Revista da Sociedade AGOSTO baixa
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Motor<br />
época”, destaca Robson Cotta.<br />
O interesse do consumidor pelo Fiat 147<br />
movido a etanol rendeu entre 1979 e 1987, período<br />
em que foi vendido no Brasil, a comercialização<br />
de 120.516 uni<strong>da</strong>des.<br />
O legado do Fiat 147 a etanol<br />
Na época em que teve de enfrentar a questão<br />
do poder corrosivo do etanol, ao mesmo tempo<br />
em que passou a adotar materiais que protegessem<br />
os componentes, a Fiat começou a buscar<br />
atingir um outro nível tecnológico. “Esse processo<br />
passou pelo carburador duplo até chegar à injeção<br />
eletrônica”, lembra o supervisor <strong>da</strong> área de<br />
engenharia <strong>da</strong> Fiat, Ronaldo Ávila.<br />
Foi justamente a tecnologia do carburador<br />
duplo que, no início dos anos 1990 trouxe mais<br />
um feito histórico para a marca: o carro 1.0 mais<br />
rápido e veloz do mundo, o Uno Mille Brio. A<br />
evolução do sistema de injeção melhorou a mistura<br />
de ar e combustível nos motores. Com isso,<br />
houve ganhos significativos de desempenho e, ao<br />
mesmo tempo, redução de consumo.<br />
O Fiat Toro e o Jeep Renegade, por exemplo,<br />
dispensam o tanquinho de parti<strong>da</strong> a frio graças<br />
ao sistema de pré-aquecimento dos bicos injetores.<br />
O futuro<br />
Diretor de Assuntos Regulatórios e Compliance<br />
<strong>da</strong> FCA, João Irineu confirma a eleva<strong>da</strong><br />
importância do etanol para os futuros lançamentos<br />
do grupo. “Começamos há 40 anos com um<br />
sistema de carburador e hoje trabalhamos no<br />
desenvolvimento de sistema turbo, injeção direta<br />
e uma série de outras alternativas que serão<br />
incorpora<strong>da</strong>s ao motor a etanol para melhorar o<br />
desempenho em relação ao motor a gasolina”.<br />
Melhor do rali<br />
No universo do automobilismo, o Fiat 147<br />
a etanol viveu um de seus grandes feitos conduzido<br />
por mulheres no Rallye Internacional do<br />
Brasil, disputado em 1979.<br />
Naquele considerado o primeiro grande<br />
rali internacional realizado no país, o Fiat 147<br />
Rallye #73, <strong>da</strong> dupla Anna Cambiaghi (Itália) e<br />
Dulce Nil<strong>da</strong> Doege (Brasil), terminou em quarto<br />
lugar na classificação geral. Foi o carro brasileiro<br />
de melhor classificação na prova que teve percurso<br />
de 2.200 km.<br />
<strong>Revista</strong> <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de 11