma molécula<br />

sinalizadora que pode ser um radioisótopo,<br />

fluoróforo ou luminescente [2].<br />

5.2 Dosagem de Tiroxina (T4)<br />

A tiroxina ou T4 é o principal composto<br />

secretado pela tireóide, este é transportado<br />

no sangue ligado às proteínas<br />

transportadoras (TBG, prealbumina e<br />

albumina), e sua fração livre compreende<br />

a forma metabolicamente ativa.<br />

A secreção de T4 é estimulada pelo TSH<br />

hipofisário, com controle de secreção por<br />

feedback negativo a nível de eixo-hipotálamo-hipófise-tireóide.<br />

O T4 é convertido<br />

à T3 nos tecidos periféricos. [2]<br />

Os valores de T4 sofrem influência dos<br />

níveis das proteínas carreadoras, drogas<br />

como clofibrato, estrógeno, anticoncepcionais<br />

orais, andrógenos, lítio, além de<br />

durante a gravidez, entre outros. A escolha<br />

de amostra biológica, conservação e<br />

manipulação seguem os mesmos parâmetros<br />

da dosagem de TSH [2].<br />

Os valores de referência para o T4,<br />

normalmente, variam de 4,5 à 12,0 μg/<br />

dL em adultos acima de 12 anos, porém<br />

podem existir variações de acordo com a<br />

metodologia empregada [2].<br />

Os imunoensaios atuais necessitam da<br />

dissociação do hormônio de sua proteínas<br />

de transporte. Para este fim, emprega-se o<br />

uso de um tampão de barbital ou agentes<br />

bloqueadores, em função disso os imunoensaios<br />

podem ser classificados em isotópicos<br />

ou não isotópicos. Nos isotópicos temos<br />

o Radioimunoensaio, onde o Iodo 125 é<br />

amplamente utilizado como marcados para<br />

acompanhar e medir a distribuição do T4<br />

entre as frações do anticorpo. Já nos métodos<br />

não isotópicos existe uma disponibilidade<br />

grande de metodologias como o Imunoensaio<br />

por Quimioluminescência (CLIA),<br />

Imunoensaio por Fluorescência Polarizada<br />

(FPIA), Enzima Imunoensaio (EIA), ELISA =<br />

Enzyme- LinkedImmunosorbentAssay, etc.<br />

Os fundamentos químicos destes ensaios<br />

são semelhantes aos do RIA, diferenciando-<br />

-se apenas na medida da atividade enzimática<br />

(podendo esta ser fluorescente ou quimioluminescente<br />

em substituição à medida<br />

da radioatividade) [2].<br />

5.3 Dosagem De Triidotironina (T3)<br />

T3 é um hormônio tireoidiano produzido<br />

principalmente pela conversão<br />

periférica do T4, este é transportado no<br />

sangue ligado 100% às TBGs, por isso seus<br />

níveis sofrem uma grande influencia, pois<br />

qualquer alteração (seja aumento ou diminuição)<br />

na concentração dessa proteína<br />

provocará um aumento ou diminuição nos<br />

valores de T3. Sua secreção é estimulada<br />

pelo TSH hipofisário com controle de secreção<br />

por feedback negativo a nível de<br />

eixo-hipotálamohipófise- tireóide. Seus<br />

fatores interferentes e amostra biológica<br />

são iguais aos já vistos para T4 [2].<br />

Os valores de referência para o T3 em<br />

adultos varia de 80 à 200 ng/dL, porém<br />

podem existir variações de acordo com<br />

a metodologia empregada. Como para a<br />

dosagem do T4, são empregados as metodologias<br />

de imunoensaios isotópicos e<br />

não isotópicos [2].<br />

5.4 Dosagem De Tireoglobulina<br />

A tireoglubina (Tg) é uma glicoproteína<br />

com característica de auto peso molecular.<br />

É formada por duas subunidades<br />

idênticas que estão unidas por uma ligação<br />

não-covalente. É codificada por um<br />

gene que está localizado no cromossomo<br />

8 [16,15]. Esta glicoproteína apresenta<br />

uma estrutura imunológica de extrema<br />

complexidade que está envolvida em<br />

diversas respostas imunológicas.<br />

Sua síntese é de exclusividade do tecido<br />

tireoidiano, normal ou neoplásico<br />

e é a proteína quantitativamente mais<br />

importante da tireóide [18]. Tem função<br />

como proteína de estoque para iodeto e<br />

hormônios tireoidianos [16].<br />

Quando ocorre a hormonogense<br />

controlada pelo TSH, a tireoglobulina é<br />

incorporada ao lúmen do folículo tireoidiano,<br />

porém pequenas quantidades<br />

dessa proteína estão sendo secretadas<br />

na circulação, portanto, podem ser quantificadas<br />

[18].<br />

A dosagem de tireoglobulina sérica<br />

está indicada para o acompanhamento<br />

de pacientes com carcinoma papilífero<br />

ou folicular de tireoide após dectomia,<br />

diagnostico de hipertireoidismo factício,<br />

predizer efeito da terapia para hipertireoidismo,<br />

diagnóstico de agenesia tireoidiana<br />

em neonatos, entre outros [17].<br />

Os valores podem estar aumentos<br />

quando, carcinoma diferenciado de<br />

tireoide, hipertireoidismo, tireoidite silenciosa,<br />

bócio endêmico, insuficiência<br />

hepática marcada. Valores podem estar<br />

diminuídos quando agenesia tireoidiana<br />

em neonatos e tireoidectomia total ou<br />

destruição por radiação [17].<br />

5.5 Pesquisa De Anticorpos<br />

Antitireoidianos<br />

5.5.1 Anticorpo Antimicrossomal<br />

(Atpo)<br />

O anticorpo antimicrossomal, também<br />

conhecido como auto anticorpo antiperoxidase<br />

(aTPO), é um anticorpo que<br />

deve ser solicitado em toda suspeita de<br />

doença autoimune [19].<br />

Este auto-anticorpo está alterado em<br />

todas as situações de citoxicidade celular e é<br />

encontrado claramente elevado (aTPO>500<br />

U/ml) em 59% dos casos de tireoidites de<br />

qualquer tipo . Quando tireoidites de Hashimoto,<br />

tem-se o aTPO alterado em 88% dos<br />

casos; considerando o ponto de corte 200<br />

U/ml, encontrase sensibilidade de 96% e<br />

especifidade de 100% [20].<br />

O aTPO é um marcador de extrema<br />

importância para diagnóstico de do-<br />

030<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


- Utiliza apenas 100µl de sangue total ou plasma;<br />

- Ideal para prontos socorros.<br />

HUBI PCT<br />

diagnóstico<br />

HUBI D-Dímero<br />

simplificado<br />

HUBI PCT HUBI<br />

D-Dímero<br />

HUBI PCT<br />

DiagM ster<br />

- Tenha a melhor decisão no diagnóstico de sepse;<br />

- Alta<br />

-<br />

correlação<br />

Diagnóstico<br />

com<br />

preciso<br />

o instrumento<br />

em apenas<br />

de<br />

15<br />

diagnóstico<br />

minutos;<br />

de referência;<br />

- Excelente<br />

- Utiliza<br />

precisão,<br />

apenas<br />

sensibilidade,<br />

100µl de sangue<br />

especificidade<br />

total com EDTA,<br />

e acurácia.<br />

Citrato ou plasma;<br />

- Alta sensibilidade e especificidade.<br />

HUBI PCT<br />

diagnóstico simplificado<br />

- Tenha a melhor decisão no diagnóstico de sepse;<br />

- Alta correlação com o instrumento de diagnóstico de referência;<br />

- Excelente precisão, sensibilidade, especificidade e acurácia.<br />

HUBI 3-in-1(B) Trio cardíaco, resultado<br />

em 15 minutos com uma gota de sangue<br />

HUBI 3 in 1<br />

HUBI PCT<br />

requer procedimento simples<br />

cification HUBI PCT of HUBI- - Tenha a melhor hCG decisão no diagnóstico de sepse<br />

- Alta correlação com o instrumento de diagnóstico de referência<br />

- Excelente precisão, sensibilidade, especificidade - e 3 acurácia marcadores diferentes detectados ao mesmo tempo;<br />

- Diagnóstico rápido em pacientes com suspeita de infarto do miocárdio;<br />

- Teste em sangue total ou plasma disponível;<br />

- Qualidade do laboratório na velocidade POC.<br />

Rápido, Rápido, Preciso Preciso e Decisivo<br />

Decisivo e nos nos nos momentos críticos críticos<br />

G<br />

HUBI HCG<br />

HUBI PCT<br />

HUBI 3-in-1(B) Trio cardíaco, resultado<br />

em 15 minutos com uma gota de sangue<br />

- 3 marcadores diferentes detectados ao mesmo tempo<br />

- Milhares de usuários em PS e UTI<br />

- Teste em sangue total ou plasma<br />

HUBI<br />

disponível<br />

HCG<br />

- Qualidade do laboratório na velocidade POC<br />

HUBI<br />

D-Dímero<br />

HUBI PCT HCG<br />

HUBI- hCG Specification<br />

diagnóstico simplificado<br />

- Rapidez e precisão quantificando em apenas 15 minutos;<br />

Tenha a melhor<br />

Specification HUBI-hCG (Cat. No. ANP-8025)<br />

- Utiliza apenas 100µl decisão sangue no diagnóstico total ou de plasma; sepse;<br />

Test Method Rapid Quantitative Immunoassay<br />

- Ideal Alta correlação para prontos com socorros. o instrumento de diagnóstico de referência;<br />

Result within 15 min<br />

- Excelente precisão, sensibilidade, especificidade e acurácia.<br />

Specimen<br />

Sample Volume<br />

Detection Limit<br />

HUBI HCG<br />

EDTA whole blood<br />

100 uL<br />


artigo 2<br />

Imagem Ilustrativa<br />

enças autoimunes e, se não utilizado,<br />

uma grande quantidade de pacientes<br />

irão permanecer sem o diagnóstico<br />

correto [21]. Paciente que é portador<br />

de hipotireoidismo, devido a tireioidite<br />

de Hashimoto, após 50 meses utilizado<br />

levotiroxina para tratamento, tem declíneo<br />

do nível do aTPO, entretanto, a minoria<br />

dos pacientes consegue negativá-<br />

-lo totalmente [22]. Devido a este fato,<br />

não recomenda-se a monitorização em<br />

série de seu nível sérico. O tratamento<br />

sempre é direcionado para consequencia<br />

(disfunção tireoidiana) e não para a<br />

casa (autoimunidade).<br />

5.5.2 Anticorpos<br />

Anti-Receptores de Tsh(Trab)<br />

Indicado para diagnóstico de doença<br />

tireoidiana autoimune, é utilizado no diagnóstico<br />

diferencial de hipertireoidismo, na<br />

disfunção tireoidiana fetal e neonatal devido<br />

ao fato da passagem transplacentária<br />

de TRAb materno e também no prognóstico<br />

da doença de Graves tratada com<br />

fármacos que são antitireoidianos.Pode<br />

mimetizar a ação do TSH e causar hipertireoidismo<br />

ou ser antagonista causando<br />

hipotireoidismo [17].<br />

Nos pacientes hipertireóideos, a presença<br />

de TRAb é específica para a doença<br />

de Graves, evidenciado a doença na forma<br />

ativa. Quando ocorrre a diminuição<br />

do nível de TRAb, paciente que é hipertireóideo,<br />

é considerado em remissão<br />

clínica após o tratamento com fármacos<br />

específicos antireoidianos [17].<br />

O TRAb é importante para avaliação de<br />

gestantes que possuam história de doença<br />

autoimune, devido ao fato de que há<br />

um risco da passagem transplacentária<br />

deste anticorpo anti-receptor de TSH<br />

para o feto. Quando os níveis de TRAb<br />

estão aumentados no terceiro trimestre<br />

de gestação, sugere-se o risco aumentado<br />

de disfunção da tireoide neste neonato,<br />

isto é, 2-10% destes recém-nascidos<br />

apresentam hipertireoidismo [17].<br />

5.5.3 Anticorpo<br />

Antitireoglobulina (Anti-Tg)<br />

Este anticorpo é utilizado na maior<br />

parte das vezes para determinação da<br />

tireoglobulina sérica e a tendência atual<br />

é que não se utilize mais a dosagem de<br />

anti-Tg na pesquisa de doenças tireioidianas<br />

autoimunes, devido ao fato de<br />

que, 95% dos pacientes são positivos<br />

para este anticorpo e são também positivos<br />

para o anti-TPO. Quando comparamos<br />

com o inverso, isto é, a recíproca,<br />

não é verdadeira, pois somente 50-60%<br />

dos pacientes que são positivos para o<br />

anti-TPO não são para o anti-Tg [17].<br />

Títulos na doença de Graves são geralmente<br />

mais baixos do que os valores<br />

encontrados na tireoidite de Hashimoto.<br />

Quando hipotireoidismo subclínico, é um<br />

marcador de extrema utilidade para a<br />

progressão de hipotireoidismo franco, e<br />

em áreas com deficiência de iodo, pode<br />

se tornar eficaz para detectar doença tireoidiana<br />

autoimune. Quando pacientes<br />

apresentarem bócio nodular e também<br />

para monitorar terapia com iodo em bócio<br />

endêmico [17].<br />

AUTORES:<br />

CAROLINE CARRER, DIOGO DE FRAGA ROSA,<br />

ELISABETH PHILIPPSEN, LUIZ GUILHERME<br />

HENDRISCHKY E MATHEUS PIRES.<br />

5.5.4 Outros Testes<br />

de Aplicação na Avaliação da<br />

Função Tireoidiana<br />

Dentre os inúmeros testes disponíveis<br />

para a avaliação da função tireoidiana,<br />

podemos citar também a dosagem da<br />

carreadora TBG, que é útil em casos onde<br />

suspeita-se de deficiência congênita da<br />

TBG; teste do T3 reverso, bastante utilizado<br />

para verificar desvios do metabolismo<br />

periférico dos hormônios tireoidianos;<br />

teste de estímulo com TRH, atualmente<br />

empregado para o estudo das reservas<br />

hipofisária de TSH; pesquisa de anticorpos<br />

antireceptores de TSH (TRAB) útil<br />

na confirmação da doença de Basedow<br />

Graves e no diagnóstico diferencial de<br />

hipertireoidismo; e ainda a dosagem de<br />

calcitonina, empregada no acompanhamento<br />

de pacientes com carcinoma medular<br />

de tireóide com origem nas células<br />

parafoliculares [11].<br />

6. Alterações em Exames<br />

Bioquímicos<br />

Hormônios tireoidianos têm grande<br />

efeito em diversas ações metabólicas<br />

do organismo, por isso, um paciente<br />

diagnosticado com hipotireoidismo pode<br />

apresentar alterações em exames bioquímicos,<br />

como o aumento do colesterol<br />

e trigliceridoes, hiponatremia devido a<br />

deficiência na produção do hormônio<br />

antidiurético, o aumento de enzimas<br />

musculares séricas (CK), anemia sem<br />

causa aparente [23] e aumento na glicogenólise<br />

e na gliconeogênese na tentativa<br />

do organismo balancear o uso elevado<br />

de glicose. [24]<br />

6.1 Aumento do Colesterol<br />

Os hormônios da tireoide aumentam<br />

a expressão dos receptores de colesterol<br />

LDL na superfície das células do fígado<br />

e em outros tecidos. Nos pacientes com<br />

hipotireoidismo a quantidade de receptores<br />

para o colesterol LDL é menor, resultando<br />

em um aumento de colesterol<br />

nos níveis séricos desses pacientes. O<br />

hipotireoidismo também pode elevar o<br />

colesterol devido uma ação nas proteínas<br />

Niemann-Pick C1, que fornecem um papel<br />

fundamental na absorção de colesterol<br />

no intestino. [25]<br />

Todos os doentes com hipercolesterolemia<br />

devem ser investigados no sentido<br />

de ser excluído hipotiroidismo antes do<br />

início de fármacos antilipidemiantes. [27]<br />

6.2 Diminuição do Sódio Sérico<br />

Hiponatremia é definida como uma<br />

concentração de sódio sérico [Na+] abaixo<br />

dos limites inferior da normalidade,<br />

onde na maioria dos laboratórios o valor<br />

referencial é de [Na+] < 135 meq/L. [26].<br />

É um achado frequente em casos de hipotireoidismo<br />

moderado a grave, resultando<br />

da diminuição do filtrado glomerular, com<br />

consequente diminuição da excreção de<br />

032<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


artigo 2<br />

Imagem Ilustrativa<br />

água e redução das concentrações de sódio<br />

por hemodiluição. [27]<br />

6.1 Aumento dos Níveis<br />

Séricos de CK<br />

Outro achado laboratorial em casos de<br />

hipotireoidismo é o aumento dos níveis<br />

séricos de CK, transferase que catalisa<br />

a formação da fosfocreatina a partir de<br />

ADP e creatina; essa reação permite o armazenamento<br />

da energia do ATP em forma<br />

de fosfocreatina. A ação dos hormônios<br />

tireoidianos ao nível muscular pode<br />

alterar a permeabilidade da membrana<br />

plasmática pelo aumento dos canais de<br />

cálcio do retículo sarcoplasmático. Por<br />

isso, o hipotireoidismo pode levar a diminuição<br />

dos canais de cálcio causando<br />

miopatia e muitos relatos de queixas de<br />

dores musculares. [28]<br />

Em geral ocorre aumento leve a moderado<br />

das enzimas musculares, particularmente<br />

da creatinaquinase (CK), ocorrendo<br />

em 29% a 78% dos casos, porém<br />

os níveis de CK são normalizados com o<br />

tratamento hormonal adequado, sendo<br />

incomum ocorrer grandes aumentos de<br />

CK e a manutenção de queixas musculares.<br />

Nos casos de deficiência hormonal<br />

grave o nível de CK pode ser muito alto<br />

(> 5000 U/L), sendo fundamental a reposição<br />

hormonal com levotiroxina. [31]<br />

7. Associação de Hipotireoidismo<br />

na População de Pacientes<br />

com Diabetes<br />

A associação entre diabetes mellitus<br />

(DM) e doença tireoidiana é amplamente<br />

conhecida. Os distúrbios metabólicos<br />

observados no DM podem interferir nos<br />

níveis sanguíneos de T4 e T3 livres, assim<br />

como nos de TSH, e as disfunções tireoidianas<br />

também podem influenciar o controle<br />

glicêmico. A prevalência da disfunção<br />

tireoidiana em populações de diabéticos<br />

varia entre os estudos, mas é maior que a<br />

observada na população em geral.<br />

A DM do tipo 1 é uma patologia auto-<br />

-imune que sofre interação de fatores<br />

genéticos e ambientais e esta associada<br />

ao hipotireoidismo primário, estando<br />

presente em 12% a 24% das mulheres e<br />

6% dos homens com este distúrbio.<br />

Aproximadamente 50% dos pacientes<br />

com DM1A desenvolvem hipotireoidismo<br />

num período de 10 anos. Estes pacientes<br />

têm maior risco de desenvolver<br />

doenças tireoidianas autoimunes devido<br />

a presença de genes de suscetibilidade<br />

compartilhados tanto para o DM como<br />

para as tireopatias (Sistema HLA e gene<br />

CTLA-4).<br />

Em relação aos pacientes com Diabetes<br />

Mellitus tipo 2 (DM2), a disfunção<br />

tireoidiana tem sido menos frequente,<br />

sendo entre 3 a 6%, descritos com hipotireoidismo<br />

primário. Portanto, a triagem<br />

tireoidiana em pacientes com DM, tanto<br />

tipo 1 como tipo 2, é justificada por prevenir<br />

o desenvolvimento de disfunção<br />

tireoidiana clínica.<br />

Além disso, o diagnóstico e o tratamento<br />

do hipotireoidismo evitam<br />

os efeitos adversos da diminuição dos<br />

hormônios tireoidianos sobre o controle<br />

glicêmico (maior tendência à hipoglicemia)<br />

e também impedem a piora da<br />

intolerância à glicose. É recomendado<br />

o controle e investigação dos pacientes<br />

com DM1, por desenvolverem disfunção<br />

tireoidiana em idade mais precoce que a<br />

população geral, independente da idade.<br />

Entretanto, atualmente não há consenso<br />

na literatura sobre a metodologia empregada<br />

para a identificação da disfunção<br />

tireoidiana em pacientes com DM.<br />

Porém a maioria dos autores concordam<br />

que a avaliação por métodos<br />

ultrassensíveis dos níveis séricos de TSH<br />

é a melhor maneira de se diagnosticar<br />

disfunção tireoidiana assintomática em<br />

pacientes com DM.<br />

8. Conclusão<br />

O hipotireoidismo é uma patologia<br />

que, se não diagnosticada e tratada com<br />

AUTORES:<br />

CAROLINE CARRER, DIOGO DE FRAGA ROSA,<br />

ELISABETH PHILIPPSEN, LUIZ GUILHERME<br />

HENDRISCHKY E MATHEUS PIRES.<br />

urgência, pode desencadear uma série de<br />

consequências para o paciente.<br />

Um dos fatores que tornam o hipotireoidismo<br />

uma doença que necessita ser<br />

constantemente investigada é o fato dele<br />

acometer pessoas de ambos os sextos e<br />

de todas faixas etárias. Como descrevemos<br />

anteriormente no artigo, existem<br />

diferentes tipos de hipotireoidismo com<br />

diferentes manifestações clínicas. A nãoespecificidade<br />

da sintomatologia torna<br />

o diagnóstico difícil, fazendo com que o<br />

médico responsável avalie cada um dos<br />

sintomas cuidadosamente para interpretar<br />

eles podem ser decorrentes da falta<br />

hormonal, ou não.<br />

Diversas alterações bioquímicas são<br />

relatadas em pacientes com hipotireoidismo,<br />

ocorrido devido alterações dos<br />

hormônios tiroidianos, que possuem<br />

diversas funções metabólicas no organismo.<br />

Atualmente, podemos realizar<br />

diversos testes laboratoriais para dosar<br />

os principais hormônios envolvidos, que<br />

são o T3, T4 e TSH. Também há testes<br />

para dosar tireoglubina, anticorpo antimicrossomal,<br />

anticorpos anti-receptores<br />

de TSH, anticorpo antitireoglobulina, entre<br />

outros. Precisamos continuar investigando,<br />

desenvolvendo novos tipos de<br />

tratamentos e monitorando de perto as<br />

alterações que o hipotireoidismo causa<br />

no organismo dos pacientes.<br />

Referências<br />

Bibliográficas:<br />

[1] KIMURA, E. T. Glândula Tireóide. [s.l.] Edna T.<br />

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034<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


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v. 43, n. 5, p. 330–333, 2003.<br />

ISO 13485<br />

Dispositivos<br />

Médicos<br />

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anos<br />

no mercado


AUTORES:<br />

LOHINE FERREIRA DA LUZ¹<br />

MICHELE AMARAL DA SILVEIRA¹<br />

artigo 3<br />

Prevalência de lesões<br />

precursoras para o<br />

câncer de colo do útero<br />

nos estados e capitais<br />

da região norte do Brasil<br />

CÂNCER<br />

DE COLO DE<br />

ÚTERO<br />

1 Faculdade Integrada Brasil Amazônia<br />

Autor de correspondência: Michele Amaral da Silveira<br />

(mi_biom@yahoo.com.br)<br />

Endereço: Av. Gentil Bittencourt 1144, Bairro: Nazaré, entre<br />

Av. Generalíssimo Deodoro e Trav. 14 de março,<br />

CEP: 66.040-174. Telefone: (91) 3266-3110 / 3226-5040 /<br />

3223-1506<br />

imagem ilustrativa<br />

036<br />

Resumo<br />

No mundo todo mulheres sofrem com o câncer do colo do útero, sendo<br />

um sério problema de saúde pública. A Região Norte, destaca-se alcançando<br />

a primeira posição se comparada as outras as regiões do Brasil.<br />

O presente estudo teve por objetivo realizar uma pesquisa de publicações<br />

existentes em periódicos que avaliam as lesões precursoras do câncer do<br />

colo do útero nos estados e capitais da região Norte do Brasil. O método<br />

foi baseado nos registros publicados na SCIELO, LILACS e no INCA. Foram<br />

encontrados nove artigos para este estudo, onde os mesmos visam que<br />

os estados e capitais da região Norte de fato apresentam um elevado índice<br />

de câncer do colo do útero devido à falta de escolaridade, falta de<br />

acesso à saúde pública, a pouca infraestrutura, a cultura, e a região de<br />

difícil acesso. Portanto, se faz necessário a participação do governo com<br />

programas para as melhorias da população dessa região do Brasil para se<br />

ter uma redução dessa alta taxa que é preocupante.<br />

Palavras-chave: Câncer do colo do útero na região Norte, Prevalência<br />

do câncer do colo do útero e Lesões precursoras do câncer do colo do útero.<br />

Summary<br />

Diabetes Mellitus (DM) is a syndrome of multiple etiologies, caused<br />

by All over the world women suffer from cervical cancer is a serious<br />

public health problem. The North, stands reaching the top position<br />

compared to other regions of Brazil. This study aimed to carry out an<br />

existing research publications in journals that evaluate the precursor<br />

lesions of cervical cancer in the states and capitals of northern Brazil.<br />

The method was based on records published in SCIELO, LILACS and<br />

INCA. nine articles in this study, where they are aimed at the states<br />

and the fact that the northern region capital with a high cervical<br />

cancer rate due to lack of education, lack of access to public health,<br />

little infrastructure, culture, and the region difficult to access. So if the<br />

government involvement is necessary with programs for the population<br />

of the improvements this region of Brazil to have a reduction of this<br />

high rate which is worrying.<br />

Keywords: cervical cancer in the North, cervical cancer prevalence<br />

of the uterus and precursor lesions of cervical cancer.<br />

Introdução<br />

O câncer do colo de útero conhecido também por cervical, pode<br />

ser causado por alguns tipos do HPV( Papilomavírus Humano). É<br />

muito comum a infecção no trato genital por este vírus, mas o<br />

mesmo não causa doença na maioria das vezes. Porém, podem<br />

ocorrer alterações celulares displásicas [8].<br />

O câncer geralmente é formado por mutações de genes celulares,<br />

chamados de oncogenes, onde os genes celulares são responsáveis<br />

pelo crescimento e pela mitose celular. Os oncogenes são<br />

encarregados pela transformação de células normais em células<br />

cancerosas. Com isso, o câncer é um procedimento patológico que<br />

se inicia com uma mutação genética do DNA (Ácido desoxirribonucleico)<br />

celular [16, 7].<br />

Carcinoma é quando o câncer inicia-se em tecidos epiteliais<br />

[16]. Existem dois tipos principais de carcinomas: o carcinoma<br />

epidermoide que é considerado o mais comum (cerca de 80% dos<br />

casos são representados por ele) e que acomete o epitélio escamoso,<br />

e o adenocarcinoma que acomete o epitélio glandular e é<br />

considerado mais raro (10% dos casos) [9].<br />

É muito frequente a infecção pelo HPV, sendo o principal fator<br />

de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero, estima-se<br />

que aproximadamente 80% das mulheres que apresentam<br />

vida sexualmente ativa irão obter a infecção em algum momento<br />

de suas vidas. Cerca de 291 milhões de mulheres no mundo todo<br />

apresentam HPV, do modo que 32% estão infectadas pelos subtipos<br />

16, 18 ou ambos que são subtipos oncogênicos do vírus HPV e<br />

responsáveis pela maioria dos cânceres cervicais. Ao realizar uma<br />

comparação dessa informação com a incidência anual, cerca de<br />

500 mil mulheres apresentaram câncer do colo de útero, a infec-<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


ção pelo HPV é uma condição fundamental,<br />

mas não suficiente, para o crescimento<br />

do câncer do colo do útero [10].<br />

No ano de 2012, houve uma estimativa<br />

para o câncer de colo de útero com 528 mil<br />

casos novos na população feminina mundial,<br />

sendo o quarto tipo de câncer que<br />

mais atinge as mulheres. A estimativa para<br />

a mortalidade para este tipo de câncer foi<br />

de 266.000 mulheres no mundo todo. De<br />

cada dez mulheres, nove morreram com<br />

câncer de colo de útero em regiões menos<br />

desenvolvidas. Sendo que, em diversas<br />

regiões do planeta Terra a mortalidade<br />

chega a variar 18 vezes [19].<br />

O câncer do colo de útero é um sério<br />

problema de saúde pública que afeta as<br />

mulheres no mundo todo. Em países com<br />

menos desenvolvimento, a incidência chega<br />

a ser duas vezes maior se comparada<br />

com países bem desenvolvidos. O Brasil<br />

por estar entre esses países em desenvolvimento<br />

faz parte de uma taxa bastante<br />

representativa desta estatística [18]. O<br />

câncer do colo de útero é o terceiro tipo<br />

mais comum entre as mulheres brasileiras.<br />

E ocupa a quarta posição no ranking no<br />

que diz a respeito de morte por causa do<br />

câncer no Brasil [8].<br />

Sobre a taxa de mortalidade no Brasil,<br />

a região Norte é comparada com taxas da<br />

Índia e de Bangladesh, já a região Sudeste<br />

fica com a taxa mais próxima dos Estados<br />

Unidos. Portanto, especialistas declaram<br />

que o câncer de colo de útero é uma doença<br />

da população mais pobre, morrendo<br />

somente quem não tem acesso a saúde, ao<br />

ginecologista [13].<br />

A região Norte é a única do Brasil que<br />

alcança a primeira colocação na estimativa<br />

de incidência de câncer do colo de útero<br />

entre o sexo feminino para 2008. Sendo<br />

esperados 1.700 casos novos. Na maioria<br />

dos estados da região Norte, o câncer de<br />

colo de útero é o mais incidente com a<br />

exclusão do Acre e Rondônia que ocupam<br />

a segunda posição. A segunda e terceira<br />

maior taxa do país para esse tipo de câncer<br />

são os Estados do Amazonas e Tocantins,<br />

respectivamente [11].<br />

Mulheres que apresentam menos condições<br />

sociais e econômicas, com dificuldade<br />

ao acesso a saúde pública para a detecção<br />

e/ou tratamento da doença, sejam<br />

por motivos geográficos, culturais, econômicos<br />

e por falta de serviço apresentam as<br />

taxas de maior prevalência e mortalidade<br />

para o câncer de colo de útero [1].<br />

O território amazônico se faz presente<br />

nessas dificuldades de acesso à prevenção,<br />

onde embarcações não são tão frequentes<br />

para viajar e dar assistência à saúde as comunidades<br />

da região [13].<br />

Frente a tais considerações o presente<br />

trabalho justifica-se por poder vir a contribuir<br />

com informações sobre a região Norte<br />

do Brasil, podendo gerar bases de planejamento<br />

e acompanhamento de ações de<br />

controle sobre o câncer do colo de útero.<br />

O objetivo desse estudo foi avaliar a Prevalência<br />

de lesões precursoras para o câncer<br />

de colo do útero nos estados e capitais da<br />

região Norte do Brasil.<br />

Material e Métodos<br />

Trata-se de um estudo descritivo,<br />

baseada na revisão de literatura, no<br />

período de 2010 a 2016, a partir de bases<br />

de dados como a SCIELO (Scientific<br />

Electronic Library Online), LILACS (Literatura<br />

Latino-Americana e do Caribe<br />

em Ciências da Saúde) e INCA (Instituto<br />

Nacional do Câncer). Foram utilizados<br />

os seguintes descritores: Câncer do colo<br />

do útero na região Norte, Prevalência do<br />

câncer do colo do útero e Lesões precursoras<br />

do câncer do colo do útero.<br />

Os critérios de inclusão para a escolha<br />

dos artigos foram:<br />

• A prevalência de lesões precursoras<br />

para o câncer de colo do câncer do<br />

colo do útero especificamente na região<br />

Norte do Brasil<br />

• Artigos publicados em português<br />

• Período de publicação de 2005 a<br />

2016<br />

• O estudo abrange informações do<br />

câncer nos estados e capitais da região<br />

Norte do Brasil?<br />

Os critérios de exclusão para a eliminação<br />

dos artigos foram:<br />

• Artigos publicados antes do ano de<br />

2005, pois já estão defasados.<br />

• Artigos que não obtinham informações<br />

sobre o câncer do colo do útero na<br />

região Norte<br />

• Artigos que tinham somente o rastreamento<br />

do câncer do colo do útero.<br />

Após essa etapa realizou-se uma leitura<br />

cuidadosa dos artigos encontrados,<br />

onde os mesmos que se enquadravam<br />

nos critérios de inclusão foram separados<br />

e salvos, e os artigos que não<br />

se encaixavam nesses critérios foram<br />

excluídos. Os artigos selecionados na<br />

etapa anterior foram incluídos na constituição<br />

deste trabalho. Os resultados<br />

foram organizados por autores e seus<br />

achados conforme o ano de publicação<br />

em ordem temporal.<br />

Resultados e Discussão<br />

Diversos estudos mostram a prevalência<br />

de lesões precursoras para o câncer<br />

de colo do útero no Brasil. Porém no<br />

período estabelecido no presente estudo,<br />

foram selecionados nove artigos<br />

que se enquadram nos critérios estabelecidos<br />

sobre o assunto (QUADRO 1).<br />

Estudos a respeito do estado do<br />

Amapá e Tocantins sobre a prevalência<br />

do câncer de colo do útero não foram<br />

localizados. Dos nove artigos encontrados:<br />

quatro são do Estado de Roraima,<br />

dois do estado do Pará, um do estado<br />

do Acre, um do estado do Amazonas e<br />

um do estado de Rondônia.<br />

O fator socioeconômico e a falta de<br />

acesso a Unidade básica de saúde são<br />

elementos significativos para a progressão<br />

das lesões precursoras do câncer do<br />

colo do útero na região Norte [2].<br />

Conforme Prado et al. (2012) [14], as<br />

atipias glandulares apresentam maior<br />

risco para lesões de alto grau e câncer,<br />

mas as atipias escamosas são dez vezes<br />

mais comuns que as glandulares. E para<br />

Nobre e Neto (2009) [12], a razão entre<br />

LBGs que são as atipias celulares glandulares<br />

de significado indeterminado<br />

037


Norte<br />

Artigos que tinham somente o rastreamento do câncer do colo do útero.<br />

Após essa etapa realizou-se uma leitura cuidadosa dos artigos encontrados, onde os<br />

mesmos que se enquadravam nos critérios de inclusão foram separados e salvos, e os artigos<br />

que não se encaixavam nesses critérios foram excluídos. Os artigos selecionados na etapa<br />

anterior foram incluídos na constituição deste trabalho. Os resultados foram organizados por<br />

autores e seus achados conforme o ano de publicação em ordem temporal.<br />

Imagem Ilustrativa<br />

RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />

CÂNCER<br />

Diversos estudos mostram a prevalência de lesões precursoras para o câncer DE de COLO colo DE<br />

ÚTERO<br />

do útero no Brasil. Porém no período estabelecido no presente estudo, foram selecionados<br />

nove artigos que se enquadram nos critérios estabelecidos sobre o assunto (QUADRO 1).<br />

AUTORES:<br />

ANNA MARIA RIBEIRO DAL VESCO1,<br />

BRUNA COCCO PILAR2,<br />

VINÍCIUS TEJADA NUNES2,<br />

VANUSA MANFREDINI2*<br />

Autores<br />

Achados<br />

Rodrigues e Marques, 2005 [15]<br />

Porto Velho, Rondônia<br />

Total de 55 mulheres indígenas: 1 com<br />

artigo 3<br />

Nobre e Neto, 2009 [12]<br />

Fonseca et al., 2010 [6]<br />

Costa et al., 2011 [1]<br />

Sousa et al., 2011 [17]<br />

Prado et al., 2012 [14]<br />

Fonseca et al., 2014 [4]<br />

Fonseca et al., 2014 [3]<br />

Fonseca, 2015[5]<br />

carcinoma invasor; 1 de alterações celulares de<br />

significado incerto em células escamosas e<br />

glandulares (Ascus e Agus); 5 com NIC I; 1<br />

com NIC II; 1 com NIC III; 44 casos de<br />

doença inflamatória do colo do útero; e 2<br />

Normais.<br />

Amazonas<br />

Resultados normais foram de 1,86% em 2001<br />

e 2,23% em 2005; as atipias variaram entre<br />

5,13% e 1,00%. A razão entre as lesões<br />

precursoras de baixo grau (LBGs) e as lesões<br />

precursoras de alto grau (LAGs) foi de 8,17 e<br />

6,83.<br />

Roraima<br />

Total de 90 casos: 54 com carcinoma<br />

invasor; 6 carcinoma in situ; 20 com neoplasi<br />

intra epitelial de alto grau ( NIC III); e 10<br />

normais.<br />

Estado do Pará, comunidades ribeirinhas<br />

Total de 104 mulheres: 23 normais; 65<br />

inflamatórios; 10 com células escamosas<br />

atípicas (ASC); e 6 com lesão escamosa<br />

intraepitelial (SIL).<br />

Estado do Pará, LACEN<br />

Total de 26.203 exames: 25.143 dentro dos<br />

limites da normalidade; 1060 apresentaram<br />

algum tipo de alteração citológica, sendo 236<br />

lesões intraepiteliais de alto grau e<br />

microinvasivas e 25 de câncer invasor; 381<br />

com presença de células atípicas de<br />

significado indeterminado.<br />

Rio Branco, Acre<br />

Total de 48.729 exames: 846 apresentaram<br />

resultados como ASCUS/AGC, LSIL e<br />

HSIL, onde 154 apresentaram lesão<br />

intraepitelial de baixo grau (LSIL), 112 lesão<br />

intraepitelial de alto grau (HSIL), 563 atipias<br />

de significado indeterminado (ASCUS/AGC)<br />

e 17 tinham câncer.<br />

Estado de Roraima<br />

Total de 100 mulheres: 78 considerados<br />

normais; 10 com ASC-US; 6 com LSIL; 5<br />

com HSIL; e 1 com carcinoma invasor,<br />

segundo o LAPER.<br />

Extremo Norte da Região Amazônica<br />

Brasileira (Roraima)<br />

2.701 mulheres indígenas: 83 mulheres<br />

apresentaram LSIL (3,0%) e 125 mulheres<br />

HSIL (4,6%). 31 mulheres foram rastreadas<br />

com citologia sugestiva de câncer invasivo<br />

(1,1%). A prevalência de ASC-US na<br />

população total foi de 40 mulheres (1,4%).<br />

Extremo Norte da Amazônia Brasileira<br />

661 mulheres indígenas: 607 amostras<br />

satisfatórias, onde 10 casos de ASC-US<br />

(1,6%), 7 casos de LSIL (1,15%), 2 casos de<br />

HSIL (0,33%) e 1 caso de carcinoma<br />

invasivo (0,17%).<br />

(AGUS), as atipias celulares escamosas de significado<br />

indeterminado (ASCUS), as alterações<br />

citológicas compatíveis com HPV e as neoplasias<br />

intraepiteliais grau I (NIC I) e as LAGs que<br />

são as neoplasias intraepiteliais grau II (NIC<br />

II) e as neoplasias intraepiteliais grau III (NIC<br />

III) são crescentes por causa dos programas<br />

de rastreamento que acabam funcionando<br />

de forma eficaz indicando que as lesões precursoras<br />

são localizadas precocemente, o que<br />

possibilita também levantar a prevalência das<br />

mesmas.<br />

De acordo com Fonseca et al. (2010) [6],<br />

há uma grande morbidade por câncer do<br />

colo do útero no Estado de Roraima, devido<br />

a ineficácia de programas preventivos<br />

em atingir e informar as mulheres para essa<br />

doença. A população indígena e as pessoas<br />

que apresentam pouca escolaridade e um<br />

perfil de exclusão social são as mais afetadas.<br />

Para Fonseca et al. (2014) [4] a maioria<br />

dos casos de câncer do colo do útero é diagnosticado<br />

em estágio já avançado no Estado<br />

de Roraima, por causa das mulheres que<br />

são portadoras de lesão intraepitelial cervical<br />

receberem resultados citológicos falsos<br />

negativos que acabam impossibilitando-as<br />

de acompanhamento especializado quando<br />

ainda são assintomáticas e/ou com doença<br />

inicial. E complementando Rodrigues e Marques<br />

(2005) [15], demonstram que em fase<br />

inicial as lesões precursoras, assim como o<br />

câncer do colo do útero são regularmente assintomáticos.<br />

E para Prado et al. (2012) [14],<br />

a mesma situação ocorre no Estado do Acre,<br />

onde o tratamento das mulheres acreanas<br />

com lesões cervicais estão sendo adiados por<br />

causa dos resultados citológicos que estão<br />

sendo diagnosticados de modo errado.<br />

Fonseca (2015) [5] afirma que as comunidades<br />

indígenas sofrem consequências com<br />

mudanças ambientais e socioculturais sobre<br />

a saúde da mulher, elevando a incidência de<br />

doenças crônicas e degenerativas por causa<br />

do relacionamento com a vida ocidental. Já<br />

038<br />

Estudos a respeito do estado do Amapá e Tocantins sobre a prevalência do câncer de<br />

colo do útero não foram localizados. Dos nove artigos encontrados: quatro são do Estado de<br />

Roraima, dois do estado do Pará, um do estado do Acre, um do estado do Amazonas e um do<br />

estado de Rondônia.<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


para Fonseca et al. (2014) [3] é diferente,<br />

a alta prevalência de lesões pré-<br />

-malignas e malignas se dá devido a<br />

condição de isolamento geográfico na<br />

floresta amazônica o que compromete<br />

o entendimento e a aceitação das mulheres<br />

do local, a pouca infraestrutura,<br />

as barreiras geográficas e logísticas<br />

acabam causando dificuldades de acesso<br />

aos programas de prevenção.<br />

Segundo Sousa et al. (2011) [17],<br />

programas de rastreamento e tratamento<br />

de lesões precursoras com<br />

alto potencial de malignidade podem<br />

diminuir a mortalidade pelo câncer do<br />

colo do útero em 80%. Sendo que há<br />

uma predisposição a ter um aumento<br />

da mortalidade nos municípios dos<br />

interiores das Regiões do Norte e Nordeste<br />

do Brasil, sendo que nos países<br />

desenvolvidos e nas capitais brasileiras<br />

há uma diminuição da mortalidade pela<br />

doença. Vários fatores contribuem para<br />

esse aumento no Estado do Pará, sendo<br />

eles a cobertura dos exames preventivos,<br />

a qualidade e periodicidade destes<br />

e o seguimento adequado de mulheres<br />

com lesões.<br />

Fonseca et al. (2010) [6] e Costa et<br />

al. (2011) [1] associam a pouca escolaridade<br />

da população como um fator<br />

bastante importante na prevalência<br />

e na mortalidade devido ao câncer do<br />

colo do útero no Brasil.<br />

Conclusão<br />

Verificou-se com o presente estudo<br />

que os estados e capitais da região<br />

Norte do Brasil continuam apresentando<br />

um alto índice para o câncer de<br />

colo do útero devido à precariedade no<br />

setor educacional, as poucas condições<br />

econômicas da população, a dificuldade<br />

nos acessos dos municípios das regiões<br />

e o pouco acesso a Unidade Básica de<br />

Saúde. Com isso, sugere-se que haja<br />

melhorias de acesso aos serviços de<br />

saúde, na qualidade do programa de<br />

prevenção do câncer do colo do útero<br />

em cada estado do Norte do Brasil,<br />

abrangendo a avaliação e o controle<br />

dos diagnósticos e do tratamento para<br />

que se possa obter um maior êxito na<br />

redução dos casos de câncer do colo do<br />

útero nessa região.<br />

Referências<br />

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Amazonas – UEA; 2015.<br />

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colo do útero. Rio de Janeiro. [acesso em 2016<br />

junho 29]. Disponível em: http://www2.inca.gov.<br />

br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/<br />

home/nobrasil/programa_nacional_controle_<br />

cancer_colo_utero/conceito_magnitude<br />

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Fatores de risco. Rio de Janeiro.[acesso em<br />

2016 julho 02]. Disponível em: http://www2.inca.<br />

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site/home/nobrasil/programa_nacional_<br />

controle_cancer_colo_utero/fatores_risco.<br />

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2016 junho 29]. Disponível em: http://www1.<br />

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RGM.; SILVA, BV.; SILVA, RA.; GUERRA, LR.;<br />

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uso dos derivados de isatinas na cancerologia<br />

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03]. Disponível em: http://globocan.iarc.fr/<br />

Pages/fact_sheets_cancer.aspx.<br />

039


custos<br />

As melhores<br />

As<br />

As<br />

melhores<br />

melhores<br />

As melhores soluções, custos e t<br />

to<br />

agnósticos<br />

em<br />

em<br />

em diagnósticos<br />

diagnósticos<br />

para para laboratórios<br />

para<br />

para de t<br />

d<br />

Grande capacidade de de 50 50 ( ( extensível até até 100) 100)<br />

posições para para reagentes e 50 e 50 (extensível até até 100) 100)<br />

posições para para amostra.<br />

• 240 • 240 testes fotométricos por por hora hora constante, até até 400 400<br />

testes/ hora hora com com ISE ISE (K, (K, Na, Na, Cl) Cl) - - opcional<br />

• 24 • 24 horas de de refrigeração para para carrossel de de reagente<br />

• • Cuvetas reutilizáveis com com estação de de lavagem automática<br />

• • Mixer independente<br />

• • Detecção de: de: coágulo, proteção contra colisão<br />

(vertical e e horizontal), nível nível de de líquido, monitoração de de<br />

inventário e e pré-aquecimento do do reagente.<br />

• • Leitor de de código de de barras interno<br />

• Pré • Pré e e pós-diluição para para amostra<br />

• • interface LIS LIS bidirecional<br />

Volume mínimo de de reação com com 100µL de de reagente.<br />

J.R.Ehlke | PR, | PR, SC SC<br />

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Nova linha de de equipamentos Mindray<br />

para Imunologia com Metodologia CLIA<br />

(Quimioluminescência)<br />

• • Capacidade: 180 180 amostras/hora;<br />

• • Volume de de amostras:<br />

a partir a partir de de 10 10 microlitros;<br />

• • Carrossel com com posição para para 25 25 Reagentes;<br />

• • Capacidade de de processar 60 60 amostras<br />

simultâneas ( 6 ( 6 Rack´s de de 10 10 posições);<br />

• • Carregamento contínuo de de cubetas e e substrato<br />

sem sem precisar parar o o equipamento;<br />

• • Suporta 176 176 cubetas por por rodada. Cubetas<br />

prontas para para uso uso sem sem provocar congestionamento<br />

de de cubetas;<br />

• • Reagentes com com estabilidade on on board de de até até 56 56 dias; dias;<br />

• • Solução Wash Buffer pronta para para uso uso de de 10 10 Litros;<br />

• • Indicador luminoso para para identificação de de amostras,<br />

reagentes e e substrato;<br />

Revendedoras<br />

Autorizadas:<br />

DPL DPL<br />

BA, BA, SE, SE, AL AL<br />

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Lab Lab Log Log | RS| RS<br />

Tel: Tel: (51) (51) 3023.4455


tos s e e tecnologias<br />

odos s e de todos os portes.<br />

os os portes.<br />

• 220 • 220 hemogramas por por hora hora e 120 e 120 lâminas por por hora hora<br />

• • Equipamentos podem trabalhar em em conjunto ou ou isolados dependendo da da rotina<br />

• As • As esteiras de de carregamento dos dos analisadores são são bidirecionais (patente Mindray)<br />

• O • O software labXpert é o é o padrão para para o CAL o CAL 6000 6000 e e gerencia todo todo o o sistema com com a a possibilidade de de auto auto validação e e análise<br />

de de amostras com com base base em em regras predefinidas, além além de de possuir uma uma interface mais mais intuitiva para para validação manual.<br />

• • Amostras STAT STAT podem ser ser carregadas em em modo aberto para para diminuir o o tempo de de execução do do teste teste ou ou em em racks com com prioridade<br />

• • Seguindo 3 3 etapas de de “load and and go”, go”, os usuários do do SC-120 podem obter lâminas finalizadas que que estão prontas para para a a revisão<br />

microscópica<br />

• • Utilizando adaptador com com patente própria, vários tipos tipos de de tubos são são permitidos<br />

• • Amostras de de sangue total total ou ou fluidos biológicos<br />

Novo Novo conceito em em hematologia com com tamanho reduzido, escalabilidade<br />

e e alta alta resolutividade que que diminuirá a a sua sua revisão microscópica de de<br />

lâminas.<br />

• 110 • 110 hemogramas por por hora hora<br />

• • Equipamento de de tamanho reduzido com com a a tecnologia SF SF Cube<br />

• • Capacidade para para 50 50 amostras de de uma uma vez vez só só com com sistema de de carregamento<br />

contínuo<br />

• • Amostras de de sangue total total ou ou fluidos biológicos, somente 80μL 80μL de de sangue<br />

total total e 35 e 35 μL μL de de sangue capilar<br />

• • Resultados de de NRBC (hemácias nucleadas) em em todas as as amostras sem sem<br />

custo extra extra de de reagente evitando o falso o falso aumento nas nas contagens globais de de<br />

leucócitos<br />

• • Monitor com com tela tela sensível ao ao toque<br />

• • Se Se os os resultados da da amostra acionarem os os critérios, o o carregador<br />

automático retornará as as racks de de amostra para para verificação automática ou ou<br />

repetição de de reflexo<br />

Leader Diagnósticos<br />

PB, PB, PE PE<br />

Tel: Tel: (81) (81) 3228.0115<br />

AddLife | Minas | Minas Gerais Gerais<br />

Tel: Tel: (31) (31) 3326.1999<br />

Prómed | AM, | AM, PA PA<br />

Tel: Tel: (96) (96) 3224.2182<br />

(91) (91) 3349.8634<br />

Distrilab | AM, | AM, PA PA<br />

Tel: Tel: (96) (96) 3224.2182<br />

(91) (91) 3349.8634


matéria de capa<br />

A empresa americana Hologic Inc, fabricante de um amplo portfólio<br />

de produtos voltados, em sua maioria, à saúde e bem estar das mulheres,<br />

traz ao mercado Brasileiro sua linha de Biologia Molecular, composta por:<br />

- Sistema Analítico Panther,<br />

- Preparador de Amostras Tomcat e<br />

- pela mundialmente conhecida linha de testes Aptima.<br />

042<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


Teste Aptima | HPV-16<br />

Sistema Analítico Panther<br />

A marca já é bastante conhecida no País<br />

por sua linha de Mamógrafos – a Hologic é<br />

responsável pelo desenvolvimento da mamografia<br />

em 3D, que é hoje o padrão ouro<br />

para este tipo de exame – e também pela<br />

linha de citologia em meio líquido ThinPrep.<br />

No início de 2017, criou oficialmente uma<br />

estrutura própria em São Paulo, responsável<br />

pela operação dos negócios em toda a América<br />

Latina – “Com uma equipe dedicada na<br />

região, será possível trazer todas as nossas<br />

linhas de produto com muito mais agilidade<br />

e eficiência” comenta Gustavo Montagnini,<br />

Gerente Geral da Hologic América Latina.<br />

“A Hologic é reconhecida pela excelência<br />

nos seus produtos em todas as especialidades<br />

que atendemos, fato comprovado pelo<br />

grande número de citações em trabalhos<br />

científicos e pela liderança no mercado americano,<br />

que é o mais importante do mundo”.<br />

Baseada em San Diego, na Califórnia, a<br />

divisão de Diagnósticos da Hologic é líder<br />

de mercado nos Estados Unidos e vem aumentando<br />

rapidamente sua participação<br />

no mercado internacional, principalmente<br />

na Europa e Ásia. O sucesso se baseia principalmente<br />

na integração entre a citologia<br />

em base líquida e a biologia molecular, em<br />

que o meio de coleta ThinPrep permite a<br />

realização de uma série de exames em uma<br />

mesma amostra, tanto morfológicos quanto<br />

moleculares; e no fato do sistema Panther<br />

ser extremamente flexível e eficiente.<br />

O Sistema Panther é o único sistema<br />

do mercado a oferecer automação amostra<br />

- resultado real – não há necessidade<br />

de remoção de tubos ou microplacas de um<br />

instrumento para outro pelo operador - e a<br />

apresentar acesso contínuo e aleatório, em<br />

que existe a liberdade de processar entre uma<br />

única amostra (de qualquer tipo e a qualquer<br />

momento) e a capacidade completa do sistema,<br />

sem necessidade de agrupar amostras<br />

para formar um lote antes de cada processamento.<br />

Além disso, apresenta o menor tempo<br />

de manipulação pelo operador e ocupa o<br />

menor espaço de apoio quando comparado<br />

com seus concorrentes. Outra inovação deste<br />

sistema é o processamento de até quatro<br />

ensaios de alvos diferentes e de amostras de<br />

urina, plasma, escovados cervico-vaginais e<br />

secreções vaginais e uretrais em uma mesma<br />

rotina, encerrando a tirania de um protocolo<br />

de reação para um tipo de amostra específico.<br />

Sua habilidade de processar múltiplos<br />

ensaios em uma mesma amostra de maneira<br />

concomitante e de processar amostras<br />

emergenciais diminui o tempo de resposta e<br />

minimiza o trabalho do operador. A consolidação<br />

de todos os ensaios da linha APTIMA<br />

em um mesmo instrumento, único, maximiza<br />

a eficiência dos recursos e libera o tempo do<br />

operador para realizar testes adicionais ou<br />

outras tarefas.<br />

O menu de testes da linha Aptima é outro<br />

ponto forte da solução da Hologic.<br />

043


matéria de capa<br />

Na linha Aptima para o lançamento,<br />

estão previstos os testes de<br />

rastreamento de HPV (pool dos 14 tipos<br />

de HPV de alto risco oncogênicos mais<br />

prevalentes), de genotipagem de HPV<br />

(identificação de HPV-16, responsável<br />

por 80% dos casos de carcinoma de<br />

células escamosas e de HPV-18 e/ou<br />

HPV-45, responsáveis por 94% dos casos<br />

de adenocarcinoma), de Chlamydia<br />

trachomatis (CT), de Neisseria gonorrhoeae<br />

(NG) e os exames quantitativos<br />

de carga viral de HIV, HCV e HBV. Novos<br />

testes devem ser trazidos no futuro,<br />

pois há uma série de alvos que estão<br />

em desenvolvimento e devem ser introduzidas<br />

ao mercado em breve, tais<br />

como os organismos causadores das<br />

bacterioses vaginais (BV), das vaginites<br />

relacionadas à Candida sp e o citomegalovírus<br />

(CMV), dentre outros. O objetivo<br />

da empresa é ter um menu completo,<br />

que possa ser processado de maneira<br />

simples e no mesmo equipamento.<br />

Os testes Aptima utilizam a tecnologia<br />

de Transcription Mediated Am-<br />

-plification (TMA) ou seja, amplificação<br />

mediada pela transcrição. A TMA<br />

ainda é pouco difundida aqui no Brasil,<br />

mas trata-se de uma tecnologia de<br />

amplificação isotérmica, ou seja, é um<br />

método de amplificação direta de moléculas<br />

alvo de RNA ou de DNA através<br />

do uso das enzimas transcriptase reversa<br />

e RNA polimerase, a uma temperatura<br />

constante compreendida entre 37-<br />

42°C. Devido ao fato do RNA ser uma<br />

parte integral do ciclo de amplificação<br />

da TMA, esta tecnologia apresenta uma<br />

excelente sensibilidade para alvos de<br />

RNA, sejam eles de RNA mensageiro celular<br />

(mRNA), RNA viral ou RNA ribossômico<br />

(rRNA), que está tipicamente compreendida<br />

entre < 10 cópias de mRNA<br />

e < 50 cópias de rRNA. O produto final<br />

gerado pela TMA, consiste de moléculas<br />

de RNA de fita simples, denominadas<br />

amplicons, que não necessitam de uma<br />

etapa de desnaturação antes de serem<br />

submetidas à uma metodologia de detecção<br />

baseada em sondas específicas.<br />

Ao contrário dos testes que buscam<br />

a presença do DNA dos patógenos, os<br />

testes que buscam a presença do seu<br />

RNA permitem a identificação de vírus<br />

com transcrição ativa (se o alvo for<br />

RNAm) ou uma maior sensibilidade de<br />

detecção do alvo, seja viral ou bacteriano,<br />

devido a maior concentração de<br />

moléculas de RNA do alvo (se o alvo<br />

for RNAr) quando comparada com a<br />

proporção da presença de moléculas<br />

do DNA do mesmo alvo. Os testes de<br />

RNAm tem apresentado uma maior<br />

especificidade enquanto mantém a<br />

mesma sensibilidade dos testes de<br />

DNA (por exemplo: APTIMA HPV Assay<br />

e APTIMA HPV 16, 18/45 Genotyping<br />

Assay). Os testes de RNAr tem apresentado<br />

um aumento de cerca de 10%<br />

na sensibilidade quando comparados<br />

com os testes de DNA (por exemplo:<br />

APTIMA Combo 2 Assay, utilizado para<br />

a identificação particular de CT e NG).<br />

A obtenção das moléculas de RNA<br />

alvo para a amplificação por TMA é realizada<br />

previamente através da tecnologia<br />

patenteada pela Hologic Inc de Target<br />

Capture ou Captura dos Alvos. Basicamente,<br />

esta tecnologia compreende o<br />

isolamento específico somente do RNA<br />

alvo presente na amostra, através do<br />

uso de micropartículas magnéticas ligadas<br />

a oligômeros de captura complementares<br />

às sequencias de regiões do<br />

RNA alvo, durante um passo de hibridização.<br />

Em seguida, as micropartículas<br />

ligadas ao RNA alvo são atraídas para o<br />

lado do tubo de reação por magnetos,<br />

permitindo a aspiração do sobrenadante<br />

e a lavagem das micropartículas,<br />

para a remoção de matrizes de amostra<br />

residuais que possam conter inibidores<br />

da amplificação ou outros ácidos<br />

nucleicos inespecíficos para a reação.<br />

A detecção dos amplicons produzi-<br />

044<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


Tomcat | Sistema Pré-Analítico<br />

T5000 Autoloader<br />

dos pela TMA é desempenhada por um<br />

de dois métodos principais, de acordo<br />

com o patógeno alvo. Os testes de TMA<br />

do tipo endpoint, tais como os que<br />

detectam o HPV e a CT e NG, utilizam<br />

um ensaio de proteção da hibridização<br />

(HPA), composto por sondas de ácidos<br />

nucléicos de fita simples marcadas<br />

com moléculas quimioluminescentes<br />

complementares ao amplicon, que se<br />

ligam especificamente aos RNA alvos<br />

amplificados. A posterior adição de um<br />

reagente de seleção diferencia entre<br />

sondas hibridizadas e não hibridizadas<br />

através da inativação da marcação<br />

das sondas não hibridizadas e a etapa<br />

de detecção propriamente dita é desempenhada<br />

por um luminômetro,<br />

em que a luz emitida pelos complexos<br />

RNA alvo: DNA marcado é mensurada<br />

como sinais fotônicos, denominados<br />

Unidades de Luz Relativas (URL). Os<br />

testes de TMA do tipo tempo real,<br />

tais como os que quantificam a carga<br />

viral do HIV, HCV e HBV, utilizam<br />

sondas emissoras de fluorescência<br />

específicas ao RNA/DNA alvo para<br />

detecção dos amplicons produzidos<br />

pela TMA, detectadas em tempo real.<br />

Com tudo isso, a Hologic entende que<br />

trará um impacto positivo e imediato<br />

para laboratórios de Biologia Molecular<br />

por todo o País, um segmento que vem<br />

crescendo acima da média há anos e<br />

com boas perspectivas para o futuro:<br />

De acordo com Fernanda Nunes, Gerente<br />

de Vendas para América Latina da<br />

linha de Soluções Diagnósticas da HO-<br />

LOGIC, “Nosso foco é trazer ao mercado<br />

o workflow completo para rastreio de<br />

câncer de colo de útero. Com o Sistema<br />

ThinPrep, que já é amplamente<br />

reconhecido no país, passível de automação<br />

de pequenas a altas demandas,<br />

agora será possível, na mesma coleta,<br />

a detecção de HPV, HPV genotipagem,<br />

CT/NG, Herpes I, II e Trichomonas, sem<br />

necessidade de alíquotar amostras ou<br />

preparação prévia. Isso é possível graças<br />

ao equipamento TomCat, que reconhece<br />

as amostras de ThinPrep através<br />

de leitura de código de barras, agita e<br />

abre automaticamente tanto o tubo de<br />

amostra quanto o tubo secundário de<br />

Biologia Molecular que vai ao sistema<br />

Panther, e separa parte da amostra para<br />

os testes adjuntos de biologia molecular.<br />

Assim, o TomCat deixa uma rack<br />

pronta para a confecção de laminas<br />

ThinPrep e uma outra para o Panther”.<br />

“Nossos laboratórios parceiros, além de ganharem em tecnologia, agora podem contar com a<br />

agilidade e automação de uma mesma amostra que atenderá a dois departamentos diferentes.<br />

Além disso, as inovações da Hologic para melhorar a detecção de HPV em todo mundo continuam<br />

em um crescente, e trarão novidades como a Citologia Digital (Digital Cytology®), que<br />

permitirá que patologistas a milhares de quilômetros de distância possam interagir em tempo<br />

real sobre o diagnóstico de Papanicolau de seus pacientes”, complementa.<br />

2019<br />

Lançamento oficial da linha de Biologia Molecular da Hologic no Brasil<br />

045


Soluções em gestão profissional para<br />

pequenos e médios laboratórios clínicos<br />

gestão laboratorial<br />

Por Humberto Façanha*<br />

Criei a expressão “Primeira disrupção<br />

no mercado das análises clínicas” e tenho<br />

debatido de forma reiterada esse assunto,<br />

pela sua extrema relevância, senão<br />

vejamos os motivos. A socialização da<br />

medicina em conjunto com a forma industrial<br />

de produção de exames, causou<br />

um acentuado desequilíbrio entre a procura<br />

e a capacidade instalada nos laboratórios,<br />

ocasionando uma queda na precificação<br />

geral dos exames, não obstante<br />

os avanços científicos que introduziram<br />

novas soluções de alto valor agregado,<br />

para o auxílio ao diagnóstico médico. Em<br />

última instância, a demanda continua<br />

crescendo significativamente, portanto,<br />

a crise não é do lado da demanda, é sim,<br />

de desqualificação das receitas, decorrente<br />

da citada queda ou estagnação nos<br />

preços dos exames (sub-financiamento).<br />

Isto constitui a causa fundamental do<br />

grave problema que atualmente assola<br />

o mercado das análises clínicas no Brasil,<br />

o qual pode ser sintetizado por: “RISCO<br />

CRESCENTE DE INSOLVÊNCIA DOS LA-<br />

BORATÓRIOS CLÍNICOS DECORRENTE DA<br />

QUEDA DA COMPETITIVIDADE”. Dito isto,<br />

vou contar para os leitores, um evento<br />

que ocorreu com a minha empresa de<br />

consultoria, que precisou justificar os<br />

motivos da originalidade e a notória especialização<br />

no tema da gestão laboratorial,<br />

visando se adequar aos requisitos<br />

de uma licitação. Faço isso, pois a justificativa<br />

traz consigo uma proposta prática,<br />

com método exequível e custo acessível<br />

para os pequenos e médios laboratórios<br />

solucionarem o aludido problema. Transcrevemos<br />

a seguir, de forma integral, o<br />

conteúdo da defesa.<br />

MOTIVOS:<br />

1. Serão apresentados métodos e resultados<br />

da aplicação prática de sistemas<br />

de gestão profissional para laboratórios<br />

de análises clínicas, por nós desenvolvidos,<br />

sem similares, quais sejam:<br />

Programa de Proficiência em Gestão<br />

Laboratorial – PPGL, Sistema de Apoio<br />

à Decisão Rápida e Inteligente – SADRI<br />

e Sistema de Gestão Custo Certo – SGCC<br />

(requerimento de patente para Privilégio<br />

de Invenção PI1020120189356 junto ao<br />

Instituto Nacional da Propriedade Industrial<br />

– INPI). Estes programas são inéditos<br />

no mundo da gestão laboratorial, já<br />

implementados em aproximadamente<br />

uma centena de laboratórios de análises<br />

clínicas, nos últimos doze anos, em todas<br />

as regiões do País, envolvendo laboratórios<br />

de todos os portes, desde 2.000<br />

a 3.500.000 de exames mensais, com<br />

resultados práticos comprovados.<br />

2. Estes sistemas utilizam conceitos<br />

das ciências econômicas, financeiras e<br />

contábeis já existentes (mais do mesmo)<br />

e novos conhecimentos (algo a mais) por<br />

nós desenvolvidos em função do banco<br />

de dados (Big data) composto por mais<br />

de trezentos indicadores de desempenho<br />

de uma centena de clientes.<br />

3. Estes novos conhecimentos foram<br />

obtidos por meio do emprego de análises<br />

estatísticas avançadas e algoritmos<br />

matemáticos, gerando artigos científicos<br />

inéditos, já publicados, tais como: 1) Em<br />

que momento os laboratórios clínicos de<br />

pequeno e médio porte devem terceirizar<br />

exames? 2) Identificação e quantificação<br />

das principais causas de perdas para<br />

alguns exames do setor de bioquímica<br />

em laboratórios clínicos. 3) Teoria da<br />

operação ótima; 4) Gestão de riscos em<br />

laboratórios clínicos no Brasil.<br />

4. Ainda, o “Big data” construído<br />

possibilitou que fossem escritos livros<br />

inéditos de nossa autoria, publicados<br />

pela editora Eskalab Eireli, São Paulo/SP.<br />

Todos com edições esgotadas, sendo que<br />

o tratado de gestão, com mais de 600<br />

páginas, já está em sua quarta edição.<br />

Os livros são os seguintes: 1) Cálculo<br />

dos Custos e Análise da Rentabilidade<br />

em Laboratórios Clínicos – Programa<br />

Custo Certo. 2) Cálculo dos Custos e Análise<br />

da Rentabilidade em Laboratórios<br />

Clínicos – Modelo Custo Certo. Edição<br />

revista, modificada e ampliada. 3) Gestão<br />

de Clínicas e Laboratórios Clínicos.<br />

Análise de Riscos, Cálculo dos Custos de<br />

Produção e Rentabilidade. 4) Tratado de<br />

Gestão Aplicada a Laboratórios Clínicos.<br />

5) Programa de Proficiência em Gestão<br />

Laboratorial – PPGL. Socializando a<br />

Gestão Profissional no País. 6) Programa<br />

Nacional para Profissionalização da Gestão<br />

Laboratorial – PROGELAB – Gestão<br />

Econômica Aplicada para Laboratórios<br />

Clínicos (Atenção: este último livro está<br />

em revisão editorial, portanto, ainda não<br />

foi publicado).<br />

5. Processo inédito de benchmarking<br />

competitivo, de âmbito nacional, para mais<br />

de trezentos indicadores de desempenho,<br />

englobando itens de controle e de verificação,<br />

sem similar no Brasil e no mundo.<br />

6. Utilização da contabilidade gerencial,<br />

método de custeio variável/marginal,<br />

nas modalidades analítica e sintética,<br />

para os produtos “Desempenho da produção”<br />

e “Desempenho da organização”,<br />

onde criamos novos indicadores e novas<br />

abordagens para o tema, possibilitando<br />

alcançar resultados efetivamente não só<br />

aplicáveis na prática, como compatíveis<br />

com a realidade objetiva dos fatos presentes<br />

em um laboratório clínico. Isto definitivamente<br />

não ocorre com o emprego<br />

generalizado pelos gestores do País, da<br />

contabilidade fiscal, tributária, legal, que<br />

utiliza o método de custeio por absorção,<br />

o qual onera os produtos finais (no caso,<br />

046<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


os exames) com a totalidade dos custos.<br />

Isso leva a resultados absurdos, por<br />

exemplo, o custo de uma glicose pode<br />

chegar a R$ 5,00, inviabilizando qualquer<br />

empresa do setor, evento que não<br />

é possível, portanto, não servindo para<br />

os gestores das organizações. Por conseguinte,<br />

todos os resultados envolvendo<br />

rentabilidade, margens e outros, não<br />

correspondem à realidade dos laboratórios,<br />

só se prestando para a declaração<br />

de rendimentos ou abertura de capital<br />

na bolsa de valores, onde a abordagem<br />

sintética produz resultados compatíveis.<br />

Em suma, os nossos sistemas servem<br />

efetivamente para a gestão do dia a dia<br />

dos laboratórios clínicos, principalmente<br />

os pequenos e médios. Não servem para<br />

a arrecadação de tributos. Para isto já<br />

existem os escritórios de contabilidade,<br />

estes de fato, sem ineditismo.<br />

7. Finalizando, com apenas cinco (5)<br />

dados de entrada (Produção em número<br />

de exames e reais, receita recebida, total<br />

dos custos fixos e variáveis, força de<br />

trabalho), o Sistema de Apoio à Decisão<br />

Rápida e Inteligente – S.A.D.R.I., gera<br />

informações vitais para o sucesso dos<br />

laboratórios clínicos, mediante inúmeras<br />

alternativas quantificadas de alocação<br />

dos recursos físicos, financeiros e humanos,<br />

para a obtenção dos melhores<br />

resultados organizacionais. Trata-se de<br />

SUPORTE CIENTÍFICO ÀS DECISÕES dos<br />

gestores laboratoriais. De uma forma<br />

geral, as dificuldades e os desafios empresariais,<br />

convergem para um problema<br />

capital, que de uma forma sintética<br />

pode ser anunciado como: redução da<br />

competitividade e aumento do risco de<br />

insolvência. Todos os demais problemas<br />

são causas secundárias que produzem<br />

uma queda da produtividade, gerando<br />

o verdadeiro problema. Um tema com<br />

tal relevância necessariamente deve ser<br />

considerado no âmbito do planejamento<br />

estratégico, onde as decisões são tipicamente<br />

não estruturadas e com ampla<br />

repercussão, necessitando de informações<br />

baseadas na inteligência interna e<br />

de negócios. Os laboratórios clínicos são<br />

organizações, portanto, inseridos neste<br />

contexto. Na busca de soluções, pesquisamos<br />

e até hoje não conseguimos encontrar<br />

(o que não significa que não exista)<br />

respostas quantificadas, mensuradas<br />

para a solução do problema, a não ser, é<br />

claro, vasta bibliografia sobre os aspectos<br />

teóricos da questão. Por decorrência,<br />

a Unidos Consultoria e Treinamento<br />

investigou e parametrizou, com base na<br />

pesquisa aplicada, envolvendo ciência<br />

matemática (estatística avançada, banco<br />

de dados) e tecnologia da informação, os<br />

fatores passíveis de influenciar na competitividade<br />

e no risco dos laboratórios<br />

clínicos e sua aplicação na construção<br />

do planejamento estratégico. Isto inclui<br />

a metrificação da própria competitividade<br />

e do risco. O objetivo contempla<br />

a formulação de um Sistema de Apoio<br />

à Decisão – SAD, com características<br />

preditivas, decorrentes de um modelo<br />

composto por funções de regressão. São<br />

pesquisadas causas externas (conjunturais)<br />

aos laboratórios, bem como motivos<br />

internos (estruturais), suas correlações<br />

e possíveis relações de causa e efeito.<br />

Ainda são produzidas análises das diversas<br />

situações encontradas, buscando<br />

além das respostas práticas e específicas<br />

inerentes a cada cliente (laboratório) de<br />

forma individualizada, conclusões com<br />

repercussões genéricas, caracterizando<br />

o objetivo maior e social, que é produzir<br />

novos conhecimentos sobre o assunto. A<br />

utilização de um Sistema de Apoio à Decisão<br />

(SAD) decorre, fundamentalmente,<br />

da competição cada vez maior entre as<br />

organizações, bem como da necessidade<br />

de obter de forma rápida, informações<br />

cruciais para a tomada de decisões. Um<br />

SAD é responsável por captar e elaborar<br />

informações contidas em uma base de<br />

dados, transformando-os em vantagem<br />

competitiva, pela tomada de decisões de<br />

forma inteligente. Com esta finalidade,<br />

desenvolvemos o Sistema de Apoio à<br />

Decisão Rápida e Inteligente (S. A. D. R.<br />

I.), composto por dois modelos: analítico<br />

e preditivo, que abordam em conjunto a<br />

perspectiva interna – estrutural – microeconômica<br />

e externa – conjuntural<br />

– macroeconômica, contemplando de<br />

forma ampla a realidade dos laboratórios<br />

clínicos de pequeno e médio portes.<br />

Poderíamos continuar a exposição<br />

dos argumentos, se derivarmos para o<br />

ineditismo existente nos detalhes dos<br />

diversos produtos citados, contudo, se as<br />

alegações apresentadas não forem suficientes,<br />

etc.<br />

Esperando termos contribuído para<br />

os negócios na área das análises clínicas,<br />

nos despedimos até a próxima edição da<br />

revista NewsLab.<br />

Boa sorte e sucesso!<br />

*Humberto Façanha da Costa Filho<br />

Professor e engenheiro, atualmente é diretor da Unidos Consultoria e Treinamento<br />

e do Laboratório Unidos de Passo Fundo/RS, professor do Centro de Ensino<br />

e Pesquisa em Análises Clínicas (CEPAC) da Sociedade Brasileira de Análises<br />

Clínicas (SBAC) e professor do Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo<br />

Ângelo (IESA), curso de Pós-Graduação em Análises Clínicas.<br />

047


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Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


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diagnóstico por imagem<br />

Tuberculose intestinal<br />

Autores: Kairo Silveira | Bruna Zaidan<br />

Definição<br />

Este assunto faz parte de um capítulo maior das doenças infectoparasitárias (especificamente do M. tuberculosis), sendo uma das formas de<br />

apresentação da tuberculose abdominal. Também fazem parte deste capítulo a tuberculose peritoneal, linfonodal e de órgãos sólidos (aqui entram<br />

as raras topografias esplênicas e pancreáticas).<br />

Esta aula concentrará esforços na tuberculose intestinal (TBi) que pode ocorrer em qualquer local do trato gastrointestinal. De forma geral,<br />

apesar de ser considerada rara em países desenvolvidos (a TB), é um diagnóstico que deve ser lembrado (sobretudo em países subdesenvolvidos),<br />

dada a atual recrudescência da tuberculose em suas diversas apresentações.<br />

Fluxograma esquemático ilustrando a patogênese da TB com disseminação hematogênica.<br />

050<br />

Epidemiologia<br />

A TBi é uma apresentação relativamente<br />

rara (cerca de 5% dos casos de TB),<br />

geralmente relacionada a algum grau de<br />

imunossupressão. Contudo, possivelmente<br />

motivada pelo aumento da prevalência da<br />

infecção pelo vírus da imunodeficiência humana<br />

(HIV), observa-se um atual aumento<br />

na incidência de casos de TB em suas diversas<br />

apresentações. Outros fatores que parecem<br />

contribuir para essa recrudescência<br />

são o aumento no contingente de pacientes<br />

transplantados e a marcada desigualdade<br />

socioeconômica brasileira, com áreas de<br />

injustificável precariedade social.<br />

Seguindo ainda o contexto de imunossupressão,<br />

outros fatores de risco são: uso<br />

de imunossupressores, cirrose, diabetes<br />

mellitus, neoplasia maligna e realização de<br />

diálise peritoneal.<br />

Patologia<br />

A patogênese da TBi pode ocorrer através<br />

de duas vias principais:<br />

Reativação de um foco primário, geralmente<br />

pulmonar, e consequente disseminação<br />

pela via hematogênica e linfática.<br />

Deglutição de alimento contaminado,<br />

como leite não pasteurizado (atualmente<br />

pouco frequente) ou através da deglutição<br />

de expectoração dos doentes com tuberculose<br />

pulmonar ativa (bacilíferos).<br />

A TBi tem predileção pelo acometimento<br />

do ceco e íleo terminal. A plausibilidade<br />

teórica é aventada pelos seguintes<br />

fatores: (1) tecido linfático abundante<br />

nesta região; (2) a estase fecal neste<br />

ponto do TGI permite um contato mais<br />

prolongado do bacilo com a mucosa; e<br />

também a alta capacidade absortiva do<br />

epitélio regional.<br />

Apresentação clínica<br />

As manifestações clínicas da TBi são<br />

inespecíficas e geralmente de aparecimento<br />

insidioso, precedendo em vários meses<br />

o diagnóstico.<br />

Dor abdominal é o sintoma mais frequente.<br />

Sintomas constitucionais são frequentes<br />

na TBi: febre, sudorese noturna,<br />

perda de peso, diarreia e anorexia; outros<br />

sintomas são sangramento digestivo baixo<br />

e, as vezes, constipação. Suboclusão /<br />

oclusão intestinal pode acontecer, assim<br />

como perfuração espontânea nos casos<br />

mais dramáticos.<br />

Diagnóstico<br />

A partir da suspeita clínico-radiológica,<br />

a colonoscopia com biópsia é<br />

considerada o exame padrão-ouro para<br />

o diagnóstico. Importante ressaltar que,<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


diagnóstico por imagem<br />

em decorrência do frequente acometimento<br />

do íleo terminal, é recomendável<br />

a progressão sistemática de colonoscópio<br />

alguns centímetros além da válvula<br />

ileocecal.<br />

Se houver a presença de ascite, esta fonte<br />

biológica tem um bom rendimento para<br />

positivação indireta do M. tuberculosis<br />

(este micro-organismo faz parte daqueles<br />

considerados fastidiosos – de crescimento<br />

lento em meio de cultura – sólido ou líquido).<br />

A evidência direta pode ser via amplificação<br />

do ácido nucleico do M. tuberculosis<br />

e cultura; e indireta pela dosagem da enzima<br />

ADA (adenosina deaminase) ou perfil<br />

celular com predomínio linfocítico.<br />

TC de abdome, corte axial, fase portal do contraste venoso: espessamento parietal do íleo terminal.<br />

Enema bartiado<br />

com duplo contraste<br />

Já foi o exame de eleição para avaliação<br />

desta patologia. Hoje em dia está em<br />

desuso pelo crescento uso da tomografia<br />

computadorizada.<br />

Tomografia<br />

computadorizada<br />

Os principais achados de imagem são:<br />

• Espessamento circunferencial e assimétrico<br />

de segmentos intestinais, especialmente<br />

ceco e íleo terminal, eventualmente<br />

associado a áreas de estenose que<br />

ocorrem tanto pelo espessamento como<br />

por espasmos da parede intestinal inflamada<br />

(sinal de Stierlin).<br />

• Linfonodomegalia abundante, comumente<br />

com centro liquefeito / necrótico<br />

(representando a necrose caseosa).<br />

• Sinais inflamatórios em planos gordurosos<br />

adjacentes (densificação da gordura<br />

mesentérica) e espessamento peritoneal,<br />

bem como omental.<br />

• Outros acometimentos da tuberculose<br />

abdominal (conforme conceito inserido no<br />

início desta aula).<br />

• Sinais de TB pulmonar (parte do raciocínio<br />

dedutivo).<br />

TC de abdome, reformatação coronal, fase portal do contraste venoso: espessamento parietal do ceco<br />

(seta amarela) e concêntrico do íleo terminal (setas azuis).<br />

052<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


TC de abdome, reformatação coronal, fase portal do contraste venoso, com imagem espelho<br />

ao lado: linfonodomegalias em múltiplas cadeias exibindo centro hipoatenuante / necrótico<br />

(setas finas) e espessamento parietal concêntrico e assimétrico do íleo terminal (setas azuis).<br />

TC de tórax, corte axial: micronódulos de distribuição randômica, caracterizando o<br />

padrão miliar de acometimento da tuberculose pulmonar.<br />

TC de abdome, corte axial, fase portal do contraste venoso: linfonodomegalia mesentérica<br />

com centro hipoatenuante / necrótico (setas finas).<br />

TC de tórax, reformatação coronal: padrão miliar de acometimento da tuberculose pulmonar.<br />

TC de abdome, reformatação coronal, fase portal do contraste venoso, com imagem espelho<br />

ao lado: múltiplos focos de pneumoperitônio (setas laranjas) inferindo perfuração intestinal<br />

(complicação) e líquido livre em pelve (setas roxas).<br />

053


diagnóstico por imagem<br />

Anatomia Patológica<br />

Macroscopicamente, pode se apresentar<br />

de três formas:<br />

• Ulcerativa: mais comum. Há múltiplas<br />

úlceras, superficiais e profundas, caracteristicamente<br />

perpendiculares ao maior eixo<br />

do intestino e circunferenciais.<br />

• Hipertrófica: predomínia o espessamento<br />

parietal e aparência massa-like.<br />

• Ulcerohipertrófica: combinado das<br />

duas formas anteriores.<br />

Essas lesões na sua evolução sofrem<br />

fibrose, resultando em cicatrizes e consequentes<br />

áreas de estenose luminal.<br />

À microscopia, caracteriza-se pela presença<br />

de granulomas caseosos, frequentemente<br />

numerosos e confluentes, em todos<br />

os níveis da parede intestinal e em linfonodos.<br />

A periferia dos granulomas contém<br />

uma mistura de linfócitos, plasmócitos e<br />

células gigantes em proporções variadas.<br />

Em lesões crônicas, os granulomas podem<br />

se tornar hialinizados ou serem bastante<br />

raros. A pesquisa de bacilos álcool-ácido<br />

resistentes (BAAR) através de colorações<br />

especiais permite encontrar o agente etiológico<br />

nas áreas de necrose e granulomas,<br />

tendo este teste alta especificidade para o<br />

diagnóstico.<br />

Correlação anátomo-radiológica: espessamento parietal do íleo terminal (em vermelho) e o detalhe do apêndice cecal (seta amarela).<br />

Peça cirúrgica - íleo aberto evidenciando úlceras mucosas perpendiculares ao maior eixo intestinal (setas amarelas)<br />

054<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


Diagnóstico diferencial<br />

Dada a sua apresentação clínica inespecífica, há uma ampla<br />

possibilidade de diagnósticos diferenciais. Os achados de imagem,<br />

quando presentes em conjunto, ajudam a estreitar o diferencial,<br />

ficando os demais métodos de avaliação citados no texto como<br />

confirmatórios.<br />

Microscpia em campo de pequeno aumento: processo inflamatório transmural com<br />

ulceração de mucosa e presença de múltiplos granulomas por todas as camadas da<br />

parede intestinal (círculos).<br />

Os diagnósticos diferenciais incluem:<br />

• Doença inflamatória intestinal: especialmente a Doença de<br />

Crohn. Acometimento muito similar do íleo terminal, ressalvando-<br />

-se a menor frequência de ascite;<br />

• Neoplasia primária: espessamento parietal excêntrico;<br />

• Linfoma: espessamento parietal mais exuberante e não curso<br />

com segmentos de estenose.<br />

Tratamento<br />

O tratamento é realizado com esquemas combinados de drogas<br />

via oral e tem longo tempo de duração. Na presença de complicações<br />

(i.e.: perfuração, fístula, abscesso, obstrução ou sangramento)<br />

a abordagem cirúrgica é adicionalmente necessária.<br />

Agradecimentos<br />

Expressivos e extensos agradecimentos à Dra Rita Carvalho<br />

(Anatomia Patológica - Gastrocentro) pela colaboração com aula.<br />

Microscopia em campo de moderado aumento: granulomas coalescentes com necrose caseosa central<br />

Sobre o Dr. Pixel<br />

Disponível online desde dezembro de 2015, e atualmente<br />

com milhares de acessos por dia, o site Dr. Pixel (www.fcm.<br />

unicamp.br/drpixel) tem como objetivo o ensino e a atualização<br />

em diagnóstico por imagem. Suas aulas, discussões de<br />

casos e banco de imagens são destinados principalmente a<br />

estudantes da graduação em medicina, residentes e médicos<br />

especialistas ou não em diagnóstico por imagem.<br />

O conteúdo do site é produzido no Hospital da Mulher<br />

“Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti” - CAISM -Universidade<br />

Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, São Paulo,<br />

Brasil, com o apoio dos Departamentos de Tocoginecologia<br />

e Radiologia e pelo setor de Medicina Nuclear da Faculdade<br />

de Ciências Médicas (FCM) -UNICAMP. A execução técnica é de<br />

responsabilidade do Núcleo de Tecnologia da Informação da<br />

FCM. Todo o conteúdo do Dr Pixel foi preparado a fim de assegurar<br />

o anonimato dos pacientes.<br />

Microscopia em campo de moderado aumento: coloração de Ziehl-Neelsen<br />

evidenciando numerosos bacilos (BAAR) no interior do granuloma (pequenas estruturas<br />

tubulares em roxo no detalhe).<br />

055


direito a saúde<br />

Formas de contratação do corpo clínico<br />

Por Beatriz Dainese*<br />

Para além das formas de contratação<br />

do corpo clinico tradicionais, como por<br />

exemplo o registro na Carteira de Trabalho<br />

(CTPS) ou a contratação por meio de<br />

empresa prestadora de serviços, as clinicas<br />

médicas podem contratar o corpo clinico<br />

por meio dos contratos de sociedade<br />

em conta de participação.<br />

Como cediço, as sociedades comerciais<br />

surgem por meio de contrato através do<br />

qual, duas ou mais pessoas se obrigam a<br />

prestar determinada contribuição para o<br />

capital social, com desejo de partilhar os<br />

lucros obtidos entre si.<br />

A sociedade em conta de participação<br />

é um contrato de sociedade previsto em<br />

lei e tem sido incrementada principalmente<br />

nos setores da construção civil,<br />

administração de apart-hotéis, hospitais,<br />

clínicas médicas, visando proporcionar<br />

vantagens na estruturação jurídica de<br />

negócios empresariais, inclusive na organização<br />

das forças de trabalho nas empresas,<br />

face a própria atividade atrelada<br />

a área de saúde, onde os prestadores de<br />

serviços não prestam serviços em caráter<br />

exclusivo em determinados locais, mas<br />

em diversos, inclusive em consultórios<br />

próprios.<br />

Por conta disso, o Contrato de Sociedade<br />

em Conta de Participação – SCP<br />

- vem sendo utilizado em larga escala,<br />

haja vista atender os anseios e necessidades<br />

de ambas as partes contratantes, ou<br />

seja, disciplina a questão da não exclusividade<br />

de prestação de serviços, bem<br />

como contempla justamente a questão<br />

na participação monetária da relação<br />

contratual, partilhando a receita obtida<br />

das consultas realizadas em relação a<br />

estrutura propiciada pela entidade hospitalar<br />

ou clínica média.<br />

E por ser uma sociedade não personificada,<br />

não possui capacidade seja<br />

para adquirir direitos e obrigações, seja<br />

capacidade processual. Pode ser constituída<br />

com facilidade através de contrato<br />

particular, escritura pública, ou até mesmo<br />

não ser constituída formalmente, podendo,<br />

porém, provar a sua existência de<br />

fato, por qualquer meio.<br />

As clinicas e os médicos podem optar<br />

por firmar este tipo de sociedade<br />

para cada tipo de especialidade, como<br />

dermatologistas, anestesistas, fonoaudiólogos,<br />

psicólogos, fisioterapeutas, bem<br />

como quais outras especialidades, com<br />

o objetivo social específico de realização<br />

daquele objeto. Dessa maneira, obviamente,<br />

a clínica será o sócio ostensivo e<br />

os médicos parceiros e demais prestadores<br />

de serviços, os sócios participantes.<br />

Nesse modelo de contratação, não<br />

só a sociedade empresária, como, como<br />

também os médicos e demais prestadores<br />

de serviços são beneficiados por essa<br />

modalidade de contratação.<br />

Isto porque, esse tipo de sociedade<br />

não gera custos contábeis, não havendo<br />

emissão de notas fiscais por parte dos<br />

médicos, recebendo o prestador ou sócio<br />

ostensivo, distribuição de LUCROS,<br />

os quais não têm incidência no imposto<br />

de renda. Por outro lado, para as clinicas,<br />

a vantagem se reveste na ausência de<br />

todos os encargos trabalhistas a que se<br />

submetem uma contratação com registro<br />

na CTPS.<br />

Assim sendo, é de suma importância<br />

que as clinicas médicas tenham conhecimento<br />

de todas as possibilidades de<br />

contratação para que possam fazê-la da<br />

melhor forma tanto para a sua estrutura<br />

quanto para o corpo clinico.<br />

*Beatriz Dainese<br />

Beatriz Dainese é advogada graduada pela<br />

Faculdade de Direito de São Bernardo do<br />

Campo, especialista em Direito Tributário<br />

pelo IBET e em Gestão de Tributos de pelo<br />

SENAC, com mais de 08 anos de experiência<br />

profissional. Professora Assistente do<br />

Curso de Pós-Graduação “Latu Sensu”<br />

– Especialização em Direito Tributário –<br />

Faculdade de Direito de São Bernardo<br />

do Campo. Participa como consultora do<br />

Instituto Pro Bono – advocacia gratuita para<br />

entidades beneficentes.<br />

Contato: bd@giugliani.com.br<br />

056<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


Imuno-Rápido Wama<br />

DENGUE<br />

Dengue IgG/IgM<br />

Dengue Ns1<br />

ID 74188260 © Sebastian Kaulitzki | Dreamstime.com<br />

O kit Imuno-Rápido Dengue IgG/IgM e Ns1 da Wama diagnóstica,<br />

permite o diagnóstico da Dengue, uma arbovirose transmitida<br />

pelo mosquito Aedes aegypti. O teste baseia-se no método<br />

de imunocromatograa e detecta qualitativa e diferencialmente<br />

anticorpos IgG/IgM e Ns1, contra os 4 sorotipos do vírus<br />

da Dengue em soro e plasma humanos.<br />

Alta Sensibilidade e Especicidade<br />

Detecção de anticorpos em sangue total, soro ou plasma<br />

Metodologia imunocromatográca<br />

Fácil identicação das bandas<br />

Resultados precisos e rápidos: única etapa<br />

Apresentação: 10, 20 e 40 testes<br />

Assessoria técnica e cientíca para todo o Brasil.<br />

Dengue IgG/IgM<br />

Dengue Ns1<br />

Reagente<br />

Não Reagente<br />

Sensibilidade Especicidade<br />

99% 98%<br />

94,6% 98,6%<br />

Registros no Ministério da Saúde (MS)<br />

Linha:<br />

NOVO<br />

NOVO<br />

Doenças Infecciosas:<br />

Alerta - Autoteste HIV 1e 2<br />

Anti-HBe<br />

Anti-HBs<br />

HBsAg<br />

HBsAg Plus<br />

HCV (Hepatite C)<br />

HIV 1e 2<br />

Rotavírus<br />

Sílis (Total)<br />

Toxoplasmose IgG/IgM<br />

Marcador Cardíaco:<br />

Troponina I<br />

NOVO<br />

NOVO<br />

Doenças Tropicais:<br />

Chikungunya IgG/IgM<br />

Dengue IgG/IgM<br />

Dengue Ns1<br />

Malária - Pf/Pv<br />

Malária - Pf/Pan<br />

ZIKA IgG/IgM<br />

Hormônios:<br />

hCG (Placa-teste)<br />

hCG (Tira-teste)<br />

Precisão - Autoteste hCG<br />

NOVO<br />

Marcadores Tumorais:<br />

AFP (Alfa-fetoproteína)<br />

PSA (sensib. 2,5mg/ml)<br />

Sangue Oculto Fecal<br />

Sangue Oculto Fecal Ultra<br />

Drogas de Abuso:<br />

Anfetamina<br />

Cocaína<br />

Maconha (THC)<br />

Breve:<br />

HIV 1 & 2 - Triline<br />

Multidrogas 7 Parâmetros<br />

Multidrogas 10 Parâmetros<br />

Precisão - Autoteste FSH<br />

Precisão - Autoteste LH<br />

Tel: + 55 16 3377.9977<br />

SAC: 0800 772 9977<br />

Rev.: 09/2018<br />

wamadiagnostica.com.br<br />

atendimento@wamadiagnostica.com.br<br />

facebook.com/wamadiagnostica<br />

linkedin.com/wamadiagnostica<br />

instagram.com/wamadiagnostica<br />

Rua Aldo Germano Klein, 100 - CEAT, São Carlos/SP – Brasil<br />

Constante Evolução


panorama em biomedicina<br />

Biomedicina<br />

a eterna profissão do futuro:<br />

Seremos extintos ou temos que evoluir?<br />

Por Fredson Costa Serejo*<br />

Você está lendo essa edição agora,<br />

mas eu não poderia de deixar de falar das<br />

comemorações dos 52 anos da Biomedicina<br />

que ocorreram no dia 20 de Novembro.<br />

Deixo aqui as minhas congratulações<br />

a todos nós Biomédicos, que temos suado<br />

a camisa pra fazer dessa profissão a<br />

melhor possível na condição que temos.<br />

Faz parte da comemoração, também<br />

a reflexão do processo, não cabe aqui<br />

aquela eterna ladainha da criação da<br />

profissão, do que fazemos ou do quanto<br />

as pessoas batalharam por isso. Esse<br />

papo já escuto há mais de 20 anos… o<br />

que escuto hoje é mais reclamação do<br />

que outra coisa e por isso resolvi escrever<br />

sobre quais tendência temos que<br />

adotar em 2019 para fugir da extinção!<br />

Isso mesmo, já estou a bastante<br />

tempo debatendo isso com amigos.<br />

Tive a oportunidade de Palestrar esse<br />

ano em 6 Estados (RJ, MT, RO, CE, BA e<br />

MA), com realidades regionais bem diversas,<br />

mas com o mesmo sentimento de<br />

desespero! E aí cadê emprego? Conversei<br />

com os coordenadores, em cada cidade<br />

que visitei, perguntando da “realidade”,<br />

tão mascarada pelas Instituições, e todos<br />

são unânimes em concordar que a<br />

situação não está fácil. Uma das frases<br />

que escutei, eterniza em minha mente<br />

até agora… “Biomedicina é um nome<br />

bonito de vender”. As empresas mercantilistas<br />

de educação tem proliferado<br />

o curso de Biomedicina com essa ideologia.<br />

Lucro só existe pro patrão e as Universidades<br />

lotam com alunos vindos do<br />

Ensino Médio que foram vislumbrados<br />

com palestras sobre Biomedicina a “profissão<br />

do futuro”, vocês serão a futura<br />

geração de “cientistas do Brasil” ou a<br />

mais emblemática de todas, que aguça<br />

a curiosidade da molecada com as<br />

séries americanas… “vocês serão os<br />

futuros CSIs - peritos criminais”... As<br />

histórias se repetem em todos os Estados.<br />

Salas lotadas nos primeiros períodos,<br />

com olhinhos brilhantes de emoção,<br />

com sua futura carreira… mas<br />

poucos são aqueles, que se informam,<br />

e que verdadeiramente sabem que<br />

70% dos biomédicos acabará fazendo<br />

exames de sangue, urina e fezes… Se<br />

soubessem de primeira, talvez nem<br />

entrariam! E os dados do ENADE 2016<br />

já mostram uma evasão do curso de<br />

quase 90% como foi mostrado no<br />

Blog do Biomedicina Padrão, muito<br />

acima da média nacional de cursos de<br />

graduação que é de 37,4%.<br />

Fonte: Blog Biomedicina Padrão. Dados sobre a biomedicina no Censo da Educação Superior 2016. Disponível<br />

em: <br />

Embora, tenhamos 36 habilitações<br />

“fakes em sua maioria” ainda podemos<br />

atuar em áreas bem diversas, com bastante<br />

competitividade com outras profissões<br />

e com salários nem tão atrativos!<br />

Temos aí um fato mais interessante<br />

e agravante, de acordo com o Censo da<br />

Educação Superior realizado em 2015<br />

pelo Instituto Nacional de Estudos e<br />

Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira<br />

(Inep), há no país 1.473 cursos superiores<br />

a distância, cujo crescimento é de 10%<br />

ao ano, desde 2010. Atualmente, são<br />

mais de 1,3 milhão de estudantes matriculados,<br />

com crescimento de 50% entre<br />

os anos de 2010 e 2015. Dados como<br />

estes, em franca ascensão, contribuíram<br />

para a nova regulamentação do MEC<br />

para EAD. Com a restrição de acesso ao<br />

058<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


Programa de Financiamento Estudantil<br />

do Governo Federal (FIES), o setor privado<br />

de educação tem visto no Ensino<br />

a Distância (EaD) o maior potencial de<br />

expansão das matrículas no ensino superior.<br />

No entanto, as instituições sempre<br />

se queixaram da lentidão do Ministério<br />

da Educação (MEC) em aprovar os polos.<br />

Agora, o processo será mais simples. Em<br />

junho deste ano, o MEC publicou uma<br />

portaria que determina uma série de<br />

mudanças na regulamentação do Ensino<br />

a Distância. A portaria institui o decreto<br />

nº 9.057 que regulamenta o art. 80 da<br />

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,<br />

que trata da criação e desenvolvimento<br />

de ensino não presencial.<br />

Agora pasmem… A Biomedicina foi<br />

um dos cursos que mais cresceu vagas<br />

autorizadas em EaD são mais de 3.000%<br />

de aumento conforme a tabela ao lado.<br />

Fonte: NICOLAU, Viviany. Implicação do Dec. 9057/17 na Formação dos Profissionais da Área da Saúde. In:<br />

FÓRUM DOS CONSELHOS FEDERAIS DE SAÚDE. Brasília - DF, 2018<br />

Com o aumento da oferta de vagas<br />

é possível ter mais gente formada nos<br />

próximos anos, e não estou aqui nem<br />

avaliando, possíveis questões de qualidade<br />

desse ensino, que aliás devem no<br />

futuro com certeza. Fato é, vai ter mais<br />

gente SIM no mercado de trabalho daqui<br />

a 4 ou 5 anos. E quando a oferta é<br />

maior do que a demanda SIM teremos<br />

mais desemprego dos que os atuais quase<br />

40%, e o salário vai SIM reduzir mais<br />

ainda do que a média nacional de 2.000<br />

reais. Dá uma olhada no meu artigo que<br />

fiz na edição 146 onde falo sobre o Perfil<br />

do Biomédico no Brasil. Então, é melhor<br />

se preparar porque a profissão do futuro,<br />

pode ser uma profissão arriscada e sem<br />

propósitos financeiros em breve.<br />

Um outro fator determinante para<br />

uma possível “extinção” do curso é sobre<br />

o que de fato devemos aprender na<br />

faculdade de Biomedicina. Infelizmente,<br />

ainda estamos engessados na eterna<br />

concepção, que já caiu por terra em outras<br />

profissões, mas que na nossa ainda é<br />

muito forte, que é a questão das habilitações<br />

profissionais. Temos 36 habilitações,<br />

que em seu conjunto não mais funcionam<br />

para a realidade de mercado. Uma<br />

parte das habilitações são para carreiras<br />

docentes, áreas de conhecimento acadêmico<br />

como Embriologia, Biofísica, Fisiologia,<br />

Fisiologia Geral, Fisiologia Humana,<br />

Psicobiologia, Farmacologia… áreas essas<br />

que não são áreas comerciais de oferta<br />

de produtos e serviços mas sim áreas<br />

acadêmicas de ensino e pesquisa. Temos<br />

um forte tradicionalismo na iniciação<br />

científica, uma parte dos alunos acaba<br />

ingressando no Mestrado e Doutorado,<br />

mas notem que apenas 20,7% dos Biomédicos<br />

tem Especialização; 4,8% tem<br />

Mestrado; 1,4% tem Doutorado e 0,5%<br />

pós-Doutorado e, portanto, nem todos<br />

seguem a carreira docente como avaliado<br />

na Edição 146 da Revista <strong>Newslab</strong>.<br />

Áreas novas, como Estética, Imagem<br />

e Perfusão passam a ter destaque como<br />

novas áreas de atuação profissional do<br />

Biomédico. Tais áreas competem com<br />

outras profissões e tem sido bem desgastante<br />

esse embate. São vários processos<br />

na justiça para permitir a atuação dos<br />

Biomédicos, que temos ganhado, mas<br />

com agravantes. Infelizmente, nem todas<br />

as faculdades conseguem colocar na grade<br />

todas as disciplinas para dar base de<br />

sustentação teórica e prática para todas<br />

as áreas de habilitação, o que tem sido<br />

bem questionado. Algumas disciplinas<br />

como Estética, são online, e alguns alunos<br />

nem tiveram em suas matrizes curriculares.<br />

A preceptoria em estágios ainda<br />

é um grande problema, com supervisão<br />

de profissionais não-biomédicos, e total<br />

falta de planejamento de atividades.<br />

Infelizmente, as instituições falam que<br />

fazem tudo, comprovam em papel pro<br />

MEC, mas a realidade é bem complicada,<br />

porque o aluno questiona mas não é<br />

ouvido.<br />

Apenas para exemplificar a área de<br />

Estética, fizemos uma pesquisa (dados<br />

preliminares) com 376 pessoas (profissionais<br />

e estudantes) questionando sobre<br />

059


panorama em biomedicina<br />

as dificuldades de formação na área de<br />

Biomedicina Estética. Quando perguntados<br />

se tinham estágio obrigatório, nesta<br />

área na graduação, 78,7% responderam<br />

que NÃO, e 55% dos que tiveram responderam<br />

que NÃO se sentiam preparados<br />

para atendimentos clínicos após a<br />

faculdade. Quando perguntado aos 127<br />

profissionais sobre quando a habilitação<br />

deveria ser concedida a maioria respondeu<br />

que somente após a Especialização.<br />

Tais situações complicam mais ainda,<br />

quando começam a ter processos judiciais<br />

de erros de procedimentos e intercorrências,<br />

como tem pipocado na mídia. Tal<br />

reflexão se faz necessária sobre que caminhos<br />

devem ser seguidos sobre a qualidade<br />

da formação de nossas habilitações.<br />

Agora, sem dúvidas, nossa principal<br />

área de formação e de atuação é a área<br />

de Análises Clínicas. Hoje, mais de 70%<br />

dos Biomédicos atuam nessa área. Temos<br />

várias disciplinas e estágios, mas<br />

uma coisa chama muito a atenção para<br />

a evolução tecnológica! É inegável que<br />

o que aprendemos nas aulas teóricas e<br />

práticas está totalmente ultrapassado.<br />

Ainda, temos práticas de pipetagem e<br />

hemograma manual com leitura em câmara<br />

de Neubauer. Algumas faculdades<br />

tentam se adaptar, fazendo convênios e<br />

mandando os alunos para estágios em<br />

laboratórios automatizados. Embora,<br />

alguns desses alunos, relatem que podem<br />

apenas olhar, pois a orientação que<br />

recebem é que são equipamentos caros e<br />

que a manipulação poderia “atrapalhar”<br />

a rotina e acabam fazendo outros serviços<br />

auxiliares.<br />

Fato, é que a área de Análises Clínicas<br />

tem evoluído drasticamente a passos<br />

muito mais largos do que as Universidades<br />

podem ou querem investir.<br />

Em grandes empresas, já é possível<br />

ter a automatização de quase todos<br />

os setores, e com novas tecnologias<br />

chegando ao mercado, que utilizam Inteligência<br />

Artificial, o número de trabalhadores<br />

tende a reduzir, principalmente<br />

nas áreas de ações mais repetitivas.<br />

E agora como fica essa enxurrada de<br />

novos profissionais para daqui os próximos<br />

5 anos? É um repensar de ações!<br />

Do jeito que está não dá pra ficar, pois<br />

entraremos em colapso que fatalmente<br />

levará a extinção do curso de Biomedicina.<br />

E o que os Biomédicos podem fazer?<br />

Temos que nos adaptar e nos reinventar<br />

em outras áreas que tem crescido e que<br />

ainda não existe tanta competitividade.<br />

Mas, para desbravar essas áreas é preciso<br />

a busca de capacitações paralelas.<br />

060<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


Novas tendências para o Setor<br />

Saúde que o Biomédico tem<br />

que estar antenado!<br />

O foco no Empreendedorismo, ferramentas<br />

e tecnologias deve ser essencial<br />

para buscar novos horizontes pois as novidades<br />

estão cada vez mais aceleradas.<br />

Na Saúde, caminhamos para mudanças<br />

disruptivas e os profissionais devem estar<br />

adaptados a essas exigências.<br />

As tendências para os empreendimentos<br />

da área da saúde em 2019 estão<br />

relacionadas com a informação, com<br />

personalização do atendimento e com a<br />

excelência no contato com o paciente antes<br />

e após a consulta. E o Biomédico deve<br />

estar se atualizando para auxiliar nesse<br />

processo de maneira multiprofissional.<br />

1. Personalizar, humanizar e<br />

informar<br />

Personalização será sem dúvida, a<br />

principal tendência de 2019 na Saúde. O<br />

que você tem de diferente a oferecer? O<br />

que sua clínica, consultório, laboratório<br />

ou serviço traz para que o paciente se<br />

sinta especial?<br />

Essa necessidade de reconhecimento<br />

e de obter uma sensação de exclusividade<br />

está relacionada ao desejo de ser mais<br />

do que um número para a contabilidade<br />

da sua empresa. Não se trata de “mais<br />

um caso de uma doença”. Trata-se, com<br />

toda certeza, do caso mais importante<br />

para a vida daquele paciente que chegou<br />

até você.<br />

O empreendedor na área de Saúde,<br />

deve estar preparado para fazer seu<br />

paciente sentir-se importante, único,<br />

muito mais do que um número. Os recursos<br />

para transmitir esse acolhimento<br />

personalizado iniciam em uma escuta<br />

cuidadosa na marcação da consulta; estão<br />

presentes em uma sala de recepção<br />

acolhedora, onde a recepcionista possui<br />

tempo para atender com cuidado e respeito<br />

cada pessoa; são demonstrados<br />

a partir de uma organização precisa de<br />

agenda; são confirmados por uma anamnese<br />

atenta e bem arquivada, exames<br />

precisos, procedimentos satisfatórios<br />

e eficazes; e, finalmente, encantam no<br />

momento que seu paciente recebe uma<br />

pesquisa de satisfação, em que pode opinar<br />

com sinceridade sobre os processos<br />

que foram realizados em sua empresa.<br />

Como bônus, se você fizer o maior esforço<br />

para atender os desejos deste paciente,<br />

então, ganhará sua fidelidade e<br />

indicação em seu ciclo social.<br />

Personalizar o atendimento é um ato<br />

de humanização de sua prática. Ter registros<br />

de tudo e não precisar da lembrança<br />

do paciente sobre os últimos dados é<br />

um mínimo. Você precisa direcionar seu<br />

olhar de gestor para as ferramentas que<br />

possibilitem que você trate cada paciente<br />

como um caso único; que possibilitem<br />

acompanhamento detalhado de exames<br />

e registre um histórico completo de tratamentos<br />

anteriores. Tais ferramentas<br />

devem mapear morbidades familiares,<br />

guardar dados que sua memória não<br />

gravaria, e ter maior agilidade e praticidade<br />

pra não perder tempo com papel ou<br />

dar mais atenção ao computador do que<br />

ao paciente. Desenvolver esses mecanismos<br />

podem ser fortes tendências para<br />

geração de aplicativos, softwares entre<br />

outras ferramentas que facilitem a vida<br />

de empresas e clientes.<br />

2 . Gestão<br />

de Processos<br />

Uma tendência em 2019 será o foco<br />

em Gestão de Processos em empreendimentos<br />

da área da saúde. A gestão de<br />

processos consiste em medir, monitorar<br />

e executar ações de correções dos aspectos<br />

organizacionais que implicam no<br />

desempenho dos resultados obtidos pela<br />

empresa.<br />

As melhores empresas da área da saúde<br />

em 2019 serão aquelas que têm suas<br />

métricas controladas e que estiverem<br />

sempre atentas aos avanços tecnológicos<br />

para controle financeiro e operacional.<br />

Foco no controle do fluxo financeiro,<br />

permitirá decidir com maior assertividade<br />

se deve comprar determinado<br />

aparelho, insumo ou algum mobiliário<br />

para inovar ou ter maior acessibilidade.<br />

A acurácia dos processos dará o caminho<br />

que terá maior impacto em seu atendimento<br />

quando tiver que escolher entre<br />

inovar em equipamentos ou contratar<br />

mais colaboradores.<br />

A atenção ao processo facilita a escolha<br />

de melhorias, a correção de erros<br />

e consolida a escalabilidade do seu negócio.<br />

Portanto, controlar o fluxo operacional<br />

do seu empreendimento, te dará<br />

ideia das suas forças e fraquezas diante<br />

do mercado. Saberá quais são seus diferenciais<br />

e os porquês de seus pacientes<br />

chegarem até você.<br />

Perceba que o médico, dentista, enfermeiro,<br />

fisioterapêuta,nutricionista entre<br />

outros profissionais de saúde NÃO TEM<br />

TEMPO em suas rotinas de monitorar todas<br />

essas variáveis. Eles têm funções finalísticas,<br />

eles estão ali com seus pacientes,<br />

mas se sobrecarregam se tiverem<br />

que fazer também essa parte de gestão,<br />

ou acabam repassando para outros profissionais<br />

que nada entendem de saúde.<br />

E é nesse momento que se o Biomédico<br />

estiver preparado pode se destacar.<br />

3. Presença<br />

online<br />

A internet é um desafio para alguns<br />

profissionais de saúde? SIM. Os<br />

pacientes têm acesso a informação<br />

hoje muito fácil, sabem suas doenças<br />

e tratamentos, quase que querem só<br />

a receita. E a sua empresa por que<br />

não está a um passo à frente dos seus<br />

clientes? Seja você mesmo o responsável<br />

pelos conteúdos que os paciente<br />

061


panorama em biomedicina<br />

lêem na internet. Como bônus, ganhe<br />

maior credibilidade!<br />

Para criar conteúdo para web, você<br />

pode planejar um blog e contratar um<br />

redator especializado em Marketing<br />

de Conteúdo, você biomédico pode ser<br />

esse profissional, afinal você entende<br />

tudo de saúde! Assim, junto com a<br />

equipe de profissionais você pode sugerir<br />

os temas e fazer a revisão técnica. Se<br />

você tiver habilidade com escrita, pode<br />

aproveitar para relatar alguns casos e<br />

dar orientações sobre as principais doenças<br />

que chegam nas empresas que<br />

poderá prestar serviços. Lógico, que<br />

existem técnicas para você ser uma<br />

das primeiras páginas no Google na<br />

hora da pesquisa, para isso é preciso<br />

investir tempo nesse aprendizado de<br />

marketing.<br />

A produção de conteúdo resulta em<br />

três ganhos principais:<br />

1. Aproximação: seus pacientes terão<br />

uma sensação de familiaridade;<br />

2. Destaque: você será visto como<br />

autoridade dentro de sua especialidade.<br />

3. Terá mais chance de atrair novos<br />

clientes para sua empresa<br />

Quando um paciente lê um conteúdo<br />

produzido pela clínica em que é atendido,<br />

tem a sensação de que está no lugar<br />

certo. Essa sensação fica mais intensa<br />

se você tiver textos que discutam casos<br />

próximos aos casos que atende.<br />

Finalmente, ser uma autoridade em<br />

seu mercado de atuação é uma posição<br />

propulsora para sua carreira. Afinal,<br />

muitos pacientes terão o desejo de ser<br />

atendidos por um profissional que demonstra<br />

tanto conhecimento sobre o<br />

assunto. Agora, o médico da clínica ou<br />

outro profissional da saúde, quer ter<br />

mais clientes, mas ele não tem tempo<br />

de produzir tantos conteúdos e gerenciar<br />

redes sociais para atrair público.<br />

Então, a terceirização desse serviço se<br />

faz necessária e sem dúvida, você Biomédico<br />

pode ser essa mão de obra que<br />

faltava, diferente de um simples funcionário<br />

de uma agência de propaganda,<br />

você tem conhecimentos de saúde!<br />

4. Telemedicina<br />

Outra tendência que chegará com<br />

mais força em 2019 é a telemedicina.<br />

A telemedicina é o recurso que melhor<br />

representa a utilização de tecnologias na<br />

prática médica. Sabemos que você não<br />

conseguirá fazer uma ausculta pulmonar<br />

à distância, mas, ainda assim, você precisa<br />

saber mais sobre a telemedicina, pois<br />

é um recurso valioso que seus concorrentes,<br />

certamente, vão conhecer.<br />

Muitas instituições utilizam esses recursos<br />

para que seus profissionais troquem<br />

informações, discutindo casos a<br />

quilômetros de distância. Como o avanço<br />

tecnológico é rápido, a telemedicina<br />

tem sido implementada, também, para<br />

que profissionais possam se comunicar<br />

com os pacientes, ou trocar informações<br />

entre profissionais mais experientes.<br />

O método serve para informar resultados<br />

de exames, dar assistência a pacientes<br />

crônicos ou com dificuldade de<br />

locomoção; para promoção de saúde e<br />

para informações sobre prevenção.<br />

Os meios utilizados são diversos, mas,<br />

principalmente, contatos intranet nas<br />

instituições e serviços de comunicação<br />

de teleconferência como o Skype ou<br />

Whatsapp. A principal vantagem percebida<br />

pelas empresas da área da saúde é a<br />

maior aproximação com o paciente, com<br />

uma atenção concentrada a seu caso.<br />

Além disso, tecnologias de telemedicina<br />

possibilitam que o fluxo de<br />

informações seja mais rápido e que o<br />

networking entre as empresas de saúde<br />

funcione em prol da resolução dos<br />

casos clínicos, principalmente, daqueles<br />

com agravantes ou com poucos indícios<br />

epidemiológicos. Atuar nessas áreas<br />

como Biomédico tem tudo a ver com a<br />

nossa profissão! Desenvolver softwares<br />

e novas tecnologias de comunicação<br />

médico-médico ou médico-paciente<br />

pode ser uma necessidade em nosso<br />

futuro tão grande e que ainda nem<br />

existem profissionais nessas áreas para<br />

validar essas ferramentas. A associação<br />

de Biomédicos e profissionais de Tecnologia<br />

da Informação é um campo vasto<br />

de possibilidades ainda não exploradas!<br />

5. Tudo estará “na nuvem”!<br />

A tecnologia realmente vai dominar<br />

o mercado da saúde. Uma tendência,<br />

praticamente, imparável é o advento<br />

das plataformas online. Os chamados<br />

Portais médicos são plataformas mobile<br />

ou desktop em que os pacientes podem<br />

visualizar os resultados dos exames,<br />

consultar seu médico e acompanhar seu<br />

histórico de consultas e exames. Tudo<br />

isso graças às tecnologias que mantém<br />

todas essas informações da maneira<br />

mais segura possível. Essa tecnologia<br />

existe há alguns anos, mas no mercado<br />

brasileiro é uma novidade que está<br />

sendo muito bem aceita, as melhores<br />

clínicas e consultórios já estão colhendo<br />

o sucesso que é fruto deste tipo de<br />

implantação.<br />

A criação e a manutenção de um<br />

portal são desafios para sua prática<br />

como empreendedor, poderão garantir<br />

a você um acompanhando da tendência<br />

de seu mercado e a implementação<br />

em clínicas e laboratório com inovações<br />

para melhor atender os clientes e empresas<br />

pode ser uma grande sacada.<br />

A principal vantagem com o portal<br />

é a liberdade, facilidade e otimização<br />

de tempo. Uma ferramenta como essa<br />

aproxima você de seu paciente, aumenta<br />

a confiança que ele terá em você e<br />

dinamiza seu processo de atendimento<br />

em adequação ao estilo de vida contemporâneo.<br />

062<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


Temos que repensar as nossa<br />

práticas!<br />

Mas… Você está surpreso, não é? A<br />

área de Saúde está muito mais próxima<br />

das tecnologias digitais, plataformas<br />

online e softwares de gestão do que se<br />

costuma imaginar. Essa será tendências<br />

para os próximos anos e temos que saber<br />

explorar essas possibilidades!<br />

Por mais que não tenhamos, uma área<br />

de atuação exclusiva, o que não dá é ficar<br />

numa eterna luta de reafirmação da profissão,<br />

trabalhando em áreas conflituosas<br />

ou estagnadas, com excesso de oferta de<br />

mão de obra e salários baixos.<br />

Esse novo olhar, o biomédico deve<br />

ser empreendedor, pode e deve fugir da<br />

competição em mercados já explorados<br />

– onde as possibilidades de crescimento<br />

e aumento de lucratividade são, justamente,<br />

cada vez menores devido ao aumento<br />

da concorrência – e direcionar seu<br />

negócio para novos mercados, até então<br />

inexplorados.<br />

Antes de mais nada, para se criar uma<br />

estratégia inovadora, é preciso conhecer<br />

muito bem como funciona a sua realidade<br />

hoje, o mercado que está atuando<br />

e toda a sua dinâmica. Assim, é possível<br />

entender os seus consumidores e concorrentes.<br />

Mas também é preciso olhar<br />

atentamente para seus não-consumidores.<br />

As oportunidades estão com eles.<br />

Outro ponto importante é ter clareza<br />

que novos mercados surgem de inovação<br />

de valor, e não necessariamente da inovação<br />

tecnológica.<br />

Um artigo bem interessante da<br />

Harvard Business Review (https://hbr.<br />

org/2015/03/red-ocean-traps) fala dessa<br />

missão de desbravar novos mares, e não<br />

cair em armadilhas comuns.<br />

1. Cuidado para não desenvolver estratégias<br />

de criação de mercado que sejam<br />

voltadas para clientes já existentes:<br />

é comum cair na armadilha de investir<br />

apenas no desenvolvimento de estratégias<br />

voltadas a clientes já existentes,<br />

estratégias para melhorar a experiência<br />

do cliente. Elas são importantes, ok? Mas<br />

não para alcançar o objetivo de expandir<br />

para novos mercados.<br />

2. Cuidado para não confundir estratégias<br />

de criação de novos mercados com<br />

estratégias de nicho: identificar e capturar<br />

nichos de mercado também é muito<br />

importante, e essas estratégias podem<br />

trazer excelentes resultados, mas descobrir<br />

um nicho em um espaço já existente<br />

não é a mesma coisa que identificar um<br />

novo mercado.<br />

3. Cuidado para não achar que uma<br />

estratégia de criação de mercado está,<br />

necessariamente, ligada à inovação tecnológica:<br />

sim, a tecnologia vem transformando<br />

mercados e indústrias, mas a<br />

criação e expansão para novos mercados<br />

não depende somente disso.<br />

4. Atenção, criação de mercado não é<br />

a mesma coisa que destruição criadora: a<br />

Fredson Costa Serejo<br />

teoria da destruição criadora de Joseph<br />

Schumpeter está no cerne da economia<br />

da inovação, e ocorre quando uma<br />

invenção transforma radicalmente um<br />

mercado e acaba destruindo concorrentes<br />

que não acompanham essa transformação.<br />

Um exemplo são os aplicativos<br />

de táxi, que mudaram radicalmente a<br />

forma como esse mercado funciona – e<br />

as cooperativas e empresas tradicionais<br />

estão ralando para correr atrás do prejuízo.<br />

Agora, a criação de novos mercados<br />

não envolve destruição criadora pois<br />

expandir para novos mares significa, na<br />

prática, justamente oferecer soluções<br />

que não existiam anteriormente.<br />

O mercado está muito competitivo.<br />

Então, em vez de bater de frente com<br />

seus concorrentes, que tal investir na<br />

criação de novos mercados? BIOMÉDICO<br />

fique atento às inovações e tendência e<br />

pense fora da caixa… QUEM NÃO EVO-<br />

LUI está fatidicamente sujeito à EXTIN-<br />

ÇÃO! Lembre-se que não é a Faculdade<br />

que te prepara para o mercado de trabalho<br />

é você que tem que aprender com<br />

a evolução do mercado em toda a sua<br />

carreira. Que 2019 seja repleto de novas<br />

conquistas, avante Biomedicina e até a<br />

próxima edição!<br />

Doutor e Mestre em Biofísica – Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.<br />

Especialista em Educação na Saúde para Preceptores do SUS – Hospital Sírio<br />

Libanês/Ministério da Saúde.<br />

Especialista em Micropolítica e Gestão do Trabalho em Saúde – UFF<br />

Biomédico – CRBM 15688 – Hospital Municipal São Francisco de Assis – Porto<br />

Real/RJ<br />

Professor Adjunto do Centro Universitário de Barra Mansa – UBM/RJ.<br />

Email: preparabiomedico@gmail.com<br />

063


Publieditorial<br />

Grupo São Marcos agrega<br />

expertise da PHD Patologia<br />

Cirúrgica e Molecular em<br />

medicina de precisão.<br />

Desde outubro, o Grupo São Marcos aumentou<br />

seu portfólio de serviços em medicina diagnóstica<br />

e laboratorial com exames de alta complexidade<br />

(esotéricos) e de genética. Isso foi possível a partir<br />

da aquisição da PHD Patologia Cirúrgica e Molecular,<br />

localizada em São Paulo.<br />

Com 11 anos de experiência, a PHD Patologia<br />

Cirúrgica e Molecular é pioneira em medicina de<br />

precisão. Apresenta sólido crescimento nas áreas de<br />

anatomia patológica, patologia cirúrgica, biópsia de<br />

congelação, citologia convencional e em meio líquido,<br />

biologia molecular, imuno-histoquímica e genética de<br />

tumores. Nas duas últimas, destaca-se pela qualidade<br />

certif icada, segurança e rapidez da entrega dos testes<br />

moleculares, que, segundo o diretor de Biotecnologia<br />

do Grupo São Marcos, Rafael Malagoli Rocha,<br />

desempenham papel importante tanto no prognóstico<br />

de neoplasias e doenças infecciosas quanto na<br />

assistência terapêutica, de acordo com a necessidade<br />

individual de cada paciente.<br />

A avaliação imuno-histoquímica dos receptores de<br />

estrogênio e progesterona no câncer de mama, por<br />

exemplo, pode def inir a elegibilidade para tratamento<br />

com tamoxifeno. Este tipo de câncer está entre os<br />

mais comuns em mulheres no Brasil e, de acordo<br />

com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), entre 25%<br />

e 30% dos tumores expressam o fator de crescimento<br />

epidérmico humano tipo 2 (HER-2). Com o teste<br />

imuno-histoquímico é possível esboçar um prognóstico<br />

e avaliar a acurácia e a ef icácia do tratamento da<br />

doença com trastuzumabe.<br />

O sequenciamento genético, por sua vez, é<br />

um teste de última geração que complementa o<br />

diagnóstico anatomopatológico e auxilia na detecção<br />

de mutações no DNA. “A partir das informações sobre<br />

as mutações encontradas em genes como K-RAS e<br />

N-RAS no câncer colorretal, B-RAF em melanoma<br />

e EGFR em câncer de pulmão, pode-se def inir se o<br />

paciente responderá ou não a terapias alternativas à<br />

radioterapia, quimioterapia ou ao tratamento cirúrgico”,<br />

af irma Rafael Malagoli.<br />

Na Oncologia, tempo, precisão e segurança<br />

no diagnóstico são fatores decisivos para que se<br />

obtenha resposta terapêutica efetiva. A PHD tem<br />

como diferenciais a rapidez na entrega dos resultados,<br />

liberados em até 24 horas, e a diversidade de sua<br />

equipe, composta por patologistas oncologistas<br />

especialistas em cada tipo de câncer.<br />

O Grupo São Marcos e a PHD Patologia Cirúrgica<br />

e Molecular estão à disposição para mais informações.<br />

064<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2019


Um dos<br />

diferenciais do<br />

São Marcos<br />

Laboratório<br />

de Apoio.<br />

Esse é o André, técnico em análises clínicas.<br />

Ele está orgulhoso e confiante assim porque<br />

consegue esclarecer dúvidas e deixar tudo em<br />

ordem com a ajuda da central de atendimento<br />

que dá suporte ao laboratório onde trabalha.<br />

Assistidos. É assim que se sentem os<br />

funcionários dos laboratórios apoiados pelo<br />

São Marcos Laboratório de Apoio.<br />

SÃO MARCOS LABORATÓRIO DE APOIO<br />

PARCERIA TOTAL, TECNOLOGIA DE PONTA E OS MELHORES RESULTADOS PARA O SEU NEGÓCIO.<br />

CALL CENTER ESPECIALIZADO<br />

• Profissionais dedicados<br />

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TO BUSINESS (B2B)<br />

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COM O SEU NEGÓCIO<br />

Portfólio de exames oferecido pela Rede de Apoio:<br />

• Anatomia Patológica<br />

• Citologia Oncótica/Hormonal<br />

• Citologia em Líquidos e em Monocamada<br />

• Patologia Molecular<br />

• Bioquímica Básica e Especializada<br />

• Hormônios Básicos e Esotéricos<br />

• Autoimunidade<br />

• Doenças Infecciosas<br />

• Biologia Molecular<br />

• Toxicologia<br />

• Microbiologia<br />

• Micologia<br />

• Hematologia<br />

• Coagulação<br />

• Alergias<br />

• Genética Humana<br />

065


informe de mercado<br />

Crédito das fotos: Beto Satino.<br />

Informes de Mercado<br />

Esta seção é um espaço publicitário dedicado<br />

para a divulgação e ou explanação dos produtos e<br />

lançamentos do setor.<br />

Área exclusiva para colaboradores anunciantes.<br />

Mais informações: comercial@newslab.com.br<br />

Pioneiro no Brasil, projeto Enterprise, do Grupo Pardini,<br />

já está com 30% da sua implantação concluída<br />

Companhia irá colocar no mercado a maior plataforma de automação laboratorial do<br />

mundo, segundo informações de seus fornecedores, remodelando o setor de Medicina<br />

Diagnóstica. A nova planta tecnológica irá aumentar de 46% para cerca de 82% a proporção<br />

de resultados de exames processados em menos de seis horas, além dobrar a capacidade<br />

potencial de realização de exames para mais de 160 milhões de exames/ano.<br />

O Grupo Pardini, uma das maiores empresas de<br />

Medicina Diagnóstica do país, foi pioneiro no Brasil<br />

na montagem de um parque automatizado, capaz<br />

de realizar exames em grande escala, com confiabilidade<br />

e agilidade na entrega dos resultados. Há<br />

exatos oito anos, a companhia inaugurava o seu<br />

Núcleo Técnico Operacional (NTO), em Vespasiano/MG,<br />

com capacidade produtiva para mais de 4<br />

milhões de exames por mês. Agora, mais uma vez,<br />

a empresa sai à frente no mercado com a implantação<br />

do projeto mais ousado dos seus 60 anos de<br />

história: o Enterprise.<br />

Equipamentos de última geração, fluxo produtivo<br />

inovador e acesso digital farão do NTO,<br />

novamente, a maior plataforma de automação<br />

laboratorial do mundo, conforme informaram<br />

os fornecedores dos sistemas de automação. O<br />

modelo, ainda inédito no segmento de análises<br />

clínicas no Brasil, foi planejado pela equipe do<br />

Grupo Pardini e detalhada com a participação<br />

dos principais fornecedores de equipamentos<br />

do mundo, entre eles, a Siemens Healthineers,<br />

principal fornecedora das soluções do projeto. “O<br />

Enterprise é um novo modelo produtivo, inédito.<br />

Desenhamos a nossa necessidade a apresentamos<br />

aos principais fornecedores de equipamentos<br />

em saúde. Pela primeira vez um laboratório<br />

apresentou a essas empresas um projeto autoral<br />

para que elas avaliassem e respondessem se conseguiriam<br />

atender a demanda. Do ponto de vista<br />

empresarial, os ganhos são muitos, destacando-<br />

-se redução de custos, aumento da produtividade<br />

e da lucratividade”, explica o Diretor Presidente do<br />

Grupo Pardini, Dr. Roberto Santoro. A nova planta<br />

066<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 19


informe de mercado<br />

irá permitir dobrar, em um prazo de cinco<br />

anos, a capacidade potencial de realização<br />

de exames da companhia para mais de 160<br />

milhões de exames/ano. Além disso, o nível<br />

de automação projetado permitirá aumentar<br />

de 46% para cerca de 82% a proporção<br />

de resultados de exames processados em<br />

menos de seis horas. Todo esse resultado<br />

aliado à alta confiabilidade dos resultados.<br />

O Enterprise começou a ser desenhado<br />

em meados de 2016, pela equipe do Dr.<br />

Guilherme Collares, diretor de Operações<br />

do Grupo Pardini. O ponto de partida do<br />

projeto foi avaliar a necessidade dos clientes<br />

(pacientes, laboratórios parceiros e médicos):<br />

rapidez nos resultados e confiança. O<br />

seu lançamento ocorreu em março deste<br />

ano, quando ocorreu a assinatura do contrato<br />

com a Siemens Healthineers. Agora, sete<br />

meses depois, a implantação do projeto<br />

encontra-se 30% concluída. A previsão é<br />

que todos os equipamentos analisadores<br />

entrem em operação até março do próximo<br />

ano, com a conclusão da planta em junho<br />

de 2019, quando o processo de implantação<br />

chegará a sua etapa final. “Estamos,<br />

atualmente, no processo de transferência<br />

de metodologia e troca de equipamentos.<br />

A primeira mudança no modo de operação<br />

ocorreu em julho deste ano com exames de<br />

coagulação e a implantação do modelo de<br />

teste reportado. Em meados de setembro<br />

e no início de outubro, novas mudanças<br />

ocorreram com as migrações de alguns<br />

exames hormonais e de sorologia para doenças<br />

infecciosas para as novas plataformas.<br />

Realizamos todas as mudanças sem queda<br />

no nível de serviço”, comemora Collares.<br />

Realizada toda a troca de equipamentos,<br />

será instalada a esteira high throughput<br />

(a primeira no Brasil), com 330 metros de<br />

comprimento, desenvolvida pela Siemens<br />

Healthineers. “Será um modelo de automação<br />

inédito no mundo, com processos automatizados<br />

desde os primeiros processos da<br />

fase pré-analítica e que permitirá a redução<br />

do tempo de separação e encaminhamento<br />

das amostras”, aponta Collares.<br />

A elevação no nível dos serviços com o<br />

Enterprise irá beneficiar diretamente os laboratórios<br />

do Apoio (Lab-to-Lab), colocando os<br />

mais de 5.900 laboratórios parceiros do Grupo<br />

Pardini à frente no mercado, uma vez que<br />

serão favorecidos diretamente pela agilidade,<br />

capacidade e qualidade dos exames emitidos.<br />

“Com o Enterprise, estamos democratizando<br />

ainda mais a tecnologia em saúde laboratorial,<br />

possibilitando mais agilidade e qualidade<br />

nos resultados”, exemplifica Alessandro Ferreira,<br />

Vice-Presidente Comercial e Marketing<br />

do Grupo Pardini.<br />

www.hermespardini.com.br<br />

A influência das mutações genéticas<br />

nos quadros de trombofilia e o diagnóstico molecular<br />

na orientação familiar<br />

068<br />

Estudos apontam que mais de 60% da<br />

predisposição à trombofilia sejam atribuídos<br />

a fatores genéticos. As mutações<br />

genéticas mais comuns relacionadas a<br />

trombose podem ser detectadas através<br />

do diagnóstico molecular. Inclusive o polimorfismo<br />

na região promotora do gene<br />

PAI-1 conhecido como 4G/5G.<br />

No período gestacional é comum<br />

ocorrer o estado de hipercoagulabili-<br />

dade do sangue materno para auxiliar<br />

na contração uterina e no controle da<br />

hemorragia pós-parto. O fator gravidez,<br />

mais o fator hereditário, contribuem com<br />

a probabilidade de desenvolver a trombose.<br />

Infelizmente, mulheres portadoras<br />

dessas mutações só descobrem a doença<br />

após alguma complicação graves na gestação:<br />

abortos recorrentes ocasionados<br />

pela obstrução dos vasos da placenta,<br />

óbito fetal, descolamento prematuro<br />

de placenta e eclampsia precoce. Parte<br />

desses casos têm ligação com a mutação<br />

genética do PAI-1 4G/5G, heterozigoto.<br />

Os kits da XGEN Fatores de Coagulação<br />

Relacionados às Trombofilias apresentam<br />

rapidez e sensibilidade para o diagnóstico<br />

e permitem identificar diversos fatores<br />

de coagulação relacionados à trombose<br />

através da metodologia de PCR em<br />

Tempo Real. Entre eles estão os kits para<br />

identificação da Protrombina (Fator II),<br />

Fator V de Leiden, enzima MTHFR C677T<br />

e MTHFR A1298C e plasminogênio tipo 1<br />

(PAI-1). E principalmente, permite estruturar<br />

um programa de aconselhamento<br />

genético/orientação familiar para determinar<br />

com precisão a condição genética<br />

da doença. Os dados disponibilizam potenciais<br />

informações quanto às características<br />

da doença, riscos de recorrência,<br />

modalidades de transmissão genética e<br />

diagnóstico pré e pós-natal.<br />

Mobius Life Science<br />

(41) 2108-5296<br />

http://mobiuslife.com.br<br />

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Revista NewsLab | Dez/Jan 19


informe de mercado<br />

Biópsias: Cuidados pré-analíticos que garantem<br />

qualidade e confiabilidade dos resultados<br />

Segundo o INCA (Instituto Nacional do<br />

Câncer) em 2018 são estimados aproximadamente<br />

600 mil novos casos de Câncer no<br />

Brasil¹. A forma mais eficaz de diagnosticar<br />

se um tecido está contaminado com células<br />

cancerosas, é fazendo uma biópsia. Para isso,<br />

cuidados básicos na fase pré-analítica são<br />

fundamentais e regulamentados pela Resolução<br />

do Conselho Federal de Medicina (CFM)<br />

Nº 1.823/2007² para garantir resultados confiáveis,<br />

entre eles destaca-se os seguintes:<br />

1° A biópsia deverá ser fixada logo após<br />

sua obtenção. O volume ideal de formol<br />

para tecido é de 10 volumes de formol para<br />

01 volume de tecido. Os frascos também<br />

devem ter um volume ideal para a boa fixação<br />

(no mínimo 10 vezes o volume da peça);<br />

2° O formol é responsável por preservar<br />

a amostra “matando” o tecido de forma a<br />

prevenir a autólise e putrefação. Esse processo<br />

denominado de fixação preserva a<br />

amostra biológica (tecido ou células) ao<br />

estado mais próximo ao natural possível;<br />

3° É importante o uso do formol tamponado<br />

a 10% pois ele possui um pH neutro<br />

próximo de 7.0 que impede a oxidação do<br />

formol, prevenindo que deteriore a amostra<br />

e trazendo maior confiabilidade nos exames<br />

laboratoriais, principalmente os de biologia<br />

molecular, que requerem preservação do<br />

DNA das células;<br />

4° Os frascos devem ser tecnicamente<br />

apropriados e com registro na ANVISA para<br />

a coleta, armazenamento e transporte de<br />

materiais biológicos de origem humana,<br />

para uso em diagnóstico in vitro.<br />

Publicações recentes relatam que cerca<br />

de 70% dos erros laboratoriais acontecem<br />

na fase pré-analítica. Para garantir que os<br />

materiais e amostras tenham a qualidade<br />

requerida, é imprescindível aplicar metodologias<br />

mais rigorosas para detecção,<br />

classificação e redução desses erros, já que<br />

a maioria deles acontece por falta de padronização<br />

nos processos e produtos utilizados.<br />

HistoPot são frascos para coleta, armazenamento<br />

e transporte de biópsias, que tem<br />

toda a qualidade da tecnologia Irlandesa<br />

e a segurança que o registro na ANVISA<br />

pode oferecer. São diversos tamanhos para<br />

padronizar os processos do seu laboratório<br />

com a máxima segurança para o profissional<br />

que colhe e transporta o material, e também<br />

para o paciente, que tem a garantia de<br />

preservação da sua peça. Diferentemente da<br />

coleta de sangue, urina e fezes, que podem<br />

em muitos casos serem refeitas, as biópsias<br />

em sua maioria são peças únicas, que impossibilitam<br />

sua recoleta, por isso o cuidado<br />

deve ser redobrado neste tipo de amostra.<br />

Entre em contato e solicite uma<br />

amostra grátis.<br />

¹https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer<br />

² BRASIL. Resolução do Conselho Federal de<br />

Medicina. Resolução nº 1.823, de 2007. Disciplina responsabilidades dos<br />

médicos em relação aos procedimentos diagnósticos de Anatomia Patológica<br />

e Citopatologia e cria normas técnicas para a conservação e transporte de<br />

material biológico em relação a esses procedimentos, Brasília, DF, 31 ago.<br />

2007. Seção I, pg. 119.<br />

HistoPot<br />

http://www.histopot.com.br | vendas7@stramedical.com.br<br />

Stra Medical<br />

(47) 3183 8200 - http://www.stramedical.com.br<br />

Rua São Paulo, 105 – Bairro dos Estados<br />

Balneário Camboriú/SC<br />

BIO ADVANCE: Novos lançamentos para o mercado de Testes Rápidos - 2019<br />

BIO ADVANCE: Novos lançamentos para<br />

o mercado de Testes Rápidos - 2019<br />

Com um olhar sempre a frente a Bio Advance incorporará a partir de janeiro de 2019 novos testes em seu portfólio. A<br />

crescente demanda por testes que promovam um diagnóstico rápido, preciso e de qualidade faz com que a Bio<br />

Advance esteja sempre conectada com o que há de novo para suprir as necessidades dos laboratórios e hospitais.<br />

Com um olhar sempre a frente a Bio Advance incorporará a partir de janeiro de 2019 novos testes em seu portfólio. A crescente demanda por testes<br />

Teste Rápidos com alta sensibilidade e especificidade:<br />

que promovam um diagnóstico rápido, preciso e de qualidade faz com que a Bio Advance esteja sempre conectada com o que há de novo para suprir<br />

as necessidades dos laboratórios e hospitais.<br />

070<br />

IRS-502 RSV (vírus sincicial respiratório)<br />

CMY-402 MIOGLOBINA<br />

OFE-402 FERRITINA<br />

OCAL-602 CALPROTECTINA<br />

CPC-402 PROCALCITONINA<br />

CCR-402 PCR<br />

IRS-502 RSV (vírus sincicial respiratório)<br />

CMY-402 MIOGLOBINA<br />

OFE-402 FERRITINA<br />

OCAL-602 CALPROTECTINA<br />

CPC-402 PROCALCITONINA<br />

CCR-402 PCR<br />

Todos Registrados na ANVISA<br />

Todos Registrados na ANVISA<br />

Bio Advance<br />

Tel.: (11) 3445-5418<br />

contato@bioadvancediag.com.br<br />

www.bioadvancediag.com.br<br />

Bio Advance<br />

Tel.: (11) 3445-5418<br />

contato@bioadvancediag.com.br<br />

www.bioadvancediag.com.br<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 19


TM<br />

Painel de Teste Rápido TORCH<br />

Possibilita o controle pré-natal no local de atendimento<br />

TRIAGEM TORCH<br />

A triagem TORCH busca controlar a transmissão de agentes patogênicos TORCH e ajuda os<br />

médicos a iniciar uma ação apropriada, em particular à mulher grávida, uma vez que lesões fetais<br />

e outras complicações graves podem ocorrer aos recém-nascidos.<br />

O painel de teste TORCH é projetado para mulheres grávidas e mulheres que estão planejando<br />

engravidar.<br />

Antes da gravidez:<br />

Planejar vacinação contra a rubéola<br />

Cuidados adequados no trato com animais de estimação<br />

. Conduta sexual segura<br />

Durante a gravidez:<br />

Eliminação da exposição a patógenos<br />

Monitoramento cuidadoso da gravidez<br />

. Monitoramento cuidadoso do desenvolvimento fetal<br />

Parto e estratégia neonatal apropriados<br />

.<br />

HSV-2<br />

9-38%<br />

HSV-1<br />

49-93%<br />

Toxo<br />

15-75%<br />

CMV<br />

40-83%<br />

Rubéola<br />

89-94%<br />

Soroprevalência global de TORCH em<br />

mulheres grávidas<br />

RECURSOS EXCLUSIVOS DO PAINEL DE TESTE RÁPIDO TORCH POR CTK<br />

.<br />

.<br />

.<br />

Design Multiplex do POCT<br />

- 5 testes em 1 painel<br />

- 1 procedimento de teste para 10 + 1 parâmetros de resultados<br />

- detecção e diferenciação de IgM e IgG em todos os 5 testes<br />

Diferenciação de HSV-1 e HSV-2<br />

-<br />

-<br />

-<br />

O HSV-1 tem sido associado à doença de Alzheimer<br />

A infecção por HSV-2 pode aumentar o risco de contrair o HIV, especialmente durante a infecção ativa<br />

Resultados semi-quantitativos para Rubéola<br />

Auxilia no diagnóstico de todos os 4 estágios da infecção<br />

- nenhuma infecção<br />

- infecção aguda tardia (recorrente)<br />

- infecção aguda<br />

- imunidade protectora<br />

. Compatível com sangue<br />

Permite testes em vários cenários, como<br />

- emergência<br />

- consultório médico sem centrífuga<br />

-<br />

10-15 minutos<br />

Nenhuma Infecção Infecção Aguda Infecção Recorrente Infecção passada/crônica<br />

Negativo<br />

IgM Positivo IgM & IgG Positivo IgG Positivo<br />

TOXO<br />

IgG/IgM<br />

Rubella<br />

IgG/IgM<br />

CMV<br />

IgG/IgM<br />

HSV-1<br />

IgG/IgM<br />

HSV-2<br />

IgG/IgM<br />

TOXO<br />

IgG/IgM<br />

Rubella<br />

IgG/IgM<br />

CMV<br />

IgG/IgM<br />

HSV-1<br />

IgG/IgM<br />

HSV-2<br />

IgG/IgM<br />

TOXO<br />

IgG/IgM<br />

Rubella<br />

IgG/IgM<br />

CMV<br />

IgG/IgM<br />

HSV-1<br />

IgG/IgM<br />

HSV-2<br />

IgG/IgM<br />

TOXO<br />

IgG/IgM<br />

Rubella<br />

IgG/IgM<br />

CMV<br />

IgG/IgM<br />

HSV-1<br />

IgG/IgM<br />

HSV-2<br />

IgG/IgM<br />

C<br />

G<br />

M<br />

C<br />

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G1<br />

G2<br />

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Índice de Saúde da Próstata<br />

Uma nova ferramenta para o diagnóstico<br />

e seguimento do câncer de próstata<br />

SÍNTESE DO PSA<br />

por Dr. Mateus Furtado Rocha<br />

PHI = [-2]proPSA/PSAI x PSAt<br />

PSA<br />

Livre<br />

PSA<br />

Total<br />

p2PSA<br />

Gilgunn, S. et al. (2013) Aberrant PSA glycosylation—a sweet predictor of prostate cancer. Nat. Rev. Urol. doi:10.1038/nrurol.2012.258<br />

S. et al. (2013) Aberrant PSA glycosylation—a sweet predictor of<br />

prostate cancer. Nat. Rev. Urol. doi:10.1038/nrurol.2012.258<br />

PHI<br />

O câncer de próstata é a segunda neoplasia<br />

que mais mata homens no Brasil.<br />

De acordo com o INCA (Instituto Nacional<br />

de Câncer), 61 mil novos casos são<br />

registrados anualmente no país, sendo<br />

responsáveis por cerca de 13 mil mortes.<br />

O diagnóstico precoce pode mudar o<br />

paradigma do câncer de próstata. Resultados<br />

favoráveis são alcançados em até<br />

90% dos casos nessa fase. Porém, para<br />

se chegar ao diagnóstico, são necessários<br />

procedimentos invasivos que podem ter<br />

consequências graves.<br />

O exame do PSA (Antígeno Prostático<br />

Específico), popularizou-se<br />

na década de 90, após sua aprovação<br />

pelo FDA (Food and Drug Administration<br />

- órgão americano equivalente à<br />

ANVISA) em 1986, e, com ele, surgiram<br />

avanços relevantes no tratamento e<br />

acompanhamento da neoplasia maligna<br />

da próstata. Contudo, como qualquer<br />

outro, esse exame tem suas limitações.<br />

Um exemplo disso é o fato de<br />

que a elevação dos níveis séricos de<br />

PSA é comum em consequência de<br />

outras enfermidades como prostatite<br />

aguda ou crônica e hiperplasia<br />

prostática benigna, o que pode levar<br />

a resultados falso positivos.<br />

Aproximadamente 75% das biópsias<br />

prostáticas realizadas têm resultado negativo<br />

para o câncer, e cerca de 2% dos<br />

pacientes submetidos ao procedimento<br />

apresentam complicações que necessitam<br />

de internação hospitalar. Dessa<br />

maneira, a necessidade de novos<br />

métodos diagnósticos não invasivos<br />

visa reduzir as indicações de biópsias<br />

de próstata.<br />

O novo exame do PHI (Prostate<br />

Health Index) utiliza a combinação<br />

de três marcadores presentes na<br />

amostra sanguínea: o PSA livre, o PSA<br />

total e o p2PSA. Um cálculo matemático<br />

permite determinar com mais<br />

assertividade as chances do paciente<br />

ter, de fato, câncer de próstata. Esse<br />

exame é aprovado desde 2012 pelo<br />

FDA e recomendado pela National<br />

Comprehensive Cancer Network.<br />

Como citado anteriormente, muito<br />

se evoluiu no entendimento da doença,<br />

e hoje nem sempre o diagnóstico<br />

de câncer de próstata implica em se<br />

indicar o tratamento agressivo. Active<br />

Surveillance (AS) é o nome do protocolo<br />

de seguimento para esses casos de neoplasias<br />

indolentes que podem ser tratados<br />

e acompanhados de forma conservadora,<br />

sem risco para o paciente. O PHI<br />

tem sido avaliado em vários protocolos<br />

no intuito de se reduzir o número de<br />

biópsias e aumentar a segurança nesse<br />

seguimento. Até o momento, os dados<br />

são promissores.<br />

Atualmente, espera-se que milhares de<br />

pessoas possam se beneficiar dessa nova<br />

ferramenta, uma vez que sua aferição<br />

chega a reduzir em até 30% a indicação<br />

de biópsias em pacientes considerados<br />

candidatos apenas devido à alteração do<br />

PSA total. Além disso, a associação com<br />

doença de alto risco também tende a<br />

gerar benefícios na seleção de pacientes<br />

que poderão passar por terapias menos<br />

agressivas, como o já citado AS.<br />

Dr. Mateus Furtado Rocha<br />

Urologista - CRM-MG 43824<br />

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Revista NewsLab | Dez/Jan 19


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osteomalacia e fraqueza muscular<br />

proximal; em bebês e crianças,<br />

a deficiência pode causar uma<br />

deformação óssea conhecida<br />

como raquitismo.<br />

A deficiência de vitamina D também<br />

tem sido associada com aumento do<br />

risco de câncer, doenças infecciosas,<br />

doenças cardiovasculares, diabetes e<br />

outras doenças crônicas.<br />

No corpo, as frações D2 e D3 são<br />

convertidas em 25(OH) vitamina<br />

D, que é o principal metabólito<br />

circulante da vitamina D. A<br />

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Revista NewsLab | Dez/Jan 19


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O sobrepeso O ou ou a predisposição a a tê-lo a tê-lo pode pode ser ser devido devido a fatores a comportamentais e também e genéticos<br />

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à dieta. à dieta. Então, Então, ela tenta ela tenta responder à pergunta à pergunta que que sempre sempre fizemos fizemos em relação relação à à<br />

alimentação: por que duas pessoas, comendo o mesmo, respondem a uma mesma dieta de<br />

forma forma tão tão diferente?<br />

CERBA-LCA alimentação: por que duas pessoas, disponibiliza comendo o mesmo, respondem Estudo a uma mesma Genético dieta de de Nutrição<br />

As associações As identificadas entre entre as variantes as genéticas e a e resposta a resposta do corpo do corpo à ingestão à ingestão<br />

de alimentos de são são suportadas por por estudos estudos científicos internacionais que que estudaram a relação a relação<br />

entre entre variantes genéticas e o e peso, o peso, índice índice de massa de massa corporal, corporal, perfil perfil metabólico, sensibilidade<br />

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genéticos não variam.<br />

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Informação técnica<br />

Teste: ……….. 15596 Estudo Genético da Nutrição<br />

Metodologia: Biologia Molecular. Estudo de 80 variantes em 54 genes.<br />

Requisitos: Solicitação médica ou de nutricionista e consentimento informado<br />

Tipo de amostra: Saliva<br />

Preparação prévia: Não é necessária<br />

Prazo de entrega: 2-3 semanas a partir do recebimento da amostra de saliva<br />

O sobrepeso ou a predisposição a tê-lo<br />

pode ser devido a fatores comportamentais<br />

e também genéticos<br />

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a relação entre variantes genéticas<br />

e o peso, índice de massa corporal, perfil<br />

metabólico, sensibilidade ao sal e à cafeína,<br />

ritmo circadiano e apetite, entre outros.<br />

Resultados<br />

O sobrepeso e a obesidade são fontes de doenças como<br />

diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, gordura no fígado,<br />

danos musculoesqueléticos ou dificuldades respiratórias,<br />

entre outros. Cada pessoa é única e, conhecendo sua genética,<br />

são obtidas informações primordiais para controle do peso.<br />

O uso de informações sobre a predisposição genética na definição<br />

de um plano nutricional deve ser integrado com informações<br />

sobre características físicas (por exemplo, idade, sexo,<br />

índice de massa corporal, etc.) e informações comportamentais<br />

(por exemplo, hábitos alimentares, atividade física, etc.).<br />

Os resultados do teste genético não podem ser utilizados no<br />

diagnóstico ou na prevenção de doença ou condição médica. Os<br />

resultados do teste genético não dependem da condição física,<br />

clínica ou terapêutica utilizada pela pessoa examinada.<br />

Um teste para toda a vida<br />

Interpretação de resultados<br />

O Estudo Genético da Nutrição é realizado através da análise de DNA extraído de uma amostra de saliva, com o objetivo de avaliar 80 polimorfismos<br />

genéticos de 54 genes. Esses genes estão associados à nutrição e controle de peso em cinco áreas principais:<br />

• Predisposição ao aumento de peso<br />

• Influência da nutrição na massa de gordura corporal<br />

• Metabolismo nutricional<br />

• Sensibilidades nutricionais, necessidades e desintoxicação<br />

• Controle de apetite, saciedade e ingestão emocional<br />

O relatório final consiste em:<br />

076<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 19


informe de mercado<br />

1. Introdução de conceitos genéticos básicos e que facilitam a compreensão dos resultados.<br />

2. Resultados genéticos: os genes analisados e a variante genética (polimorfismo) apresentada pela pessoa estudada são exibidos.<br />

3. Interpretação de resultados e explicações sobre:<br />

a. Predisposição ao aumento de peso<br />

b. Predisposição ao acúmulo de gordura de acordo com a dieta<br />

c. Metabolismo nutricional com relação a carboidratos e gorduras<br />

d. Capacidade antioxidante<br />

e. Necessidade de vitaminas e Ômega-3 na dieta<br />

f. Sensibilidade ao Sal<br />

g. Sensibilidade à Cafeína<br />

4. Plano de ação proposto para apoiar uma dieta saudável e controlar o peso.<br />

HeartGenetics, Genetics & Biotechnology SA é uma empresa portuguesa de biotecnologia,<br />

que desenvolveu testes genéticos e ferramentas computacionais; projetadas para apoiar o<br />

diagnóstico clínico e a prevenção de doenças cardiovasculares, a farmacogenética e a nutrição.<br />

Informações:<br />

Cerba-LCA<br />

Tel.: (11) 5035-5035<br />

E-mail: contato@cerba-lca.com.br<br />

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A Celer Biotecnologia, está com processo em andamento registro junto à ANVISA para os<br />

novos testes com o objetivo de ampliar o seu portfolio para o FINECARE FIA METER POC<br />

para o 1º Semestre de 2019.<br />

Marcador de Função Renal<br />

A Cistatina C pode ser usada como uma<br />

triagem e monitoração em pessoas com<br />

doença renal suspeita ou conhecida. Ela pode<br />

ser de utilidade especial nos casos em que a<br />

medida da creatinina não é adequada, como<br />

pessoas com cirrose hepática, muito obesas,<br />

desnutridas ou com massa muscular reduzida.<br />

As dosagens da Cistatina C podem também<br />

ser úteis na detecção precoce de doenças<br />

renais quando outros exames ainda estão<br />

normais e a pessoa tem poucos ou nenhum<br />

sintomas. Pesquisadores estão explorando<br />

outros usos para a Cistatina C, que podem se<br />

desenvolver com o tempo. Além de disfunção<br />

Cys C (Cistina C)<br />

Teste quantitativo<br />

Linearidade: 0,2-10<br />

ng/L<br />

Amostra: Soro, plasma<br />

e/ou sangue total<br />

Volume de amostra:<br />

10mL<br />

Tempo de reação: 15 min<br />

Pode ser feito individual<br />

ou em bateria.<br />

CKMB<br />

CEA<br />

Teste quantitativo<br />

Linearidade: 0,3-100<br />

ng/mL<br />

Amostra: Soro, plasma<br />

e/ou sangue total<br />

Volume de amostra:<br />

75 mL<br />

Tempo de reação: 15 min<br />

Pode ser feito individual<br />

ou em bateria.<br />

Teste quantitativo<br />

Linearidade: 1.0-500<br />

ng/mL<br />

Amostra: Soro, plasma<br />

e/ou sangue total<br />

Volume de amostra:<br />

75 mL<br />

Tempo de reação: 15 min<br />

Pode ser feito individual<br />

ou em bateria.<br />

renal, a Cistatina C foi associada a aumento do<br />

risco de doença cardiovascular e de insuficiência<br />

cardíaca em idosos.<br />

Marcador Cardíaco CKMB<br />

A CK-MB é a fração (isoenzima) mais<br />

específica da CK para diagnóstico da Infarto<br />

Agudo do Miocárdio (IAM). O nível de CK-MB<br />

começa a aumentar dentro de 3-6 horas após<br />

o início do IAM, atinge valor máximo dentro<br />

de 12-24 horas e normaliza-se em 24-48<br />

horas (RAVEL, 1997), com pico médio de 16<br />

vezes o valor normal, com sensibilidade e especificidade<br />

maior que 97% nas primeiras 48<br />

horas (WALLACH, 2003).<br />

AFP<br />

Teste quantitativo<br />

Linearidade: 5,0-400<br />

ng/mL<br />

Amostra: Soro, plasma<br />

e/ou sangue total<br />

Volume de amostra:<br />

75 mL<br />

Tempo de reação: 15 min<br />

Pode ser feito individual<br />

ou em bateria.<br />

PSA Total<br />

Teste quantitativo<br />

Linearidade: 2.0-100<br />

ng/mL<br />

Amostra: Soro<br />

Volume de amostra:<br />

75 mL<br />

Tempo de reação: 15 min<br />

Pode ser feito individual<br />

ou em bateria.<br />

Teste Laboratorial Point Of Care (POC)<br />

Ideal para dar agilidade ao setor de emergência e praticidade no ambulatório.<br />

Marcador Tumoral<br />

Marcadores tumorais são macromoléculas<br />

de caráter protéico presentes em tumores, no<br />

sangue e em outros líquidos biológicos. O<br />

aparecimento dos marcadores ou aumento<br />

na concentração destes pode ser indicativo de<br />

gênese e crescimento de células neoplásicas.<br />

Os marcadores tumorais são úteis no manejo<br />

clínico dos pacientes com câncer, auxiliam nos<br />

processos de diagnóstico, estadiamento, avaliação<br />

da resposta terapêutica e detecção de<br />

recidivas. Podem ser detectados e quantificados<br />

na corrente sanguínea, líquidos biológicos<br />

e tecidos. O Marcador ideal éaquele produzido<br />

por todos os tumores da mesma linhagem<br />

e seus níveis são mensuráveis mesmo na presença<br />

de pequenas quantidades de células.<br />

Os níveis séricos devem refletir com precisão a<br />

evolução clínica, a regressão da doença, e sua<br />

remoção deve estar associada à cura.<br />

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078<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 19


informe de mercado<br />

The Binding Site colabora com a Clínica Mayo e<br />

desenvolve metodologia para quantificação de proteínas<br />

o Imunodeficiência: IgA, IgM, IgG, IgD e IgE, Suclasses de IgG e IgA, Sistema<br />

monoclonais por Espectrometria de Massas<br />

A The Binding Site já conhecida pelas<br />

linhas de produtos para Gamopatias<br />

Monoclonais e Imunodeficiências, tem<br />

como prioridade contribuir contra essas<br />

doenças, desenvolvendo produtos para<br />

auxilliar no diagnóstico, monitoramento<br />

e prognóstico das mesmas. Dessa<br />

maneira, os pesquisadores da empresa,<br />

entre outros produtos, desenvolveram o<br />

Freelite® (único teste para quantificação<br />

de cadeias kappa-lambda leves e livres<br />

aprovado pelas diretrizes internacionais/nacionais<br />

e FDA), para auxiliar no<br />

diagnóstico e monitoramento destes<br />

pacientes. O teste encontra-se disponível<br />

no mercado e sendo muito utilizado em<br />

estudos clínicos desde meados dos anos<br />

2000 e no início de 2018, o exame foi<br />

incorporado ao ROL de procedimentos<br />

e eventos em saúde da Agência Nacional<br />

de Saúde e passou a ter cobertura obrigatória<br />

pelos planos de saúde.<br />

Trabalhando sempre com tecnologias<br />

de ponta, a The Binding Site iniciou mais<br />

uma parceria com a Mayo Clinic dos Estados<br />

Unidos neste ano de 2018, buscando<br />

o desenvolvimento de uma tecnologia que<br />

irá revolucionar a quantificação de proteínas<br />

especiais para grandes rotinas.<br />

Por mais de duas décadas, a The Binding<br />

Site e a Mayo Clinic tem estado envolvidas<br />

em atividades colaborativas. São<br />

Complemento (CH50, C1 inativador, C1q, C2, C3c e C4)<br />

• Sistema nervoso central: Albumina, Freelite e Imunoglobulinas no líquor.<br />

expertises complementares com foco no<br />

lançamento de produtos que tragam impactos<br />

positivos à conduta médica e à qualidade<br />

de vida dos pacientes, em particular<br />

àqueles que sofrem com alguma gamopatia<br />

monoclonal, como o mieloma múltiplo.<br />

A nova tecnologia, é baseada em interações<br />

antígeno-anticorpo e espectrometria<br />

de massas, que pela primeira vez, será<br />

capaz de identificar e quantificar simultâneamente<br />

todas as proteínas de interesse<br />

clínico presente em pacientes com mieloma<br />

múltiplo. Ela eliminará a interpretação<br />

subjetiva inerente aos métodos atualmente<br />

disponíveis (como a imunofixação),<br />

melhorando a segurança dos resultados,<br />

além de otimizar o fluxo de trabalho do<br />

laboratório.<br />

“As raízes da The Binding Site estão<br />

fundamentadas numa ciência clinicamente<br />

relevante e uma de nossas principais<br />

competências é a capacidade de desenvolver<br />

e produzir soluções de diagnóstico in<br />

vitro aplicáveis à doenças de difícil identificação<br />

e monitoramento”, comenta Charles<br />

de Rohan, CEO do grupo The Binding Site.<br />

“Este acordo demonstra ainda mais o nosso<br />

compromisso em melhorar a qualidade<br />

de vida dos pacientes, fornecendo técnicas<br />

novas aos laboratórios em todo o mundo”,<br />

comenta Fúlvio Facco, diretor geral da empresa<br />

no Brasil.<br />

• Nefrologia: Cistatina, Microalbumina e Beta-2-Microglobulina<br />

• Proteínas Específicas: PCR, ASO, Fator Reumatóide, Ferritina, Transferrina, Pré-<br />

Albumina, Ceruloplasmina, Haptoglobina, Alfa-1-Antitripisina, Alfa-2-<br />

Glicoproteína Ácida, Lipoproteína(a), etc.<br />

“ O Optilite® e o menu de testes estão comercialmente disponíveis no Brasil e são<br />

oferecidos por diferentes laboratórios. Os laboratórios Diagnósticos da América (DASA) e<br />

Fleury Medicina e Saúde já estão com o Optilite® em seus respectivos núcleos técnicos<br />

operacionais. Até o final deste ano de 2018, o Optilite® será instalado em pelo menos mais 3<br />

grandes laboratórios/hospitais que já são nossos parceiros e buscam mais uma inovação<br />

tecnológica para oferecer precisão e eficiência na realização dos exames em suas rotina”,<br />

comenta Fúlvio Facco, Diretor Geral da empresa.<br />

Para maiores informações, visitem nossas páginas na internet www.bindingsite.com.br e<br />

www.freelite.com.br ou escrevam para info@bindingsite.com.br.<br />

*Freelite® e Hevylite® são produtos de marca registrada da empresa Binding Site Ltd,<br />

Birmingham, Reino Unido.<br />

“Por muitos anos, a The Binding Site<br />

e a Mayo Clinic têm colaborado na busca<br />

de melhores técnicas de diagnóstico,<br />

especialmente nas áreas de proteínas<br />

monoclonais e componentes de imunoglobulina”,<br />

diz William Morice, II, MD,<br />

Ph.D., Presidente do Departamento de<br />

Proteínas da Clínica Mayo. “No final do<br />

dia, nossos esforços colaborativos estão<br />

sempre focados no laboratório clínico para<br />

a implementação de técnicas que beneficiem<br />

nossos pacientes e suas famílias.” A<br />

tecnologia já encontra-se em uso na rotina<br />

no laboratório clínico da Mayo Clinic em<br />

Rochester, EUA.<br />

Em breve teremos os produtos para a<br />

espectrometria disponíveis para validação<br />

no Brasil, demonstrando mais uma vez<br />

que a The Binding Site está na vanguarda<br />

tecnológica, colaborando na luta contra o<br />

mieloma múltiplo e outras doenças relacionadas.<br />

Para mais informações, visitem nossas<br />

páginas na internet www.bindingsite.com.br<br />

e www.freelite.com.br ou<br />

escrevam para info@bindingsite.com.br.<br />

Freelite® é produto de marca registrada da<br />

empresa The Binding Site,<br />

Birmingham- Reino Unido.<br />

o Imunodeficiência: Ig<br />

Complemento (CH5<br />

• Sistema nervoso central: Al<br />

• Nefrologia: Cistatina, Micro<br />

• Proteínas Específicas: PCR,<br />

Albumina, Ceruloplasmin<br />

Glicoproteína Ácida, Lipopr<br />

“ O Optilite® e o menu de testes<br />

oferecidos por diferentes laboratórios. O<br />

Fleury Medicina e Saúde já estão com<br />

operacionais. Até o final deste ano de 201<br />

grandes laboratórios/hospitais que já sã<br />

tecnológica para oferecer precisão e efi<br />

comenta Fúlvio Facco, Diretor Geral da em<br />

Para maiores informações, visitem noss<br />

www.freelite.com.br ou escrevam para info<br />

*Freelite® e Hevylite® são produtos de<br />

Birmingham, Reino Unido.<br />

Detecção de agentes patológicos através do RNA:<br />

Mais um passo rumo ao futuro<br />

Conheça a Amplificação Mediada por Transcrição (TMA) e seus benefícios<br />

A tecnologia de amplificação mediada<br />

por transcrição, ou TMA, chega ao Brasil trazida<br />

pela Hologic Inc, através dos reagentes<br />

de biologia molecular da linha APTIMA e do<br />

instrumento Panther System.<br />

Ao contrário dos testes que buscam a presença<br />

do DNA dos patógenos, os testes que<br />

buscam a presença do RNA dos patógenos<br />

permitem a identificação de vírus com transcrição<br />

ativa (se o alvo for RNAm) ou maior<br />

sensibilidade devido a maior concentração<br />

de moléculas de alvo (se o alvo for RNAr). Os<br />

testes de RNAm têm apresentado uma maior<br />

especificidade enquanto mantém a mesma<br />

sensibilidade dos testes de DNA. Os testes de<br />

RNAr têm apresentado um aumento de cerca<br />

de 10% na sensibilidade quando comparados<br />

com os testes de DNA.<br />

O método convencional de amplificação<br />

de um alvo de RNA (conhecido como RT-<br />

-PCR) requer um passo inicial de conversão<br />

080<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 19


da molécula alvo de RNA para cDNA pela<br />

enzima transcriptase reversa, seguido por<br />

um método de amplificação de DNA em<br />

separado que exige a ciclagem da temperatura<br />

para a realização das etapas de desnaturação,<br />

anelamento e extensão.<br />

A TMA é uma tecnologia de amplificação<br />

isotérmica, ou seja, é um método de amplificação<br />

direta de moléculas alvo de RNA ou<br />

de DNA através do uso das enzimas transcriptase<br />

reversa e RNA polimerase, a uma<br />

temperatura constante compreendida entre<br />

37-42°C. Devido ao fato do RNA ser uma<br />

parte integral do ciclo de amplificação da<br />

TMA, esta tecnologia apresenta uma excelente<br />

sensibilidade para alvos de RNA, sejam<br />

eles de RNA mensageiro celular (mRNA),<br />

RNA viral ou RNA ribossômico (rRNA), que<br />

está tipicamente compreendida entre < 10<br />

cópias de mRNA e < 50 cópias de rRNA. O<br />

produto final gerado pela TMA, consiste de<br />

moléculas de RNA de fita simples, denominadas<br />

amplicons, que não necessitam de<br />

uma etapa de desnaturação antes de serem<br />

submetidas à uma metodologia de detecção<br />

baseada em sondas específicas.<br />

A obtenção das moléculas de RNA alvo<br />

para a amplificação por TMA é realizada<br />

previamente através da tecnologia de<br />

Captura dos Alvos, exclusiva da Hologic<br />

Inc., que compreende o isolamento específico<br />

somente do RNA alvo presente na<br />

amostra, através do uso de micropartículas<br />

magnéticas ligadas a oligômeros de<br />

captura complementares a sequencias de<br />

regiões do RNA alvo, durante um passo de<br />

hibridização. As micropartículas ligadas ao<br />

RNA alvo são atraídas para o lado do tubo<br />

de reação por magnetos, o que permite a<br />

aspiração do sobrenadante e a lavagem das<br />

micropartículas, para a remoção de matrizes<br />

de amostra residuais que possam conter inibidores<br />

da amplificação.<br />

A detecção dos amplicons produzidos<br />

pela TMA é obtida através de um ensaio<br />

de proteção da hibridização (HPA), que se<br />

utiliza de sondas de ácidos nucléicos de fita<br />

simples marcadas com moléculas quimioluminescentes,<br />

complementares ao amplicon,<br />

que se ligam especificamente aos RNA alvos<br />

amplificados. A adição de um reagente de<br />

seleção diferencia entre sondas hibridizadas<br />

e não hibridizadas através da inativação<br />

da marcação das sondas não hibridizadas.<br />

Na etapa de detecção, a luz emitida pelos<br />

complexos RNA alvo: DNA marcado é mensurada<br />

como sinais fotônicos, denominados<br />

Unidades de Luz Relativas (URL), em um<br />

luminômetro. A detecção dos amplicons<br />

produzidos pela TMA também pode ser<br />

obtida através do uso de sondas fluoroforas<br />

específicas ao RNA alvo, cuja fluorescência é<br />

detectada em tempo real.<br />

Atualmente, os reagentes da linha AP-<br />

TIMA permitem a detecção dos agentes<br />

patogênicos Chlamydia trachomatis, Neisseria<br />

gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis,<br />

HPV, HIV-1, HCV, HBV, HSV 1/2, Zika Vírus<br />

e Mycoplasma genitalium. Estão em desenvolvimento<br />

os reagentes para detecção<br />

dos agentes causadores das bacterioses<br />

vaginais, das vaginites relacionadas com<br />

Candida sp., e do CMV.<br />

O Panther System realiza todas as etapas<br />

dos ensaios da linha APTIMA – Captura dos<br />

Alvos, TMA e HPA/Tempo Real – de maneira<br />

automatizada. Trata-se do único sistema<br />

a oferecer automação amostra-resultado<br />

real – não há necessidade de remoção de<br />

tubos ou microplacas de um instrumento<br />

para outro pelo operador - e a apresentar<br />

acesso contínuo e aleatório, em que existe<br />

a liberdade de processar entre uma única<br />

amostra e a capacidade completa do sistema,<br />

sem necessidade de agrupar amostras<br />

para formar um lote antes de cada processamento.<br />

Além disso, apresenta o menor<br />

tempo de manipulação pelo operador e<br />

ocupa o menor espaço de apoio quando<br />

comparado com seus concorrentes. Outra<br />

inovação deste sistema é o processamento<br />

de até quatro ensaios de alvos diferentes e<br />

de amostras de urina, plasma, escovados<br />

cervico-vaginais e secreções vaginais e uretrais<br />

em uma mesma rotina. Sua habilidade<br />

de processar múltiplos ensaios em uma<br />

mesma amostra de maneira concomitante<br />

e de processar amostras emergenciais<br />

diminui o tempo de resposta e minimiza<br />

o trabalho do operador. A consolidação de<br />

todos os ensaios da linha APTIMA em um<br />

mesmo instrumento, único, maximiza a<br />

eficiência dos recursos e libera o tempo do<br />

operador para realizar testes adicionais ou<br />

outras tarefas.<br />

Panther System e APTIMA: bem-vindos<br />

ao futuro!<br />

Sobre a Hologic<br />

A Hologic (https://www.hologic.com)<br />

é uma empresa líder de mercado em mamografia<br />

e biópsia de mama e pioneira na<br />

criação de tecnologia para mamografia digital.<br />

Desenvolve, fabrica e fornece sistemas<br />

médicos de imagem e diagnóstico relacionados<br />

com a saúde feminina e também tecnologias<br />

de imagem digital para aplicações<br />

gerais de radiografia e mamografia. Com a<br />

missão de ajudar as mulheres a terem vidas<br />

mais longas e saudáveis, a Hologic une tecnologia<br />

de ponta e ótimo custo-benefício,<br />

para oferecer diagnósticos e tratamentos<br />

mais precisos e cada vez menos invasivos.<br />

No Brasil, seus equipamentos já estão presentes<br />

em hospitais de referência, além de<br />

clínicas espalhadas por todo o país.<br />

Sobre Papanicolau ThinPrep<br />

O teste de Papanicolau ThinPrep foi aprovado<br />

pela Food and Drugs Administration<br />

(FDA) dos EUA em 1996. Desde sua introdução,<br />

o teste se tornou o mais utilizado no<br />

país e é usado por 90% dos 50 principais<br />

Melhores Hospitais dos EUA para Ginecologia.<br />

É o único teste aprovado pela FDA para<br />

uso com todos os testes adjuntos de HPV<br />

e vários testes podem ser feitos a partir da<br />

mesma amostra.<br />

Contato:<br />

Hologic Latin America<br />

hologic.latam@hologic.com<br />

+55 11 3758 2075<br />

081


informe de mercado<br />

CellaVision lança novo software de análise morfológica<br />

digital da série vermelha: Advanced RBC<br />

Conhecida mundialmente pela automação<br />

da contagem diferencial de<br />

leucócitos através da morfologia digital,<br />

a CellaVision lança no mercado nacional<br />

o Advanced RBC, software que realiza de<br />

forma automatizada a pré-caracterização<br />

da série vermelha. Assim como ocorre<br />

na análise da série branca, a rede neural<br />

artificial desenvolvida pela CellaVision<br />

é capaz de analisar morfologicamente<br />

mais de 350 características das células e<br />

caracteriza-las de acordo com as alterações<br />

da cromasia eritrocitária, tamanho,<br />

forma e inclusões celulares.<br />

O Advanced RBC Software avalia milhares<br />

de eritrócitos por paciente, fornecendo<br />

ao usuário resultados quantitativos em<br />

termos percentuais, bem como em cruzes<br />

(semi-quantitativo). O próprio usuário<br />

pode estabelecer parâmetros de avaliação<br />

eritrocitária de acordo com o protocolo do<br />

laboratório ou de acordo com o guideline<br />

de escolha. O sistema permite ainda<br />

duas formas de visualização das células,<br />

overview ou individualmente. No modo<br />

overview o usuário verá as células dispostas<br />

em um grande campo, assim como se<br />

veria na lâmina, em imagem de altíssima<br />

resolução. Já no modo individual, as células<br />

estarão dispostas lado a lado, organizadas<br />

de acordo com a alteração, seja ela<br />

de cor, forma, tamanho ou inclusões. Por<br />

exemplo, é possível avaliar separadamente<br />

somente os esquizócitos ou somente os<br />

esferócitos, assim como os drepanócitos,<br />

que estarão dispostos lado a lado. As<br />

inclusões eritrocitárias são divididas em<br />

parasitas, Pappenheimer, pontilhados<br />

basofílicos e Howell-Jolly, onde o sistema<br />

é capaz de identifica-las e classifica-las<br />

separadamente para o usuário.<br />

Chama a atenção a quantidade de<br />

hemácias que o CellaVision avalia por paciente,<br />

em geral, de 1.500 a 3.500 células,<br />

o que garante uma excelente sensibilidade<br />

quando comparado ao que o olho humano<br />

pode contar em uma avaliação manual à<br />

microscópia comum.<br />

www.cellavision.com<br />

2530 Meridian Pkwy -<br />

Suite 300 - Durham NC -27713<br />

Phone: 919-806-4420 - Fax: 919-287-2530<br />

wagner.miyaura@cellavision.com<br />

082<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 19


SEUS PROCESSOS EM<br />

HEMATOLOGIA SÃO EFICIENTES?<br />

Reduza o tempo de revisão de<br />

lâminas e obtenha melhor<br />

eficiência operacional e controle<br />

de custos.<br />

Padronize a análise morfológica<br />

para resultados mais consistentes.<br />

Torne mais flexível e eficiente a<br />

utilização de recursos, equipes e<br />

habilidades.<br />

A contagem diferencial manual é um processo trabalhoso e intenso, muitas<br />

vezes inconsistente, que pode ter impacto negativo no desempenho de seu<br />

laboratório. Aqui está a solução.<br />

A CellaVision conduz o caminho da morfologia celular digital<br />

Há 15 anos, a CellaVision introduziu a automação e a imagem digital à morfologia<br />

celular. Nosso conceito de produto, clinicamente comprovado, tem sido adotado<br />

por laboratórios de vanguarda em todo o mundo, promovendo qualidade,<br />

padronização e redução do tempo de análise.<br />

Visite www.cellavision.com para saber como a automação e a imagem digital<br />

podem ajudar a transformar seu fluxo de trabalho em hematologia e ajuda-lo<br />

a trabalhar de forma inteligente e melhor.<br />

MM-117B 2018/5/7<br />

A CellaVision é a líder mundial em morfologia celular digital. Nosso conceito de produto substitui a microscopia manual, criando um<br />

fluxo de trabalho automatizado para a avaliação morfológica das células.<br />

www.cellavision.com


informe de mercado<br />

Comparação de Analisadores Hematológicos da<br />

Diagno (Icounter) com outros analisadores<br />

Hematológicos de referência<br />

Existem no mercado vários tipos de<br />

analisadores hematológicos para uso em<br />

laboratórios de análises clínicas. Neste<br />

artigo, são apresentados alguns dados<br />

gerais de comparação entre analisadores<br />

hematológicos da Diagno (Icounter), com<br />

outros analisadores de marcas de referência<br />

no mercado. Para isso, foram utilizados<br />

alguns parâmetros relacionados ao hemograma,<br />

como contagem global de eritróci-<br />

tos (RBC), contagem global de leucócitos<br />

(WBC) e Hemoglobina (HGB).<br />

Os analisadores hematológicos da<br />

Diagno apresentam resultados que possuem<br />

boa correlação com resultados<br />

provenientes de outros analisadores de<br />

referência no mercado. Os produtos da<br />

Diagno apresentam, entretanto, várias<br />

vantagens em relação aos de outros fabricantes.<br />

Dentre estas, vale ressaltar que<br />

são os únicos analisadores hematológicos<br />

produzidos nacionalmente, o que permite<br />

uma assistência técnica eficiente, além de<br />

serem produtos compactos, com liberação<br />

rápida de resultados e que utilizam apenas<br />

dois reagentes (um lisante e um diluente),<br />

sendo que os volumes necessários dos<br />

mesmos para cada teste são muito baixos.<br />

Diagno - atendimento@diagno.ind.br<br />

www.diagno.com.br - 31 3489-5100<br />

Time de distribuidores exclusivos Nihon Kohden<br />

Sonhos não são apenas para a infância. Sonhos significativos<br />

permanecem conosco toda a nossa vida e guiam<br />

nossas ações. Na Nihon Kohden, acreditamos em sonhadores<br />

- pessoas que trabalham incansavelmente para fazer<br />

a diferença todos os dias e têm orgulho pessoal para<br />

garantir que cada paciente e profissional de saúde receba<br />

o cuidado que merece.<br />

Só não os chamamos de sonhadores.<br />

Nós os chamamos de heróis.<br />

A Nihon Kohden possui distribuidores exclusivos em todo o<br />

Brasil e América Latina para garantir o melhor atendimento.<br />

Invista em tecnologia, confiança e excelência em serviços.<br />

Seja um Herói. Junte-se a Nihon Kohden!<br />

084<br />

NIHON KOHDEN<br />

Rua Diadema, 89 1° andar CJ11 a 17 - Bairro Mauá<br />

– São Caetano do sul/SP - CEP 09580-670, Brasil<br />

Contato: +55 11 3044-1700 | FAX: + 55 11 3044-0463<br />

fabio.jesus@nkbr.com<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 19


informe de mercado<br />

Analisadores hematológicos Ebram<br />

Analisadores Hematológicos - EBRAM<br />

Analisadores hematológicos Ebram<br />

Os analisadores automáticos de hematologia da EBRAM possuem um sistema de alta<br />

qualidade, que combinam tecnologias avançadas para oferecer resultados hematológicos<br />

confiáveis<br />

Os analisadores<br />

e precisos com<br />

automáticos<br />

apenas 20µl de<br />

hematologia<br />

sangue.<br />

Os analisadores automáticos de hematologia da EBRAM possuem da um EBRAM sistema de possuem alta<br />

qualidade, que combinam tecnologias avançadas para oferecer resultados hematológicos<br />

um confiáveis sistema e precisos de alta com apenas qualidade, 20µl de que sangue. combinam tecnologias avançadas<br />

para São três oferecer modelos de resultados analisadores, sendo hematológicos um modelo 3 partes confiáveis com tela touch e precisos screen, um com<br />

modelo compacto de 5 partes, e o mais completo analisador 5 partes, que realiza 80 testes<br />

apenas por hora com 20µl carregador sangue. automático de alimentação contínua. Os reagentes para os<br />

São três modelos de analisadores, sendo um modelo 3 partes com tela touch screen, um<br />

modelo compacto de 5 partes, e o mais completo analisador 5 partes, que realiza 80 testes<br />

por hora com carregador automático de alimentação contínua. Os reagentes para os<br />

equipamentos são produzidos pela Ebram, garantindo assim o melhor custo benefício do<br />

mercado.<br />

equipamentos são produzidos pela Ebram, garantindo assim o melhor custo benefício do<br />

mercado.<br />

21 parâmetros<br />

21 parâmetros<br />

Capacidade: 60 amostras por hora<br />

Capacidade: 60 amostras por hora<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

São três modelos de analisadores, sendo um modelo 3 partes<br />

com tela touch screen, um modelo compacto de 5 partes, e o mais<br />

completo analisador 5 partes, que realiza 80 testes por hora com<br />

carregador automático de alimentação contínua. Os reagentes para<br />

os equipamentos são produzidos pela Ebram, garantindo assim o<br />

melhor custo benefício do mercado.<br />

Impressora térmica acoplada<br />

Impressora • 21 parâmetros térmica acoplada<br />

3 histogramas, 3 histogramas, alarme para alarme para<br />

• Capacidade: 60 amostras por hora<br />

eritrócitos eritrócitos anormais, anormais, leucócitos e leucócitos e<br />

plaquetas<br />

• Impressora plaquetas térmica acoplada<br />

Três modos Três de modos contagem: de contagem: sangue sangue<br />

venoso, • 3 histogramas, sangue capilar alarme e amostra para eritrócitos anormais, leucócitos e plaquetas<br />

venoso, sangue capilar e amostra<br />

pré-diluída<br />

• Três pré-diluída modos de contagem: sangue venoso, sangue capilar e amostra pré-diluída<br />

Armazena até 50.000 resultados<br />

• <br />

Leitor de<br />

Armazena<br />

código até de barras até 50.000<br />

externo<br />

resultados<br />

2 Leitor de código de barras externo<br />

• reagentes Leitor de para código rotina de barras 2 reagentes para rotina<br />

• 2 reagentes para rotina<br />

29 parâmetros (4 parâmetros de<br />

4 reagentes para rotina<br />

*Veja as especificações completas em nosso site: www.ebram.com<br />

<br />

pesquisa) • 29 parâmetros (4 parâmetros de pesquisa)<br />

Capacidade:<br />

• 29 parâmetros 60 amostras por<br />

60 amostras (4 parâmetros hora<br />

Armazena até 100.000 resultados por hora de<br />

Tecnologia pesquisa) de dispersão a laser com<br />

Leitor<br />

• de código de barras<br />

dispersão<br />

externo<br />

três ângulos de citometria de fluxo a laser com três ângulos de citometria de fluxo<br />

Código 4 reagentes Capacidade: para rotina 60 amostras por Produto hora<br />

Apresentação<br />

Gráfico de dispersão 3D, 3<br />

Armazena • Tecnologia até de 100.000 dispersão de resultados 3D, 3 diagramas dispersão e 3 histogramas<br />

diagramas dispersão e 3 histogramas dispersão a laser com<br />

Leitor<br />

• Três<br />

de três modos<br />

código ângulos de barras<br />

contagem: de citometria externo<br />

sangue de fluxo<br />

Três modos de contagem: sangue venoso sangue capilar e amostra pré-diluída<br />

venoso 4 reagentes sangue Gráfico para capilar rotina de dispersão e amostra prédiluída<br />

• Armazena até 100.000 QUIMICOL resultados – H – HDL Colesterol<br />

3D, 3<br />

R1= 1 x 210mL<br />

13026 diagramas dispersão e 3 histogramas<br />

R2= 1 x 70mL<br />

• Leitor de código de barras externo Linha Bulk<br />

Três modos de contagem: sangue<br />

Cal= 1 x 1mL<br />

• 4 reagentes venoso sangue para rotina capilar e amostra prédiluída<br />

R1= 6 x 10mL<br />

QUIMICOL – H – HDL Colesterol<br />

3026<br />

R2= 2 x 10mL<br />

Linha Geral<br />

29 parâmetros (4 parâmetros de<br />

Cal= 1 x 1mL<br />

pesquisa)<br />

• 29 Capacidade: parâmetros 80 amostras (4 R1= 2 x 60mL<br />

QUIMICOL parâmetros por hora de – pesquisa) H – HDL Colesterol<br />

Tecnologia de dispersão a laser com<br />

6026 • Capacidade: 80 R2= 1 x 40mL<br />

<br />

Linha amostras específica por hora<br />

três 29 parâmetros ângulos de (4 citometria parâmetros de fluxo de<br />

Advia e Hitachi 917<br />

Homogeneização pesquisa) automática da<br />

Cal= 1 x 1mL<br />

• Tecnologia de dispersão a laser com três ângulos de citometria de fluxo<br />

amostra Capacidade: 80 amostras por hora<br />

Leitor Tecnologia de código de dispersão de barra a interno laser com<br />

R1= 3 x 45mL<br />

• Homogeneização Carregador três ângulos automático de citometria QUIMICOL para automática de 60 fluxo da – amostra H – HDL Colesterol<br />

11026 amostras Homogeneização com alimentação automática contínua da<br />

R2= 1 x 45mL<br />

• Leitor Três amostra modos de código de contagem: de Linha sangue barra específica interno QUIMISAT 450<br />

Cal= 1 x 1mL<br />

venoso, Leitor de sangue código capilar de barra e amostra interno prédiluída<br />

Carregador automático para 60<br />

• para 60 amostras com alimentação contínua<br />

Gráfico amostras de com dispersão alimentação 3D, 3 diagramas contínua<br />

• <br />

de contagem: sangue venoso, sangue capilar e amostra pré-diluída<br />

de Três dispersão modos de e 3 contagem: histogramas sangue<br />

4 venoso, reagentes sangue para capilar rotina e amostra prédiluída<br />

de dispersão 3D, 3 diagramas de dispersão e 3 histogramas<br />

• Gráfico<br />

Gráfico de dispersão 3D, 3 diagramas<br />

• 4 de reagentes dispersão e 3 para histogramas rotina<br />

*Veja as especificações completas em nosso site: www.ebram.com<br />

WWW.ebram.com<br />

*Veja as especificações Site: completas www.ebram.com<br />

em nosso site:<br />

E-mail: vendas@ebram.com<br />

www.ebram.com<br />

086<br />

WWW.ebram.com<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 19


LANÇAMENTO<br />

Conheça a nova linha de<br />

TESTES RÁPIDOS<br />

Os testes rápidos são imunoensaios cromatográficos qualitativos capazes de<br />

detectar diversas doenças com alto grau de sensibilidade e especificidade<br />

em apenas alguns minutos. Inúmeras vantagens envolvem o uso dos<br />

testes rápidos Ebram nos laboratórios como: redução nos custos, facilidade<br />

e rapidez na execução do procedimento, não necessita de equipamentos,<br />

armazenamento e transporte em temperatura ambiente, além da segurança<br />

por utilizar produtos de qualidade.<br />

ARBOVIROSES<br />

CHIKUNGUNYA (IgM)<br />

• Detecção: anticorpos IgM contra o vírus Chikungunya<br />

• Amostras: sangue total, soro ou plasma.<br />

• Tempo do teste: 15 minutos.<br />

• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />

DENGUE IgG/IgM<br />

• Detecção: anticorpos IgG e IgM contra o<br />

vírus da Dengue<br />

• Amostras: sangue total, soro ou plasma<br />

• Tempo do teste: 10 minutos<br />

• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />

ZIKA IgG/IgM<br />

• Detecção: anticorpos IgG e IgM para o vírus Zika<br />

• Amostras: sangue total, soro ou plasma<br />

• Tempo do teste: 10 minutos<br />

• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />

DENGUE NS1<br />

• Detecção: antígeno NS1 do vírus da Dengue<br />

• Amostras: sangue total, soro ou plasma<br />

• Tempo do teste: 10 minutos<br />

• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />

DOENÇAS INFECCIOSAS<br />

HCV<br />

• Detecção: anticorpo contra o vírus de Hepatite C (HCV)<br />

• Amostras: Sangue total, soro ou plasma<br />

• Tempo do teste: 10 minutos<br />

• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />

HbsAg<br />

• Detecção: antígeno de superfície de Hepatite B (HBsAg)<br />

• Amostras: sangue total, soro ou plasma<br />

• Tempo do teste: 15 minutos<br />

• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />

MARCADORES CARDÍACOS<br />

TROPONINA I<br />

• Detecção: troponina I cardíaca humana<br />

• Amostras: sangue total, soro ou plasma<br />

• Tempo do teste: 10 minutos<br />

• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />

Desejamos a você<br />

um feliz 2019!


informe de mercado<br />

Conheça o que há de mais novo e eficiente no<br />

segmento pré-analítico<br />

Preparada para 2019, a Greiner Bio-One apresenta seus destaques<br />

Mais doze meses de desafio estão prestes<br />

a começar e é com um portfólio atualizado<br />

que a Greiner Bio-One dá boas-vindas<br />

para 2019. Focada em procedimentos cada<br />

mais vez mais eficientes, suas novidades<br />

unem o melhor da tecnologia com a expertise<br />

de anos de experiência no setor, com o<br />

objetivo de apresentar ao mercado soluções<br />

completas.<br />

Atenta às futuras exigências dos órgãos<br />

regulamentadores, a Greiner Bio-One começa<br />

a implementar em seus tubos de coleta<br />

o código UDI (Unique Device Identification).<br />

Tal código consiste em um sistema de identificação<br />

único de dispositivos que, entre suas<br />

vantagens, facilita a rastreabilidade dos tubos,<br />

agiliza sua identificação e proporciona maior<br />

segurança durante o processo.<br />

A busca por melhoria constante é um<br />

dos pilares de crescimento da empresa, por<br />

isso, depois de muita pesquisa e empenho,<br />

a renomada marca VACUETTE® apresenta a<br />

sua nova linha de produtos para a coleta de<br />

pequenos volumes de amostras de sangue:<br />

o MiniCollect® Complete System. Entre<br />

seus diferenciais, estão o funil integrado e<br />

a facilidade de os tubos de coleta já virem<br />

acoplados aos tubos de transporte.<br />

Além das inovações na linha VACUETTE®,<br />

soluções em equipamentos também serão<br />

destaque durante o próximo ano. O primeiro<br />

deles é o Greiner Bio-One AV400 que, com<br />

sua tecnologia de última geração, mapeia a<br />

superfície da pele com máxima definição e<br />

em tempo real, possibilitando a visualização<br />

das veias. Sua utilização auxilia em diversos<br />

procedimentos, desde a coleta de amostras<br />

na fase pré-analítica até durante os tratamentos<br />

dermatológicos, o que o torna versátil e<br />

ideal para a realização de aplicações precisas.<br />

Enquanto o AV400 facilita o procedimento<br />

que antecede a coleta, o CXTM ARCHIVE<br />

powered by Hamilton otimiza o processo<br />

de armazenar e conservar a amostra após<br />

a coleta. A plataforma oferece ao mercado<br />

nacional uma nova solução em sorotecas<br />

por transferir a amostra de sangue do tubo<br />

primário para uma placa MASTERBLOCK®<br />

com o objetivo de armazená-la e conservá-<br />

-la em freezer, caso seja necessário utilizá-la<br />

em repetições de exames no futuro.<br />

Todas essas novidades não apenas<br />

fortalecem a Greiner Bio-One como uma<br />

empresa de destaque no segmento pré-<br />

-analítico, como colaboram para que os<br />

procedimentos dessa fase sejam cada vez<br />

mais eficientes e seguros em laboratórios e<br />

hospitais de todo o Brasil – o que significa<br />

fortalecimento do setor da saúde e valorização<br />

do paciente.<br />

Assessoria de Imprensa<br />

Greiner Bio-One Brasil<br />

info@br.gbo.com<br />

www.gbo.com<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

DB Molecular aposta em exame inédito no Brasil<br />

CMY<br />

K<br />

Exame que sequência o Genoma é capaz de detectar a pré-disposição sobre mais de 1.200 doenças<br />

088<br />

O DB Molecular, laboratório de apoio<br />

focado em biologia molecular e genética,<br />

acaba de anunciar mais uma novidade<br />

aos seus clientes. Focado em fomentar e<br />

inovar no mercado brasileiro de medicina<br />

preventiva e diagnóstica, o laboratório<br />

trouxe ao Brasil um exame inédito, o<br />

myGenome.<br />

O teste realiza o sequenciamento<br />

completo do Genoma, possibilitando<br />

a detecção da pré-disposição de mais<br />

de 1.200 doenças hereditárias que incluem<br />

câncer, transtornos neurológicos,<br />

endócrinos e imunológicos, doenças<br />

cardiovasculares, presença de alterações<br />

genéticos, entre outros. Também possibilita<br />

avaliar a predisposição sobre a eficácia<br />

sobre a qual o indivíduo metaboliza<br />

um medicamento (farmacogenética),<br />

possibilitando tratamentos médicos com<br />

precisão e agilidade, principalmente em<br />

casos de doenças crônicas, como asma,<br />

depressão e ansiedade, além de descrever<br />

mais de 70 características relacionadas<br />

a diversas áreas, como: atletismo,<br />

metabolismo, nutrição e até mesmo a<br />

ancestralidade.<br />

O myGenome é um exame completo,<br />

que possibilita ao paciente a fazer<br />

escolhas sobre hábitos, estilo de vida,<br />

nutrição e tratamentos, com suporte<br />

de uma equipe especializada de conselheiros<br />

genéticos, disponibilizados pelo<br />

laboratório, para que seja possível que o<br />

paciente entenda seus resultados junto<br />

ao seu médico. Ele possibilita mais saúde,<br />

uma melhor qualidade de vida, longevidade,<br />

por isso é considerado de extrema<br />

importância para o avanço da medicina<br />

preventiva.<br />

Sobre o DB Molecular<br />

Localizado em São Paulo (SP), o laboratório<br />

pertence ao grupo Diagnósticos<br />

do Brasil, referência no mercado brasileiro<br />

por ser o único laboratório exclusivamente<br />

de apoio, assim como todas suas<br />

unidades de negócios. Especializado em<br />

exames nas áreas de infectologia molecular,<br />

genética humana, farmacogenética,<br />

histocompatibilidade imunogenética,<br />

doenças hereditárias e infecciosas,<br />

oncogenética, citogenética, medicina<br />

preventiva e personalizada, destaca-se<br />

no mercado pela inovação e alto índice<br />

de satisfação de clientes.<br />

CONTATO<br />

DB Molecular<br />

Tel.: (11) 3868-9800<br />

E-mail: imprensa@dbdiagnosticos.com.br<br />

www.dbmolecular.com.br<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 19


Divisão Pré-Analítica<br />

Destaques 2019<br />

Greiner Bio-One AV400 MiniCollect® Complete System Tubos VACUETTE® com código UDI<br />

A Greiner Bio-One une o melhor da tecnologia com a expertise de anos de experiência no setor e apresenta<br />

ao mercado soluções completas, que fortalecem a área da saúde e valorizam o bem-estar dos pacientes.<br />

Greiner Bio-One Brasil | Avenida Affonso Pansan, 1967 | CEP 13473-620 | Americana | SP<br />

Tel: +55 (19) 3468-9600 | Fax: +55 (19) 3468-3601 | E-mail: info@br.gbo.com<br />

www.gbo.com/preanalytics


informe de mercado<br />

A J.R.EHLKE amplia seu portfólio com equipamentos<br />

para Hemoglobina Glicada por eletroforese capilar<br />

Sebia Capillarys Flex Piercing 2 é um<br />

sistema multiparâmetros baseado no<br />

princípio de eletroforese por capilaridade.<br />

Neste, frações de hemoglobina e<br />

proteínas são separadas em capilares de<br />

sílica, por sua mobilidade eletroforética e<br />

fluxo eletro-osmótico em alta tensão, as<br />

quais são, então, detectadas por espectrofotometria<br />

de absorção.<br />

O sistema proporciona análise totalmente<br />

automatizada, desde o tubo de<br />

amostra primário até o processamento<br />

dos resultados e transferência dos da-<br />

dos em rede de interface. Dessa forma,<br />

aliado ao carregamento contínuo com<br />

capacidade primária de 104 amostras, é<br />

promovida a taxa de processamento de<br />

38 testes/hora (HbA1c) e 78 testes/hora<br />

(eletroforese de proteínas).<br />

O software dedicado, responsável pelo<br />

tratamento dos resultados e identificação<br />

automática das frações, possibilita<br />

a interpretação simultânea de 48 resultados,<br />

visualmente separados por cores<br />

para consequente validação e detecção<br />

de anomalias. No que tange a técnica de<br />

HbA1c, o reconhecimento de hemoglobinopatias<br />

subjacentes é mais acessível e<br />

pode servir como ferramenta de vigilância<br />

passiva em populações chave, através<br />

do provimento de informações adicionais<br />

para abordagens de tratamento multidisciplinar.<br />

Para rotinas menores, Sebia Minicap<br />

Flex Piercing oferece a mesma qualidade<br />

e padrão de análises em escala estrutural<br />

reduzida, com taxa de processamento de<br />

8 testes/hora (HbA1c) e 20 testes/hora<br />

(eletroforese de proteínas).<br />

J.R.EHLKE<br />

Av. João Gualberto, 1.661 Juvevê<br />

Curitiba-PR - Cep: 8003-001<br />

Tel: +55 41 3352-2144<br />

www.jrehlke.com.br<br />

jrehlke@jrehlke.com.br<br />

Condutivímetro de Bolso e Mini Agitador Magnético<br />

completam a Linha de Equipamentos Kasvi<br />

Equipamentos devem ser precisos e<br />

de alta qualidade, desenvolvidos com<br />

tecnologia de ponta que atendam as<br />

principais exigências do mercado. E essa<br />

é a prioridade da Kasvi, oferecer os melhores<br />

produtos e soluções para atender<br />

todas as necessidades do seu laboratório.<br />

Apresentamos duas novidades em<br />

nosso portfólio para auxiliar na rotina<br />

do dia-a-dia e permitirem um resultado<br />

mais preciso. O Mini Agitador Magnético<br />

para agitação de soluções. Sua grande<br />

vantagem: compacto, leve e fácil de<br />

transportar de um lugar ao outro. Suas<br />

principais características são: fabricação<br />

em ABS e PC para resistência a produtos<br />

químicos e melhor conservação e durabilidade<br />

do produto, operação silenciosa<br />

com baixa vibração, reduzindo o ruído<br />

no laboratório, capacidade para 3 litros,<br />

bivolt.<br />

O Condutivímetro de Bolso leve e<br />

prático, acompanha sua pesquisa aonde<br />

ela estiver. É ideal para laboratórios que<br />

precisam realizar análises com rapidez e<br />

precisão em relação a condutividade e<br />

temperatura em soluções aquosas. Com<br />

embalagem fácil, ajuda no manuseio do<br />

equipamento que vem em dois modelos:<br />

para condutividade mais baixa com escala<br />

em uS/cm e para condutividade mais<br />

alta com escala em mS/cm. Display LCD<br />

com retenção de dados através do botão<br />

“Hold” e eletrodo incluso.<br />

São mais de 2.000 produtos comercializados.<br />

Seja um parceiro Kasvi, encontre<br />

um distribuidor e saiba mais sobre todas<br />

as nossas novidades.<br />

Acesse: www.kasvi.com.br<br />

Kasvi<br />

(41) 3535-0900<br />

www.kasvi.com.br<br />

kasvi@kasvi.com.br<br />

090<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 19


informe de mercado<br />

GynoPrep: A melhor solução em Citologia Líquida<br />

com uma nova embalagem<br />

O Câncer de Colo de Útero é o terceiro tumor<br />

maligno mais frequente em mulheres<br />

e a quarta causa de morte de mulheres por<br />

câncer no Brasil¹. É causado pela infecção<br />

por alguns tipos do Papilomavírus Humano,<br />

mais conhecido como HPV. Nem sempre o<br />

HPV desenvolve a doença, porém, em alguns<br />

casos, acontecem mutações celulares<br />

e o câncer acontece.<br />

Essas alterações são facilmente identificadas<br />

através do exame Papanicolaou, e são tratáveis<br />

e curáveis, em sua grande maioria. Por<br />

isso a prevenção e um diagnóstico precoce e<br />

preciso é muito importante.<br />

Para um exame mais preciso e um diagnóstico<br />

mais confiável o GynoPrep chegou ao<br />

mercado para facilitar a realização do exame<br />

Papanicolaou. Apesar do esfregaço ainda<br />

ser a técnica mais utilizada, com a citologia<br />

líquida é possível reduzir o desconforto da<br />

paciente, além de diminuir o risco de recoletas<br />

e resultados falsos-positivo, podendo ainda o<br />

material remanescente ser encaminhado para<br />

exame de biologia molecular.<br />

Em busca de maior segurança para seus<br />

pacientes, o GynoPrep evoluiu. A partir de<br />

novembro de 2018 o kit GynoPrep será fornecido<br />

em papel grau cirúrgico não estéril<br />

e embalado de forma individual. Esse novo<br />

formato traz maior higiene, melhor apresentação<br />

do produto e facilita a distribuição,<br />

melhorando a relação entre o Laboratório e os<br />

médicos parceiros.<br />

Entre em contato conosco e garanta a melhor<br />

solução para coleta de Papanicolaou.<br />

¹https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/<br />

cancer-do-colo-do-utero<br />

GynoPrep - gynoprep.com.br<br />

vendas4@stramedical.com.br –<br />

(49) 3325-7059<br />

Stra Medical – www.stramedical.com.br<br />

Rua São Paulo, 105 – Bairro dos Estados –<br />

Balneário Camboriú/SC<br />

(47) 3183-8200<br />

ALERTA – Autoteste para diagnóstico rápido de HIV<br />

A Wama Diagnóstica apresenta o<br />

ALERTA. Autoteste para detecção de anticorpos<br />

anti-HIV 1 e 2 em amostras de<br />

sangue total<br />

A Wama Diagnóstica, empresa líder<br />

de testes rápidos no mercado brasileiro,<br />

apresenta o autoteste ALERTA para detecção<br />

de HIV, doença infecciosa transmitida<br />

pelo Vírus da Imunodeficiência<br />

Humana (HIV) causador da Síndrome<br />

da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). O<br />

autoteste rápido, que utiliza a metodologia<br />

imunocromatográfica, faz a detecção<br />

qualitativa de anticorpos anti-HIV 1 e<br />

anti-HIV 2 usando uma combinação de<br />

proteínas recombinantes imobilizadas<br />

na membrana com a finalidade de identificar<br />

de forma precisa indivíduos com<br />

infecção pelo vírus HIV.<br />

Desde que a AIDS foi descrita pela primeira<br />

vez em 1981, a infecção com o HIV<br />

tornou-se uma epidemia global. Embora<br />

os usuários de drogas intravenosas, hemofílicos,<br />

fetos de mães contaminadas e receptores<br />

de transfusão constituam grupos<br />

de riscos bem caracterizados, a transmissão<br />

sexual (homossexual e heterossexual)<br />

é responsável pela maioria dos casos de<br />

092<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 19


infecção entre adultos em todo o mundo.<br />

Segundo dados do Boletim Epidemiológico<br />

de HIV – AIDS publicado pelo Ministério<br />

da Saúde em 2016, no período de<br />

2007 até junho de 2016 foram notificados<br />

136.945 casos de infecção pelo HIV no<br />

Brasil, sendo 71.396 no Sudeste (52,1%),<br />

28.879 no Sul (21,1%), 18.840 no Nordeste<br />

(13,8%), 9.152 no Centro-oeste (6,7%) e<br />

6.868 na Região Norte (6,3%).<br />

Existem dois tipos de HIV, denominados<br />

HIV-1 e HIV-2. Ambos destroem os glóbulos<br />

brancos (ou linfócitos), que são as células<br />

de defesa do organismo humano e, em<br />

consequência disso, o indivíduo fica debilitado<br />

e se torna vulnerável a várias doenças<br />

oportunistas. O portador do HIV, mesmo<br />

não apresentando os sintomas da AIDS,<br />

pode transmitir o vírus a outras pessoas.<br />

É importante fazer o diagnóstico precoce,<br />

pois isto aumenta a expectativa de vida<br />

do paciente soropositivo. O diagnóstico da<br />

infecção pelo HIV é feito a partir da coleta<br />

de sangue do paciente. Entre os exames<br />

laboratoriais que podem ser usados no<br />

diagnóstico, se destacam os testes rápidos,<br />

que detectam os anticorpos contra o HIV<br />

em até 30 minutos, usando uma gota de<br />

sangue da ponta do dedo. A infecção pelo<br />

HIV pode ser detectada a partir de 30 dias<br />

após a exposição à situação de risco. Isso<br />

porque os exames detectam anticorpos<br />

contra o HIV e esse é o tempo necessário<br />

para produção dos mesmos. Esse período<br />

é chamado de janela imunológica.<br />

O Autoteste ALERTA da WAMA Diagnóstica<br />

é um teste imunocromatográfico<br />

altamente sensível e específico para detecção<br />

qualitativa de anticorpos anti-HIV<br />

1 e 2 no sangue total humano, com a<br />

finalidade de identificar indivíduos com<br />

infecção pelo vírus da imunodeficiência<br />

humana. O Autoteste ALERTA oferece a<br />

seus clientes um produto certificado pelo<br />

rígido controle de qualidade ao qual o produto<br />

é submetido, sendo um teste muito<br />

fácil de realizar com segurança e resultado<br />

em apenas 15 minutos.<br />

Relacionamento: Tel: 16 3377.9977<br />

SAC: 0800 772 9977 | 16 98224.9977 (Plantão 24 horas)<br />

Min. da Saúde – Disque Saúde: 136 - sac@wamadiagnostica.com.br<br />

www.testealerta.com.br - www.wamadiagnostica.com.br<br />

O que é e como funciona a Eletrodeionização (EDI)?<br />

A eletrodeionização (EDI) é uma tecnologia<br />

de tratamento de água acionada<br />

eletricamente que usa eletricidade, troca<br />

iônica e resina para remover espécies<br />

ionizadas da água. A combinação de resinas<br />

e membranas de troca iônica, são<br />

usadas para mover as impurezas iônicas<br />

para um fluxo de água residual ou concentrado,<br />

deixando a água do produto<br />

purificada.<br />

À medida que as impurezas saem<br />

através do sistema de água concentrado,<br />

seu acúmulo não esgota a resina e,<br />

portanto, prolonga a sua vida útil. Uma<br />

única unidade EDI pode operar por muitos<br />

anos antes que uma substituição seja<br />

necessária. Normalmente, a resistividade<br />

da água do produto> 15 MΩ.cm é obtida<br />

consistentemente usando este processo.<br />

Esta tecnologia pode ser usada como<br />

alternativa aos cartuchos de purificação<br />

de uso único.<br />

Seu desenvolvimento e uso na purificação<br />

da água superaram algumas das<br />

limitações dos leitos de resina de troca<br />

iônica, particularmente a liberação de<br />

íons como exaustão das camas.<br />

Como o EDI funciona?<br />

A água entra no módulo de EDI, onde<br />

uma corrente aplicada força íons a se<br />

mover através das resinas e através das<br />

membranas. Esses íons são coletados<br />

em fluxos de concentrado, que podem<br />

então ser drenados ou reciclados. A água<br />

desionizada do produto pode então ser<br />

usada diretamente ou ser submetida a<br />

tratamento adicional para aumentar a<br />

pureza da água.<br />

Quando os íons são movidos através<br />

das resinas e entre as membranas seletivas<br />

de cátion ou ânion, elas são trocadas<br />

por íons H + e OH-. Os íons que se ligam<br />

às resinas de troca iônica migram para<br />

uma câmara separada sob a influência<br />

de um campo elétrico aplicado externamente.<br />

Isso também produz os íons H +<br />

e OH- necessários para manter as resinas<br />

em seu estado regenerado. Íons na câmara<br />

separada são liberados para o lixo.<br />

Os leitos de troca iônica em nossos sistemas<br />

de EDI são regenerados continuamente<br />

para que não sejam exaustos da<br />

mesma maneira que os leitos de troca iônica<br />

que são operados em modo de lote.<br />

Para mais informações contate nossos especialistas:<br />

watertech.marcom.latam@veolia.com • www.<br />

veoliawatertech.com/latam<br />

093


informe de mercado<br />

Pensando em otimizar a gestão de seu laboratório?<br />

O Curso PNCQ Gestor conquistou sucesso<br />

na área de Análises Clínicas com o<br />

preparo de profissionais para a implantação<br />

do Sistema de Gestão da Qualidade<br />

em seus laboratórios participantes para<br />

solicitar a Auditoria pelo Sistema Nacional<br />

de Acreditação – SNA/DICQ.<br />

Totalmente desenvolvido pelo Programa<br />

Nacional de Controle de Qualidade<br />

– PNCQ, o curso fornece aos laboratórios<br />

orientações precisas para promover<br />

melhorias contínuas na estrutura da empresa,<br />

auxiliando com diretrizes para assegurar<br />

eficiência e competência técnica<br />

em suas atividades.<br />

Incluído no pacote do curso há um<br />

software aperfeiçoado em acordo com os<br />

requisitos do– SNA/DICQ e da ISO 15.189.<br />

De fácil operação, o programa PNCQ Gestor<br />

auxilia a elaborar os procedimentos e<br />

a controlar documentos de laboratórios<br />

que investem em capacitação com foco<br />

na Qualidade e na Acreditação.<br />

Os laboratórios que participam do<br />

curso têm direito à inscrição de até 2<br />

profissionais, recebem o software PNCQ<br />

Gestor e consultoria por e-mail, além de<br />

incentivos para a Acreditação pelo DICQ<br />

(como descontos para quem agendar a<br />

Auditoria em até 120 dias após o curso).<br />

Informações pelo e-mail pncq@pncq.org.br<br />

ou pelo telefone (21) 2569-6867.<br />

O PNCQ está elaborando o calendário dos<br />

cursos de 2019, mas o ano que já começa com duas<br />

cidades contempladas:<br />

São Luís/MA, Aracaju/SE.<br />

Preencha sua ficha de pré-inscrição em<br />

www.pncq.org.br.<br />

Novo Celltac-G – Segurança, Qualidade e Tecnologias<br />

Exclusivas para seu laboratório<br />

094<br />

ALERTA – Autoteste para diagnóstico rápido de HIV<br />

DynaHelix Flow<br />

Tecnologias Exclusivas para o seu Laboratório<br />

DynaScatter Laser<br />

Smart ColoRac Ma-<br />

Walk Away System - O sistema “Walk<br />

Away System” de acesso randômico e totalmente<br />

automatizado atinge até 90 testes por<br />

hora, apenas inserindo os racks no carregador.<br />

DynaScatter Laser - A tecnologia ótica<br />

”DynaScatter Laser” analisa e diferencia as<br />

células WBC em seu estado “quase-nativo”<br />

com muita precisão. O inovador sistema<br />

de detecção de espalhamento de laser de<br />

3 ângulos provê uma melhor detecção de<br />

WBC realizando uma medição precisa de luz<br />

dispersada. Obtendo a informação do tamanho<br />

do WBC de um sensor chamado “FSS”,<br />

as informações de estrutura e complexidade<br />

das partículas do núcleo são coletadas por<br />

um sensor chamado “FLS” e a informação da<br />

granularidade interna e da lobularidade são<br />

obtidas através de um sensor chamado “SDS”.<br />

Essa informação gráfica 3D é calculada então<br />

por um algoritmo exclusivo da Nihon Kohden.<br />

DynaHelix Flow - A tecnologia chamada<br />

“DynaHelix Flow” alinha perfeitamente as<br />

células WBC, RBC e PLT para uma contagem<br />

de alta impedância com precisão usando um<br />

fluxo hidrodinâmico focado antes de passar<br />

pela abertura. Somado a isso, o” DynaHelix<br />

Flow” previne totalmente contra o risco de a<br />

mesma célula ser contada duas vezes (retorno)<br />

usando o exclusivo “DynaHelix Flow stream”.<br />

Esse avançado sistema recém desenvolvido,<br />

melhora expressivamente a precisão e<br />

confiabilidade das contagens.<br />

Smart ColoRac Match - O sistema<br />

“Smart ColoRac Match” ajuda a localizar rapidamente<br />

amostras clinicamente alteradas<br />

e tubos cujo código de barras não pôde ser<br />

lido usando uma exclusiva codificação através<br />

de racks coloridos que são associados ao<br />

programa gerenciador de dados do Celltac G.<br />

Isso aumenta muito a eficiência do laboratório<br />

sem investimento extra, sem aumento de<br />

espaço e sem a necessidade de treinamento<br />

extra para o operador. O sistema “Smart Colo-<br />

Rac Match” definitivamente maximiza a produtividade<br />

do seu laboratório proporcionando<br />

resultados mais rápidos e precisos.<br />

Seamless information transfer - O<br />

sistema de troca de dados baseado no protocolo<br />

HL7 permite transferência de informação<br />

bidirecional sem interrupção.<br />

Reagent Management - O sistema<br />

de gerenciamento de reagentes do Celltac G<br />

torna muito fácil a manipulação dos mesmos.<br />

Contribuindo assim para resultados com o<br />

mais alto padrão de qualidade.<br />

Novos parâmetros – Os novos parâmetros<br />

Índice de Mentzer e RDW-I adicionam<br />

valiosas informações clínicas para que se possa<br />

diferenciar os traços de possibilidade de uma<br />

Beta-talassemia de uma possível anemia ferropriva<br />

nos casos de anemia microcítica. E com<br />

os novos parâmetros Band%, Band# e Seg%,<br />

Seg# sua análise diferencial será muito mais<br />

precisa e confiável, já que o equipamento separa<br />

a contagem de neutrófilos em Segmentados<br />

% e # e Bastonetes % e #.<br />

NIHON KOHDEN<br />

Rua Diadema, 89 1° andar CJ11 a 17<br />

Bairro Mauá – São Caetano do sul/SP<br />

CEP 09580-670, Brasil<br />

Contato: +55 11 3044-1700<br />

FAX: + 55 11 3044-0463<br />

fabio.jesus@nkbr.com<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 19


analogias em medicina<br />

Cifose progressiva<br />

(The Ciba Collection of Medical Illustrations –<br />

Vol.8 – Frank H. Netter, 1990.)<br />

José de Souza Andrade-Filho*<br />

*Patologista no Hospital Felício Rocho-BH; membro da Academia Mineira de Medicina<br />

e Professor de Patologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.<br />

Corcunda da<br />

Viúva Herdeira<br />

A osteoporose é doença de<br />

evolução lenta e silenciosa, caracterizada<br />

pela fraqueza dos ossos.<br />

Muitas vezes é diagnosticada após<br />

a ocorrência de fraturas. Não há<br />

ainda cura, mas o seu tratamento<br />

pode melhorar a qualidade de vida<br />

do indivíduo, diminuindo o risco de<br />

fraturas e de doenças associadas. O<br />

sintoma mais aparente da osteoporose<br />

é a fratura de algum osso<br />

ao pequeno impacto.<br />

Por ser silenciosa, a osteoporose<br />

pode não apresentar sintomas,<br />

embora o indivíduo já possa ser<br />

identificado com a doença através<br />

do exame de densitometria óssea.<br />

Esta poderá ser realizada de ano a<br />

ano ou a cada dois anos depois do<br />

diagnóstico para o ajuste da dose<br />

de medicamento.<br />

Não se deve confundir osteoporose<br />

com osteomalácia. Esta refere-<br />

-se à deficiência de mineralização<br />

óssea, causada geralmente pela<br />

carência de vitamina D. A falta de<br />

vitamina D impede a mineralização<br />

da matriz óssea do osso cortical e<br />

trabecular, com consequente acúmulo<br />

de osteoide pouco mineralizado.<br />

O osso torna-se amolecido, o<br />

que provoca deformidades, como<br />

ocorre no raquitismo. Portanto, na<br />

osteomalácia, há uma deficiência<br />

da calcificação do osso. A osteoporose,<br />

ao contrário, refere-se à perda<br />

de tecido ósseo, tornando-o mais<br />

fraco e sujeito a fraturas por pequenos<br />

traumas ou mesmo fraturas espontâneas.<br />

Doenças com comprometimento<br />

renal, disfunção da tireoide,<br />

doenças do sangue e autoimunes<br />

também podem ser uma causa<br />

secundária da osteoporose. O resultado<br />

é um desequilíbrio entre a<br />

formação e a destruição óssea, que<br />

torna os ossos frágeis e com a possibilidade<br />

de se quebrarem com<br />

maior facilidade.<br />

A osteoporose - literalmente<br />

“osso poroso” ou em “biscoito de<br />

polvilho” vai se instalando naturalmente<br />

acima dos 30 anos de idade.<br />

Após os 50 anos, principalmente<br />

nas mulheres, por causa da menopausa,<br />

o osso passa a ser reabsorvido<br />

em maior proporção.<br />

Na coluna vertebral os corpos<br />

vertebrais sofrem fraturas em for-<br />

ma de cunha por compressão,<br />

muitas vezes precipitadas por atividades<br />

de rotina, como levantar-se,<br />

curvar-se etc., que em circunstâncias<br />

normais seriam insuficientes<br />

para causar fratura. Cada episódio<br />

de achatamento em cunha das<br />

vértebras resulta em deformidade<br />

e provoca corcunda progressiva<br />

da coluna. A altura ou estatura da<br />

pessoa pode diminuir de 2 a 4cm<br />

ou mais. Tanto a cifose/corcunda<br />

como a redução da altura são sinais<br />

clínicos fidedignos de doença<br />

avançada (Fig. 1).<br />

Estas alterações são muito mais<br />

acentuadas na mulher na pós-menopausa,<br />

resultando em corcova<br />

dorsal exagerada e lordose cervical<br />

e recebendo a denominação de<br />

corcunda da viúva herdeira (em<br />

inglês: Dowager’s hump). Provavelmente<br />

esta concepção norte-<br />

-americana tem fundamento por<br />

ser a osteoporose muito mais comum<br />

em mulheres idosas e viúvas<br />

e, supostamente, herdeiras de uma<br />

renda ou dote, de títulos de nobreza<br />

ou de bens do marido morto.<br />

(Texto baseado em fontes diversas).<br />

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Revista NewsLab | Dez/Jan 19


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