12.05.2021 Views

*Abril/2021 Revista Biomais 44

  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

NOTAS<br />

Foto: divulgação<br />

APAGÃO<br />

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que cabe à<br />

JF (Justiça Federal) apurar eventuais crimes relacionados ao<br />

apagão de energia elétrica ocorrido no Amapá entre outubro<br />

e novembro de 2020, quando 13 das 16 cidades do Estado<br />

ficaram sem energia elétrica por pelo menos 21 dias. O<br />

apagão causou diversos transtornos à população, incluindo a<br />

interrupção também no fornecimento de água. O blecaute foi<br />

consequência de um incêndio no principal transformador da<br />

maior subestação de energia do Amapá. A decisão do órgão<br />

abre caminho para que a 4ª Vara Federal Criminal de Macapá<br />

siga supervisionando o inquérito aberto pela PF (Polícia Federal)<br />

para apurar as responsabilidades penais pelo apagão. A<br />

competência para conduzir o caso era disputada pela Justiça<br />

estadual, que, à época do apagão, proferiu decisões liminares<br />

determinando providências preparatórias para a abertura de<br />

ação penal. Segundo o STJ, o caso deve ficar com o juízo federal<br />

na medida em que o que se investiga são infrações penais<br />

praticadas contra bens, serviço ou interesse da União.<br />

NOVA LEI<br />

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, no início de<br />

março, a Lei número 14.120/<strong>2021</strong>, conversão da MP (Medida<br />

Provisória) 998, que permite alívio tarifário aos consumidores<br />

e implementa importantes avanços na modernização do<br />

setor elétrico. O objetivo é que a norma apoie a retomada<br />

do crescimento econômico do Brasil. Aprovada pela Câmara<br />

dos Deputados e pelo Senado Federal, a medida introduz<br />

importantes avanços na pauta de modernização e ampliação<br />

do mercado livre do setor elétrico. Ao permitir a realização<br />

de leilões voltados a robustecer o atendimento das necessidades<br />

sistêmicas, a nova lei estabelece uma alocação de<br />

custos mais eficiente entre os consumidores. Outro importante<br />

avanço é a redução dos subsídios a fontes incentivadas,<br />

que hoje custam mais de R$ 4 bilhões aos consumidores<br />

e crescem cerca de R$ 500 milhões por ano. A transição dos<br />

incentivos para um mecanismo que considera os benefícios<br />

ambientais deverá ocorrer com previsibilidade, segurança<br />

jurídica e respeito aos contratos.<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: divulgação<br />

LUCRO NAS ALTURAS<br />

Mesmo com a pandemia de Covid-19, o ciclone bomba e três tornados, a<br />

CELESC (Centrais Elétricas de Santa Catarina), maior empresa catarinense de<br />

comercialização e distribuição de eletricidade, registrou o maior lucro líquido<br />

de sua história em 2020: R$ 518,7 milhões. Trata-se de crescimento de 82,9% em<br />

comparação com o ano anterior. Os resultados financeiros foram apresentados<br />

pela companhia na metade de março. A receita líquida do grupo foi de R$ 8,3<br />

bilhões no ano, 10,6% a mais do que em 2019, considerando o desempenho<br />

das unidades de distribuição e geração. O Ebitda, por sua vez, ficou em R$ 922,6<br />

milhões, aumento de 27,3% na comparação anual. De acordo com o presidente<br />

da companhia, Cleicio Poleto Martins, o resultado foi impulsionado pelo crescimento<br />

do consumo residencial (4,5%), bem como, pela mudança na cobrança. “A<br />

gente mais do que triplicou o resultado nos últimos dois anos”, salientou Martins.<br />

12 www.REVISTABIOMAIS.com.br

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!