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*Abril/2021 Revista Biomais 44

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NOTAS<br />

Foto: divulgação<br />

INVESTIMENTO<br />

MILIONÁRIO<br />

O Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial<br />

do Reino Unido anunciou que vai investir 4 milhões de<br />

libras – mais de R$ 30 milhões na cotação atual – em projetos<br />

que visam aumentar a produção de biomassa de origem<br />

sustentável na região. O financiamento de biomassa está<br />

sendo oferecido como parte de um investimento maior de<br />

92 milhões de libras em tecnologias verdes, disponibilizado<br />

a partir do portfólio governamental Net Zero Innovation, de<br />

1 bilhão de libras. Desses 92 milhões, 68 milhões irão para<br />

tecnologias de armazenamento de energia e 20 milhões<br />

irão para a energia eólica offshore flutuante, sendo que os<br />

4 milhões restantes serão destinados à biomassa sustentável.<br />

Inovações apoiadas com o financiamento vão ajudar a<br />

aumentar a escala de matérias-primas de biomassa de fontes<br />

sustentáveis e a produção de safras energéticas, incluindo a<br />

silvicultura, afirma o departamento.<br />

BIOENERGIA<br />

Lançando mão de vários indicadores de sustentabilidade, um<br />

estudo conduzido na ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz<br />

de Queiroz), da USP (Universidade de São Paulo), demonstrou que<br />

a bioenergia derivada da cana-de-açúcar é uma opção sustentável<br />

para enfrentar as mudanças climáticas, ao mesmo tempo em<br />

que fornece outros serviços ecossistêmicos essenciais e promove<br />

o desenvolvimento socioeconômico. “Neste trabalho, demonstramos<br />

as estratégias de mudança de uso da terra mais sustentáveis<br />

para a expansão da cultura, as práticas de manejo conservacionistas,<br />

com colheita sem queima, preparo reduzido do solo, manejo<br />

racional da palha, boas práticas de adubação e reciclagem de<br />

resíduos orgânicos, que têm sido utilizados pela maioria dos<br />

produtores brasileiros. Além disso, enfatizamos a importância de<br />

políticas públicas que fomentem a produção de bioenergia no<br />

país, como o RenovaBio”, apontou o professor Maurício Roberto<br />

Cherubin, coordenador da pesquisa. Os resultados do estudo:<br />

Land Use and Management Effects on Sustainable Sugarcane-Derived<br />

Bioenergy; foram publicados na revista científica Land.<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: divulgação<br />

PRIMEIRO RECORDE<br />

No dia 13 de março, um sábado, às 13h26, a região<br />

nordeste do Brasil registrou o primeiro recorde de geração<br />

instantânea solar fotovoltaica de <strong>2021</strong>, segundo monitoramento<br />

do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).<br />

Na ocasião, os raios solares chegaram a gerar 1.561 MW,<br />

quantidade suficiente para abastecer 14,4% da demanda de<br />

carga do nordeste. O último recorde de geração instantânea<br />

havia sido registrado em 3 de abril de 2020, com 1.5<strong>44</strong> MW.<br />

A geração da fonte é monitorada pelo ONS desde setembro<br />

de 2015 e a previsão é de que a energia solar chegue ao fim<br />

de <strong>2021</strong> representando 2,3% da matriz elétrica nacional.<br />

08 www.REVISTABIOMAIS.com.br

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