RCIA - ED. 148 - NOVEMBRO 2017
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EM ARARAQUARA<br />
Feira do Meio e Feirinha do Parque apostam<br />
em consumo variado para fidelizar público<br />
Exemplos de economia<br />
criativa surgem como opções<br />
para aqueles que procuram<br />
produtos não encontrados<br />
no circuito de comércio<br />
convencional; incentivo ao<br />
empreendedorismo também<br />
é destaque, segundo seus<br />
organizadores.<br />
Promover o incentivo de maneira<br />
permanente à cultura local e o nosso<br />
empreendedorismo através da<br />
comercialização de maravilhosos trabalhos<br />
manuais, artes visuais, gastronomia,<br />
música e moda. É assim que<br />
podemos resumir duas ações de caráter<br />
coletivo e que cada vez mais ganham<br />
público em Araraquara: a Feira<br />
do Meio e a Nossa Feirinha do Parque,<br />
destaques na Praça das Bandeiras e<br />
no Parque Infantil, respectivamente.<br />
Há praticamente um ano, ambos<br />
os projetos ocupam estes espaços<br />
públicos para que o consumidor possa<br />
ter contato direto com o produtor,<br />
fomentando a comercialização de produtos<br />
artesanais e alternativos, que<br />
não são encontrados (com facilidade)<br />
no circuito de comércio convencional.<br />
A Feira do Meio ocorre a cada três meses<br />
enquanto que a Feira do Parque,<br />
a partir de 2018, será mensal.<br />
A última Feirinha do Parque ocorreu no dia 12 de outubro<br />
“O número de inscrições de expositores<br />
vem aumentando, o que<br />
torna a seleção cada vez mais difícil,<br />
mas mostra como a quantidade<br />
de pequenos empreendedores vem<br />
subindo significativamente. Além de<br />
inscrições da cidade de Araraquara, a<br />
feira tem recebido vários expositores<br />
de outras cidades (São Carlos, Jaboticabal,<br />
Araras, Catanduva, Monte Alto,<br />
por exemplo)”, conta Nat Rozendo, da<br />
equipe que organiza a Feira do Meio.<br />
Outro ponto importante ressaltado<br />
por Nat vai ao encontro do fato que esses<br />
profissionais autônomos, muitas<br />
vezes, não dispõem de ferramentas<br />
adequadas para divulgar seu trabalho.<br />
Eventos do tipo e o meio virtual, como<br />
as redes sociais, aparecem como fortes<br />
opções.<br />
“Podemos notar a evolução dos<br />
trabalhos de expositores que participam<br />
desde o início, provando que<br />
na prática, o estímulo realmente<br />
funciona: além da constante criação<br />
de novos produtos, há melhoria na<br />
identidade visual e na apresentação<br />
de suas marcas”, completa.<br />
Henrique Rosseti, da organização<br />
da Nossa Feirinha do Parque, diz que<br />
atrações culturais variadas também<br />
integram o evento: “Temos música<br />
variada, teatro, contação de histórias,<br />
entre outras atrações. Todos têm espaço<br />
para mostrar seus trabalhos”,<br />
pondera.<br />
IMPACTO É POSITIVO<br />
Grazielle Matos levando seu Amor Retrô à Feira do Meio<br />
Grazielle Soares Matos, proprietária<br />
do Amor Retrô, leva seu slow<br />
fashion (prática de moda consciente<br />
ligada à venda de roupas usadas) para<br />
a Feira do Meio em todas as edições.<br />
“As feiras alternativas estimulam a<br />
compra e uso de quem faz e quem<br />
empreende criativamente na cidade.<br />
Tenho tido uma ótima resposta do<br />
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