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REVISTA CONNESSIONE VII EDIÇÃO

REVISTA CONNESSIONE VII EDIÇÃO JUNHO 2021

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JUNHO 2021

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Todos estes elementos culturais foram, com

o passar do tempo, misturando-se aos aspectos

culturais dos brasileiros (indígenas,

afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas

diversas regiões do país, tomando características

particulares em cada uma delas.

Embora sejam comemoradas nos quatro

cantos do Brasil, no Nordeste as festas ganham

uma grande expressão. Como é uma

região onde a seca é um problema grave,

os nordestinos aproveitam as festividades

para agradecer as chuvas raras na região,

que servem para manter a agricultura.

Além do divertimento, geram uma fonte de

renda maior, já que as festividades atraem

milhares de turistas para a região.

No Nordeste, ainda é muito comum em pequenas

cidades, a formação dos grupos festeiros.

Estes grupos ficam andando e cantando

pelas ruas das cidades. Vão passando

pelas casas, onde os moradores deixam nas

janelas e portas uma grande quantidade de

comidas e bebidas para serem degustadas

pelos festeiros.

Em grandes centros nordestinos, os grandes

eventos com artistas famosos, com

muita fartura de comida e bebida, e grandes

grupos de quadrilha, bem treinados, com

ricos trajes típicos em uma competição ao

estilo das grandes agremiações de carnaval

e muitos fogos de artifício, já se tornaram

marca registrada em cidades como Caruaru

(PE), Campina Grande (PB), Aracaju

(Se) e Mossoró (RN), entre outras.

Em São Luis do Maranhão também coinci-

de com as festividades do Bumba-meu-boi,

com toda a sua magia cultural em danças,

personagens folclóricos e trajes riquíssimos!

Já na região Sudeste são tradicionais a realização

de quermesses. Estas festas populares

são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos

e empresas. Possuem barraquinhas

com comidas típicas e jogos para animar os

visitantes. A dança da quadrilha geralmente

ocorre durante toda a quermesse.

Hoje em dia, entre os instrumentos musicais

que normalmente podem acompanhar

a quadrilha encontram-se o acordeão, pandeiro,

zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho.

Não existe uma música específica

que seja própria a todas as regiões. A música

é aquela comum aos bailes de roça, em

compasso binário ou de marchinha, que

favorece o cadenciamento das marcações.

Os participantes da quadrilha, vestidos de

matuto ou à caipira, como se diz fora do

nordeste (indumentária que se convencionou

pelo folclorismo como sendo a das

comunidades caboclas), executam diversas

evoluções em pares de número variável. Em

geral, o par que abre o grupo é um “noivo”

e uma “noiva”, já que a quadrilha pode

encenar um casamento fictício. Esse ritual

matrimonial da quadrilha liga-a às festas

de São João europeias que também celebram

aspirações ou uniões matrimoniais.

Esse aspecto matrimonial juntamente com

a fogueira junina constituem os dois elementos

mais presentes nas diferentes festas

de São João da Europa.

Em São Paulo as festas juninas fazem parte

do calendário escolar, são festas normalmente

para crianças e pais dançarem as

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