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Revista da Sociedade JANEIRO 28p web

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Artigo

foi construído ao longo de seis anos e seu

sistema é composto por milhares de componentes.

Com o teste concluído, o acelerador

agora passará por uma otimização da órbita,

segundo o diretor do Sirius. A intenção

é garantir que as dezenas de órbitas circulando

estejam estáveis para a inserção da

radiofrequência no instrumento.

“Precisa de uma quantidade certa de

energia para manter a órbita sem perder

os elétrons. Eles emitem raio-x, perdem

energia. A maneira de sustentar a órbita

é colocar a radiofrequência”, diz Antonio

José Roque da Silva.

Depois disso, começa a ocorrer a geração

de luz dentro do circuito, que será

estudada por pesquisadores. A intenção é

que entre o fim deste ano e o começo do

próximo esses processos sejam alcançados.

Luta por verbas

Assim como toda a ciência nacional, o

Sirius foi afetado pelo contingenciamento

de recursos para a área nos últimos anos.

Mas, em julho ele teve R$ 75 milhões liberados

pelo governo federal e pôde concluir

os testes recentes. Apesar dos cortes, o diretor

do CNPEM se mostra otimista para

seguir próximo do cronograma imaginado.

“O país passou por dificuldades nos

últimos anos e vivemos nesse ambiente.

Os ministérios da Ciência e Tecnologia e

da Economia têm compreendido a importância

do Sirius e temos conseguido garantir

os marcos do projeto”, aponta.

O projeto já passou por adequações

e atrasos para garantir algumas etapas.

O acelerador segue com recursos à espera

de liberação do governo federal, mas a

previsão é de que a abertura para usos em

pesquisa ocorra já no segundo semestre do

ano que vem.

Colaroração:

Gabriel Francisco Ribeiro é jornalista

do Tilt, editoria de Ciência e Tecnologia do

UOL

Revista da Sociedade 11

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