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para Fonseca et al. (2014) [3] é diferente,<br />
a alta prevalência de lesões pré-<br />
-malignas e malignas se dá devido a<br />
condição de isolamento geográfico na<br />
floresta amazônica o que compromete<br />
o entendimento e a aceitação das mulheres<br />
do local, a pouca infraestrutura,<br />
as barreiras geográficas e logísticas<br />
acabam causando dificuldades de acesso<br />
aos programas de prevenção.<br />
Segundo Sousa et al. (2011) [17],<br />
programas de rastreamento e tratamento<br />
de lesões precursoras com<br />
alto potencial de malignidade podem<br />
diminuir a mortalidade pelo câncer do<br />
colo do útero em 80%. Sendo que há<br />
uma predisposição a ter um aumento<br />
da mortalidade nos municípios dos<br />
interiores das Regiões do Norte e Nordeste<br />
do Brasil, sendo que nos países<br />
desenvolvidos e nas capitais brasileiras<br />
há uma diminuição da mortalidade pela<br />
doença. Vários fatores contribuem para<br />
esse aumento no Estado do Pará, sendo<br />
eles a cobertura dos exames preventivos,<br />
a qualidade e periodicidade destes<br />
e o seguimento adequado de mulheres<br />
com lesões.<br />
Fonseca et al. (2010) [6] e Costa et<br />
al. (2011) [1] associam a pouca escolaridade<br />
da população como um fator<br />
bastante importante na prevalência<br />
e na mortalidade devido ao câncer do<br />
colo do útero no Brasil.<br />
Conclusão<br />
Verificou-se com o presente estudo<br />
que os estados e capitais da região<br />
Norte do Brasil continuam apresentando<br />
um alto índice para o câncer de<br />
colo do útero devido à precariedade no<br />
setor educacional, as poucas condições<br />
econômicas da população, a dificuldade<br />
nos acessos dos municípios das regiões<br />
e o pouco acesso a Unidade Básica de<br />
Saúde. Com isso, sugere-se que haja<br />
melhorias de acesso aos serviços de<br />
saúde, na qualidade do programa de<br />
prevenção do câncer do colo do útero<br />
em cada estado do Norte do Brasil,<br />
abrangendo a avaliação e o controle<br />
dos diagnósticos e do tratamento para<br />
que se possa obter um maior êxito na<br />
redução dos casos de câncer do colo do<br />
útero nessa região.<br />
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