*Abril/2021 Revista Biomais 44
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D<br />
uas plantas comumente encontradas na<br />
região norte do Brasil – a lentilha d’água<br />
e o mata-pasto – têm alto potencial para<br />
serem usadas como matéria-prima para a<br />
produção de bioenergia, indicam estudos feitos por<br />
pesquisadores do INCT (Instituto Nacional de Ciência<br />
e Tecnologia) do Bioetanol, um dos institutos apoiados<br />
pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado<br />
de São Paulo) e pelo CNPq (Conselho Nacional de<br />
Desenvolvimento Científico e Tecnológico) no Estado<br />
de São Paulo.<br />
Testes em laboratório revelaram que a produção<br />
de açúcares simples pela lentilha d’água após<br />
a biomassa da planta ser submetida a um processo<br />
chamado de sacarificação foi maior do que a da cana-de-açúcar,<br />
a principal matéria-prima do etanol de<br />
segunda geração hoje.<br />
Já o mata-pasto cresce muito rápido e pode ser<br />
uma opção viável para produção de bioeletricidade na<br />
região amazônica a partir da queima da biomassa da<br />
planta, sem causar desmatamento, avaliam os pesquisadores.<br />
Os resultados dos estudos foram publicados<br />
no periódico Bioenergy Research.<br />
“O mata-pasto e a lentilha d’água poderiam<br />
complementar ou ser alternativas à cana-de-açúcar<br />
REVISTA + BIOMASSA + ENERGIA<br />
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