CASE O Paraná quer se tornar referência na geração de energia a partir do biogás e do processo de tratamento de esgoto, sendo que já houve cases de sucesso no passado. Na ETE Bom Retiro, hoje desativada, no próprio município de Londrina (PR), o gás gerado na estação era aproveitado como combustível dos carros da frota da SANEPAR. Já em Piraí do Sul, na região dos Campos Gerais, era produzido gás de fogão, distribuído para moradores do entorno da ETE. A SANEPAR vem intensificando estudos para aproveitamento de biogás há mais de 10 anos, com o desenvolvimento de vários projetos piloto e participação em pesquisas de âmbito nacional. Em 2012, um convênio com a Agência Alemã de Cooperação Internacional GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit) levantou o potencial de aproveitamento em várias regiões do estado, incluindo Londrina. “Londrina é um município muito importante para a Sanepar. A cidade não para de crescer e somos parceiros da prefeitura. Temos a missão de viabilizar essa infraestrutura para a vinda de novas indústrias e de novos empregos”, destacou o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile. GÁS BIOMETANO Alternativas para o aproveitamento do lodo excedente gerado no processo de tratamento de esgoto para a produção de gás biometano também Atualmente, o lodo gerado na ETE Belém, a maior estação de tratamento de esgoto do Paraná, é transformado em energia elétrica pela empresa CS Bioenergia têm sido discutidas pela SANEPAR com a COMPA- GAS (Companhia Paranaense de Gás). Recentemente, o diretor-presidente da COM- PAGAS, Rafael Lamastra Junior, e o assessor de Novos Negócios da companhia, Luciano Cherobim, visitaram as obras de ampliação da ETE Belém, em Curitiba, capital paranaense. Atualmente, o lodo gerado na ETE Belém, a maior estação de tratamento de esgoto do Paraná, é transformado em energia elétrica pela empresa CS Bioenergia. A obra na estação aumentará a capacidade de tratamento de esgoto de 1,5 mil L (litros) por segundo para 2,5 mil litros por segundo, o que resultará também em maior volume de lodo. O excedente desse material é que poderá ser aproveitado na geração de biometano. “Ainda estamos estudando alternativas, mantendo o foco de que o lodo tenha aproveitamento sustentável, ou seja, tenha destinação ambientalmente adequada, com produção de biometano e ainda gerando receita para a companhia”, afirma Stabile. Já Lamastra Junior destaca que: “vamos participar e contribuir com os estudos para que possamos, em breve, incluir em nossa matriz de fornecimento um combustível sustentável e renovável.” 26 www.REVISTABIOMAIS.com.br
Vem aí! Patrocinadores: ASSOCIAÇÃO DO COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE MADEIRAS E DERIVADOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS www revistareferencia.com.br comercial@revistareferencia.com.br