26.11.2019 Views

*Novembro/2019 - Referência Florestal 213

  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ARTIGO<br />

Floresta Amazônica<br />

NEGÓCIO OU RELIGIÃO<br />

Por: Waldemar Vieira Lopes<br />

Fotos: divulgação<br />

Lastimável, prosperarem argumentos falaciosos implantados<br />

na mídia do Brasil e do mundo quanto à<br />

extinção de nossas florestas, recurso renovável abundante<br />

no país e, guindado a uma situação de constrangimento<br />

pelo avanço da ideologia ambientalista<br />

como fator inibidor ao processo de desenvolvimento econômico<br />

do país, prejudicando inclusive, a necessária e correta proteção<br />

ao meio ambiente.<br />

O efeito colateral é o aumento da atividade ilegal e predatória,<br />

cujo desserviço é fomentado por uma rede de organizações<br />

que objetivam restringir implantação de obras de infraestrutura,<br />

perfeitamente sintonizados com agendas externas, fazendo<br />

dessa Suposta Proteção Ambiental, fator decisório e ordenador<br />

das atividades econômicas, agindo com o objetivo geopolítico<br />

de inviabilizar a transformação do país em grande potência, contando<br />

com grandes aportes financeiros e utilizando táticas de<br />

guerra psicológica, operando com enorme desenvoltura através<br />

da mídia, jamais no campo de batalha técnico, trazendo para<br />

suas fileiras pessoas do meio político, artístico e intelectual,<br />

agindo como mercadores do caos e marqueteiros de interesses<br />

que não o do Brasil, aplaudidos no grande circo ambiental, dando<br />

sustentabilidade a um sem números de falácias.<br />

Cabe aos bons brasileiros contraporem inverdades implantadas<br />

por essa corrente “neo-ambiental”, identificando quem<br />

as alimenta financeiramente, pois esse turismo ecológico com<br />

suas táticas de guerrilha, colocação de textos e mais textos em<br />

jornais, propagandas na mídia televisiva e no rádio, certamente<br />

tem custos estratosféricos.<br />

Descompromissados com os problemas advindos dos absurdos<br />

que encontram eco em mentes pouco analíticas, vendem<br />

a imagem de um país sem governo, de um sistema de controle<br />

ambiental incompetente, de um país que tem uma fábrica de<br />

desastres ambientais e transporta-os para o mundo inteiro.<br />

Ora Cara Pálida, empresário madeireiro algum tem como<br />

objetivo dizimar a floresta, fonte de matéria-prima necessária à<br />

perenidade do negócio florestal, sendo seu verdadeiro e legítimo<br />

guardião, pois dela depende seu futuro e bem manejadas as<br />

árvores durarão para sempre, bastando que seja reconhecido o<br />

seu valor e sua importância como meio de vida para um mundo<br />

em transição.<br />

Esse país é feito por gente pacata e de boa índole, pois em<br />

nenhum outro lugar do mundo alguém conseguiria emplacar<br />

um discurso de engessamento de um produto reconhecidamente<br />

renovável e de suma importância para o equilíbrio da sua<br />

balança comercial.<br />

Diariamente se tem acesso a pareceres contra qualquer iniciativa<br />

de desenvolvimento, principalmente na Amazônia, erroneamente<br />

eleita como santuário intocável, em uma visão muito<br />

parecida com a da Índia, na adoração do boi ou da vaca.<br />

A madeira é o material de construção mais antigo empregado<br />

pelo homem, podendo ser obtido em grandes quantidades<br />

já que suas reservas se renovam por si mesmas, tornando o<br />

material permanentemente disponível, desde que explorado e<br />

industrializado de forma racional.<br />

A madeira é que permitirá à região amazônica a evolução a<br />

que tem direito, o crescimento da qualidade de vida e do poder<br />

aquisitivo do seu povo, pois não há como fazer manejo sustentado<br />

de uma mina de ferro, de uma exploração de cimento ou<br />

de uma jazida de petróleo, que uma vez esgotadas, esgotadas<br />

estão e os danos ambientais estão feitos.<br />

A sobrevivência da Amazônia é função de sua utilização<br />

inovadora e não do seu isolamento como possibilidade de produção,<br />

progresso e renda, com arranjos produtivos que levem<br />

em conta o capital natural, compatibilizando o uso através de<br />

tecnologia atualizada e visão holística, maximizando retorno e<br />

minimizando impactos, pois é sabido que inexiste evolução com<br />

impacto zero.<br />

Urge melhorar a gestão dessa heterogeneidade que congre-<br />

34 www.referenciaflorestal.com.br

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!