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TECNOLOGIA
CONFITEC
Integração em resseguros
é a solução!
Pablus Marins*
Quando a Confitec foi criada,
em 2003, o objetivo da
empresa era gerar soluções
tecnológicas para seguradoras - e
mais tarde também para as resseguradoras
- que garantissem mais
confiabilidade para suas operações.
Para alcançar esse objetivo, a Confitec
se manteve desde o início focada
exclusivamente no setor. Nosso pensamento sempre
foi: “Como podemos fazer mais rapidamente, de forma
mais automatizada e segura a informação chegar ao
seu destino?”
Eu me lembro, em 2005, quando cheguei para
uma reunião em uma seguradora para falar sobre os
relatórios mensais que precisavam ser apresentados
ao IRB que, na época, centralizava todas as operações
de resseguros no país. Havia um analista que trabalhava
de forma dedicada apenas para montar os mapas
para envio para o instituto.
Quando implantamos o sistema de resseguro
nesta seguradora, todo o esforço que era dedicado à
geração dos relatórios trimestrais - estamos falando de
vários dias - passou a ser feito em apenas alguns segundos.
“É impressionante! Pela primeira vez em muito
tempo eu estou vendo o analista fazer o trabalho que
eu sempre quis que ele fizesse que é o de pensar, analisar
e entender o que cada número representa para
a nossa operação e para o nosso resultado. Essa é a
grande diferença”, me disse o gestor da seguradora na
época, com uma empolgação que eu nunca esqueci.
Com o passar dos anos e a abertura do mercado,
houve um aumento significativo na complexidade
dos contratos e nos volumes das operações de resseguros
no Brasil. A receita anual do setor saltou de US$
3,8 bilhões para US$ 10 bilhões na primeira década
após o fim do monopólio no país, ao mesmo tempo
em que o número de empresas saiu de uma para 100,
de acordo com dados da Fenaber (Federação Nacional
das Empresas de Resseguros).
Manter a integridade de controles operacionais
e saldos pendentes - a pagar e a recuperar; garantir
que o processo contábil esteja totalmente de acordo
com as operações realizadas; consolidar todos os prêmios
e sinistros do período; e fazer a comunicação entre
seguradora e resseguradora passaram a ser tarefas
ainda mais desafiadoras.
Para se ter uma dimensão desta complexidade,
um borderô - relatório que detalha prêmios e sinistros
- pode chegar a conter até 600 mil documentos. Além
da enorme carga operacional de consolidação e conferência,
ainda existe a necessidade de dar baixa em
todos os prêmios e sinistros depois do acerto de contas
com a resseguradora. Com um sistema como o GI-
RUS, este processo todo é feito de forma automática.
Começamos o ano de 2021 investindo na integração
total entre seguradoras e resseguradoras.
A partir de demandas vindas tanto de seguradoras
quanto de resseguradoras, estamos trabalhando em
um novo módulo do GIRUS que vai permitir que as informações
de prêmios e sinistros, que hoje são transferidas
por meio de arquivos, sejam compartilhadas de
modo online, trazendo maior agilidade à integração
entre os sistemas.
Acreditamos que cada vez mais a tendência
será de os sistemas trabalharem de forma integrada
e “conversarem” diretamente,
sem ruídos ou interferências. É
neste sentido que estamos trabalhando
e que vamos seguir
investindo.
* PABLUS MARINS
diretor de TI
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