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Revista Apólice #263

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TECNOLOGIA

CONFITEC

Integração em resseguros

é a solução!

Pablus Marins*

Quando a Confitec foi criada,

em 2003, o objetivo da

empresa era gerar soluções

tecnológicas para seguradoras - e

mais tarde também para as resseguradoras

- que garantissem mais

confiabilidade para suas operações.

Para alcançar esse objetivo, a Confitec

se manteve desde o início focada

exclusivamente no setor. Nosso pensamento sempre

foi: “Como podemos fazer mais rapidamente, de forma

mais automatizada e segura a informação chegar ao

seu destino?”

Eu me lembro, em 2005, quando cheguei para

uma reunião em uma seguradora para falar sobre os

relatórios mensais que precisavam ser apresentados

ao IRB que, na época, centralizava todas as operações

de resseguros no país. Havia um analista que trabalhava

de forma dedicada apenas para montar os mapas

para envio para o instituto.

Quando implantamos o sistema de resseguro

nesta seguradora, todo o esforço que era dedicado à

geração dos relatórios trimestrais - estamos falando de

vários dias - passou a ser feito em apenas alguns segundos.

“É impressionante! Pela primeira vez em muito

tempo eu estou vendo o analista fazer o trabalho que

eu sempre quis que ele fizesse que é o de pensar, analisar

e entender o que cada número representa para

a nossa operação e para o nosso resultado. Essa é a

grande diferença”, me disse o gestor da seguradora na

época, com uma empolgação que eu nunca esqueci.

Com o passar dos anos e a abertura do mercado,

houve um aumento significativo na complexidade

dos contratos e nos volumes das operações de resseguros

no Brasil. A receita anual do setor saltou de US$

3,8 bilhões para US$ 10 bilhões na primeira década

após o fim do monopólio no país, ao mesmo tempo

em que o número de empresas saiu de uma para 100,

de acordo com dados da Fenaber (Federação Nacional

das Empresas de Resseguros).

Manter a integridade de controles operacionais

e saldos pendentes - a pagar e a recuperar; garantir

que o processo contábil esteja totalmente de acordo

com as operações realizadas; consolidar todos os prêmios

e sinistros do período; e fazer a comunicação entre

seguradora e resseguradora passaram a ser tarefas

ainda mais desafiadoras.

Para se ter uma dimensão desta complexidade,

um borderô - relatório que detalha prêmios e sinistros

- pode chegar a conter até 600 mil documentos. Além

da enorme carga operacional de consolidação e conferência,

ainda existe a necessidade de dar baixa em

todos os prêmios e sinistros depois do acerto de contas

com a resseguradora. Com um sistema como o GI-

RUS, este processo todo é feito de forma automática.

Começamos o ano de 2021 investindo na integração

total entre seguradoras e resseguradoras.

A partir de demandas vindas tanto de seguradoras

quanto de resseguradoras, estamos trabalhando em

um novo módulo do GIRUS que vai permitir que as informações

de prêmios e sinistros, que hoje são transferidas

por meio de arquivos, sejam compartilhadas de

modo online, trazendo maior agilidade à integração

entre os sistemas.

Acreditamos que cada vez mais a tendência

será de os sistemas trabalharem de forma integrada

e “conversarem” diretamente,

sem ruídos ou interferências. É

neste sentido que estamos trabalhando

e que vamos seguir

investindo.

* PABLUS MARINS

diretor de TI

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