*Abril/2021 Revista Biomais 44
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NOTAS<br />
Foto: divulgação<br />
APAGÃO<br />
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que cabe à<br />
JF (Justiça Federal) apurar eventuais crimes relacionados ao<br />
apagão de energia elétrica ocorrido no Amapá entre outubro<br />
e novembro de 2020, quando 13 das 16 cidades do Estado<br />
ficaram sem energia elétrica por pelo menos 21 dias. O<br />
apagão causou diversos transtornos à população, incluindo a<br />
interrupção também no fornecimento de água. O blecaute foi<br />
consequência de um incêndio no principal transformador da<br />
maior subestação de energia do Amapá. A decisão do órgão<br />
abre caminho para que a 4ª Vara Federal Criminal de Macapá<br />
siga supervisionando o inquérito aberto pela PF (Polícia Federal)<br />
para apurar as responsabilidades penais pelo apagão. A<br />
competência para conduzir o caso era disputada pela Justiça<br />
estadual, que, à época do apagão, proferiu decisões liminares<br />
determinando providências preparatórias para a abertura de<br />
ação penal. Segundo o STJ, o caso deve ficar com o juízo federal<br />
na medida em que o que se investiga são infrações penais<br />
praticadas contra bens, serviço ou interesse da União.<br />
NOVA LEI<br />
O presidente Jair Bolsonaro sancionou, no início de<br />
março, a Lei número 14.120/<strong>2021</strong>, conversão da MP (Medida<br />
Provisória) 998, que permite alívio tarifário aos consumidores<br />
e implementa importantes avanços na modernização do<br />
setor elétrico. O objetivo é que a norma apoie a retomada<br />
do crescimento econômico do Brasil. Aprovada pela Câmara<br />
dos Deputados e pelo Senado Federal, a medida introduz<br />
importantes avanços na pauta de modernização e ampliação<br />
do mercado livre do setor elétrico. Ao permitir a realização<br />
de leilões voltados a robustecer o atendimento das necessidades<br />
sistêmicas, a nova lei estabelece uma alocação de<br />
custos mais eficiente entre os consumidores. Outro importante<br />
avanço é a redução dos subsídios a fontes incentivadas,<br />
que hoje custam mais de R$ 4 bilhões aos consumidores<br />
e crescem cerca de R$ 500 milhões por ano. A transição dos<br />
incentivos para um mecanismo que considera os benefícios<br />
ambientais deverá ocorrer com previsibilidade, segurança<br />
jurídica e respeito aos contratos.<br />
Foto: divulgação<br />
Foto: divulgação<br />
LUCRO NAS ALTURAS<br />
Mesmo com a pandemia de Covid-19, o ciclone bomba e três tornados, a<br />
CELESC (Centrais Elétricas de Santa Catarina), maior empresa catarinense de<br />
comercialização e distribuição de eletricidade, registrou o maior lucro líquido<br />
de sua história em 2020: R$ 518,7 milhões. Trata-se de crescimento de 82,9% em<br />
comparação com o ano anterior. Os resultados financeiros foram apresentados<br />
pela companhia na metade de março. A receita líquida do grupo foi de R$ 8,3<br />
bilhões no ano, 10,6% a mais do que em 2019, considerando o desempenho<br />
das unidades de distribuição e geração. O Ebitda, por sua vez, ficou em R$ 922,6<br />
milhões, aumento de 27,3% na comparação anual. De acordo com o presidente<br />
da companhia, Cleicio Poleto Martins, o resultado foi impulsionado pelo crescimento<br />
do consumo residencial (4,5%), bem como, pela mudança na cobrança. “A<br />
gente mais do que triplicou o resultado nos últimos dois anos”, salientou Martins.<br />
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