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SCMedia News | Revista | Agosto 2019

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34<br />

AGOSTO <strong>2019</strong><br />

PUB<br />

Diogo Marques afirma<br />

que a logística implicada<br />

num festival de música é<br />

Do lado do festival, o mais<br />

importante em termos<br />

logísticos é a coordenação entre<br />

e a cerveja é sempre<br />

fresquinha”, frisa.<br />

A sua logística, em<br />

“gigante”, por isso “todos<br />

todas estas áreas de forma a pouco difere das dos<br />

os responsáveis de área,<br />

termos tudo pronto a tempo.<br />

festivais referidos<br />

seja artístico, segurança,<br />

anteriormente. Conta com<br />

bilhética, engenharia,<br />

activações, transportes ou logística das várias<br />

zonas do recinto têm de estar em perfeita<br />

sintonia para que nada falhe”.<br />

Neste caso, existe uma equipa própria que<br />

gere fornecedores, parceiros e clientes da área<br />

de food & beverage [comida e bebida]. Detêm<br />

um armazém central no recinto, que reúne<br />

todas as condições para a conservação dos<br />

materiais que são, posteriormente, distribuídos<br />

pelos locais internos de venda. Têm ainda<br />

contentores frigoríficos que são cada vez mais<br />

utilizados de forma a manter os alimentos e<br />

bebidas em perfeitas condições.<br />

O MUSA Cascais, tem um conceito diferente,<br />

ligado à sustentabilidade, aquecimento global<br />

e alterações climáticas, de acordo com Paulo<br />

Moita, membro da direcção criativa do festival.<br />

No entanto, as bebidas são também necessárias<br />

para satisfazer os festivaleiros que optam<br />

por este evento. A cerveja oficial é a Sagres,<br />

marca em quem confiam para assegurarem as<br />

condições necessárias ao consumo da bebida<br />

“a nossa experiência de fazermos o festival<br />

há tantos anos também já se tornou uma<br />

garantia de que nos nossos bares, todos os<br />

nossos produtos estão em perfeitas condições<br />

três palcos principais e dois<br />

secundários, vários bares, áreas de restauração<br />

e artesanato. Paulo Moita reconhece que “do<br />

lado do festival, o mais importante em termos<br />

logísticos é a coordenação entre todas estas<br />

áreas de forma a termos tudo pronto a tempo”.<br />

Contudo, nem sempre tudo corre como<br />

planeado e a questão do imprevisto é algo que<br />

o MUSA já presenciou. Duas vezes. O membro<br />

da direcção criativa refere que, por vezes, basta<br />

um avião perdido e a actuação da banda/artista<br />

fica comprometida.<br />

“Às vezes é possível contratar outro artista<br />

em cima da hora, nestas situações tem de haver<br />

algum compromisso em relação ao material<br />

técnico necessário, porque pode não estar<br />

disponível num prazo tão apertado. Outras<br />

vezes não é mesmo possível, e o festival<br />

tem de assumir, mesmo quando não tem<br />

responsabilidade nenhuma da falta do artista”,<br />

sublinha.<br />

A logística por vezes também falha e quando<br />

isso acontece compreende-se a sua importância.<br />

Se falha pode comprometer, por exemplo, um<br />

festival, mas se tudo correr como devido, o<br />

sucesso é garantido. A sua principal característica<br />

é o facto de não podermos viver sem ela. •

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